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sexta-feira, 31 de março de 2017

Evangelho do dia 02 de abril - 5º DOMINGO DA QUARESMA

02 abril Trabalha, trabalha para o melhoramento da juventude: também o pouco é alguma coisa e, em nossos dias, barrar o mal já é um grande bem. (L 28). São Jose Marello

Evangelho da ressurreição de Lázaro - Jo 11,1-45

Ora, havia um doente, Lázaro, de Betânia, do povoado de Marta e de Maria, sua irmã. As irmãs mandaram avisar Jesus: “Senhor, aquele que amas está doente”. Disse Jesus: “Esta doença não leva à morte, mas é para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela”. [...] E acrescentou: “Nosso amigo Lázaro está dormindo. Vou acordá-lo”. Os discípulos disseram: “Senhor, se está dormindo, vai ficar curado”. [...] Jesus então falou abertamente: “Lázaro morreu! E, por causa de vós, eu me alegro por não ter estado lá, pois assim podereis crer. Mas vamos a ele”. [...] Jesus disse então: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais. Crês nisto?” Ela respondeu: “Sim, Senhor, eu creio firmemente que tu és o Cristo, o Filho de Deus, aquele que deve vir ao mundo”. [...] “Onde o pusestes?” Responderam: “Vem ver, Senhor!” Jesus teve lágrimas. Os judeus então disseram: “Vede como ele o amava!” Alguns deles, porém, diziam: “Este, que abriu os olhos ao cego, não podia também ter feito com que Lázaro não morresse?” De novo, Jesus ficou interiormente comovido. Chegou ao túmulo. Era uma gruta fechada com uma pedra. Jesus disse: “Tirai a pedra!” Marta, a irmã do morto, disse-lhe: “Senhor, já cheira mal, é o quarto dia”. Jesus respondeu: “Não te disse que, se creres, verás a glória de Deus?” Tiraram então a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o alto, disse: “Pai, eu te dou graças porque me ouviste! Eu sei que sempre me ouves, mas digo isto por causa da multidão em torno de mim, para que creia que tu me enviaste”. Dito isso, exclamou com voz forte: “Lázaro, vem para fora!” O que estivera morto saiu, com as mãos e os pés amarrados com faixas e um pano em volta do rosto. Jesus, então, disse-lhes: “Desamarrai-o e deixai-o ir!” Muitos judeus que tinham ido à casa de Maria e viram o que Jesus fizera, creram nele.

MEDITAÇÃO

Neste domingo, chegamos a um momento muito expressivo da fé, com o Evangelho da ressurreição de Lázaro (Jo 11,1-45) , enriquecido pela confissão de Marta, que diz a Jesus: eu creio firmemente que tu és o Cristo, o Filho de Deus que devia vir ao mundo”. Isto constitui um sinal da habitação do Espírito de Deus em nós, profetizada no Antigo Testamento, e concretizada
pela vida no Espírito que a Iniciação Cristã possibilita.

Como é seu método de apresentar a vida de Jesus através dos sinais [semeia], o quarto evangelista toma ocasião de um fato extraordinário, como é uma ressurreição, para indicar um atributo também extra-humano em Jesus. Ele não só ressuscita dos mortos mas é a ressurreição dos mortos, dos definitivamente mortos como são os que já ultrapassaram o quarto dia de seu
falecimento(39). Neste evangelho seremos testemunhas de por quê Jesus toma para si o título de Ressurreição e Vida(25).

Estamos de novo diante de um texto muito grande para ser comentado nos seus pormenores. Vamos apenas ajudar na compreensão do texto com algumas idéias.
Estamos diante de um sinal que aponta para a ressurreição de Jesus. Quer levar a comunidade à profissão de fé em Jesus como ressurreição e vida. A família de Lázaro, Marta e Maria representam a comunidade triste, abatida, desanimada e morta por falta de fé em Jesus, ressurreição e vida. Seria bom
analisar a fundo a posição, ou seja, palavras, gestos, idéias de cada personagem do texto. Não temos espaço para isto. O leitor pode fazê-lo com calma e com a Bíblia na mão. Vamos apenas dar uma ajuda. Quais são os personagens? São Jesus, os discípulos, Lázaro, Marta, Maria, os judeus.

Muitos dos Judeus [jerosolimitanos] que tinham vindo para Maria e viram o que Jesus fez, creram nele.(45). É estranho que Maria seja o objeto da visita quando quase todo o relato aponta Marta como a maior protagonista entre as duas irmãs. Existe talvez uma explicação: Marta estava casada com Simão o leproso(ver Lc 10, 38 comparado com Mc 14, 3) e não era a dona da
casa onde habitava Lázaro, pois este foi convidado à casa do Simão (Jo 12, 2); mas era a dona da casa onde o banquete de ação de graças pelo milagre foi efetuado, pois Marta servia. Logicamente a crença é a fé verdadeira:
Jesus era o enviado de Javé, o Messias, Filho do Deus verdadeiro e Senhor da vida. Só faltava a ressurreição de Jesus para acreditar na sua divindade. 
Crer em Jesus é o início da vida da qual só uma atitude de rebeldia ou pecado pode nos separar. Não é preciso esperar outra condição se a fé é verdadeira e a entrega é total. Ele salvará todos os que o Pai lhe entregou de modo que seu pastoreio será o de guardar aqueles que o Pai lhe confiou.

Os relatos do Evangelho não existem só para serem lidos, mas também para serem vividos. A história de Lázaro foi escrita para nos dizer isto: há uma ressurreição do corpo e uma ressurreição do coração; se a ressurreição do corpo ocorrerá "no último dia", a do coração sucede, ou pode ser feita, a cada dia.

O Evangelho de João sugere uma forma de petição muito recomendável: aquele que amas está doente. Serve para todo momento e circunstância. Quem não se encontra doente e débil diante de um mundo hostil e pelas forças enfraquecidas pela tentação? Que fórmula magnífica encontramos nesta simples
oração que é um gemido de ajuda! Muito especialmente deve ser a oração dos anciãos e dos pobres e necessitados. Há muitos doentes que estão praticamente sós. A visita aos mesmos deveria ser uma das pastorais mais urgentes dos párocos e das atuações dos leigos em nossas paróquias. Só com entrega e sacrifício daremos o carinho necessário para que se encontrem
amados do Pai e servidos pelos irmãos.

Falando de doentes, podemos dizer que o mundo atual é o mais enfermo de todos os tempos, porque falta mais do que nunca o elemento mais necessário para a convivência: o amor. O mundo atual está enfermo de amor. É interessante o diálogo mantido pelo santo Cura d'Ars com Jesus: Por que me enviaste ao mundo? Para salvar-te, respondeu Jesus. E por que queres que me
salve? Porque te amo . Para isso somos criados e Deus quer nos salvar. Só assim se entende aquela frase de S. José Oriol, o grande esmoleiro catalão: Prefiro que na hora da morte Deus me encontre nos braços de uma mulher a que encontre nos meus bolsos um vintém. No primeiro caso, teríamos um amor
desordenado. No segundo, uma total falta de amor.

Assim há que se entender a preocupação divina para libertar o povo da escravidão do Egito, da opressão, da injustiça. Da mesma forma se deve entender o projeto de vida de Jesus como um serviço ao ser humano. Este estava condenado por estruturas injustas a viver uma vida sem qualidade, uma vida desumanizada. Isto acontecia não somente pela exclusão do desfrute e usufruto dos bens criados, mas também pela distorção da verdadeira imagem de Deus graças a uma religião que ocultava o verdadeiro rosto paternal e misericordioso de Deus. O que aconteceu com Lázaro simplesmente prefigura o
que aconteceria com Jesus duma maneira mais definitiva, e por conseguinte, a todos nós.
 
A todos aqueles que pelas razões mais diversas (fracasso matrimonial, traição do cônjuge, perdição ou enfermidade de um filho, ruínas econômicas, crises depressivas, incapacidade de sair do alcoolismo, da droga) se encontram nesta situação, a história de Lázaro deveria chegar como repique de sinos na manhã de Páscoa que se aproxima.

Neste tempo, o nosso caminho de fé no Senhor Jesus passa pelos seus momentos mais bonitos e mais profundos. Com Marta, a irmã de Lázaro, hoje e a próxima semana repetiremos a Jesus, na autenticidade da nossa experiência: "eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus"… Por este motivo acolhemos e oferecemos
ao senhor o sofrimento de hoje; por isso aceitamos com serenidade a nossa enfermidade física e moral; por isso temos a coragem de repetir no profundo do nosso ser a palavra "Pai", que o Senhor nos ensinou.

