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quarta-feira, 29 de abril de 2020

EVANGELHO DO DIA 03 DE MAIO - 4º DOMINGO DA PÁSCOA 2020



03 Maio - Espelhemo-nos constantemente em Maria, esforcemo-nos para imitar suas virtudes e, como quem contempla um lindo quadro fica arrebatado e encantado com ele e já não
pode despregar dele os olhos, assim deve acontecer conosco ao contemplarmos Maria. (S 235 ). São Jose Marello
João 10,1-10

"Jesus, o pastor verdadeiro
Jesus disse: - Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem não entra no curral das ovelhas pela porta, mas pula o muro é um ladrão e bandido. Mas quem entra pela porta é o pastor do rebanho. O porteiro abre a porta para ele. As ovelhas reconhecem a sua voz quando ele as chama pelo nome, e ele as leva para fora do curral. Quando todas estão do lado de fora, ele vai na frente delas, e elas o seguem porque conhecem a voz dele. Mas de jeito nenhum seguirão um estranho! Pelo contrário, elas fugirão, pois não conhecem a voz de estranhos.
Jesus fez esta comparação, mas ninguém entendeu o que ele queria dizer.
Então Jesus continuou: - Eu afirmo a vocês que isto é verdade: eu sou a porta por onde as ovelhas passam. Todos os que vieram antes de mim são ladrões e bandidos, mas as ovelhas não deram atenção à voz deles. Eu sou a porta. Quem entrar por mim será salvo; poderá entrar e sair e achará comida. O ladrão só vem para roubar, matar e destruir; mas eu vim para que as ovelhas tenham vida, a vida completa.
"
MEDITAÇÃO.

O evangelista João apresenta a Jesus como o bom pastor ou para uma tradução mais adequada, como modelo de pastor. O pastor-modelo se define porque dá sua vida pelas ovelhas. Quem não ama as ovelhas até esse extremo não é bom pastor. A obra de Jesus, para que possa ser entendida por qualquer crente, é fundamentalmente a de pastor, e não propriamente como qualquer pastor “assalariado”, mas como aquele que é capaz de dar a vida pelas ovelhas. O pastor aparece no evangelho de hoje (João 10,1-10) por oposição ao assalariado ou mercenário que apascenta as ovelhas pelo dinheiro; o assalariado quando vê  o perigo (lobo) deixa que as ovelhas morram.
 Com a palavra “pastor” se designava no Antigo Testamento com freqüência os reis. Entre os egípcios, os reis egípcios eram representados com dois distintivos do pastor: o açoite e o cajado. Tanto na arte da Mesopotâmia como na grega se encontra a figura do pastor levando nos ombros um carneiro. Os cristãos utilizaram essa imagem para representar Jesus como bom pastor..
 A propósito desta figura, pergunta e responde santo Agostinho: “Quem é o mercenário? É aquele que vê vir o lobo e foge. Aquele que busca a sua glória, não a glória de Cristo; aquele que não se atreve, com liberdade de espírito, a reprovar (o procedimento de) os pecadores (...) Tu calas, não reprovas: tu és mercenário, pois viste vir o lobo e fugiste (...) porque te calaste; e calaste-te, porque tiveste medo”.
 O pano de fundo desta imagem de pastor o encontramos no mesmo Antigo Testamento. Aqueles que se fizeram passar por pastores, na realidade fizeram o papel de lobos junto ao rebanho. Tomemos Jeremias 23, 1-5 e façamos a comparação com o evangelho de hoje. O profeta denuncia com palavras de Javé o descaso e a irresponsabilidade daqueles pastores que ao invés de manter as ovelhas reunidas, as dispersaram; ao invés de defendê-las, as devoraram; ao invés de apascentá-las, as sacrificaram; enfim, pastores que não foram capazes de arriscar suas vidas por suas ovelhas. “Pastores segundo o coração de Deus” serão como Jesus, que dá a vida por suas ovelhas. E Jesus é modelo de pastor para todos (e todas!), porque todos (talvez sobretudo todas!) temos aos nossos cuidados, sob o nosso pastoreio, uma ou outra parcela da vida. Todos temos alguma pessoa que, de alguma forma, está sob os nossos cuidados.
 Outro elemento que vale a pena ressaltar nas palavras de Jesus é sua preocupação de querer superar as pequenas fronteiras de seu povo e preocupar-se com as “outras ovelhas que não são deste redil”. Não só as ovelhas de Israel são destinatárias dos cuidados do Pastor, nem somente as ovelhas pertencentes ao redil das igrejas cristãs, mas o resto dos homens e mulheres que estão fora desses « povos de Deus » que se consideram “eleitos”, e que também são motivo do amor e das preocupações do Criador e Bom Pastor.
 Entre os cristãos, Jesus é o modelo de pastor para todos os que, dentro do povo de Deus, têm a responsabilidade do serviço pastoral. O pastor deve estar intimamente compenetrado com as ovelhas de seu redil, mas ao mesmo tempo preocupado e atento para oferecer-se também pelas ovelhas que estão fora dele.
 A partir destas palavras de Jesus e de seu compromisso (não excludente) por “todas” as ovelhas, e já neste terceiro milênio seria útil revisarmos nossas práticas ecumênicas (se é que as temos) e déssemos início a processos mais sérios de ecumenismo; mas não fazendo o que até agora foi feito: esperar que as “outras” ovelhas venham até nós, mas irmos até onde elas estão, oferecendo - mais com nosso testemunho do que com nossas palavras - um pastoreio aberto e universalista ao estilo de Jesus. Não basta convidarmos os seus representantes a virem rezar conosco em Assis... Nós também precisamos ir rezar com eles quando e onde eles nos convidarem: em sua mesquita, em sua sinagoga, em seu pagode, em seu templo... Por que será que tantos cristãos e cristãs ainda acham que isso não se pode fazer? Não podemos ficar quietos, paralisados, à espera... Devemos sentir a urgência de colocar em prática aquele testamento apaixonado que Jesus nos deixou como herança: “que todos sejam um”...
 Jesus é o Bom Pastor, por isso Jesus não deixa, em tempo algum, nada faltar para as suas ovelhas. O próprio Senhor prometeu dar ao povo pastores dignos, corajosos, responsáveis, capazes de dar a sua vida em benefício de todos os fiéis. Jesus é apresentado no Evangelho como o BOM PASTOR enviado pelo Pai, para apascentar e abeberar o rebanho: “Eu sou o Bom pastor.... Eu dou a vida pelas ovelhas... nenhuma se perderá!”. Isso significa que o Bom Pastor tem que dar, se necessário, a sua vida pelas ovelhas que conhece e chama pelo nome.
 Assim três devem ser as atitudes dos pastores que, seguindo os passos do Sumo Pastor Jesus, devem dar a sua vida pelas suas ovelhas: A ESCUTA, O CONHECIMENTO E O SEGUIMENTO de Cristo.
 Jesus garante que conhece suas ovelhas, nós. Mais ainda. Não só conhece, como dá vida e segurança. “Ninguém vai arrancá-las de minhas mãos”. Não só Ele garante, mas o Pai também, pois as ovelhas são Suas. Nós pertencemos ao Pai. E Jesus é uma só coisa com o Pai. Por isso Paulo pregava com tanto desassombro. Sabia que era garantido por Jesus e pelo Pai. O livro do Apocalipse afirma que “não mais terão fome nem sede”. Os que seguem Jesus estão com as costas quentes. Tem um belo segurança. 
 É pelo testemunho dos seus discípulos que Jesus continua a ser o BOM PASTOR no mundo inteiro, para todos os seres humanos. Jesus exerce esta função de modo especial pelos ministros ordenados, bispos, presbíteros e diáconos. Mas todos os cristãos, por seu testemunho, participam do pastoreio universal de Jesus Cristo. Ao mesmo tempo em que somos conduzidos, ouvindo a sua voz, sendo ovelhas, exercemos também a missão de pastores, conduzindo as pessoas até as fontes da vida. Assim Cristo está ressuscitando no mundo.
 Todos nós somos convidados a estar atento à VOZ DE DEUS. A iniciativa do chamado é sempre de Deus. Costumamos conhecer as pessoas pela voz. Com facilidade distinguimos uma voz da outra. Isso nem sempre acontece com a voz de Deus. Porque ela não se escuta pelos ouvidos, mas pelo coração. Corações para o alto, coração reto, consciência equilibrada e generosa distingue a voz de Deus. Assim todos nos somos convidados a ouvir a voz de Deus com atenção e com unção. Ouvir a voz de Deus com o coração aberto, com toda a nossa inteligência e o nosso ser, para como São Paulo exclamar: “Não sou eu que vivo, é CRISTO QUE VIVE EM MIM!”.
 O Bom Pastor deve estar intimamente ligado com o Cristo. Todos nós, especialmente, nossos pastores devem estar intimamente ligados às mãos do Cristo Pastor. Depositemos nossa confiança nas mãos do Bom Pastor que se fez Cordeiro de Deus que tira os pecados da humanidade. E depositando nossa confiança e segurança nas mãos de Deus seremos sempre protegidos pelo Senhor da Vida e da História. Sim, estar na mão de Cristo é estar na mão de Deus, porque “Eu e o Pai somos um”.
 Jesus promete a vida eterna para quem o Seguir e Anunciar e Viver o Seu Evangelho. Para São João, a vida eterna é sim, a vida futura no céu, na plenitude do Reino, mas é também a vida presente, quando vivida na intimidade com Deus.
 Todos nós somos convidados hoje a OUVIR A VOZ DE DEUS, CONHECER DE QUEM É A VOZ, SEGUIR QUEM NOS CHAMOU. Esses três passos valem não somente para o caminhar da vocação religiosa ou sacerdotal. Vale, sobremaneira, para a nossa vocação de batizados, para o nosso sacerdócio comum de todos os fiéis que seguem a Cristo e recebem a adesão ao seu Batismo.
 Vocação de todos nós: OUVIR A VOZ DE DEUS, CONHECER DE QUEM É A VOZ E SEGUIR QUEM NOS CHAMOU, OU SEJA, JESUS CRISTO MORTO E RESSUSCITADO. A vontade de Deus é que todos, sem qualquer discriminação, se unam em torno do Espírito Santo de Amor e Verdade. Por conseguinte somos, finalmente, convidados, a seguir Jesus e trilhar o seu caminho que é caminho de salvação.
 Não existe espiritualidade verdadeira fora de Jesus Cristo. Existe sim um supermercado de espiritualidades que vai desde a Nova Era até às seitas esotéricas que atrai multidões. Este fenômeno tem muito pouco em comum com as exigências próprias de uma fé revelada que parte sempre de uma "escuta" obediente à Palavra e tende ao encontro responsável com uma pessoa concreta, Jesus Cristo. Acolher a Espiritualidade como experiência pessoal de Jesus, como escuta dócil à Palavra nos leva à experiência das ovelhas com o Bom Pastor. "Eu conheço minhas ovelhas e elas conhecem a minha voz e por isso, me seguem". Deixar se guiar pelo Bom Pastor.
 Rezemos para que Deus nos conceda cada dia mais bispos, padres e diáconos configurados com o que Cristo espera de cada um de nós: unção pastoral e novo ardor missionário vivendo aqui e agora a santidade eterna. Aleluia!
2º Meditação

