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terça-feira, 28 de maio de 2019

EVANGELHO DO DIA 02 DE JUNHO DOMINGO - ASCENSÃO DO SENHOR



ASCENÇÃO DO SENHOR
02 junho - É preciso ser fortes e afáveis, como São Francisco de Sales. (S 174). São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 24,46-53

"E disse:
- O que está escrito é que o Messias tinha de sofrer e no terceiro dia ressuscitar. E que, em nome dele, a mensagem sobre o arrependimento e o perdão dos pecados seria anunciada a todas as nações, começando em Jerusalém. Vocês são testemunhas dessas coisas. E eu lhes mandarei o que o meu Pai prometeu. Mas esperem aqui em Jerusalém, até que o poder de cima venha sobre vocês.
Então Jesus os levou para fora da cidade até o povoado de Betânia. Ali levantou as mãos e os abençoou. Enquanto os estava abençoando, Jesus se afastou deles e foi levado para o céu. Eles o adoraram e voltaram para Jerusalém cheios de alegria. E passavam o tempo todo no pátio do Templo, louvando a Deus.
"

Meditação:
Depois da morte de Jesus só há um fato central: a ressurreição. Mas este acontecimento é tão profundo, que necessita ser assimilado por etapas. A experiência que a Igreja primitiva teve da ressurreição de Jesus foi tão rica que deixou muitas marcas dos intentos que fez por explicar a si mesma a profundidade do acontecimento.
Podemos destacar alguns dos «sinais» desta reflexão: o fato mesmo da ressurreição, com o símbolo do sepulcro vazio; o fato do domínio sobre a morte, com o símbolo da descida aos infernos; o fato da transformação da pessoa de Jesus, com o símbolo misterioso de se tornar presente em qualquer lugar; o fato da vida que continua presente, com o símbolo de quem come e comparte com seus antigos amigos; o fato da transformação ou conversão que provoca nas pessoas, com o símbolo da vinda do Espírito Santo; o fato da Divindade que Jesus comparte com o Pai, com o símbolo da ascensão aos céus... Ou seja, a ressurreição tem tantas facetas, que os mistérios se nos multiplicariam e nunca terminaríamos de compreendê-la em sua totalidade. A ressurreição transcende nossa capacidade humana. Neste contexto é onde devemos ver a ascensão. Explicá-la em si mesma, sem relação com a ressurreição, seria fazê-la perder seu significado sacramental: a presença do Ressuscitado, capaz de nos comunicar graça e transformação através dos símbolos nos quais se nos manifesta.

A ressurreição lida na ótica da ascensão traz uma grande lição: ensina aos discípulos que a presença física do Mestre devia desaparecer, para dar lugar a uma presença espiritual e interior. Tão logo os discípulos entenderam isto - porque o experimentaram - sua fraqueza se transformou em fortaleza, sua tristeza em alegria e seu temor em testemunho. Isto é o que nos transmite o evangelho de Lucas.
E se a ressurreição for lida na perspectiva da aparição dos anjos da ascensão que corrigem os apóstolos que ficam olhando para o céu, entenderemos o desejo de Cristo ressuscitado de que sua Igreja olhe para a terra, onde permanece sua grande Missão: anunciar a Boa Nova a tantos seres humanos que sofrem no corpo e no espírito, e arrancar dos poderes deste mundo tanta vida consumida por sua ambição e tanto sangue derramado por sua violência.

Para a terra é onde devemos olhar, porque aqui é o lugar dos interesses de Deus, seus filhos, e a tarefa de sua libertação. Isto é o que nos diz o relato dos Atos dos Apóstolos.

Finalmente, se a ressurreição for lida na perspectiva da carta aos Efésios, encontramos uma grande palavra de alento e a extraordinária promessa que fortalece nossa esperança: Jesus está na eterna companhia de seu Pai e do Espírito, mas como irmão maior de uma grande família irá se unindo a ele, ou como cabeça de um grande corpo que já começa a se sentir ressuscitado, porque começa a se sentir transformado, com o desejo imenso de parecer-se com seu Mestre, que entregou sua vida por todos os irmãos do mundo. 
Celebramos neste domingo, a Ascensão do Senhor. A cena da Ascensão é única de Lucas. Embora Marcos (16, 19) nos apresente algo semelhante, seu texto não é tido como original dele, porque os versículos 9-20 desse capítulo, que fecham o dito evangelho, mesmo sendo canônicos, não são considerados pelos especialistas nem da autoria de Marcos nem sequer de sua própria época.
Lucas escreveu dois livros: o Evangelho e os Atos dos Apóstolos. Em At 1,1-2, Lucas retoma a referencia a Teófilo, feita no começo do seu evangelho (“ilustre Teófilo”, Lc 1,3). Teófilo significa “amigo de Deus”. O fato de tê-lo agregado aqui, depois de ter separado sua obra em duas, mas reforça a idéia de que Teófilo é uma designação simbólica geral.
Todos os que lemos estes livros somos Teófilos. Seu evangelho termina com “Jesus, levado ao céu” (Lc 24, 51). Os Atos começam com o relato de “Jesus indo ao céu” (At 1,6-11). No evangelho, Jesus é apresentado na sua corporeidade. Nos Atos já não está corporalmente. Age por meio de seu Espírito. A ordem que Jesus dá aos apóstolos em At 1,4, exige aceitação total: não ausentar-se da cidade e aguardar. Em Lc 24, 49, é semelhante: permanecer na cidade (com a conotação de esperar sem fazer nada). A permanência e a espera passivas deve durar “até que sejam batizados no Espírito Santo” (At 1,5), ou “até que sejam revestidos do poder do alto” (Lc 24,49). Lucas refere-se aqui, claramente, a Pentecostes.
O mistério do ressuscitado se expressa de muitas maneiras no Novo Testamento: está vivo, despertou, levantou-se... Na Carta aos Efésios vemos um exemplo dessas manifestações: Paulo enfatiza a glorificação de Jesus à direita do Pai. E é a partir dessa glorificação que nós, seus discípulos, recebemos a força do Espírito Santo, espírito de sabedoria e de revelação, para conhecê-lo perfeitamente e conhecer sua vontade, assumindo por completo o desafio de continuar a tarefa a favor do Reino.