Que a nossa fé naquele que é a Ressurreição e a Vida, que veio para que todos tenham vida e a vida plena” nos leve, não à religião intimista e individualista, mas a um engajamento na construção do mundo que Deus quer, o mundo da verdadeira Shalom um conceito que vai muito além do sentido do
termo Português paz, para indicar a plenitude do bem-estar, tudo que Deus deseja para todos os seus filhos e filhas.

Oração: Pai santo e Senhor da vida, dai-nos a graça de compreender a ressurreição de Jesus como vitória da vida e como sinal de que a morte não tem a última palavra sobre o destino daqueles que crêem. Pela morte e ressurreição de teu Filho Jesus Cristo, libertaste e salvaste o mundo: ajuda-nos, pela fé n'Aquele que sofreu na cruz, a triunfar no poder da sua vitória. Amém.

SÓLIDO FUNDAMENTO
O sol se levanta todas as manhãs. Apesar de ser um evento magnifico, não consiste em nada de novo. Isso já aconteceu em todas as épocas e vai continuar acontecendo sem data prevista de paralisação. O nascer do sol não é nada de novo ou diferente, não é a ultima palavra em “tecnologia de ponta.” Porém, esse evento – como sabemos - é absolutamente essencial para a vida deste planeta. 

Existe um portentoso poder em novas descobertas, em novas abordagens. Porém, existe – de forma semelhante - um poder enorme no estável e sustentável, - naquele que já foi amplamente testado pelo correr do tempo e também pela “monotonia.” Uma magnifica nova estrutura, utilizando o que há de mais recente e eficiente em construção tecnológica, deve também ser construída sob um estável e sustentável alicerce já comprovadamente aprovado pelo tempo. 

Apesar de ser absolutamente vital abraçar mudanças e progressos, é muito importante preservar e manter um sólido alicerce no qual você irá construir o seu sonho. Na sua busca pelo novo, tenha cuidado de não abandonar aquilo que sempre funcionou bem. Aqueles que são estáveis e sustentáveis são também os melhores posicionados para se beneficiarem do novo e do empolgante.

FOCO NO NECESSÁRIO

Existe algumas coisas que você precisa fazer as quais você não quer fazer? Claro que existe. Existe algumas coisas que você preferiria fazer em vez daquelas? Sem dúvida que sim. A sua melhor decisão consiste em fazer aquelas coisas que tem de ser feitas, mesmo que elas não sejam nada agradáveis. Deixar para depois só faz desperdiçar o seu precioso tempo. 

É bom manter em mente que quanto mais rapidamente você lidar com aquelas indesejáveis -mas necessárias tarefas, -mais tempo você terá para fazer as coisas que você realmente deseja desfrutar. Saber que ao agir assim você estará criando mais tempo para você, pode fazer com que aquelas atividades indesejáveis sejam muito mais fáceis de suportar. 

A escolha é sua. Você pode se sentar e reclamar, temer, deixar para amanhã, criar desculpas para não fazer o que tem de ser feito e evitar de fazer o que – decididamente - tem de ser feito. Depois de fazer tudo isso, o cenário não mudou. Você ainda precisa fazer o que tem de ser feito. Ou, você vai em frente e faz o que você tem de fazer. Ao tomar essa segunda decisão você estará ajudando a si mesmo a transformar coisas desagradáveis em agradáveis e – melhor ainda – isso fará com que verdadeiramente as coisas agradáveis se tornem realmente possíveis.

Evangelho do dia 01 de abril sábado

01 abril - Trabalhemos todos da maneira e com a intensidade que Deus quer; Ele sabe muito bem coordenar as nossas fadigas para os seus desígnios. (L 22). São Jose Marello
João 7,40-53

"Muitas pessoas que ouviram essas palavras afirmavam: De fato, este homem é o Profeta! Outros diziam: Ele é o Messias! E ainda outras pessoas perguntavam: Mas será que o Messias virá da Galiléia? As Escrituras Sagradas dizem que o Messias será descendente de Davi e vai nascer em Belém, onde Davi morou. Então o povo se dividiu por causa dele. Alguns queriam prender Jesus, mas ninguém fez isso. Os guardas voltaram para o lugar onde estavam os chefes dos sacerdotes e os fariseus, e eles perguntaram: Por que vocês não trouxeram aquele homem? Eles responderam: Nunca ninguém falou como ele! Então os fariseus disseram aos guardas: Será que vocês também foram enganados? Por acaso alguma autoridade ou algum fariseu creu nele? Essa gente que não conhece a Lei está amaldiçoada por Deus. Mas Nicodemos, que era um deles e que certa ocasião havia falado com Jesus, disse: De acordo com a nossa Lei não podemos condenar um homem sem ouvi-lo primeiro e descobrir o que ele fez. Por acaso você também é da Galiléia? perguntaram eles. Estude as Escrituras Sagradas e verá que da Galiléia nunca surgiu nenhum profeta."

Meditação

O profeta Jesus se tornou uma ameaça para o poder e para os privilégios dos dirigentes, sustentados sobre a base da injustiça e da opressão. Eles buscam matá-lo e mandam guardas para prendê-lo. A violência é a maneira como os poderosos respondem à verdade e assim manifestam o endurecimento de seu coração.

Não podem tolerar sua mensagem, porque isso significaria o fim de seus privilégios. A opinião do povo está dividida. Jesus é sinal de contradição.
O poder de sua palavra tem uma força impressionante. Até os guardas reconhecem que “jamais homem algum falou como este homem”.
O que dá força e autoridade à palavra de Jesus não é um saber teórico, mas um conhecimento que nasce do Espírito e está carregado com a força do amor do pai e do serviço à vida do povo.

Esta é a base e fundamento dessa nova sociedade que Jesus chamava de Reino de Deus. Como ressoa a palavra de Jesus em nossas vidas? Deixamo-nos transformar por ela ou endurecemos nosso coração?

As palavras de Jesus levam naturalmente a uma tomada de posição. Trata-se, de fato, de uma revelação que o Cristo faz de si, em ordem à salvação de cada um de nós.

Quem tem a pretensão de ser mestre, certamente não está disposto a fazer-se discípulo e aceitar uma revelação que subverte toda teoria ou sistema preconcebido.

É a situação dos fariseus, estudiosos da Escritura, incapazes, entretanto, de receber a mensagem de vida nela contida e que é o próprio Cristo. Na realidade, não somos nós que o descobrimos; é ele que se nos apresenta como doador de luz e de vida.

As discussões que surgem da diversidade de opiniões a respeito do Cristo não se resolvem se não houver, da parte de todos, sincero e profundo desejo de esclarecimento, o que raramente se dá, pois cada um costuma querer que prevaleça sua opinião. E sobre a identidade de Cristo, só a fé pode levar à união.

Reflexão Apostólica: 

Jesus é causa de divisão e controvérsia até mesmo para os seus adversários. Sua sabedoria, sua coerência de vida confunde os que o depreciam e o perseguem.
 O povo o admira, os dirigentes o temem, muitos o evitam, porque suas palavras são fortemente questionadoras; elas tocam no interior; desfazem falsas seguranças; derrubam estruturas mentais que impedem a transparência da verdade do evangelho. O mesmo acontece conosco quando a mesma mensagem é assumida com fidelidade e radicalidade.

Muitas vezes nos sentimos divididos entre uma coisa ou outra. E isso envolve opinião, credo, valores, sentimentos que são a essência do nosso ser.

Estar numa encruzilhada é comum no nosso dia a dia e, ter que tomar uma atitude faz parte de vida desde quando somos responsáveis por nós mesmos.

O que diferencia um caminho do outro que vamos seguir é apenas um passo: aquele que escolhemos dar. Mas, pra que lado seguir?

Jesus provoca divisão. Ou se está com Ele, ou está contra Ele. Não há meio termo! Não tem como seguir pelo caminho da Verdade com mentiras.