Em complemento ao tema fundamental do evangelho, que é o dom da vida eterna, João apresenta um tema eclesial sob a forma de uma parábola: o redil das ovelhas.

Em Jesus, temos o modelo do verdadeiro pastor. Nele se realiza a espera do bom pastor prometido por Deus: o «grande pastor», maior que Moisés (Hb 13,20). Em Jo 10,1-10 se afirma que Jesus é a «porta» para se chegar às ovelhas e para ter acesso às pastagens (10,7.9-10).

O tema das ovelhas já tinha sido introduzido em Jo 2,15 e em particular em 5,2 onde se indica uma porta das Ovelhas com cinco pórticos nos quais estavam deitados os doentes para serem curados.

Neste último contexto as ovelhas estão indicando o povo oprimido pelos líderes. Em Jo 10,1 Jesus liga o tema das ovelhas ao átrio do templo, a instituição judaica administrada por pessoas com poder que pisavam o direito, a justiça e aproveitavam do povo. Essas pessoas são qualificadas por Jesus como «ladrões e bandidos».

Jesus dirige esta parábola a alguns fariseus que lhe estavam próximos, após a cura de um cego. Jesus, de início, se afirma como sendo a porta do redil. É através dele que entram os verdadeiros pastores e as ovelhas, formando a autêntica comunidade.

João, por meio desta bela alegoria, quer expressar que Jesus é o verdadeiro Pastor, é o homem que realmente conduz o rebanho para os melhores pastos.

A alegoria é uma síntese da profunda reflexão que desenvolveu a comunidade joanina a partir da experiência de vida junto ao Mestre, chegando à conclusão de que o projeto de Jesus é uma porta que comunica a humanidade com a vida plena.

Nesta alegoria Jesus se identifica com o verdadeiro pastor do rebanho que conhece pessoalmente cada uma de suas ovelhas. Entra no curral e as retira. De onde as retira? Das garras desses pastores que entraram no curral sem serem enviados por Deus, ladrões e assaltantes que entraram para roubar, matar e destroçar.

Por que a comunidade não entende o que Jesus está dizendo? Porque as pessoas tinham certeza que os pastores anteriores eram consagrados. Mas Jesus tem um olhar crítico sobre a realidade.

Não se pode entrar na comunidade de qualquer maneira nem por qualquer lugar. Deve-se entrar pela mesma prática de misericórdia, serviço e justiça de Jesus e essa porta que é Jesus é porta de liberdade. Pode-se entrar e sair para encontrar a vida e vida em abundância.

Enquanto milhões de seres humanos se debatem na maior miséria, continuamos repetindo que Jesus veio para que tenhamos vida e vida em abundancia.

Como poderão crer os pobres sem uma mudança real de suas situações desumanas? Os povos perdem força em meio a situações conflitivas e com dor vemos que seus pastores são responsáveis quando não diretamente culpados.