Lucas quer mostrar também que Jesus foi “glorificado” por Deus: entrou na glória do Pai. Separa os eventos (ressurreição e ascensão), para sublinhar o caráter histórico de cada um. Jesus ressuscitado, antes de sua ascensão-exaltação-glorificação, convive com seus discípulos: come com eles e os instrui. A ascensão de Jesus assinala, em Lucas, a tensão na qual entra a comunidade dos discípulos com o fim das aparições do Ressuscitado: tensão entre ausência e, ao mesmo tempo, presença do Senhor. Jesus continua sua ação e ensinamento depois de se elevar ao céu; Jesus ressuscitado continua agindo e ensinando na comunidade depois da sua ascensão. Lucas (como também Paulo na passagem da segunda leitura) une intimamente a ausência física com o Dom do Espírito Santo.

A insistência de que os discípulos viam Jesus subindo para o céu, poderia ser considerada alusiva às cenas da assunção de Elias, quando Eliseu teve assegurado o espírito de profecia do mestre porque pode vê-lo. Assim, a comunidade dos discípulos está configurada na ascensão como a comunidade profética que herda o Espírito de Jesus para continuar sua missão. Na ascensão, Jesus não se ausenta, mas é exaltado, glorificado. A parusia não é o retorno de um Jesus ausente, mas a manifestação gloriosa de um Jesus que sempre esteve presente na comunidade. Isto aparece claramente nas últimas palavras de Jesus em Mt 28,19: “Eis que estou convosco todos os dias até o fim do mundo”. A ascensão expressa a mudança ocorrida em Jesus ressuscitado, sua nova maneira de ser, gloriosa, glorificada, porém sempre histórica, pois Jesus glorificado continua vivo na comunidade.

 A narrativa da ascensão é, para Lucas, a culminância do itinerário de Jesus e o trânsito entre o “tempo de Jesus” e o “tempo da Igreja”, inaugurada com a vinda do Espírito Santo, prometido por Jesus. Ao receber o Espírito a comunidade dos crentes assume em si a missão de continuar o trabalho inaugurado por Jesus, de manifestar o Reino do Pai.

Com a ascensão se fecha o ciclo das aparições do Ressuscitado. Se juntarmos todas as aparições e lermos seu conteúdo simbólico, nos daremos conta de que narram as diversas experiências da igreja acerca do Ressuscitado. Mas a ascensão tem uma particularidade: confere à pequena igreja a certeza de que desde sua pequenez pode abrir-se ao mundo, como Jesus na cruz.

Só depois de ter passado pela cruz Jesus adquire poder sobre todo “Principado, Potestades, Virtudes e Dominações”. Pensemos bem: somente depois de passar pela cruz! Celebrar a Ascensão implica ter à vista o Crucificado; saber que a glória não é patrimônio deste mundo, mas que começa com a Ascensão, o belo nome da glória do Crucificado.
Estejamos atentos: somente depois de passar pela cruz! Aquele que ascende é o Ressuscitado, e o Ressuscitado é o Crucificado. Não ascende “à direita de Deus” um abstrato “ser divino”, mas um ser humano divino que se encarnou num caminho concreto de amor…

Reflexão Apostólica
O evangelho desse domingo, Festa da Ascensão do Senhor, tem como palavra chave a alegria “... e voltaram para Jerusalém cheios de alegria. E passavam o tempo todo no pátio do Templo, louvando a Deus.".
Como deve ser bem triste a vida de quem não têm Fé... Pois nada faz sentido e o próprio viver é em vão uma vez que todos os sonhos e projetos de felicidade, tudo o que se buscou e desejou a vida inteira, termina de maneia melancólica dentro de um caixão, enfiado em um túmulo aonde irá se decompor. Se fosse mesmo este o destino do homem, Deus seria muito cruel e mentiroso!
A alegria dos discípulos é primeiramente porque, iluminados pelo Espírito Santo acabaram de descobrir na luz da fé, a mais bela de todas as revelações: A morte não foi o capítulo final na vida do Mestre, como eles pensavam, mas ela foi necessária para que Deus Pai mostrasse o seu Poder, ressuscitando Jesus e lhe dando um corpo glorioso, imortal e sem limites, mergulhado na plenitude e na glória do céu. Portanto, ascensão não é despedida melancólica, mas início de um tempo novo onde o Cristo, livre dos limites que fazem parte da natureza humana, se faz presente de maneira definitiva em espírito a homens de todos os tempos e lugares. É este o pensamento que me ocorre em relação aos entes queridos que se foram, os quais temos a certeza de que estão com Deus, ora, se estão com Deus estão também conosco, pois Deus está em toda a parte porque é Onipresente.
A crença neste mistério de Cristo, celebrada em todos os domingos pela Igreja na Santa Eucaristia, não faz dos discípulos do Senhor, super-homens, com super-poderes e imunes das tribulações, sofrimentos e dos limites, enquanto seres humanos.
O discípulo nasce, cresce, atinge a maturidade, mas um dia envelhece ou adoece, e faz a experiência da morte biológica,igual a todos os outros homens, porém, a diferença está na visão de Fé, que lhes permite, a partir da ascensão do Senhor, verem os acontecimentos da história e os de sua própria vida, de modo diferente, pois, apesar de todas as nossas misérias, dos pecados da igreja, dos nossos pecados e imperfeições, Jesus vai construindo em meio aos homens o seu Reino de Amor e de Paz!
Nada poderá deter a força do Reino de Deus, nenhuma força do mal, presente no mundo, conseguirá impedir que ele cresça e atinja sua plenitude, essa garantia vem de Jesus, do que aconteceu com ele, que foi esmagado pelos seus inimigos e quando estes pensavam que Jesus estava sepultado e tinham conseguido derrotá-lo, eis que o Pai o glorificou e fez dele o Senhor da Vida e da História dos homens, e o Mal teve que engolir a vitória de Jesus.
Mas atenção! É necessário que transformemos a nossa fé em ação concreta, e para isso é preciso parar de olhar para o céu a espera de algum “milagre” e olhar para a terra, onde estamos todos envolvidos em situações onde somos colocados como testemunhas de Cristo, do seu evangelho e da sua vitória.
Está na hora de fazermos esse anúncio aos desiludidos, desanimados, aos sem esperança, está na hora de falarmos que a vida para quem acredita, não é só aquilo que aparenta ser, que o mal, as desgraças, as tragédias, as drogas e toda a violência, não conseguirão sufocar a semente que Jesus plantou, e que a Igreja cuida através dos tempos, alimentando com a palavra e a esperança de ver as flores e os frutos, e que o melhor está por vir. Essa é a nossa missão como Igreja, que se iniciou precisamente com a Ascensão do Senhor!
Propósito:
Nosso Deus e nosso Pai, ao celebrar com alegre esperança a exaltação do teu amado Filho Jesus, que foi crucificado por ser fiel à tua vontade de vida digna para todos, nós te pedimos que, com a força do amor do Espírito Santo, te sigamos no serviço ao teu Reino de justiça e de paz.
"Procurarás a justiça, nada além da justiça"
(Dt 16.11-20)