Não tem como percorrer o caminho da Luz na intenção de escondê-la. Não tem como desejar a Vida quando se nega qualquer tipo de vida ao outro.
Estar com Ele é estar ao lado do Amor e de tudo aquilo que leva para o bem comum, que não provoca discriminação, morte, tristeza, revolta e nem arrependimento. Decidir sempre por Ele, não tem erro. O Caminho é certo!
Oremos ao Senhor para que cada uma de nossas comunidades paroquiais, Equipes e Grupos sejam verdadeiros focos de testemunho e profetismo, pois somente assim podemos recuperar a credibilidade da fé cristã diante de tanta corrupção e abusos de poder da parte de muitos de nossos dirigentes.

Sejamos transparência do crucificado e ressuscitado para que o evangelho volte a ser um horizonte, um sentido de vida para muitos homens e mulheres.

Propósito: Tratar as pessoas sem preconceitos mas, como filhas de Deus.

ANULANDO O MEDO DA REJEIÇÃO
Uma rejeição nada mais é do que um passo necessário na busca do sucesso. 
Você não irá conseguir que ninguém lhe diga sim a não ser que você esteja disposto a assumir o risco de ouvir um não. Para obter a resposta que você busca, existe a possibilidade de rejeição. Apesar da rejeição ser algo a se evitar, porém, a questão é: rejeição é algo realmente tão ruim assim? 

Muito, mas muito pior do que a rejeição é viver debaixo do medo da rejeição. Quando você nem sequer pede, a resposta é sempre não. Apenas imagine se você pudesse se ver livre do medo da rejeição? O fato é que você pode! 

Algumas pessoas valorizam o que você diz, o que você faz, o que você busca – outras não valorizam absolutamente nada em você. Porém, tenha em mente que isso é um problema deles e não seu. Pare de dar o seu tempo, energia e valor ao fator limitador do medo da rejeição e sinta a liberdade de voar para alturas que você jamais sequer sonhou alcançar.


domingo, 26 de março de 2017

Evangelho do dia 31 de março sexta feira

31 março - Que São José cubra com o seu manto paterno os seus filhos devotos. (L 272). São Jose Marello
João 7,1-2.10.25-30

"Depois disso, Jesus começou a andar pela Galiléia; ele não queria andar pela Judéia, pois os líderes judeus dali estavam querendo matá-lo. Aconteceu que a festa dos judeus chamada Festa das Barracas estava perto. Depois que os seus irmãos foram à festa, Jesus também foi, mas fez isso em segredo e não publicamente. Algumas pessoas que moravam em Jerusalém perguntavam: Não é este o homem que estão querendo matar? Vejam! Ele está falando em público, e ninguém diz nada contra ele! Será que as autoridades sabem mesmo que ele é o Messias? No entanto, quando o Messias vier, ninguém saberá de onde ele é; e nós sabemos de onde este homem vem. Quando estava ensinando no pátio do Templo, Jesus disse bem alto: Será que vocês me conhecem mesmo e sabem de onde eu sou? Eu não vim por minha própria conta. Aquele que me enviou é verdadeiro, porém vocês não o conhecem. Mas eu o conheço porque venho dele e fui mandado por ele.Então quiseram prender Jesus, mas ninguém fez isso porque a sua hora ainda não tinha chegado."
 Meditação

No Evangelho de hoje, João mostra-nos, como diferentemente do que os sinóticos fazem, o grande destaque ao conflito entre Jesus e os judeus em geral pois, naqueles, Jesus se restringe aos dirigentes, fariseus, escribas e sacerdotes. A razão será por que este Evangelho tem como base a comunidade cristã samaritana? Talvez sim, mas talvez não.

Estamos diante da expressão do tradicional conflito entre Israel, reino do norte, e Judá, reino davídico do sul. O messias esperado pelo judaísmo seria um líder que conquistaria a liberdade nacional dos judeus e imporia ao mundo sua religião.

Portanto, trata-se de uma salvação que atingirá a todos os homens e mulheres do mundo inteiro já que os destinatários da salvação o rejeitam.
Ao longo dos capítulos 1 a 12 do Evangelho de João, descobre-se a progressiva revelação que Jesus faz de si mesmo a seus discípulos e ao povo.

Ao mesmo tempo e na mesma proporção, aumenta o fechamento e a oposição das autoridades contra Jesus, a ponto de decidirem a sentença de morte (Jo 11,45-54).

O Capítulo 7, que meditamos no Evangelho de hoje, é uma espécie de balanço no meio do caminho. Ajuda a prever qual será a decisão final.

A geografia da vida de Jesus no Evangelho de João é diferente da geografia nos outros três evangelhos. É mais completa.

De acordo com os outros Evangelhos, Jesus foi para Jerusalém apenas uma vez, quando ele foi preso e sentenciado à morte.

De acordo com o Evangelho de João, Jesus foi, pelo menos, duas ou três vezes a Jerusalém para a festa da Páscoa. Por isso sabemos que a vida pública de Jesus durou cerca de três anos. O Evangelho de hoje informa que Jesus foi para Jerusalém, mais de uma vez, mas não publicamente. Às escondidas, porque na Judéia os judeus queriam matá-lo.

Aqui no capítulo 7, bem como nos outros capítulos, João fala de "judeus", e de "vós judeus", como se ele e Jesus não fossem judeus.

Esta maneira de falar reflete a situação do trágico fracasso que se deu no final do primeiro século entre os judeus (Sinagoga) e cristãos (Ecclesia).

Ao longo dos séculos, essa forma de falar do Evangelho de João contribuiu para o crescente anti-semitismo. Hoje, é muito importante se afastar dessa polêmica para não alimentar o anti-semitismo. Nós nunca podemos esquecer que Jesus é judeu. Nasceu judeu, viveu como judeu e morreu como tal. Toda sua formação vem da religião e da cultura dos judeus.

A festa dos Tabernáculos era a mais popular de todas as festas celebradas em Jerusalém. Os chefes judeus procuravam Jesus para matá-lo, por isso ele não podia ir abertamente, mas sim como um desconhecido. Ele se apresenta no Templo quando a multidão lhe serve de escudo protetor.

E, desafiando a instituição, proclama solenemente que vem de Deus e que, caso não seja reconhecido, não é por culpa dele, mas porque seus detratores abandonaram os mandamentos de Deus para seguir preceitos humanos. O seus inimigos sim, têm má vontade e são repressores, por isso o povo tem medo e não se atreve a expressar o que pensa de Jesus.

Ele ensina no Templo e anuncia dois critérios para distinguir quem é de Deus e quem se aproveita do nome de Deus para oprimir o povo: todo aquele que serve à vida e busca o bem para as pessoas, vem de Deus. Todo aquele que oprime e busca ganhar prestigio pessoal não é de Deus. De que lado nós estamos?

Por isso buscam eliminar Jesus. Como aconteceu no passado com os profetas, Jesus, como autêntico profeta e Messias, converteu-se em uma pessoa sumamente fastidiosa e maléfica para os interesses dos chefes do povo.

É urgente que esse tipo desapareça, antes que as pessoas tomassem consciência e provocassem uma revolta que seria fatal e lamentável.

Hoje, como ontem, os profetas que defendem a dignidade do povo excluído e empobrecido e que denunciam a corrupção dos dirigentes sociais, políticos e econômicos, podem ter a mesma sorte: ser eliminados, desaparecidos e exilados.

O preço de uma vida cristã autêntica pode ser a perseguição, o desterro e o martírio. A fidelidade ao seguimento de Jesus tem seu preço.

É aí que se prova a consistência da proposta evangélica de Jesus. Autenticidade e coerência são sinais de saúde. Faz bem pra nós e para os outros também.

Reflexão Apostólica: 

No Evangelho de hoje  percebemos descrença gera frutos de morte. Vemos também quantas negativas, quantas vezes com as nossas atitudes e com as nossa palavras também dizemos não ao Senhor, vemos que os escribas dizem muitas vezes sim à eles mesmo e glória que recebiam uns dos outro e não buscavam a glória do Deus vivo, pois para isso temos que renunciar a glória deste mundo
 As pessoas que acreditaram em Jesus procuraram seguir seus ensinamentos e viver uma nova forma de relacionamento com Deus baseado na confiança e na intimidade e isso  gera fruto vida em abundância.
Os que não aceitavam as palavras de Jesus não só se privavam desta vida como também procuravam tirar a vida de Jesus. Mas o nosso Deus é o Deus da vida.