As diferentes imagens que encontramos neste relato (a porta, o salteador e o pastor) quer manifestar que as atitudes e comportamentos de Jesus são propostas de vida diferentes daquelas promovidas pelos líderes da ordem social e econômica do momento que, tal como descreve o relato, são estranhos que não promovem e defendem a vida da comunidade; são esses que entram ao lado do rebanho para “roubar, destroçar e matar”.
O bom pastor é aquele que se identifica com suas ovelhas, aquele que se envolve na dinâmica das mesmas. A comunidade cristã deve reconhecer novamente a voz de seu Pastor para se deixar conduzir na liberdade pelo caminho da misericórdia e da justiça, já que muitas vezes caminha pela indiferença e comodidade em abundância.

Reflexão Apostólica
Deus é o grande pastor e Jesus a porta! Lembremos do evangelho da semana passada (26/4): "(…) SÓ PODERÃO VIR A MIM AQUELES QUE FOREM TRAZIDOS PELO PAI, que me enviou, e eu os ressuscitarei no último dia. Nos Profetas está escrito: 'Todos serão ensinados por Deus.' E todos os que ouvem o Pai e aprendem com ele vêm a mim." (Jo 6, 44-46)

Ontem, vimos a passagem que se segue à de hoje. Fazer essas idas e vindas na leitura dos evangelhos nos permite contextualizar o que esta acontecendo e de certa forma primar do entendimento, em separado, de um determinado versículo em detrimento ao seu pré-texto, texto e contexto.

Ele nos remete a intrigante solução de uma dúvida: A quem estamos ouvindo?

Gostaria de trazer um exemplo da nossa realidade para fazermos uma analogia da situação proposta. Convido-os comigo a imaginar… Imagine uma festa, um evento, um show… Numa praia ou num lugar amplo, tipo daquelas festas de fim de ano que acontecem em vários locais do Brasil.

Como bem sabemos, nem todos se encantam ou são fãs dos cantores que se revezam no palco, portanto, fazem suas “panelinhas” em palcos alternativos um pouco mais afastado do som central.

Isso é bem comum em festas dentro de bairros onde pessoas, por meio de sons bem potentes instalados em seus carros, promovem ilhas de som, competindo com o evento central onde se concentram a maioria das pessoas. Precisamos notar bem a situação… Os dois eventos estão acontecendo simultaneamente e competem entre si, mas quem sairá vencedor?

Vivemos isso no que diz respeito à participação dos fieis na igreja. A missa para muitos, principalmente os mais jovens, deixou de ser o “som central” da semana, mas de certa forma isso não me preocupa, pois sempre fomos uma “ilha de som alternativo”.

Sim! Jesus apresentava um viver alternativo aos olhos daquele tempo e ainda do nosso. De certa forma competia com o viver pagão da maioria e com o cárcere intelectual dos doutores da lei judaicos

É preciso viver nesse mundo, mas não ser desse mundo. A voz do pastor, por mais que nesse mundo ainda soe como voz “alternativa” é a única que salva e leva à porta. Viver no mundo carece de que vivamos em ilhas com o “alternativo”, pois foi através dela que os judeus foram libertos do cárcere do Egito. Um palco chamado oração.

Nem tudo que existe no mundo é ruim como apregoam alguns segmentos extremistas, pois de certa forma fomos nós mesmos que os estragamos. A sexualidade era uma situação de um casal, mas hoje se resume a pulseiras multicoloridas colocadas nos braços de adolescentes.

Nem tudo que “toca” no palco central deve nos prender. Não podemos ser reféns do que não gostamos ou concordamos para estar na moda ou fazer parte da turma, pois por muitas vezes que buscamos ser descolados e diferentes, estamos na verdade sendo iguais a outros tantos. Sim! Ser diferente às vezes é ser igual a alguém, portanto não nos torna diferente!

O jovem que ainda procura o engajamento social e em uma pastoral ou movimento ainda soa como um “palco alternativo”

Lembremo-nos: Nem tudo me convém!

Obs.: Quando o show acaba, só o palco alternativo continua tocando.
SERENA CONFIANÇA
Nós não podemos decidir a respeito de como morrer, mas podemos decidir sobre como viver.  
A mais eficiente e poderosa confiança é a serena confiança. Ela não se vangloria nem é arrogante. A serena confiança não se abala com a zombaria e a crítica daqueles que com esses atos só deixam transparecer e manifestar suas próprias inseguranças. A serena confiança faz aquilo que é correto fazer, não se importando com o que os outros pensem. 

A serena confiança é edificada pela substância, e não é manifesta para exibições emocionais. Ela é genuína e poderosa. A serena confiança não está preocupada com aparências. Ela simplesmente realiza e concretiza os alvos propostos. A serena confiança nem sempre pode ser vista, e normalmente você nem cogita sobre ela. Contudo ela trabalha incansavelmente por trás das cortinas, lhe trazendo coisas de precioso significado, e valor eterno. 

A serena confiança serena transcende a limitada confiança humana. Ela é divina; tem sua raiz e origem no relacionamento com o Pai. Ela se sobrepõe ao barulho, à agitação e às aparentes adversidades que surgem em meio ao caminho. A serena confiança pode ser a sua realidade, quando seus olhos estiverem fixados em Deus e não nas suas circunstâncias.

Evangelho do dia 02 de maio sábado 2020


02 maio - Voltemos neste mês à escola de Maria, nossa Mestra piedosa e guia segura para o
Céu. (S 232). São Jose Marello
João 6,60-69

"Muitos seguidores de Jesus ouviram isso e reclamaram:
- O que ele ensina é muito difícil! Quem pode aceitar esses ensinamentos?
Não disseram nada a Jesus, mas ele sabia que eles estavam resmungando contra ele. Por isso perguntou:
- Vocês querem me abandonar por causa disso? E o que aconteceria se vocês vissem o Filho do Homem subir para onde estava antes? O Espírito de Deus é quem dá a vida, mas o ser humano não pode fazer isso. As palavras que eu lhes disse são espírito e vida, mas mesmo assim alguns de vocês não crêem.
Jesus disse isso porque já sabia desde o começo quem eram os que não iam crer nele e sabia também quem ia traí-lo.
Jesus continuou:
- Foi por esse motivo que eu disse a vocês que só pode vir a mim a pessoa que for trazida pelo Pai.
Por causa disso muitos seguidores de Jesus o abandonaram e não o acompanhavam mais. Então ele perguntou aos doze discípulos:
- Será que vocês também querem ir embora?
Simão Pedro respondeu:
- Quem é que nós vamos seguir? O senhor tem as palavras que dão vida eterna! E nós cremos e sabemos que o senhor é o Santo que Deus enviou.
" 
Meditação:

Na primeira leitura temos a proclamação da fidelidade das tribos de Israel, sob o comando de Josué, em servir o Senhor. Contudo, na ideologia do Primeiro Testamento, a proteção divina se manifesta em expulsar os povos que ocupavam a "terra prometida", para que esta seja ocupada pelo "povo eleito".

As palavras de Jesus "são Espírito e são vida". Ir a Jesus, por dom do Pai, é viver o amor e a unidade em todas as situações de nossa vida, em comunhão com todos, principalmente com os mais fracos e excluídos, conscientes de que somos todos membros do corpo de Cristo (segunda leitura).