A Semana de Oração pela Unidade Cristã em 2019 foi preparada por cristãos da Indonésia. Com uma população de 265 milhões, 86% dos quais se identificam como muçulmanos, a Indonésia é bem conhecida como o país que tem a maior população muçulmana. No entanto, 10% dos indonésios são cristãos de tradições diversas. Tanto em termos de população como de grande extensão de terra, a Indonésia é a maior nação do sudeste da Ásia. Tem mais de 17.000 ilhas, 1.340 diferentes grupos étnicos e mais de 740 línguas locais, mas ainda assim está unida na sua pluralidade pela língua nacional Bahasa Indonésia. A nação se baseia em cinco princípios chamados Pancasila, com o lema Bhineka Tunggal Ika (unidade na diversidade). No meio da diversidade de etnias, linguagem e religião, os indonésios têm vivido pelo princípio de gotong royong, que é viver em solidariedade e com colaboração. Isso significa ter partilha nos diversos campos da vida, no trabalho, nas tristezas e festividades, vendo todos os indonésios como irmãos e irmãs.

Essa sempre frágil harmonia é hoje ameaçada de novas maneiras. Muito do crescimento econômico que a Indonésia tem experimentado em décadas recentes tem sido construído com um sistema centrado na competição. Isso está em evidente contraste com a colaboração de gotong royong. A corrupção é experimentada de muitas maneiras. Ela infecta a política e os empreendimentos, frequentemente com consequências devastadoras para o ambiente. Em particular, a corrupção enfraquece a justiça e a implementação da lei. Movidos por essas considerações, os cristãos da Indonésia sentiram que as palavras do Deuteronômio - "procurarás a justiça, nada além da justiça" (veja Dt 16, 18-20) - falavam fortemente sobre sua situação e suas necessidades. Antes do povo de Deus entrar na terra que Deus lhes tinha prometido, eles fizeram a renovação de seu compromisso com a Aliança que Deus estabelecera com eles.


Evangelho do dia 01 de junho - São Justino sábado 2019


01 JUNHO - Quando sentimos o coração duro e irritável, vamos buscar um pouco de doçura no Coração de Jesus. (S 176). São Jose Marello


Leitura do santo Evangelho segundo São João 16,23b-28
"Em verdade, em verdade, vos digo: se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, ele vos dará. Até agora, não pedistes nada em meu nome. Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa. "Eu vos falei estas coisas por meio de figuras. Vem a hora em que não mais vos falarei em figuras, mas vos falarei claramente do Pai. Naquele dia pedireis em meu nome. E não digo que eu rogarei ao Pai por vós. Pois o próprio Pai vos ama, porque vós me amastes e acreditastes que saí de junto de Deus. Eu saí do Pai e vim ao mundo. De novo, deixo o mundo e vou para o Pai". "  
Meditação:
A preocupação de Jesus neste Evangelho nos revela que talvez os discípulos não estivessem acostumados a rezar em nome de Jesus. Daí: se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, ele vos dará. Até agora, não pedistes nada em meu nome. Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa.
Depois, Jesus lança um olhar ao passado, para dizer que se serviu de palavras e imagens, que encerravam um significado profundo, que nem sempre os discípulos podiam compreender. Mas, de futuro, depois da páscoa, as suas palavras serão compreendidas e atingirão o íntimo dos corações, graças à intervenção do Espírito Santo.

A oração será o «lugar» onde os discípulos conhecerão a relação profunda que existe entre Jesus e o Pai, e de Jesus e do Pai com eles. O perfeito entendimento no amor e na fé com Jesus, fará com que a oração dos discípulos seja feita de modo conveniente e, por isso, aceite pelo Pai.
Pedir em nome de Jesus significa pedir em união de vontade com ele. Pedir tudo o que é necessário para a realização da vontade do Pai. O convite ao pedir, dirigido aos discípulos, dá-lhes responsabilidade e integra-os no dinamismo da missão.
Com a iniciativa do pedir, o discípulo integra-se no plano libertador e vivificante de Deus. E com a certeza do atendimento de seu pedido pelo Pai, fortalece sua esperança e perseverança na luta, em completa alegria.
Jesus falará com clareza, aos discípulos, através do Espírito da Verdade, que enviará. Completa-se a sua missão: ele saiu do Pai, veio ao mundo e, agora, deixa o mundo e vai para o Pai.

Quem está em união com Jesus e, nele, com o Pai, participa de uma só vontade. O seu pedir é a realização da vontade do Pai. Em união com Jesus, vive-se o amor na comunidade, a oração e a missão de servir os pobres em suas necessidades e seus direitos.
A vinda do Espírito Santo inaugurará um tempo novo no qual poderão dirigir-se ao Pai em nome de Jesus, porque o seu Senhor, em força da sua passagem para o Pai, se tornou verdadeiro mediador entre Deus e os homens.