O evangelista nos mostra a dificuldade que o ser humano tem para reconhecer Jesus em sua vida, em sua comunidade, em seus semelhantes pobres e sofridos: "mas este, nós sabemos donde é. O Cristo, quando vier, ninguém saberá donde é".

Nossa expectativa é por uma presença marcante e majestosa, quando na realidade Ele está operando em nosso cotidiano, nos pequenos atos que praticamos, nos acontecimentos quase que insignificantes aos nossos olhos.

Aguardamos intervenções rápidas e radicais em nossas vidas, quando sua ação é lenta e consistente, conforme nosso acolhimento e fidelidade aos seus ensinamentos.

Não valorizamos e manifestamos gratidão a graças rotineiras como nossa saúde física, a oportunidade de trabalho que temos, a harmonia em nossa família, ao dom da vida que é renovada e sustentada em nosso dia a dia. Só damos importância a esses fatores quando enfrentamos alguma dificuldade.

Nas horas mais difíceis e angustiosas por que passamos, quando somos fiéis a Deus, não devemos nunca perder a esperança e a certeza da proteção divina que sempre estará presente

O que mais você espera acontecer na sua vida para que você diga: realmente Ele está no meio de nós? Você deseja colaborar com a edificação do reino de Deus no mundo? A quem você tem ouvido? As pessoas sabem que você também é enviado (a) de Deus?
Façamos a nossa escolha e, hoje, digamos sim à glória do Deus vivo renunciando a toda bajulação e glória deste mundo.
 
 Propósito: Descobrir, a cada instante, a proposta nova de Jesus, para cada situação.
 
POSSIBILIDADES
Você está cheio de possibilidades. Não importa qual seja a sua idade, seu grau de instrução, ou sua situação finnceira, a sua vida está cheia de reais possibilidades. A frustração que você sente advém de possibilidades não concretizadas. Porém, você está aqui para fazer uma diferença de uma maneira muito especial. Ninguém pode trazer uma perspectiva que é apenas sua para este mundo. Ninguém. 

Você pode sim fazer uma grande diferença. E isso trará um enorme senso de satisfação à sua vida. 

Todas as grandes criações e realizações foram feitas por pessoas iguais a você. Por pessoas que optaram por focar em suas possibilidades. Aos olhos de Deus todos aquele que Ele criou são muito especiais e cheios de possibilidades. Tome a decisão de viver as suas possibilidades. Faça a opção de fazer uma diferença e não haverá obstáculos que possa segura-lo.


Evangelho do dia 30 de março quinta feira

30 março- Se São José não concedesse graças, não seria mais São José. (S 173). São Jose Marello
João 5,31-47

"Se eu dou testemunho a favor de mim mesmo, então o que digo não tem valor. Mas existe outro que testemunha a meu favor, e eu sei que o que ele diz a respeito de mim é verdade.Vocês mandaram fazer perguntas a João, e o testemunho que ele deu é verdadeiro. Eu não preciso que ninguém dê testemunho a meu favor, mas digo essas coisas para que vocês sejam salvos. João era como uma lamparina que estava acesa e brilhava, e por algum tempo vocês se alegraram com a luz dele. Mas eu tenho um testemunho a meu favor ainda mais forte do que o que João deu: são as coisas que eu faço, as quais o meu Pai me mandou fazer. Elas dão testemunho a favor de mim e provam que o Pai me enviou. Também o Pai, que me enviou, testemunha a meu favor. Vocês nunca ouviram a voz dele, nem viram o seu rosto. As palavras dele não estão no coração de vocês porque vocês não crêem naquele que ele enviou. Vocês estudam as Escrituras Sagradas porque pensam que vão encontrar nelas a vida eterna. E são elas mesmas que dão testemunho a meu favor. Mas vocês não querem vir para mim a fim de ter vida. Eu não procuro ser elogiado pelas pessoas. Quanto a vocês, eu os conheço e sei que não amam a Deus com sinceridade. Eu vim com a autoridade do meu Pai, e vocês não me recebem. Quando alguém vem com a sua própria autoridade, esse vocês recebem. Como é que vocês podem crer, se aceitam ser elogiados pelos outros e não tentam conseguir os elogios que somente o único Deus pode dar? Não pensem que sou eu que vou acusá-los diante do Pai; quem vai acusá-los é Moisés, que é aquele em quem vocês confiam. Se vocês acreditassem em Moisés, acreditariam também em mim, pois ele escreveu a meu respeito. Mas, se vocês não acreditam no que ele escreveu, como vão acreditar no que eu digo?"
Meditação
As reflexões do evangelho de João nem sempre são fáceis a serem entendidas. Porque nelas se fundem as palavras de Jesus e as palavras do próprio evangelista que espelha a linguagem de fé das comunidades da Ásia Menor.

Por isso, não é suficiente o estudo erudito ou científico de Jesus. É necessário ter em nós a vida comunitária da fé. O evangelho de hoje é um típico exemplo da profundidade espiritual e mística do evangelho do discípulo amado.

João é um bom intérprete das palavras de Jesus. Um bom intérprete deve ter uma dupla fidelidade. Fidelidade às palavras de quem fala, e fidelidade à linguagem de quem escuta.

No evangelho de João, as palavras de Jesus não são transmitidas literalmente, mas são traduzidas e passadas para a linguagem do povo, das comunidades cristãs do primeiro século, aí na Ásia Menor.

O evangelho de hoje é uma continuação do tema da autoridade de Jesus para realizar trabalhos no sábado e a legitimidade de sua pessoa e suas ações.

 Primeiro, porque há um testemunho humano que o respalda; embora não seja o único nem o definitivo, deve-se ter em conta o testemunho de João.

Segundo, há testemunhos na própria Escritura, e sua base principal é Moisés; e, terceiro, o testemunho que está acima de todos: o testemunho do próprio Deus, que o enviou e cujas obras são obras de Deus.

O evangelho de João narra que João Batista, logo no início de seu ministério, foi interrogado por enviados das autoridades de Jerusalém (Jo 1,19-28), testemunhando-lhes a verdade de Jesus.

Reconhecido como o precursor de Jesus, o Batista atraiu-o por sua pregação, a qual Jesus assumiu no Espírito, dando-lhe uma nova dimensão.

Quando alguém é levado a juízo, necessita testemunhas que declarem a favor ou contra o acusado. Os dirigentes judeus julgam Jesus porque faz milagres no sábado e diz que Deus é seu Pai. Jesus chama três testemunhas em seu favor: João Batista, Moisés e o próprio Deus. João Batista deu testemunho em favor de Jesus.

Moisés também porque a Lei,  com suas propostas de libertação e resgate da vida,  mandava amar a Deus e ao próximo e Jesus realiza as antigas promessas porque comunica vida. Por isso ele é superior à Lei.

Deus dá testemunho em favor de Jesus pelos milagres que está fazendo. O único critério para discernir entre o bem e o mal será sempre a atitude em favor do ser humano, especialmente do mais necessitado.

De acordo com isto, os que escutam a Jesus são suficientemente bem informados para rejeitá-lo ou para aceitá-lo e, em todo caso, eles são os únicos responsáveis de seu próprio juízo.

Há uma expressão muito interessante entre todas as que Jesus dirige aos judeus: "vós perscrutais as Escrituras, julgando encontrar nelas a vida eterna.
Pois bem! São elas mesmas que dão testemunho de mim. E vós não quereis vir a mim para que tenhais a vida". Não é suficiente, portanto, estar no centro da fonte da vida, é necessário estar consciente e aceitar que essa fonte é a nossa vida
Reflexão Apostólica: 

Nós acreditamos na intervenção dos homens, e só cremos no que vemos e tocamos. Todavia, para nós, é difícil “enxergar” as obras de Deus e a salvação que Ele veio nos oferecer.

Algumas vezes gostamos de julgar em causa própria. Queremos possuir a verdade como se ela fosse um objeto. Não a tratamos como um ato de discernimento sobre as coisas, fatos e atitudes.

Verdade não se possui, se discerne, por isso ela é fruto da sabedoria. O julgamento de algum fato nada mais é, do que discernir com sabedoria a verdade dos fatos.

Jesus abomina quando se coloca a verdade nas leis e não em Deus. Deus é o absoluto e está sobre todas as coisas, homens, leis e natureza. Às vezes tenho razão, mas será que tenho razão todas as vezes?

Não devemos esquecer que os ensinamentos do Mestre são os mais importantes de todos. Nos encontramos neles para nos salvarmos para a vida eterna.