A revelação de Jesus como o pão descido do céu e de sua carne dada como alimento para a vida do mundo provocou incompreensão e murmurações entre os judeus (Jo 6,41.52).

Muitos de seus discípulos também, sem entender, abandonaram Jesus. Ante esta atitude do povo, Jesus fazendo um pequeno comentário, pergunta aos seus discípulos: Acaso também vós quereis partir? Pelo que nos parece o abandono foi geral. O lugar ficou praticamente vazio e então era o momento de Jesus animar aos que restavam e que Ele tinha escolhido a dedo: os 12 apóstolos. Se a resposta fosse negativa, a pergunta pareceria uma exclusão de todos que deixando Jesus foram embora. Jesus praticamente lhes diz: Vós também sois do tipo pusilânime e covarde que na dificuldade desanima e foge? Também hoje e agora Jesus faz a mesma pergunta. Gostaria que não só não se esquecesse da resposta de Pedro como fizesse sua: Senhor, a quem iremos? Só Tu tens Palavras de vida eterna. Veja que a resposta de Pedro tem como sujeito a quem interpelar a palavra Senhor. Evidentemente, não é o mesmo Senhor do ressuscitado, que recebeu o poder. Mas indica que as Palavras de Jesus têm autoridade, poder e a capacidade de salvar as nossas vidas e por isso nos devemos submeter a elas. É preciso que, como Pedro, você tenha a consciência de que não existe em nenhum lugar do mundo outro nome no qual possa ser salvo, senão no nome e poder de Jesus. Suas são palavras que contem verdade eterna, a única que propriamente pode ser declarada como verdade. É por esta certeza que eu e você temos que acreditar. Pedro nos mostra que Ele é o Ungido, o Filho do Deus.

Afirmar que é o Filho do Deus vivo, é um ato de fé inusitado entre os discípulos de Jesus, não por aclamá-lo Messias, mas por declará-lo Filho de Deus, aceitando que o Pai é Deus. Assim, Pedro estava disposto a admitir e acreditar nessas palavras que eram palavras de vida.

Por outro lado, Jesus pede uma resposta clara a seus apóstolos e Pedro, em nome de todos, dá a única possível para um seguidor de Jesus. Este é o Ungido do Senhor e como Filho sabe perfeitamente a vontade do Pai, cujo seguimento é a verdadeira vida.

Para os homens de fora as palavras de Jesus constituem um fracasso. Os homens as escutam não com o espírito de obediência a quem fala da experiência como viva, mas com o critério de uma razão humana que se julga independente e absoluta: É o critério de Tomé: Se não vejo não creio. Jesus é o vidente que nos declara existirem matizes nas cores e nós somos os cegos que não podem captá-los. Negá-los porque não os podemos experimentar é cerrar-se ao mistério que sempre existe na grande verdade divina.

Vemos que Jesus se intitula o filho do homem como um caso particular de ser membro da família humana. Isto significa que ele pode ser visto e ouvido como um homem; mas com a particularidade de ser representante da divindade, ou seja, a face humana de Deus. Ele sabe como conduzir a humanidade e seu exemplo é paradigma de todos os que desejam viver suas vidas em conformidade com os planos e desígnios de Deus. Até dirá aprendei de mim que sou pacífico e humilde em minhas ambições e propósitos.

Em nossos dias a Palavra de Jesus tem uma resposta negativa: a incredulidade porque é palavra difícil, e exige uma submissão prática da vida não só no modo de pensar mas também no modo de atuar. Ou pode ter uma resposta positiva como a dada por Pedro: é a fé. Mas uma fé, não no homem sábio, brilhante, mas na testemunha que conta o que viveu no seio de Deus. A sua palavra está corroborada por obras admiráveis. Se nestas não acreditamos, desaparece o Filho de Deus e só fica o homem Jesus, admirável em palavras e condutas, mas puramente humano de quem podemos tomar as palavras que nos convêm e descartar as palavras difíceis que atrapalham o nosso ideal ou a nossa maneira de vida. Jamais será vida para nós.

Que Simão Pedro interceda por nós para que diante de tantos profetas da falsidade reconheça nas palavras de Jesus, a Vida, a Verdade e o Caminho que nos conduz a Deus no nosso Pai e digamos: A QUEM IREMOS SENHOR, SÓ TU TENS PALAVRAS DE VIDA ETERNA.

Reflexão Apostólica:

No nosso relacionamento com Deus, mais do que entendê-lo é importante aceitá-lo. Deus age à sua maneira, nem sempre o entendemos, mas é preciso sempre aceitá-lo. Os discípulos eram muitos. Ao ouvirem o discurso da Eucaristia, ficaram reduzidos e, no monte Calvário, ficaram ainda mais diminuídos. Mas Jesus manteve firme a sua doutrina. Nós podemos criar uma parábola para retratar o relacionamento de Deus para conosco hoje:

Um pai extremoso convidou a sua filhinha de nove anos para ir ver com ele o castelo maravilhoso que ele tinha feito para ela. Mas, no caminho, ele se escondeu. Sua filha, desamparada, ficou-o procurando aflita, julgando-se inteiramente entregue à sua sorte. Só quando as primeiras lágrimas apontaram e antes que as suas forças fraquejassem, Ele apareceu de surpresa e levou-a para morar com Ele.

Na parábola, o pai extremoso é Deus. A filha de nove anos é cada um de nós. Cada um de nós por mais adulto que seja, por mais inteligente e sabido, mesmo um Einstein com a sua agudíssima inteligência, não passa de uma criança frente a Deus. Às vezes. Ele se emparelha de nós com desvelos de um pai extremoso, mas, surpreendentemente, falta-nos em determinados momentos para que tenhamos nossos méritos. Mas o que Ele deseja e quer é que nunca o deixemos de procurá-lo.

Ao refletir essa passagem do Evangelho, me veio à memória tantas experiências que já tive com o Senhor e acabei respondendo como  Pedro: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna.Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o Santo de Deus”.

Nosso Deus é o Deus da liberdade. Ele nos salva, cura, liberta e ama, sem exigir nada em troca. Essa Palavra nos faz refletir se estamos com o Senhor só quando entendemos o que Ele está fazendo, ou por que realmente reconhecemos que Ele, e só Ele é o Senhor da vida. E isso precisa ser uma reflexão pessoal.

Lembrei-me de tantas pessoas que caminharam comigo e abandonaram o caminho. Viviam as mesmas experiências que eu, iam aos mesmos lugares, mas não deixaram de lado o entendimento humano para aceitar a realidade espiritual. Você também deve conhecer pessoas assim. E nós, precisamos todos os dias clamar o Espírito que nos mantenha nessa realidade espiritual, senão também abandonaremos o Senhor. Devíamos nos fazer todos os dias a mesma pergunta que o Senhor fez aos apóstolos:

“Também quero ir embora?”. Com certeza, o Espírito nos trará à memória tantas experiências marcantes com o Senhor e nossa resposta será sempre a mesma: “A quem irei, Senhor? Tu (Só Tu) tens palavras de vida eterna. Se queremos ser no mundo sinal do Reino, precisamos ser do Reino, todos os dias.