Reflexão Apostólica:

Jesus nos ensina a pedir ao Pai, tudo de que precisamos, em Seu Nome e assim, nos dá a certeza de que seremos atendidos (as).

Acontece, porém, que ainda não temos o hábito de suplicar ao Pai em Nome do Filho ou talvez nos falte a devida convicção de que Jesus Cristo é o nosso defensor e justificador diante de Deus Pai. Jesus recebeu do Pai a Missão de ser o nosso Salvador e a salvação consiste na libertação total da nossa alma, corpo e espírito.

Portanto, Jesus tem consciência de tudo o que é necessário para nós e é Ele quem apresenta ao Pai as nossas carências, e mais, é Ele quem justifica diante do Pai as nossas necessidades.

Nesta perspectiva, nesta certeza é que ousamos pedir ao Pai em Nome de Jesus. O Nome de Jesus tem poder! O Nome de Jesus tem prestígio junto ao Pai. Jesus e o Pai são Um e estão em comunhão com o Espírito que nos leva a pedir as coisas das quais necessitamos.

Jesus nos dá a garantia de que o Pai nos ama porque nós acreditamos nas Suas Palavras, portanto, não percamos tempo com dúvidas ou murmurando sobre a nossa situação de vida, porquanto o Pai espera os nossos pedidos. Ele quer nos atender em Nome de Jesus. 

Pedir ao Pai em nome de Jesus significa pedir em união de vontade com Jesus. Jesus anuncia algo novo na maneira de orar. Pedir em união com Jesus é pedir que o Pai seja glorificado.

A glória do Pai é que todos que amam a vida manifestada por Jesus tenham a vida eterna. Todos aqueles que se comprometem com o florescer da vida partilham de uma alegria completa, em comunhão com Jesus e o Pai.

Às vezes nos custa entender que a glória de Deus se revele num supliciado crucificado. Como nos custa descobrir o amor de Deus nos irmãos e irmãs que diariamente vivem o mistério da cruz como entrega da vida por amor. Esse é o núcleo do Mistério: Deus revela seu amor em Jesus crucificado e glorificado. A cruz de Jesus é fonte de vida nova para todos.

Experimente hoje pedir ao Pai em Nome do Filho e no poder do Espírito Santo! Peça o que é impossível para você, mas peça com fé, na certeza de que no tempo hábil você será atendido (a). Porém, apresente primeiramente ao Filho, pois só Ele saberá expor tudo diante do Pai.

Propósito:
Pai, dá-me um coração que saiba reconhecer e agradecer tudo quanto teu Filho fez para salvar a humanidade pecadora. E que seja ele o meu eterno intercessor junto de ti.
Ó Jesus: Tu ensinas-me a pedir em teu nome, a fazer minha a tua causa, a ver o mundo com os teus olhos, e dar-me como Tu te deste ao Pai pelos homens. Como estou longe de tudo isso! É por essa razão que tantas vezes me sinto desiludido na minha oração, e desanimo no meu apostolado e no serviço aos meus irmãos. Olha, Jesus, com piedade, as minhas veleidades em Te servir. Vem ao encontro das minhas ilusórias esperanças de gratificação. Ampara-me, purifica-me. Dá-me um coração semelhante ao teu. Dá-me o impulso desinteressado do teu amor. Ajuda-me a amar Contigo e como Tu. Amem.
A VERDADEIRA RIQUEZA
Aprenda a amar e genuinamente apreciar o nascer e o pôr-do-sol, e você será enriquecido todas as manhãs e todas as tardes. Aprenda a amar e dar as boas-vindas aos desafios, e você irá perceber que aquelas coisas que têm a habilidade de paralisar outras pessoas são as mesmas que irão energizar sua vida e trazer-lhe um profundo senso de realização pessoal. Aprenda a amar as pessoas ao seu redor; e a sua riqueza irá se multiplicar em cada vida que você tocar. 

Você é uma pessoa rica. Você tem um corpo muito mais avançado que a máquina mais perfeita inventada pelo homem. Nenhum cientista, por maior que seja a sua competência, poderá produzir uma máquina idêntica ao corpo humano. Você tem o dia e a noite. Você tem o sol, a lua e as estrelas. Você tem muita coisa, que nada lhe custa. Você tem vida. 

Abra os olhos e sua mente, e você verá que o que você tem é muito mais do que o que você não tem. Ame e valorize o que tem. Tudo aquilo que você realmente ama, valoriza e aprecia, certamente tem o potencial de enriquecer a sua vida.

Evangelho do dia 31 de maio - VISITAÇÃO DE NOSSA SENHORA


31 maio Que a Mãe Santíssima nos guarde sempre debaixo do seu manto! (L 17). São Jose Marello
Maria e Isabel - Lc 1,39-56
Naqueles dias, Maria partiu apressadamente para a região montanhosa, dirigindo-se a uma cidade de Judá. Ela entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou de alegria em seu ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo. Com voz forte, ela exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Como mereço que a mãe do meu Senhor venha me visitar? Logo que a tua saudação ressoou nos meus ouvidos, o menino pulou de alegria no meu ventre. Feliz aquela que acreditou, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido!”. Maria então disse: “A minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque ele olhou para a humildade de sua serva. Todas as gerações, de agora em diante, me chamarão feliz, porque o Poderoso fez para mim coisas grandiosas. O seu nome é santo, e sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que o temem. Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os que tem planos orgulhosos no coração. Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Encheu de bens os famintos, e mandou embora os ricos de mãos vazias. Acolheu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”. Maria ficou três meses com Isabel. Depois, voltou para sua casa.

1º Meditação: 

Lucas, em seu evangelho, com as narrativas de infância de Jesus, deixa perceber a sua origem simples, em uma casa pobre, na pequena vila de Nazaré, longe de Jerusalém, capital religiosa da Judeia, e de qualquer outra grande cidade onde se concentram as elites privilegiadas.