Aqueles que não crêem no que digo em palavra, também não crerão em Deus pois, não são minhas as VERDADES escritas neste trabalho, mas sim , daquele que me enviou para esta missão.

Todos devem saber que Deus envia seus últimos servos dignos. Não há mais o que esperar do Pai, pois ele já mandou e mandará ainda, mais alguns com a VERDADE em ESPÍRITO.

Como Jesus
nunca seremos, pois o Senhor é nosso Rei. Também não almejamos nos comparar ao Mestre, mas aprendemos a ser iguais em espírito.

As obras que Ele realizou em Nome do Pai são a prova de que Ele foi enviado por Deus. No entanto, Ele não se prevaleceu da Sua condição divina para dar testemunho de Si mesmo.

Todo o tempo em que passou na terra como homem, Jesus foi também Deus, apesar disso não quis dar testemunho de si próprio diante das criaturas. Em Nome de Deus Ele realizava obras de amor como também prodígios e milagres.

Nós, homens e mulheres, somos criaturas falhas e infiéis, por isso, precisamos encarnar a Palavra de Deus em nós para percebermos as obras que Ele realiza por meio do Espírito Santo que Jesus nos enviou.

O Espírito Santo é quem dá testemunho das maravilhas que Jesus alcançou para nós vivermos, por isso, não busquemos nos homens os parâmetros para nossa felicidade, mas sim, na Palavra de Deus que é justa e verdadeira. Deus é maior que tudo e é Nele que devemos confiar.

Hoje, nós não podemos duvidar como fizerem os judeus, pois Jesus Cristo já nos tirou escravidão do pecado e agora continua intercedendo por nós para nos conduzir a uma vida nova.
A oração de intercessão  tem uma força incrível junto a Deus. O que o povo chama de “corrente de oração” por um doente, por exemplo, tem conseguido mudar a vida de muita gente. É imperativo ter fé!

Em que você tem se apoiado para alimentar a sua fé em Jesus? Quem tem sido o (a) verdadeiro (a) testemunho do amor de Deus para você? Em quem você tem acreditado mais: na Palavra de Deus ou nas pessoas queridas, que estão ao seu lado? Você confia nos governantes? Você confia na oração que as pessoas fazem por você?

SEM RESISTÊNCIA
O seu mais precioso valor não vem da aprovação das outras pessoas. Você tem valor e capacidade para acrescentar valores à vida – não importa o que as outras pessoas pensam.  
Se você se entrega à aprovação dos outros, você simplesmente os encorajará a desaprova-lo ainda mais. Se você luta contra a aprovação deles, isso fará com que a desaprovação seja ainda maior. Sua mais eficiente resposta é a de gentilmente aceitar a desaprovação e seguir em frente. Essa estratégia irá diluir e amenizar – muito rapidamente - a resistência que você porventura encontrar. 

Pare com a necessidade da aprovação dos outros e você receberá muito mais aprovação e apoio das outras pessoas. Viva cada momento com a sua própria inspiração e não pelo seu desejo de aparecer bem diante dos olhos das outras pessoas. Você pode ser excepcionamente gentil, amoroso, generoso, respeitoso sem ser escravo da opinião das outras pessoas. Aceite o fato natural de que outras pessoas irão desaprovar algumas coisas que você faz – e assim – você se libertará para verdadeiramente fazer coisas magnificas. 

Graciosa e entusiasticamente aceite o fato inevitável de que outras pessoas sempre irão lhe desaprovar, não importa o que você venha fazer. Portanto, regozije-se na liberdade de fazer o que você sabe – Deus deseja que você faça – é correto para você.


Evangelho do dia 29 de março quarta feira

29 março - É necessário pedir a São José a tranquilidade e a igualdade de espírito; ele era sempre igual a si mesmo, tanto quando dava ordens a Jesus, a Sabedoria do Pai, como quando exercia a sua profissão, ocupando-se com os trabalhos mais humildes e grosseiros. (S 173). São Jose Marello
João 5,17-30

"Então Jesus disse a eles: O meu Pai trabalha até agora, e eu também trabalho. E, porque ele disse isso, os líderes judeus ficaram ainda com mais vontade de matá-lo. Pois, além de não obedecer à lei do sábado, ele afirmava que Deus era o seu próprio Pai, fazendo-se assim igual a Deus.Então Jesus disse a eles: Eu afirmo a vocês que isto é verdade: o Filho não pode fazer nada por sua própria conta, pois ele só faz o que vê o Pai fazer. Tudo o que o Pai faz o Filho faz também, pois o Pai ama o Filho e lhe mostra tudo o que está fazendo. E vai mostrar a ele coisas ainda maiores do que essas, e vocês vão ficar admirados. Porque, assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida, assim também o Filho dá vida aos que ele quer. O Pai não julga ninguém, mas deu ao Filho todo o poder para julgar a fim de que todos respeitem o Filho, assim como respeitam o Pai. Quem não respeita o Filho também não respeita o Pai, que o enviou. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem ouve as minhas palavras e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não será julgado, mas já passou da morte para a vida. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: vem a hora, e ela já chegou, em que os mortos vão ouvir a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão. Assim como o Pai é a fonte da vida, assim também fez o Filho ser a fonte da vida. E ele deu ao Filho autoridade para julgar, pois ele é o Filho do Homem. Não fiquem admirados por causa disso, pois está chegando a hora em que todos os mortos ouvirão a voz do Filho do Homem e sairão das suas sepulturas. Aqueles que fizeram o bem vão ressuscitar e viver, e aqueles que fizeram o mal vão ressuscitar e ser."
Meditação

O Evangelho de João é diferente dos outros três. Revela uma dimensão mais profunda que só a fé consegue captar nas palavras e nos gestos de Jesus.

Os padres afirmam que o evangelho de João é “espiritual”, revela o que o Espírito ajuda a descobrir nas palavras de Jesus (Jo 16,12-13). Um exemplo bonito desta dimensão espiritual do evangelho de João é o texto que meditamos hoje.

Criticado pelos judeus por ter curado em dia de sábado Jesus responde: “Meu Pai trabalha sempre, portanto também eu trabalho!”

Os judeus ensinavam que no sábado não se podia trabalhar, porque até o próprio Deus tinha descansado e não trabalhou no sétimo dia da criação (Ex 20,8-11).

Jesus afirma o contrário. Ele afirma que o Pai sempre trabalhou até agora. Por isso, também Jesus trabalha, e até no sábado. Imita seu Pai!

Para Jesus, a obra criadora não está acabada. Deus continua a trabalhar, incessantemente, dia e noite, sustentando o universo e todos nós.

Jesus colabora com o Pai continuando a obra da criação para que todos, um dia, possam entrar no repouso prometido. A reação dos judeus foi violenta. Queriam matá-lo por dois motivos: para negar o sentido do sábado e por se igualar a Deus.

Nem o tempo pode reduzir o espaço da ação divina. Com estas palavras fica deslegitimada aquela interpretação da lei do repouso sabático, o qual, em lugar de ser um tempo de sossego, constrange o praticante, estressa-o talvez até mais do que o trabalho da semana.

Mas também fica estabelecida a íntima identidade que existe entre Jesus e Deus, a quem chama abertamente de "meu" Pai, o que acentua o ódio e a inveja dos judeus.

O que segue não é nem sequer uma tentativa de defesa da parte de Jesus, mas o anúncio aberto e claro de sua identidade como filho de Deus, enviado do Alto.

Os versículos 19-21 revelam algo da relação entre Jesus e o Pai. Jesus, o filho, vive numa atenção permanente diante do Pai. O que ele vê fazer o Pai, também ele o faz. Jesus é o reflexo o Pai.

É o rosto do Pai! Esta atenção total do Filho ao Pai, faz com que o amor do Pai possa entrar totalmente no Filho e através do Filho possa realizar sua ação no mundo.

De uma forma admirável, o evangelho de João nos mostra a filiação divina de Jesus. Ele não é "filho de Deus" como assim se afirmavam os faraós e imperadores.

Ele é Filho do Deus, Pai e Mãe, carinhoso e misericordioso, autor da vida. Jesus continua a obra criadora de Deus. Esta continuidade implica a libertação dos oprimidos e a restauração da vida, onde ela é ameaçada.