O Reino de Deus não é deste mundo, sabemos disso, por isso precisamos, ainda estando neste mundo, viver as realidades deste Reino. Viver no Espírito, pelo Espírito e pedir que reconheçamos o Senhor todos os dias e aprofundar mais ainda em nós mesmo, para vermos em que base está firmada a nossa fé.

Será que eu me firmo na experiência do outro? E se esse outro desistir pelo caminho, também desistirei? Quantas pessoas deste Evangelho queriam continuar seguindo Jesus, mas porque aqueles que o acompanhavam desistiram, desistiu também. Nosso Deus nos dá a liberdade para conhecê-Lo e para decidir por ficar.

Afinal, como tem sido seu relacionamento com o Senhor?

Oração: Espírito Santo, Promessa cumprida de Deus, pedimos que infunda em nossos corações o desejo de sempre estar com o Senhor e, se pelo caminho, quisermos voltar atrás, traz-nos à memória o que nos mantém firmes: a experiência verdadeira com o Senhor. Pedimos, Senhor, por todos aqueles que ainda não te conhecem verdadeiramente e que firmam sua espiritualidade e relacionamento contigo na experiência dos irmãos. Tu és o Deus do Encontro.Tu és o Deus do Relacionamento Comunitário e Pessoal. Leva-nos sempre mais a Te conhecer e a Te amar. Senhor Jesus, estou disposto a seguir-te sempre, pois só tu tens palavras de vida eterna.
Propósito: Compreender as palavras de Jesus e aderir a elas, para acolher a salvação.      

EVANGELHO DO DIA 01 DE MAIO SEXTA FEIRA - SÃO JOSÉ OPERÁRIO


01 MAIO - Festa de São José Trabalhador.
As atividades intelectuais e aquelas manuais sejam equilibradas como dois meios que conduzem ao único fim: o serviço de Deus na imitação de São José. (L 207). SÃO JOSE MARELLO
Mateus 13,54-58

"Quando Jesus acabou de contar essas parábolas, saiu dali e voltou para a cidade de Nazaré, onde ele tinha morado. Ele ensinava na sinagoga, e os que o ouviam ficavam admirados e perguntavam:
- De onde vêm a sabedoria dele e o poder que ele tem para fazer milagres? Por acaso ele não é o filho do carpinteiro? A sua mãe não é Maria? Ele não é irmão de Tiago, José, Simão e Judas? Todas as suas irmãs não moram aqui? De onde é que ele consegue tudo isso?
Por isso ficaram desiludidos com ele. Mas Jesus disse:
- Um profeta é respeitado em toda parte, menos na sua terra e na sua casa.
Jesus não pôde fazer muitos milagres ali porque eles não tinham fé.
"
Meditação:

Os conterrâneos de Jesus O tinham visto partir como filho de carpinteiro, e agora O reencontram como Mestre, rodeado de discípulos.

É uma novidade que interpretam somente como vantagem social. Isso os impede de acolherem a Palavra de Deus e a explicação das Escrituras e a Sua revelação como o Ungido de Deus.

Vista a posição de Jesus neste prisma cria neles a impressão de que Jesus partiria acabando por deixá-los outra vez na sua pobreza.

É que no tempo de Jesus o judaísmo tinha suas esperanças na vinda de um messias que restauraria o antigo império de Davi, glorioso, segundo dizia a tradição.
 Estas esperanças tinham suas raízes na teologia de poder elaborada na corte dos descendentes de Davi. Visavam recuperar seu poder e seus privilégios.
 Na realidade, a realeza, consolidada, por Davi distorceu o ideal de igualdade e partilha característico da tradição de Moisés.

O projeto de Deus não é o de consolidar as estruturas de realeza e poder. O projeto de Deus é resgatar e promover a vida entre os pobres e excluídos, criando laços pessoais e sociais de fraternidade e partilha.

Este projeto nasce no meio do povo. Nasce em uma insignificante cidade da Galiléia, na casa de um simples carpinteiro, José. Este projeto nasce com a proclamação de seu filho Jesus de Nazaré.

Jesus reconhecidamente tem sabedoria e energia de comunicação. Mas sua origem humilde choca as pessoas submetidas à ideologia de poder do judaísmo.
 Rejeitado por aqueles seduzidos pelo poder, Jesus encontra acolhida entre os pobres e pequeninos que lutam para se verem livres da humilhação, da escravidão, das injustiças sociais, das drogas, da prostituição, da luxuria, da criminalidade, da violência e de todo tipo de pecado. Mas isso, não se faz sem trabalho.

É preciso passar pela escola da humildade, da simplicidade, da força de vontade. E a melhor escolinha é aquela de José, na insignificante cidade de Nazaré.
 Somos convidados a olhar para José, homem justo, que tirava de seu trabalho na carpintaria o sustento honesto de sua vida.
 Lançando nosso olhar para os nossos dias notamos uma grande distância dos homens entre si. Por causa do avanço da ciência e da técnica.

A técnica traz seus benefícios, mas às vezes não só substitui o trabalhador, mas até o escraviza ou pior ainda o neutraliza.

Para o mundo digital, quem não se desenvolve no manejo da ciência e da técnico é excluído. A pessoa passa para segundo plano porque as relações que marcam o mundo do mercado do trabalho são as da produção, do aumento do lucro, e não a vida e a dignidade da pessoa.
Na última parte do texto de hoje , Jesus nos dá um puxão de orelha. Porque muitas vezes fechamos os nossos ouvidos para acolher o conselho, a advertência e o ensino daqueles que não nossos parentes, familiares, vizinhos ou conhecidos.

Por outro, encoraja-nos a não desistirmos na nossa missão de anunciar o reino de Deus seja a que custo for. Jesus nos ensina que a tarefa é dura, sobretudo quando se trata de evangelizar a partir de dentro de casa.

Para Jesus também não foi fácil ser profeta na sua casa, na sua família. As pessoas duvidavam dele, não queriam acreditar no Seu poder e por isso mesmo Ele não fez ali muitos milagres.

Jesus é Aquele irmão que Deus nosso Pai nos enviou para nos mostrar o caminho que nos leva para o Céu. E então, precisamos estar atentos para acolher as pessoas que dentro da nossa casa nos abrem os olhos e são instrumentos de Deus para nossa conversão. Ouvidos atentos e coração aberto, porque o Senhor fala por meio de quem nós nunca nem esperávamos que falasse.

 Muitas vezes Deus nos manda Seus emissários que nos aconselham com palavras de sabedoria que Ele próprio sugeriu para nós. Porém, por ser essa pessoa, simplesmente alguém que é muito conhecido nosso, nós desprezamos as recomendações de Deus.
 Nesse caso, os milagres também não acontecem na nossa vida, e muitos problemas nunca serão solucionados por causa da nossa impertinência.

Abertos ao convite da conversão, do arrependimento e da acolhida ao Reino dos Céu, sejamos corajosos no anúncio do Evangelho a começar pelos nossos.