Os quatro evangelhos apresentam a inauguração do ministério de Jesus a partir do seu encontro com João Batista, do qual recebe o batismo.

Lucas antecipa este encontro já no ventre de suas mães, e evidencia a íntima relação entre João Batista e Jesus com os paralelos entre as anunciações de suas concepções e as narrativas de seus nascimentos.

Maria, em seu cântico, manifesta-se solidária com os pequenos e humildes excluídos. Ela exprime que tem consciência de que a ação de Deus nela, que a engrandece, se dá em benefício de todos os povos. Ela sabe que não pode separar uma graça pessoal de um dom em favor da comunidade e do povo.

Em Maria que visita a sua prima Isabel Deus na pessoa de Jesus, Seu Filho visita o seu povo. Em Maria Deus anuncia a Alegria e serve discretamente a humanidade inteira:Porque até o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para salvar muita gente.
Maria é portadora da fonte da alegria e cada cristão é também convidado a sê-lo. A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito exulta em Deus meu Salvador. Com estas palavras Maria reconhece, em primeiro lugar, os dons singulares que Lhe foram concedidos e enumera depois os benefícios universais com que Deus favorece continuamente o género humano.
Não fique ingrata! Glorifica o Senhor a alma daquele que consagra todos os sentimentos da sua vida interior ao louvor e serviço de Deus e, pela observância dos mandamentos, mostra que está a pensar sempre no poder da majestade divina.
Exulta em Deus, seu Salvador, o espírito daquele que se alegra apenas em meditar no seu Criador, de quem espera a salvação eterna.
Porque fez em mim grandes coisas o Todo-poderoso, e santo é o seu nome. Maria nada atribui aos seus méritos, mas reconhece toda a sua grandeza como dom d’Aquele que, sendo por essência poderoso e grande, costuma transformar os seus fiéis, pequenos e fracos, em fortes e grandes.

Logo acrescentou: E santo é o seu nome, para fazer notar aos que a ouviam e mesmo para ensinar a quantos viessem a conhecer as suas palavras, que, pela fé em Deus e pela invocação do seu nome, também eles poderiam participar da santidade divina e da verdadeira salvação, segundo a palavra do Profeta: E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. É precisamente o nome a que Maria se refere ao dizer: E o meu espírito exulta em Deus meu Salvador.

Enquanto a Igreja aguarda a jubilosa esperança da vida eterna introduz na sua liturgia o costume, belo e salutar, de cantar todos este hino de Maria na salmodia vespertina, para que o espírito dos fiéis, ao recordar assiduamente o mistério da Encarnação do Senhor, se entregue com generosidade ao serviço divino e, lembrando-se constantemente dos exemplos da Mãe de Deus, se confirme na verdadeira santidade.

Como Maria, que da nossa boca brotem apenas as palavras de gratidão que traduzem o sentir mais profundo do nosso coração: «A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador»

1º Reflexão Apostólica:

Maria recebe de Deus um grande presente e uma grande responsabilidade – Ser a mãe de Jesus. O que se passou na cabeça daquela jovem, na fração de segundos entre a mensagem do anjo Gabriel e a resposta da mãe escolhida por Deus? Que reação temos ao sermos pegos de surpresa?

Sim! Tremem-se as pernas, pupilas se dilatam, o corpo se arrepia, nosso tempo de reação fica comprometido pela descarga de adrenalina na corrente sanguínea, a freqüência cardíaca dispara, ficamos pálidos e geralmente não conseguimos nem nos mover, outros apenas fogem.

Numa situação fisiológica tão desconfortável e peculiar (ainda parece que é a noite) é que Maria recebe o anúncio. O anjo a acalma, diz que nada há por temer, recebe o SIM da jovem e parte!

Imagino agora a inquietação dessa serva ao saber o que lhe aconteceu por meio do Espírito Santo. Imagine alguém que passou numa prova, num concurso, no vestibular, [...] e que naturalmente quer que apareça, o mais rápido que possível, alguém para que possa contar a novidade e com ela celebrar. Lembrei dos meus familiares quando passei no vestibular… Estavam mais felizes do que eu, mas por que?

Porque olhavam para meu sucesso como se fosse deles. O que eu havia conseguido era uma vitória, mas para eles era o gol do time favorito numa final de campeonato. “(…) Ele cumpriu as promessas que fez aos nossos antepassados e ajudou o povo de Israel, seu servo. Lembrou de mostrar a sua bondade a Abraão e a todos os seus descendentes, para sempre”.

Foi assim que Isabel recebeu Maria. Isabel talvez se lembrasse das promessas de Deus para seu povo, lembrava das vezes em que foram infiéis; olhava para Maria, sua prima, e talvez pensasse: Ele nos perdoou! “(…) Você é a mais abençoada de todas as mulheres, e a criança que você vai ter é abençoada também! Quem sou eu para que a mãe do meu Senhor venha me visitar?! Quando ouvi você me cumprimentar, a criança ficou alegre e se mexeu dentro da minha barriga. Você é abençoada, pois acredita que vai acontecer o que o Senhor lhe disse”.

Isabel via naquele ventre a prova real que Deus não havia abandonado seu povo (para o Judeu, o maior bem que podemos querer, é sentir a presença de Deus).
  
A alegria de sua prima se firmava, pois em meio ao domínio romano, da opressão, dos tantos deuses, da falta de fé, alguém conseguiu tocar a Deus, gesto este que outras santas mulheres, santas, pois tinham fé, conseguiram durante a missão de Jesus.

Do anúncio ao MAGNIFICAT foram poucos dias. Da possível dúvida que brotava de um coração humano, da angústia de ser mãe numa terra onde apedrejavam as adúlteras, de estar noiva de José e de portar em seu ventre a maior declaração de amor de Deus, foram poucos dias. Isso nos chama atenção ao fato de não podermos perder tempo. João Evangelista, mesmo tão querido e próximo a Jesus, levou quase sessenta pra entender do fundo de sua alma que Deus é amor!