A missão de Jesus é realizar a vontade do Pai. As ações de Jesus estão inspiradas e legitimadas pela ação contínua do Pai: crer, salvar (redimir) e santificar. Em criar, salvar e santificar se manifesta o amor de Deus. E Jesus veio tornar visível, tangível e possível o amor de Deus no meio da humanidade.

A vontade do Pai é que façamos o bem, que coloquemos nossa vida a serviço da vida para todos. A comunhão de vida com o irmão é a comunhão de vida eterna com Deus.

A vontade do Pai é que “todos os seres humanos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” e essa é a missão permanente de Jesus.

É isto que os dirigentes religiosos não podiam compreender: como é possível que Jesus se atreva a chamar a Deus de Pai (Abba, papai) com uma confiança tal que a eles soava como ofensa grave a Deus? Como é possível que se atreva a afirmar que sabe o que Deus pensa, sente e faz e, mais ainda, que ele pensa, sente e age como Deus?

Também hoje os cristãos são chamados a realizar em tudo a vontade de Deus. Essa é, precisamente, nossa missão em meio à vida presente.

Jesus nos chama a participar da vida plena, eterna, de Deus, sempre que estivermos acima do nosso egoísmo, e soubermos amar aos irmãos, depois de crer e honrá-lo. Temos a intenção de viver a vontade de Deus sem medo do ridículo e da hostilidade dos que nos rodeiam? Fazemos da misericórdia e do amor as atitudes mais fundamentais de nossa vida?

Praticando uma vida saudável somos chamados a prolongar a missão salvadora e libertadora de Jesus em nossa história.
Reflexão Apostólica: 

Quantas foram as vezes que sentimos que estávamos sós? Sem ajuda de DEUS? Pois saibam que neste mundo a morte foi vencida para os que crêem em Jesus e em Deus Pai.

Para
todos aqueles que só crêem em si mesmo, e colocam os ensinamentos de Deus em segundo lugar, não há salvação, pois Deus sabe aqueles que o servem.

De nada adianta levarmos nossa vida sem os ensinamentos que nos salvam dos piores inimigos. A INJUSTIÇA é o caminho dos que não nos amam. É a VERDADE que carrega nossa vida e não os falsos ensinamentos. Creiam nisso e nos salvaremos.

Creiam em Deus e crerão na VERDADE. Apliquem sobre vocês o conhecimento que Deus lhes provê para julgar as minhas palavras.

Não somos inúteis em nenhum momento, somos o que Deus escolheu para servi-lo. Cada um com um caminho e o mesmo caminho para Deus.

Contudo, só Jesus, aquele que julga pelo Pai, sabe que caminho Ele deixou. Não será a VERDADE desonrada, mas desonrado o que nela não caminha.

Como gostaria que estivessem acordados para verem as desonras com Jesus. São tantas que nem sei contar. São tantas, que não sabemos como o ser humano consegue aplicar em sua vida.

Cada um será cobrado de acordo com o seu trabalho e não haverá misericórdia para aqueles que não amam a Deus Filho pois o Pai, não aceitou ainda o desmando do mundo e nem aceitará.

O próprio Pai, que observa a natureza se destruir em mãos humanas, observa também, o homem se destruir em caminhos errados para o Reino.

Ah, meu Deus não é um Deus somente de AMOR, como muitos ainda crêem. Não provoquem nele a ira e não serão provocados à morte. Ele é Deus! O Dono da Criação, o Senhor da Vida.

Ressuscitem para vida eterna e não para a morte. Não achem que o Pai vai desonrar a Jesus que o honrou e honra, ainda hoje.

Creiam nisto: Para o Pai não há nenhuma importância em condenar ninguém que, de fato, merece ser condenado.

Como gostaria que estivessem acordados! Seria como se pousasse em sua vida uma nova vida de PAZ e AMOR. Não esta PAZ que pensamos, mas a PAZ deixada por Cristo. Esta PAZ nos faz maiores do que aqueles que caminham sem conhecê-la.

Tudo o que fazemos é buscar a salvação nos ensinamentos de Deus e, como discípulo, levar aos irmãos o que Deus nos fala, não a minha verdade, mas a VERDADE Salvador.

Enquanto que os homens mais poderosos usam suas palavras de forma hábil, nós aprendemos que nossas palavras se colocam em conformidade com os ensinamentos de Deus. Não fazemos nada por nós mesmos, senão pelo Pai em seu Filho Jesus.

Como seguidores de Cristo, devemos colocar nossa vida a serviço do próximo, e sempre procurar fazer o bem para sermos salvos, para termos a vida eterna, "Aqueles que fizeram o bem vão ressuscitar e viver, e aqueles que fizeram o mal vão ressuscitar e ser",  ou seja, Jesus com sua prática amorosa, nos deixa livre para escolhermos, entre praticar o bem ou o mal, ser contra ou favor Dele e da vida.

Mesmo quando acharmos que não temos salvação, Jesus é o único que poderá nos salvar, Ele é "o justo para os injustos, para levar-nos a Deus" (1Pd 3, 18), aquele que deu a própria vida, para que nós saíssemos da morte para vida.


OUSE OUSAR

O use dizer o que você verdadeiramente pensa. Ouse expressar o que você realmente sente. Deixar de ser si mesmo é a causa de muito estress, ansiedade, frustração e ressentimento. Dê a si mesmo permissão para ser singularmente belo – coroa da criação de Deus – e recipiente da mais preciosa dádiva: Vida. 

Ouse fazer coisas que você jamais fez. Ouse questionar até mesmo o que você crê; porque é isso que fará do que você crê algo ainda mais forte. Abra-se para a abençoada possibilidade do fracasso. O fato de que o sucesso não é coisa garantida a ninguém, faz com que valha a pena te-lo. 

Ouse imaginar, e intencionalmente construa aquilo que você imaginou. Ouse sonhar e viva esse sonho com paixão e propósito a cada momento.

Evangelho do dia 28 de março terça feira

28 março - São José não desejava nada, não queria nada a não ser agradar a Deus; por isso vivia sempre inalterável, mesmo nas contrariedades. Espelhemo-nos nesse sublime modelo e aprendamos a nos manter calmos e serenos em todas as circunstâncias da
vida. (L 228). São Jose Marello
João 5,1-16

"Depois disso, houve uma festa dos judeus, e Jesus foi até Jerusalém. Ali existe um tanque que tem cinco entradas e que fica perto do Portão das Ovelhas. Em hebraico esse tanque se chama "Betezata". Perto das entradas estavam deitados muitos doentes: cegos, aleijados e paralíticos. [Esperavam o movimento da água, porque de vez em quando um anjo do Senhor descia e agitava a água. O primeiro doente que entrava no tanque depois disso sarava de qualquer doença.] Entre eles havia um homem que era doente fazia trinta e oito anos. Jesus viu o homem deitado e, sabendo que fazia todo esse tempo que ele era doente, perguntou: " Você quer ficar curado?" Ele respondeu: Senhor, eu não tenho ninguém para me pôr no tanque quando a água se mexe. Cada vez que eu tento entrar, outro doente entra antes de mim. Então Jesus disse: "Levante-se, pegue a sua cama e ande!" No mesmo instante, o homem ficou curado, pegou a cama e começou a andar. Isso aconteceu no sábado. Por isso os líderes judeus disseram a ele: "Hoje é sábado, e a nossa Lei não permite que você carregue a sua cama neste dia." Ele respondeu: O homem que me curou me disse: "Pegue a sua cama e ande." Eles perguntaram: Quem é o homem que mandou você fazer isso? Mas ele não sabia quem tinha sido, pois Jesus havia ido embora por causa da multidão que estava ali. Mais tarde Jesus encontrou o homem no pátio do Templo e disse a ele: " Escute! Você agora está curado. Não peque mais, para que não aconteça com você uma coisa ainda pior." O homem saiu dali e foi dizer aos líderes judeus que quem o havia curado tinha sido Jesus. Então eles começaram a perseguir Jesus porque ele havia feito essa cura no sábado."
Meditação
Nesta narrativa do evangelho de João destacam-se o seu simbolismo e os detalhes do diálogo.

Este episódio evangélico está perpassado pelo tema da vida e da morte. Aí se fala de doenças e de doentes: uma multidão de enfermos está postada na piscina de Betesda nutrindo no coração a esperança de recobrar a vida. Há entre eles uma verdadeira porfia nesta corrida pela vida, pois quem tocasse primeiro na água borbulhante, seria agraciado com a cura.