Reflexão Apostólica

Talvez essa seja uma das grandes verdades a serem superadas por nós: Será que Deus está falando através do meu irmão, mas eu insisto em por barreiras para escutar? O quanto consigo perceber que a dificuldade de ver ou ouvir está em mim e não naquele que me aconselha? O quanto estamos abertos para ouvir um conselho?

Uma verdade é certa, ainda temos profunda dificuldade em reconhecer nossos próprios erros e talvez seja essa a dificuldade ou barreira mais colocada, porém a menos vista para se ouvir. Em contrapartida, temos uma habilidade tremenda de procurar um culpado, uma “conspiração”, uma segunda intenção na fala das pessoas.

“A fome e a vontade de comer” num mesmo momento: Não querer ouvir associado aos pré-julgamentos que fazemos daquele que nos exorta.

Além dos fatos já narrados, Jesus era oriundo de uma cidade, uma região, um povo simples…; num tempo onde o povo se acostumou (ou foi obrigado a se acostumar) a ver a verdade vir apenas dos sábios e doutores da lei que advinham de uma classe social acima, de um povo nobre, estudado, (…). Jesus rompia assim mais um paradigma sócio-cultural.
Onde estão os profetas? Por que se calaram? Calaram-se ou, como antes, não são ouvidos?

Partindo desse ponto…

Chamo muita atenção daqueles que se encantam ao ver ou ouvir falar da oração em línguas. Um gesto ou dom muito comum nos grupos da renovação carismática, mas que precisaria ser olhado sob outra ótica. A oração em línguas mais que uma manifestação é TALVEZ a comprovação de muita gente naquele lugar esta sem fé e que precisa “ver para crer”. Precisamos mais de profecias do que línguas, mas pra isso precisamos ter fé.

(…) Assim, AS LÍNGUAS SÃO SINAL, não para os fiéis, mas PARA OS INFIÉIS; enquanto as PROFECIAS SÃO UM SINAL, não para os infiéis, MAS PARA OS FIÉIS. Se, pois, numa assembléia da igreja inteira todos falarem em línguas, e se entrarem homens simples ou infiéis, não dirão que estais loucos? Se, porém, todos profetizarem, e entrar ali um infiel ou um homem simples, por todos é convencido, por todos é julgado; os segredos do seu coração tornam-se manifestos. Então, prostrado com a face em terra, adorará a Deus e proclamará que Deus está realmente entre vós“. (I Co 14,22-25)

A condição nunca foi o estudo, o posto, a idade e sim fé. Se milagres não acontecem, um dos motivos é a nossa falta de fé. Repito, onde estão os profetas?

Estão na RCC, nas Pastorais, nos Vicentinos, no Cursilho, no ECC, nas ENS, no CRISTMA, no Decolores, na PJ, em meio aos catequistas, espalhados por todas as pastorais e também fora delas (…), mas por que não falam?.

Quando disse “fora delas” é porque devidamente acredito que Deus ainda suscita profetas onde mais precisa deles e onde ainda existe um fio de esperança nas pessoas.

Vejo profetas em meio a uma reivindicação social, nos que trabalham como voluntários em causas nobres e humanitárias. Vejo profetas lendo essa mensagem e levantando seu clamor a Deus. Vejo ainda esperança no matrimonio, nas famílias, nos jovens;;; Vejo Deus colocando profetas aonde se precisa.

Historicamente, os grandes estudiosos dividiram os profetas do Antigo Testamento em maiores e menores em virtude de sua atuação e compromisso popular, mas o que na verdade o que os diferenciava era a missão que Deus lhes confiou.

Reparemos Jesus, conhecido pelos estudiosos como o maior de todos os profetas, que nada fez de errado, foi condenado sem ao menos ser ouvido.

Assim, não engano, seremos nós em nossas casas, nossas famílias, no nosso trabalho, em nossa comunidade (…), mas como o mestre o fez, mesmo recenseados, não deixemos de falar, de ter fé, de profetizar a vida. A alguns Deus chamou para grandes obras sociais e a outros a pequenos reparos em suas (nossas) famílias.

A história um dia nos classificará como maiores ou menores, mas Deus nos oferece sempre a MAIOR missão que podemos suportar, sendo assim, a cada vitória uma nova missão na medida em que suportamos.

Quanto a não ser ouvido, demonstremos com a vida, não tem como não verem. Jesus assim o fez e por até os céticos reconhecem que Ele foi realmente grande.

Propósito: Ver além das aparências e reconhecer a presença de Deus nas coisas e pessoas mais simples do meu dia.
 
DECISÃO DO CORAÇÃO
Aquilo que você obtém é insignificante quando comparado com aquilo que  você irá fazer com o que já obteve. O tempo pode estar fechado e nuvens escuras pairam no céu, a conta no banco pode estar baixíssima, ainda assim, e os obstáculos ai estão diante de você. Porém, todas essas coisas não tem que necessariamente lhe impedir de ir em frente se assim você decidir em seu coração. 

São muitas as pessoas que reclamam incessantemente daquilo que tem em mãos. E tudo que elas querem são ouvidos pacientes que possam ouvir os seus lamentos. Felizmente, porém, existem aqueles que se mantém focalizados não naquilo que lhe foi dado, mas em como usar o que eles tem no melhor do seu potencial. 

A consistente e perseverante utilização de medíocres recursos irão – em última análise - trazer maiores benefícios do que a vasta e inconseqüente utilização de uma abundante riqueza. Não importa quais sejam as vantagens que outras pessoas possam ter sobre você, lembre-se apenas disto: Deus está ao seu lado e pronto para lhe assistir. Pense na maravilha que isso representa. Lembre-se, ainda, que vencedores vencem não porque a eles lhes foi dado permissão, mas eles vencem porque assim eles decidiram no coração.

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Evangelho do dia 30 de abril quinta feira


30 abril Vale mais um pensamento de caridade que se desenvolve no coração do nosso Cottolengo do que mil projetos filantrópicos que se procura promover à custa de milhões espremidos das veias do povo. (L 76). São Jose Marello
João 6,44-51
"Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrair. E eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos Profetas: 'Todos serão discípulos de Deus'. Ora, todo aquele que escutou o ensinamento do Pai e o aprendeu vem a mim. Ninguém jamais viu o Pai, a não ser aquele que vem de junto de Deus: este viu o Pai. Em verdade, em verdade, vos digo: quem crê, tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. Aqui está o pão que desce do céu, para que não morra quem dele comer. "Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne, entregue pela vida do mundo"."  
Meditação:
Continuamos a nossa meditação de um texto que foi cortado em pedacinhos. Talvez a intenção seja que nos fixemos bem em cada versículo. Os de hoje estão centrados no Pai de Jesus, que ele chamava carinhosamente de “Papai”. Como queria Jesus que conhecêssemos seu Pai, que soubéssemos que ao segui-lo estávamos sendo atraídos pelo Pai. Profetas, homens e mulheres, transformados em grito, testemunhas do projeto de Deus, anunciaram desde o passado que “todos serão discípulos de Deus”. Quer dizer, todos escutarão sua voz e aprenderão e lhe darão atenção.

