30 abril - Vale mais um pensamento de caridade que se desenvolve no coração do nosso Cottolengo do que mil projetos filantrópicos que se procura promover à custa de milhões espremidos das veias do povo. (L 76). São José Marello
João 3,16-21 30 abril 2025
16Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. 18Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito.
19Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más. 20Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. 21Mas quem age conforme a verdade aproxima-se da luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em Deus.
Meditação
Deus amou tanto o mundo, que deu o
seu Filho unigênito (Jo 3, 16).
O apóstolo João falou de Deus, em sua primeira carta, de uma maneira
maravilhosa: Deus é amor (1Jo 4,7.8). Isso explica a ação de Deus. Na
ação, a pessoa se revela. A criação foi um grande ato de amor de Deus. Mas,
Deus fez mais ainda. Deus amou o mundo de tal forma que deu o seu filho
unigênito para sua salvação. Um amor grande demais...
Deus amou tanto o mundo.... que ‘mundo’? No evangelho de São João, este que
estamos lendo, a palavra ‘mundo’ tem um significado muito particular. Mundo é
usado no sentido teológico, como cenário do processo de salvação. Mas, não é só
o cenário, é também um protagonista do drama. O mundo é a humanidade decaída,
afastada de Deus e hostil a Jesus. Pense no sentido dessa palavra: “Eis o
cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Mundo é a humanidade decaída.
Sendo assim, fica claro, o mundo não gosta de Deus. O mundo se opõe a Deus,
está possuído pelo pecado. Mas, Deus ama o mundo, isto é, a humanidade decaída,
aquela humanidade representada na desobediência de Adão. E Deus quer salvar o
mundo, a humanidade pecadora, que dele se afastou. É porque ama, que Deus dá seu
filho unigênito para quem nele crer encontre a vida eterna.
“Dar o filho”, poderíamos entender, é mais do que “enviar”. Dar o filho nos
lembra a cruz. Foi na cruz que Deus deu seu filho, que morreu em expiação do
pecado do mundo. O Pai ama o filho, claro. É o seu filho unigênito, isto é, o
único. “Este é o meu filho amado”. Foi assim que Deus apresentou Jesus, no
batismo do Jordão. E é este filho amado, o unigênito, que Deus dá para a
salvação do mundo. E o dá para que o mundo encontre nele a vida eterna. Não é
para o seu julgamento, para sua condenação, mas para sua salvação.
O amor é que move Deus a dar o seu unigênito ou a enviá-lo, o amor pelo mundo,
pela humanidade decaída e o amor pelo filho. A própria criação foi feita à
imagem do filho. “Tudo foi feito por meio dele e sem ele nada se
fez”, escreveu São João no prólogo do seu Evangelho. O amor pelo filho,
que transbordou na criação, agora se excede na redenção. A esse amor tão grande
de Deus, que enviou o seu filho, qual será a nossa reação, a resposta da
humanidade pecadora? A melhor resposta é crer, acolher o filho amado. Crer é
acolher Jesus e o seu serviço libertador. Crer nos liberta da condenação do
pecado. Não crer, pelo contrário, é permanecer na condenação.
Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho
unigênito (Jo 3, 16).
Senhor Jesus,
por que vieste a nós? A resposta está no evangelho de hoje: vieste a nós,
enviado pelo Pai, por causa do amor que o Pai tem por nós, humanidade pecadora.
O nosso pecado nos condenou a viver longe de Deus, nos desviou de nossa vocação
de filhos de Deus. E vieste nos resgatar para a amizade, a comunhão com Deus.
Por que aceitaste vir a nós? A resposta está no amor que tens pelo Pai. Fazer a
vontade dele é o teu maior empenho. A resposta está no amor que tens por nós,
humanidade pecadora. Disseste isto: “Ninguém tem maior amor do que aquele que
dá a vida pelos seus amigos”. A tua Palavra também nos diz como devemos te
acolher. Com amor, claro. Com a acolhida do teu serviço redentor na cruz, com a
fé pela qual reconhecemos tua divindade em nossa humanidade, com o seguimento
fiel de teus ensinamentos e do teu caminho humano de filho amado do Pai. Seja
bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
A fé de que Jesus veio ao mundo como a salvação de Deus para nos
libertar do pecado, será a medida para nosso julgamento final. Precisamos
examinar o nosso coração e refletir nas palavras de São João: “a
Luz (Jesus) veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas (o pecado)”.
Com efeito, quem rejeita a Jesus está se escravizando ao pecado e quem aceita
Jesus como Senhor e Salvador, acolhe a Sua Luz e naturalmente, é libertado do
pecado. Jesus veio para tirar todos os homens das trevas, e, aquele (a) que
despreza a Sua Luz vive nas trevas e é condenado (a) pelas suas próprias
obras. Quem não se aproxima de Jesus, rejeita a luz porque tem medo
de que sejam reveladas as suas más ações, assim sendo, será condenado pelas
suas próprias obras. A luz é como a verdade que esclarece e nos tira da
ignorância. Ela nos dá a direção para caminharmos seguros (as). A fé em Jesus
Cristo é o meio mais eficaz para que nos aproximemos da luz de Deus, pois
Ele não veio ao mundo para condenar as nossas más ações, mas justamente para
nos ajudar a não mais cometê-las. A salvação de Jesus implica, porém, em que o
acolhamos e não o rejeitemos. Nós acolhemos a Jesus quando vivemos segundo a
Sua Palavra e seguimos os Seus ensinamentos. Não nos adianta apenas dizer que
cremos em Jesus, se não damos ouvido ao que Ele próprio veio nos ensinar e
agimos completamente ao inverso, seguindo a cartilha do mundo que vive nas
trevas. Confiando em Jesus, seguindo a Sua Luz e nos entregando às Suas
sugestões, poderemos praticar as boas ações, pelo poder do Seu
Espírito Santo.
- Você acredita na Palavra de Deus?
– Você tem se apossado da Luz de Deus para caminhar aqui na terra?
- Você tem iluminado o mundo com a Luz de Cristo?
– Como você tem feito isso?
Todos os
pensamentos têm consequências.
Na maioria
das vezes, os bons resultados são frutos de pensamentos positivos, provenientes
de um bom coração
que só
deseja o bem para as outras pessoas.
A presença
de Deus pode ser fortemente percebida, porque sua graça nunca falta a ninguém,
em nenhum momento.
Algumas
vezes, os sucessos e fracassos são determinados pelas decisões individuais.
Por isso,
é bom estar atento para desejar somente o bem a si mesmo e aos demais.
Confie em
Deus e, ao mesmo tempo, na própria capacidade.
“Caríssimo,
desejo que prosperes em tudo e que tua saúde física esteja tão boa quanto a de
tua alma”. (3Jo 1,2).
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