Neste contexto, Jesus é presença de vida que passa quase despercebida. Ele transita no meio da multidão abatida pela doença e pela morte. Seu poder vivificador será usado com comedimento e discrição. A vida jorrará não da água da piscina, e sim da força de sua palavra eficaz. Sua pessoa será a fonte da vida.

O homem do Evangelho de hoje, esperava por ajuda há trinta e oito anos e continuava na mesma. Jesus veio sacudi-lo e questionar a sua inércia. Às vezes, nós nem sabemos se queremos o que esperamos acontecer na nossa vida.

Na maior parte do tempo nós vivemos “deitados (as)” nos nossos problemas e dificuldades, acomodados (as) e inertes, somente vendo a banda passar e as coisas “boas” acontecerem com os outros. Jesus também nos interpela: “Queres ficar curado?”

Podemos não ser paralíticos (as), coxos ou cegos (as), fisicamente, mas podemos estar deitados (as), esperando que alguém venha levar-nos para mais perto da piscina do Espírito Santo.

“Não tenho ninguém que me leve”, esta é a desculpa de muitos de nós que ficamos esperando o socorro de alguém que nunca chega. Jesus se aproxima, e ordena: “Levanta-te, pega na tua cama e anda!”

Pegar na cama é fazer a nossa parte, não ficar parado, somente esperando e pondo a culpa nas outras pessoas achando que vida boa é sempre a dos outros.

Nós murmuramos, nós reclamamos, nos maldizemos e, quando vem um anjo nos alertar e mexer na água do nosso coração, nós nem notamos e continuamos na mesmice.

Não percebemos a hora da graça. Jesus, porém, aproxima-se de nós, nos alerta e nos questiona para que demos o passo decisivo.

Ao homem que ficou curado Jesus recomendou: “Não voltes a pecar, para que não te aconteça coisa pior” O pecado nos paralisa e nos deixa presos a nós mesmos (as).

Precisamos, pois, dar o passo para o arrependimento e para isso, não precisamos da ajuda de ninguém, só de boa vontade.

O pobre paralítico, impossibilitado de mover-se depressa, foi quem experimentou a ação vivificante desta nova fonte, Jesus. E recobrou, para além da vida física, sua vida social e religiosa. Superada a marginalização em que se encontrava, abriu-se para ele uma nova perspectiva de vida.

Entretanto, este cenário de vida foi transtornado pela perspectiva de morte que despontou no horizonte de Jesus. Os judeus decidiram matar quem dera a vida, eliminando-a no seu nascedouro. Quem dera a vida corria o risco de ser morto, pelo fato mesmo de ter-se posto a serviço da vida.

Há quanto tempo você está parado (a) perto da piscina da graça do Espírito Santo? Por quem você está esperando para aproximar-se do banquete que Jesus quer oferecer-lhe? Por que você não se levanta pega a sua cama (sua vida) e segue a Jesus?
Reflexão Apostólica: 

O Evangelho de hoje nos traz a mente uma palavra muito interessante, que ouvimos constantemente, mas poucas vezes colocamos em prática: O DISCERNIMENTO.

No evangelho, vemos que muitas pessoas esperavam o dia em que o anjo ia vir para movimentar a água da piscina e realizar o milagre da cura.

Quantos, dos que estavam deitados, próximo a piscina, necessitavam daquele milagre, ou simplesmente daquela fé que os mantinham vivos?

Pois é, hoje muitas pessoas se encontram "às margens da piscina", mas não por deficiências físicas como os cegos, coxos e paralíticos, e sim, por um vazio espiritual.

Este vazio aparece quando não encontramos motivos e razões para viver a vida de forma plena. Por isto, Jesus veio nos libertar, de nós mesmos, com sua vida.

Dentro de nós existem pecados que nos prendem, nos aprisionam e nos fazem viver às margens da vida esperando sempre por um milagre.

Estando na posição de Jesus, tendo o poder de perdoar os pecados e curar os doentes; o que nós faríamos? Seguiríamos as regras da lei dos judeus, não realizando a cura no sábado e deixando para o "próximo dia útil"? Ou utilizaríamos o "bom senso" e daríamos ao doente uma oportunidade de sentir-se livre após tantos anos?

Pois bem, Jesus sabia que era sábado e que não "poderia" realizar curas, mas Jesus não teve dúvidas que libertar o doente de tudo que o aprisionava seria mais valioso que guardar um dia de sábado sem uma ação de piedade.

O evangelho também chama atenção para o nosso individualismo, cada um buscando a solução para os seus problemas, não se permitindo ser solidário com o próximo.

Muitas pessoas têm fé, mas por viver em pecado, se sentem paralisadas, e não conseguem voltar e caminhar novamente para o Pai.

Às vezes não percebemos que ajudando o próximo estamos resolvendo muitos de nossos problemas. Sozinhos nós não venceremos, ouçamos Jesus perguntando: "Queres ser curado?" A Palavra de Cristo é a luz que nos mostrará o caminho da salvação, da libertação, da vida e da paz.

Transferindo tudo isto para o nosso dia-a-dia... Quantas vezes deixamos outras pessoas aprisionadas ao sofrimento, à tristeza e a tantos outros sentimentos ruins, por ser um dia de descanso nosso, ou porque, simplesmente, "não podemos"?

Você nunca encontrou alguém necessitando de ajuda? Qual sua foi sua atitude? Não deu atenção, porque você também precisava de ajuda? Ou fez como Jesus, que parou, se aproximou, conversou, perguntou oferecendo sua ajuda?

Um sábado, domingo ou feriado em que não queremos abrir mão do nosso descanso para libertar um amigo da própria prisão... Bem talvez nosso discernimento esteja sendo parcial demais, em prol dos nossos benefícios.
 
Propósito: Tanto nos bons momentos como nos menos bons ter sempre a certeza de que: "Deus está aqui. O Senhor dirige a minha vida! Meu futuro está nas suas mãos." (Sl 16,5) 
PONTES INTACTAS

Como ocorre com todas as pessoas, você vai ter dias difíceis. Pessoas irão lhe desapontar. Eventos e circunstâncias irão muito lhe contrariar. Projetos não serão completados por falta de recursos. Contas vão acumular. 

A sua primeira reação será a de reagir em ira ou frustração contra os seus colegas de trabalho, familiares, amigos, seus parceiros e até mesmo pessoas completamente desconhecidas. Infelizmente essas reações irão lhe levar ao arrependimento e pesar mais tarde. Infelizmente também uma porta fechada pode ser uma porta que jamais será aberta novamente. 

Um momento de ira não deve necessariamente se assemelhar a uma erupção vulcânica. Conte até cem antes de agir intepestivamente. Lembre-se que a ira de hoje não precisa explodir em cima de pessoas, lugares e circunstâncias. Lembre-se ainda que uma ponte intacta pode ser a ponte que você precisa atravessar afim de alcançar o seu tão acalentado sonho.

Evangelho do dia 27 de março segunda feira

27 março - São José praticava as virtudes humildes e obscuras, mantendo-se sempre calmo, sereno e tranquilo, observando em tudo perfeita conformidade com a Vontade Divina. (S 228). São José Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São João 4,43-54
"Depois de ficar dois dias ali, Jesus foi para a região da Galiléia. Pois, como ele mesmo disse: "Um profeta não é respeitado na sua própria terra." Quando chegou à Galiléia, os moradores dali o receberam bem. É que eles tinham ido à Festa da Páscoa, em Jerusalém, e tinham visto tudo o que Jesus havia feito lá. 
Jesus voltou a Caná da Galiléia, onde havia transformado água em vinho. Estava ali um alto funcionário público que morava em Cafarnaum. Ele tinha em casa um filho doente. Quando ouviu dizer que Jesus tinha vindo da Judéia para a Galiléia, foi pedir a ele que fosse a Cafarnaum e curasse o seu filho, que estava morrendo. Jesus disse ao funcionário: 
- Vocês só crêem quando vêem grandes milagres! 
Ele respondeu: 
- Senhor, venha depressa, antes que o meu filho morra! 
- Volte para casa! O seu filho vai viver! - disse Jesus. 
Ele creu nas palavras de Jesus e foi embora. No caminho encontrou-se com os seus empregados, que disseram: 
- O seu filho está vivo! 
Então ele perguntou a que horas o filho havia começado a melhorar. Os empregados responderam: 
- Ontem, à uma da tarde, a febre passou. 
Aí o pai lembrou que havia sido naquela mesma hora que Jesus tinha dito: "O seu filho vai viver." Então ele e toda a família creram em Jesus. 
Esse foi o segundo milagre que Jesus fez depois de ter ido da Judéia para a Galiléia."