Maria com seu “SIM” ensinou ao mundo a perdoar e esquecer o erro de EVA e a fraqueza de ADÃO. Fez acreditarmos novamente que nunca estamos sozinhos.

Maria foi visionária num tempo onde homens eram pequenos; foi destemida, pois não sabia as linhas escritas no seu destino. Amou uma criança, a fez homem, o viu pregar, anunciar, salvar, [...]. Jesus não passou num vestibular, mas creio que Maria, como mãe, ao vê-lo se tornar grande, se realizou em seu filho.

Santa Maria, mãe de Deus, Rogai por nós!

2º MEDITAÇÃO;

Maria “proclama que Deus realizou uma tríplice inversão das falsas situações humanas, para restaurar a humanidade na salvação, obra de Cristo. No campo religioso, Deus derruba as auto-suficiências humanas; confunde os planos dos que nutrem pensamentos de soberba, erguem-se contra Deus e oprimem os homens. No campo político, Deus destrói os injustificáveis desníveis humanos, abate os poderosos dos tronos e exalta os humildes; repele aqueles que se apoderam indevidamente dos povos, e aprova os que os servem para promover o bem das pessoas e da sociedade, sem discriminações… No campo social, Deus transtorna a aristocracia estabelecida sobre ouro e meios de poder, cumula de bens os necessitados e despede de mãos vazias os ricos, para instaurar uma verdadeira fraternidade na sociedade e entre os povos”

O Evangelho de hoje que costumamos chamar “a visita de Maria a Isabel”. Pertence aos relatos do nascimento e infância de Jesus. Lucas não pretende, em primeiro lugar, mostrar como isso aconteceu, mas reler esses acontecimentos à luz da morte-ressurreição de Jesus, a fim de iluminar a caminhada das primeiras comunidades cristãs. Não se trata, pois, de curiosidade histórica, mas de leitura teológica. Dividiremos essa seção em dois momentos: o encontro entre Maria (grávida de Jesus) e Isabel (grávida de João), e o Canto doMagnificat.

Para entender o objetivo de Lucas em relatar os eventos ligados à concepção e nascimento de Jesus, é essencial conhecer algo da sua visão teológica. Para ele, o importante é acentuar o grande contraste, e ao mesmo tempo a continuidade, entre a Antiga e a Nova Aliança. A primeira está retratada nos eventos ligados ao nascimento de João, e tem os seus representantes em Isabel, Zacarias e João; a segunda está nos relatos do nascimento de Jesus, com as figuras de Maria, José e Jesus.

Para Lucas, a Antiga Aliança está esgotada — os seus símbolos são Isabel, estéril e idosa, Zacarias, sacerdote que não acredita no anúncio do anjo, e o nenê que será um profeta, figura típica do Antigo Testamento. Em contraste, a Nova Aliança tem como símbolos a virgem jovem de Nazaré que acredita e cujo filho será o próprio Filho de Deus. Mais adiante, Lucas enfatiza este contraste nas figuras de Ana e Simeão, no Templo, especialmente quando Simeão reza:"Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar o teu servo partir em paz. Porque meus olhos viram a tua salvação".

Na anunciação, o anjo informara Maria a respeito da gravidez de Isabel, com a garantia de que nada é impossível para Deus. Ao declarar-se serva do Senhor, ela concebe Jesus e, como sinal de seu serviço, dirige-se apressadamente à casa de Zacarias, ao encontro e a serviço de Isabel.

A cena mostra o encontro de duas mães agraciadas com o dom da fecundidade e da vida (Isabel era estéril e Maria não teve relações com nenhum homem); mostra também o encontro de duas crianças, o Precursor e o Messias, ambos sob o dinamismo do Espírito Santo.

Jesus havia sido concebido por obra do Espírito; João Batista exulta no seio de Isabel que, cheia do Espírito Santo, proclama Maria bem-aventurada. Mas a cena mostra, sobretudo, que a Trindade se revela aos pobres e faz deles sua morada permanente. O Pai havia revelado a Maria o dom feito a Isabel, a marginalizada porque estéril; o Espírito revela a Isabel que Maria, a serva do Pai, se tornou “mãe do Senhor”.

Assim a Trindade entra na casa dos pobres e humilhados que esperam a libertação. Os nomes das personagens nos ajudam a ver melhor: Jesus (= Deus salva); João (= Deus é misericórdia); Zacarias (= Deus se lembrou); Isabel (= Deus é plenitude); Maria (= a amada). Maria se torna, assim, pioneira insuperável de evangelização, pois leva Jesus-Messias às pessoas.

Duas são as características mais importantes de Maria no relato da visita a Isabel. E são exatamente as qualidades do discipulado no Evangelho de Lucas: atenção e adesão absolutas à palavra de Deus e, como conseqüência disso, serviço incondicional a quem necessita. Maria é discípula fiel (em relação a Deus) e solidária (em relação ao próximo).

Por isso, não devemos reduzir a história de hoje a um relato que pretende mostrar a caridade de Maria em cuidar da sua parente idosa e grávida. Se a finalidade de Lucas fosse somente mostrar Maria como modelo de caridade, não teria colocado versículo 56, que mostra ela deixando Isabel na hora de maior necessidade: "Maria ficou três meses com Isabel; e depois voltou para casa". Também não é verossímil que uma moça judia de mais ou menos quatorze anos enfrentasse uma viagem tão perigosa como a de Galiléia à Judéia!

A intenção de Lucas é literária e teológica. Ele coloca juntas as duas gestantes, para que ambas possam louvar a Deus pela sua ação nas suas vidas, e para que fique claro que o filho de Isabel é o precursor do filho de Maria. Por isso, Lucas tira Maria de cena antes do nascimento de João, para que cada relato tenha somente as suas personagens principais: dum lado, Isabel, Zacarias e João; doutro lado, Maria, José e Jesus.