Jesus reafirma que ele é o pão da vida. Se os antepassados que comeram o maná no deserto morreram, agora quem come deste novo pão da vida plena participará da ressurreição. Aqui a ressurreição não se entende com na mentalidade dos fariseus, um prêmio pelo estrito cumprimento a lei. Com Jesus a vida em abundância é fruto da configuração com ele e com seu projeto histórico.
Participar do projeto de Jesus é assimilar os valores de sua mensagem, as razões de sua luta, a obediência incondicional ao projeto salvador de Deus, os riscos que se corre como conseqüência de um compromisso radical. Não se pode ir atrás de Jesus somente por conveniência ou simples tradição; essa é a característica de uma fé desencarnada, distante de toda opção autenticamente cristã.

Hoje, quando a vida no mundo se vê ameaçada e se levantam estruturas injustas que a maioria das vezes se baseiam na mentira e na morte dos pobres, é necessário optar abertamente e com radicalidade pela causa de Jesus: O reino de Deus, em que os seres humanos, especialmente os pobres, tenham vida em abundância.
O que acontece pois por mais que escutemos não aprendemos nada? Deus deve ser “acreditado e praticado”. Talvez por isso nossas celebrações religiosas não nos alimentam para a vida do reino. Escutamos e dizemos crer, mas não “praticamos Deus”. Somo como o filho daquela parábola que diz que ia, mas não foi.

Ponhamos nas mãos do Senhor tantos milhões de seres humanos que vivem em condições de miséria extrema, e os que morrem de fome diante da indiferença do mundo. Eles são o motivo no horizonte para optar pelo compromisso cristão em favor da vida, a justiça e a paz.

Peçamos ao Senhor que nos faça voltar a ele; que sejamos atraídos pelo Pai, como pequenas partículas de ferro atraídas pelo poderoso imã de seu amor, pela fascinação que brota de seu amor sem medida: a mesma experiência vivida por Jesus.

Reflexão Apostólica:

A Palavra pregada por Jesus deve ser recebida, acolhida, comida e ruminada pois ela é Palavra de vida eterna. Assim, a humanidade alimentada pela Palavra viva que é Jesus, com a alegria e a fé nascida do alimento que Deus lhe deu reconhece que Ele é o pão da vida, que lhe conduz à comunhão com o Pai e por isso lhe dá a vida divina. Por sua vez com alegria e entusiasmo deve comprometer-se com ela e anunciá-la aos seus irmãos fazendo com ela uma única realidade.

Pois assim como Jesus e o Pai são um só, assim também a humanidade deve ser uma só com Ele. Este foi, é deverá ser sempre o conteúdo da mensagem de Jesus. É fundamental que nós cristãos lutemos pela unidade e não pela desunião.
Para nós o ditado segundo o qual, “cada um por si Deus por todos”, não tem lugar. Mesmo entre os aqueles que não se conhecem ou são de outras confissões religiosas.

Quando você se encontra com os que não são católicos qual tem sido o teu comportamento? De que tem falado ou discutido? 

Muitas vezes nós nos julgamos os melhores e os sabedores de tudo. Mas nos esquecemos que o nosso Deus também é o Deus daqueles que julgamos ruins.
Hoje Jesus volta a nos ensinar. Mostra-nos que Ele e o Pai estão unidos pelo mesmo amor. A mesma união com o Pai deve acontecer com os discípulos que estão unidos a Jesus. Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrai.

Viver em comunhão com Deus e entre nós deve ser nosso desejo e nossa missão de cristãos. Fomos feitos para a comunhão de irmãos, jamais para a divisão e separação. Portanto se você estiver vivendo isso, hoje mesmo levante-se vai ter com a pessoa com quem você não fala, com quem você brigou ou discutiu. Vai pedir perdão e reconcilie-se com ela.

Este é o pão do qual Jesus redundantemente quer que comamos: Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer desse pão, viverá para sempre. E o pão que eu darei para que o mundo tenha vida é a minha carne.
Estamos diante da continuação do longo discurso sobre o pão, pronunciado após a partilha dos pães com a multidão, na montanha.

Um dos aspectos que Jesus vem salientando é que a iniciativa da salvação vem do Pai. Ninguém se faz discípulo de Jesus se não for designado por Deus seu Pai. E todo aquele escuta a sua palavra e procura fazer a vontade daquele que o enviou é introduzido na vida que nunca mais terá fim. Visto que: aqui está o pão que desce do céu; e quem comer desse pão nunca morrerá.

Nos nossos dias alimentar-se de Jesus é ter vida é contemplá-lo e seguir seus passos. No serviço, na fraternidade e na solidariedade social, na busca da justiça e da paz, entra-se em comunhão de vida eterna com Jesus.
Deixemo-nos tocar pelo convite que Jesus. Vinde convidados do meu Pai, a mesa está posta vinde. Participemos plena, consciente e ativamente; comamos e bebamos o corpo e o sangue de Jesus.

Esta mesa é a mesa da compreensão, do diálogo, do perdão, da reconciliação. Ninguém deve se aproximar dela se não perdoar de todo o coração a seu irmão, irmã, marido, esposa, esposo, filhos, colegas amigos e até os seus inimigos.

"O que ele (a) me fez foi muito duro e dolorido. Sinto as feridas até agora." Busquemos em primeiro lugar o Reino dos céu e a sua justiça e o resto nos será dado por acréscimo! É Jesus quem está dizendo isso para nós.

Corramos atrás daquilo que chamamos de prejuízo. Deus é maior, Ele pode tudo! Alias o verdadeiro cristão não deve ser inimigos e a ninguém deve ter dívida senão a dívida do amor!

Propósito:

Espírito de docilidade ao Pai, reforça minha disposição para acolher os ensinamentos divinos e colocar-me, resolutamente, na busca do Ressuscitado.

SER FORTE
Ser forte é construir consistentes atitudes. Ser forte é ser confiante e, ao mesmo tempo, humilde. Ser forte é sonhar os sonhos de Deus e ter paciência na concretização dos mesmos. 

Ser forte é ser persistente; é continuar seguindo em frente apesar dos imensuráveis e constantes desafios. Ser forte é ser flexível; é ajustar-se às mudanças ambientais sem jamais comprometer o seu intento original. 

Ser forte é não ter necessidades de se vangloriar e “mostrar serviço.” Isso porque a verdadeira força é serena e ao mesmo tempo intensamente eficiente. Ser forte é ser equilibrado, é ser amoroso e verdadeiro. Ser forte é quando você decide viver para a audiência de apenas UMA Pessoa.

Evangelho do dia 29 de abril quarta feira 2020


29 abril  - O mundo sofre por falta de fé, de esperança e de caridade. (L 25). São Jose Marello


Leitura do santo Evangelho segundo São João 6,35-40  quarta feira
"Jesus lhes disse: "Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede. Contudo, eu vos disse que me vistes, mas não credes. Todo aquele que o Pai me dá, virá a mim, e quem vem a mim eu não lançarei fora, porque eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia. Esta é a vontade do meu Pai: quem vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna. E eu o ressuscitarei no último dia".
Meditação
Após a partilha do pão, Jesus num discurso se descreve como sendo o Pão que dá a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede. Aqui vemos uma expressa declaração de Jesus do realmente Ele é para nós. Diferente do maná que os nossos pais no deserto comeram e morreram.
Jesus revela-se como dom do Pai, ou melhor, como pão do Pai: «É o meu Pai quem vos dá o verdadeiro pão do Céu, pois o pão de Deus é aquele que veio do Céu e dá vida aos homens», vimos em Jo 6,32-33.