Meditação:

Num contexto de “sinais”, que são meios que alimentam a fé porque sabemos descobrir debaixo deles a extraordinária glória de Deus, nos é narrado “o segundo sinal” dos muitos que Jesus fez, mas que João nos seleciona para conhecer a Jesus. 

O fato parece uma simples cura, mesmo sendo à distância, mas nele se pode antecipar a pregação aos pagãos que será importante ao chegar “a hora” (12, 20.23).
A pregação tem como fim conseguir que os destinatários cheguem à fé, pois para isso o evangelho foi escrito. Entretanto, essa fé não basta. Quando o funcionário é beneficiado por um milagre deve descobrir nele um sinal que fale de Jesus.
As referências à morte e à vida nos preparam para a interpretação do sinal: mais que uma cura, somos chamados a ver nele um sinal de que Jesus é portador da vida, e – como veremos com freqüência em João - uma vida que é vida eterna. 

Isso é o que nos ensinará a fé, que nos conduz para a vida, como novamente nos lembra o final do Evangelho. Para João a fé é algo dinâmico que nos conduz “para” Cristo. Por isso o funcionário começa simplesmente crendo em Jesus, para terminar crendo nele. 

A comunidade de João, e nós, leitores do Evangelho, somos chamados a dar com a vida sinais que levem todos à fé. Devemos ser - como comunidade – um sinal pelo qual aqueles que nos vêem descubram uma pregação, um testemunho que os conduza a crer com toda a sua família.
Se aquilo que faz a comunidade joanina, em João, se mostra como sendo feito por Jesus, do mesmo modo nós devemos ser sinais de Jesus, para conduzir à fé, e “para que crendo, tenham vida”.
No texto de hoje mais uma vez estamos diante de um milagre ou simplesmente sinal, característica fundamental do Evangelho de Jesus Segundo São João.
Jesus conforme nos narra o evangelho, sai da sua terra e vai para Galileia. Como era de esperar, depois de tantos milagres e prodígios que fizera em Jerusalém, aquando da celebração da páscoa é bem recebido. E por encontrar receptibilidade continua fazendo milagres.

É de salientar que apesar de Galiléia ser uma região predominantemente gentílica, com presença de descendentes de colonos judeus, fora em Caná da Galileia que tinha transformado a água em vinho por causa da fé daqueles homens.
Hoje neste trecho do Evangelho salienta-se mais um sinal, um milagre. O milagre da vida como sendo o dom de Deus.
Evangelho de São João, respondendo ao apóstolo Tomé, afirma com toda a sua autoridade: “Eu Sou a Vida” (Jo 14,6). Muitas vezes me pergunto sobre o profundo sentido dessa afirmativa.

Em outro tópico Ele parece completar o que ali está dito: “Eu vim para que todos tenham vida, e vida em plenitude” (Jo 10,10). Outra afirmação categórica de Jesus a Maria, irmã de Lázaro, é esta: “Eu sou a Ressurreição e a Vida” (Jo 11,25). Isto vale a dizer: “Sou o princípio, o autor também da nova vida, após a morte”.

Quem n’Ele procura a vida sempre a encontra. Veja a certeza com que pronuncia as belas palavras ao funcionário do rei: Podes ir, que teu filho está vivo.
Para os homens com grande fé como o alto funcionário do rei, novos céus e nova terra existirão. Porque na verdade reconhecem o Evangelho como Palavra de Salvação eterna.

A plenitude da vida que Jesus nos veio trazer não se restringe aos horizontes fechados da vida presente, como pensavam muitos humanistas e utopistas.
A vida humana, acima de tudo, é dom de Deus: vem de Deus e se realiza na posse terrena e eterna de Deus. Foi essa a vida que Deus concedeu a nossos primeiros pais e Jesus nos veio reconquistar pela Encarnação, pelo mistério de sua vida, morte e Ressurreição. Por isso Santo Agostinho afirma, com tanta propriedade: “O nosso coração está inquieto até que descanse em Vós”.

De regresso a casa, «ele creu, com todos os da sua casa». Gente que não viu nem ouviu Jesus acredita n'Ele. Que ensinamento se retira daqui? É preciso acreditar nEle sem exigir milagres: não é preciso exigir a Deus provas do Seu poder. Basta acreditar nas Suas palavras: O teu filho vai viver. Os teus serão libertos da situação em que se encontram. Acredite. É Jesus quem está falando! Ele quer curar todas as nossas feridas e enfermidades. Quer libertar os nossos de todos os vícios e pecados. Ele quer ressuscitar os membros do nosso corpo e dar-lhes nova vida.

Nos nossos dias, quantas pessoas mostram um maior amor a Deus depois de seus filhos ou sua mulher terem recebido alívio na doença?
Ontem como hoje Ele continua fazendo milagres e prodígios. Mesmo que os nossos votos não sejam atendidos, é preciso perseverar nas ações de graça e de louvor.
Permaneça ligado a Deus mesmo na adversidade, no abandono, na dor, na tristeza ainda que a morte venha bater a sua porta. Não perca a esperança de que os teus hão de viver, e viver para sempre. Confiar, e esperar com fé firme em Deus é optar pela vida. Por isso, escolha, pois a vida descansando nos braços e no colo de Jesus para que tenha vida e vida em abundância.

Reflexão Apostólica:

O regresso de Jesus à sua terra é marcado pelo crescimento da esperança messiânica, que para muita gente consistia em uma grande etapa de curas, milagres e prodígios.
O centro da mensagem se situa nas razões para crer expostas no texto. Enquanto a multidão espera por sinais maravilhosos para ficar convencida de um novo projeto de vida, um homem a quem o povo rejeita por ser funcionário da corte imperial dominante, necessitado de misericórdia, busca a Jesus, escuta sua palavra e crê. O favor de Deus não se faz esperar: sua situação é transformada, e a isso se segue uma conversão profunda, pessoal, familiar e comunitária.

É importante ter um olhar crítico sobre as razões que temos para crer em Deus e em sua proposta de vida. Nossa fé não pode depender de ações espetaculares, alheias ao processo de crescimento pessoal e comunitário. Ela se deve sustentar na Palavra de Deus e na assimilação amorosa dos clamores com os quais nos encontramos diariamente e que exigem de nós conversões profundas.

Jesus está esperando de nós o sinal da FÉ para poder realizar os prodígios e os milagres de que nós necessitamos na nossa vida. O segundo milagre de Jesus aconteceu em Cafarnaum, cidade da Galiléia, região aonde Jesus vivia. Os seus habitantes duvidavam dos milagres de Jesus por Ele ser “de casa. Os galileus precisavam de sinais e de testes para poder acreditar em Jesus. Mesmo assim, foi lá que Jesus curou o filho de um funcionário do rei. O homem acreditou quando Jesus lhe disse: “Podes ir teu filho está vivo”. A Palavra Dele se cumpriu e por isso, o homem abraçou a fé, ele e toda a sua família.

Quantos milagres nós precisamos que aconteçam na nossa vida e não os alcançamos porque NÃO ACEDITAMOS! PRECISAMOS DE SINAIS! E estamos perdendo tempo precioso sem perceber que Jesus vive no meio de nós e que assim como curou o filho do funcionário do rei tem poder também para nos curar hoje e alcançar para nós os milagres que nós tanto desejamos! Jesus é o mesmo, ontem, hoje e sempre.
Portanto, precisamos abraçar a fé em Jesus e dar testemunho dela dentro da nossa casa para que as Suas maravilhas também aconteçam na nossa família. 

Qual o milagre que você precisa que aconteça na sua vida? Você “acha” difícil isto acontecer? Você está esperando fazer boas obras para receber os presentes de Jesus? 
Peça a Jesus com fé e assim mesmo do jeito que você está, do jeito que você é, Ele também o atenderá e dirá: “Podes ir, teu filho está vivo”!

Propósito:

Espírito de fé, concede-me a confiança necessária que me permita ser atendido por Jesus, quando a Ele eu suplicar.