O fato que a criança "se agitou" no ventre de Isabel faz recordar algo semelhante na história de Rebeca, quando Esaú e Jacó "pulavam" no seu ventre. O contexto, salienta que João reconhece que Jesus é o seu Senhor. Iluminada pelo o Espírito Santo, Isabel pode interpretar a "agitação" de João no seu ventre — é porque Maria está carregando o Senhor.

A expressão de alegria de Isabel ao acolher Maria recorda a surpresa de Davi ao acolher a Arca (“Como é que a Arca de Javé poderá ser introduzida em minha casa?”. Em base a esse paralelismo, alguns vêem em Maria a arca da nova Aliança, por ser ela a mãe do menino que é chamado Santo, Filho de Deus. Mas o elogio de Isabel a Maria vai além de sua maternidade física.

A grande bem-aventurança de Maria é ter acreditado que as coisas ditas pelo Senhor iriam cumprir-se. Isso está em perfeita sintonia com o Evangelho de Lucas, no qual ela aparece como modelo do discípulo. O próprio Jesus afirma haver uma bem-aventurança que supera a da maternidade física: “Felizes, antes, os que ouvem a palavra de Deus e a observam”. Maria, a escrava do Senhor, merece a bem-aventurança dos ouvintes cristãos a quem Lucas, chama de servos e servas do Senhor.

As palavras referentes a Maria: "Você é bendita entre as mulheres, e bendito é o fruto do seu ventre" fazem lembrar mais duas mulheres que ajudaram na libertação do seu povo, no Antigo Testamento: Jael e Judite. Aqui Isabel louva a Maria que traz no seu ventre o libertador definitivo do seu povo. Vale destacar o motivo pelo qual Isabel chama Maria de "bem-aventurada": "Bem-aventurada aquela que acreditou". Maria é bendita em primeira lugar, não por sua maternidade, mas pela fé - em contraste com Zacarias, que não acreditou.

Assim, Lucas apresenta Maria principalmente como modelo de fé. Já no relato da Anunciação, Maria expressou essa fé quando disse: "Faça-se em mim segundo a tua palavra". Assim, ela aceita, não somente ser a mãe do Senhor, mas a protagonista da construção duma sociedade de solidariedade e justiça, tão almejada por Deus.

Por isso, Lucas faz uma releitura do Canto de Ana e coloca nos lábios de Maria o canto do Magnificat, em sintonia com a espiritualidade secular dos Pobres de Javé, que, desprovidos de qualquer poder, põem a sua esperança em Deus, que "dispersa os soberbos de coração, derruba do trono os poderosos e eleva os humildes; aos famintos enche de bens, e despede os ricos de mãos vazias".

Longe de ser uma figura passiva, a Maria deste capítulo é modelo para todos que assumem a luta em favor duma sociedade alternativa, de partilha, solidariedade e fraternidade. No Magnificat, Deus realiza a esperança dos pobres.

Algumas observações preliminares ajudarão a entender melhor o texto. Em primeiro lugar, devemos perguntar se foi Maria quem pronunciou esse hino de louvor que chamamos de Magnificat. Alguns manuscritos atribuem esse hino a Isabel. O Magnificat se inspira fortemente no canto de Ana, mãe de Samuel, depois que Deus a livrou da humilhação da esterilidade. Nesse sentido, o hino está mais para Isabel do que para Maria. Porém, a idéia de serva e a expressão “todas as gerações me chamarão de bem-aventurada” se adaptam melhor a Maria.

Em segundo lugar, os estudiosos são concordes em afirmar que o Magnificat, assim como se encontra, não foi composto por Maria. Uma prova disso são os verbos no passado: agiu com a força de seu braço, dispersou, depôs, exaltou, cumulou, despediu etc. Esses verbos no passado revelam que o hino é lido à luz da vida, morte e ressurreição de Jesus. “Deus inverteu o estado de coisas que a crucifixão havia criado”.

Em terceiro lugar, trata-se de descobrir quem compôs esse hino. É bem provável que fosse um hino das primeiras comunidades cristãs, onde se louva a intervenção de Deus em favor dos pobres, humilhados e famintos, contra os orgulhosos, poderosos e ricos (característica dos hinos de louvor).

O contraste de sortes ressalta o poder de Deus e as maravilhas que realiza em favor dos pobres, coroando suas esperanças. Lucas atribuiu esse hino a Maria porque ela, mais que todos, expressava os sentimentos e atitudes de compromisso, esperança e confiança no poder de Deus.

Lucas foi muito corajoso ao atribuir esse hino a Maria, ressaltando-lhe o valor e a importância enquanto figura representativa de uma coletividade. Ela, portanto, é porta-voz qualificada dos discípulos cristãos, dos pobres que anseiam por libertação. É porta-voz dos oprimidos, pobres, aflitos, viúvas e órfãos. Opostos a esses estavam os ricos, mas também os orgulhosos e auto-suficientes que punham suas esperanças nos próprios recursos, não sentindo qualquer necessidade de Deus.

É um texto profético. Não no sentido de previsão do futuro, mas no sentido genuíno da profecia, que pode ser traduzida como denúncia de algo errado e anúncio de uma transformação. Maria é profetisa porque, movida pelo Espírito, encarna os ideais dos profetas do Antigo Testamento, do qual também ela faz parte.

O espírito do Magnificat combina com o da comunidade de Jerusalém, na qual provavelmente o hino tomou corpo, tornando-se canto de louvor pela libertação. Pondo-o nos lábios de Maria, Lucas atribui a ela um papel importante na história da salvação, “um papel representativo que, partindo do relato da infância, penetrará no mistério de Jesus e chegará finalmente à Igreja primitiva”.

O Magnificat, como os salmos do tipo “hino de louvor”, contém uma introdução onde se louva Deus; um corpo, que enumera os motivos de louvor, e uma conclusão, que ressalta por que Deus agiu assim, cumprindo as promessas feitas aos antepassados.