Portanto, Jesus define-se a si próprio como Pão da vida que é necessário comer mediante a fé: «Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não mais terá fome e quem crê em mim jamais terá sede» (Jo 6,35); Ele reafirma com insistência a sua identidade como pão da vida oferecido para ser comido, não obstante a murmuração dos judeus perante as suas palavras.
Ao dizer: «Eu sou o pão que desceu do Céu» (Jo 6,41) e explicita o significado desta expressão quando explicita o que ele é: «Eu sou o pão que dá vida… Este é o pão que desceu do Céu; se alguém comer dele, não morrerá. Eu sou o pão vivo, o que desceu do Céu».

A vontade do Pai, ao enviar o Filho, é que quem vê o Filho; suas palavras e ações e nele crê, seguindo seus passos, tenha a vida eterna.
Para nós cristãos, comer o pão do céu significa assimilar o seu amor e seu exemplo de serviço, de partilha e dom da vida. Acolhamos e comamos, pois, deste pão do céu para que venhamos a ressuscitar no último dia para a vida eterna.
Pai transforma-me em discípulo autêntico de teu Filho Jesus, para que possa enxergar, receber e me transformar n’Aquele que recebo em Comunhão e assim experimente já o céu aqui na terra. 

Reflexão Apostólica: 
Este deve ser o desejo de todos nós a partir do evangelho de hoje: ver o Senhor! Podemos de diversas formas e jeitos enxergar ao Senhor, porém VER vai muito mais além do que enxergar, pois quem ver o Senhor nunca mais será o mesmo.

O ver Jesus nos leva a crer, acreditar, viver uma vida Nele, e por isso, ficará uma pergunta para cada um de nós respondermos ao longo do dia: Onde eu tenho visto o Senhor? Que áreas da minha vida, eu vi o Senhor, mas não modifiquei minhas atitudes? EU VI O SENHOR, mesmo?

A Eucaristia, nesta semana o Senhor tem sido, o pão da vida, portanto, se queremos viver não podemos desejar ficar longe da eucaristia, precisamos acabar com esta de que rezamos em casa, Jesus quer se oferecer a cada um de nós para junto conosco VER e transformar as dificuldades em oportunidades, o sofrimento em conversão, por que com Ele não teremos mais fome nem sede.

Será que estamos falando fisicamente? Às vezes sim, pois Ele é um Deus que tudo pode, mediante a confiança (fé) de seu servo. Mas vamos avaliar esta fome e sede espiritual.

Muitos de nós já acordamos sem vontade de nos levantar, de querer ficar o dia todo na cama, com o quarto escuro, detestamos quando entra uma "brecha" de luz, queremos ficar sozinhos e isolados. Mas o que acontece? Fazemos isto a primeira vez. Depois uma segunda. E aí vai, abrimos uma "brecha" no coração, vamos nos e entregando, e só Jesus poderá desfazer esta situação. Precisamos ver Jesus.

A cada novidade de nossa vida, exige de nós uma nova conversão. Trazendo para o evangelho de hoje, nunca pensemos que já somos convertidos, pois precisamos VER o Senhor e vive-lo em cada situação que se apresenta para nós.
Ele não que nos perder, portanto quem ver o Senhor não quer ficar longe Dele, pois o que Ele desejou foi fazer a vontade do Pai: "E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia."
 
A nossa salvação é o maior desejo do coração de Deus. Foi o próprio Jesus que nos revelou isto, ao dizer: “É esta a vontade daquele que me enviou: ‘Que eu não perca nenhum daqueles que Ele me deu, mas os ressuscite no último dia’”!

Jesus Cristo veio fazer a vontade do Pai e é muito bom saber que a nossa vida está entregue nas mãos Dele e que o nosso futuro é promissor, pois está assegurado nas Suas Palavras.

Crer em Jesus Cristo é, portanto, deixar-se entregar à Sua ação salvífica e nunca duvidar do Seu domínio sobre a nossa vida e a nossa morte. Jesus não veio apenas nos propor a vida eterna depois da morte, mas também nos assegura uma vida terrena fortalecida pela Sua presença, no pão que alimenta o nosso espírito, o pão do Céu.

A Palavra de Deus é via de amor e fortifica a nossa caminhada aqui na terra. A Eucaristia é a presença do Deus vivo correndo nas nossas veias regenerando e purificando o nosso corpo e a nossa alma.

Quem come a carne e bebe o sangue de Jesus tem a vida eterna. Esta é, portanto, a vontade do nosso Pai que está nos céus! 

Você tem percebido a ação da Palavra de Deus na sua vida? Em que a Palavra tem lhe modificado? Qual a sua percepção sobre a Eucaristia?

Apesar dos múltiplos obstáculos, resistência e rejeição a Jesus e à sua proposta de vida, sempre haverá quem se deixe tocar por sua palavra e suas ações; sempre haverá corações dispostos e mentes abertas a aceitar seu projeto como via de realização pessoal e comunitária. Os que crêem agora, e os que no futuro cheguem a crer, têm a garantia de que em Jesus tem a vida eterna.

Hoje precisamos estar firmemente convictos de que, em nosso seguimento a Jesus, vamos encontrando o caminho de nossa auto-realização como pessoas; que nossa vida tem sentido de verdade, porque precisamente vamos atrás da Verdade que é Jesus, o único que dá a vida abundante e eterna.

Propósito:

Pai, transforma-me em discípulo autêntico de teu Filho Jesus, de modo que a tua vontade seja o centro de minha existência, e eu experimente, já na Terra, a vida eterna.

VALE A PENA?
A vida é sem dúvida muito difícil! Só que ela é compensada a cada dificuldade. Mesmo que seus problemas de hoje fossem multiplicados por dez, ou por cem, ainda assim eles não excederiam a magnitude da alegria, da beleza e da experiência de estar vivo e provar a maravilha de haver sido singularmente criado por Deus.

A única razão pela qual problemas nos surgem é o fato de a vida haver brotado, quando passamos a ser, a existir. Conseqüentemente, seria impossível até mesmo reconhecer qualquer dificuldade, se não desfrutássemos a fantástica bênção de estar vivos, tendo assim a oportunidade de enfrentar toda e qualquer dificuldade que nos sobreviesse. Portanto, aceite as dificuldades. Saiba que elas são instrumentos preciosos nas mãos de Deus para o conduzirem mais perto do coração dele. Não desista. Não permita que mais um eventual problema o impeça de provar algo que está sendo preparado especialmente para você. 

Vá em frente, e saiba que essas experiências vão trazer novos valores, os quais certamente você jamais poderia conhecer, caso não houvesse enfrentado momentos difíceis. Continue seguindo adiante, sem desfalecer, e você irá experimentar um nível de vida muito mais elevado, que irá valer dez mil vezes mais que o valor original. Vale a pena.