A introdução vê realizadas as expectativas de Ana e do profeta Habacuc, que traduzem as esperanças dos pobres (“anawim). Atribuindo a Maria este hino, Lucas a torna intérprete dos anseios dos humilhados que vêem, finalmente, realizadas suas esperanças.

O corpo do Magnificat ressalta a ação de Deus em favor dos humilhados. Essa ação é descrita como maravilha, termo que, na Bíblia, marca as grandes intervenções de Deus em vista da libertação (por exemplo, o êxodo). A maravilha divina é libertar os que sofrem e esperam nele, exaltando-os e cumulando-os de bens. Os aspectos político e econômico estão bem representados (poderosos destronados; ricos despedidos de mãos vazias).

A conclusão salienta que a ação de Deus em favor dos pobres é fruto da memória de sua misericórdia, renovando hoje os benefícios e opções feitos no passado, mantendo assim a fidelidade prometida a Abraão e a seus descendentes.

Podemos também acrescentar que neste capítulo primeiro, nós encontramos — na Bíblia — as frases da primeira parte da oração da "Ave Maria": "Ave Maria" (Lc 1,28), "Cheia de graça" "O Senhor é convosco"(Lc 1,28), "Bendita sois vós entre as mulheres." "Bendito o fruto do vosso ventre" (Lc 1,42), que demonstra que, quando tratado com fundamento bíblico, a figura de Maria não é empecilho para uma caminhada ecumênica, pois a Escritura a aponta como modelo de fé para todos nós!

Maria, casada com um carpinteiro da Galiléia, vive com fidelidade o projeto vivificante de Deus. Ao saber que sua parenta, Isabel, casada com um sacerdote do Templo de Jerusalém, estava com uma gravidez mais avançada que a sua, vai servi-la. Temos o encontro da periférica Galiléia com a elitizada Judéia. Maria, oriunda da periferia, já vive a dimensão do serviço, característica dominante na prática de Jesus, que "não veio para ser servido mas para servir".

A presença do Reino entre os pobres é destacada por Maria em seu cântico: "Ele... derrubou os poderosos de seu tronos e exaltou os humildes. Encheu de bens os famintos e mandou embora os ricos de mãos vazias". 

Assumindo responsavelmente o projeto de Deus, Maria é figura e esperança de quantos aspiram por liberdade e vida. Ela vem reforçar a confiança dos pobres, ao mostrar que neles o Poderoso opera maravilhas de libertação. Serva fiel, bem-aventurada porque acreditou nas promessas, solidária com os necessitados, é mãe das comunidades que lutam contra os dragões que procuram matar as sementes do Reino e roubar-lhes as esperanças. Associada intimamente a Jesus por sua maternidade e mais ainda pela prática da Palavra, participa da vitória de Cristo, primícia da vida em plenitude.

As palavras de Maria refletem a alegria do espírito, difícil de exprimir: Meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador. Porque a verdade profunda, tanto a respeito de Deus como a respeito da salvação dos homens, manifesta-se a nós em Cristo, que é, simultaneamente, o mediador e a plenitude de toda a revelação.

No arroubo de seu coração, Maria confessa ter-se encontrado no próprio âmago dessa plenitude de Cristo. Está consciente de que em si está sendo cumprida a promessa feita aos pais e, em primeiro lugar, em favor de Abraão e de sua descendência para sempre: que para si, portanto, como Mãe de Cristo, converge toda a economia salvífica, na qual de geração em geração  se manifesta aquele que, como Deus da Aliança, se lembra de sua misericórdia.

O “canto de Maria” retrata sua gratidão a Deus e o reconhecimento de ser escolhida para se tornar a mãe do Salvador. O canto de Maria nos estimula a lutar pelo mundo novo já iniciado com a ressurreição de Jesus. Esse mundo novo irá se tornando realidade concreta se formos cidadãos conscientes e responsáveis.

Martinho Lutero escreveu um belo comentário do Magnificat de Maria, em que repetidamente ele se refere à “doce Mãe de Deus” e exalta a Virgem Maria nestes termos:

“Ela nos ensina como devemos amar e louvar a Deus, com alma despojada e de modo verdadeiramente conveniente, sem procurar nele o nosso interesse. Ora, ama e louva a Deus com o coração simples e como convém a quem o louva simplesmente porque é bom; quem não considera mais que a sua pura bondade e só nela encontra o seu prazer e a sua alegria. Eis um modo elevado, puro e nobre de louvar : é bem próprio de um espírito alto e nobre corno o da Virgem. Aqueles que amam com coração impuro e corrompido, aqueles que, de maneira semelhante à dos exploradores, procuram em Deus o seu interesse, não amam e não louvam a sua pura bondade, mas pensam em Si mesmos e só consideram quanto Deus é bom para eles mesmos. A religiosidade verdadeira, portanto, é louvor a Deus incondicionado e desinteressado.”

“Maria — escreve a seguir Lutero — não se orgulha da sua dignidade nem da sua Indignidade, mas unicamente da consideração divina, que é tão superabundante de bondade e de graça que Deus olhou para uma serva assim tão insignificante e quis considerá-la com tanta magnificência e tanta honra... Ela não exaltou nem a virgindade nem a humildade, mas unicamente o olhar divino repleto de graça.(...) De fato não deve ser louvada a sua pequenez, mas o olhar de Deus” (Do livro “Maria Mãe dos homens”, p.561).

A propósito, é interessante lembrar que, além de Lutero, outros mestres da Reforma, no século XVI, como Calvino e Zuínglio, foram muito fiéis a Maria  deixaram belas expressões de estima e louvor a Maria Santíssima.

Calvino, em alguns aspectos, foi mais radical. Suprimiu as festas Marianas, aceita o título “Mãe de Deus” definido pelo Concílio de Éfeso em 431 mas prefere a expressão “Mãe de Cristo”. Sustenta a perpétua virgindade de Maria, afirmando que “os irmãos de Jesus” citados em (Mateus 13,55) não são filhos de Maria, e sim parentes. Professar o contrário, segundo Calvino, significa “ignorância”, louca sutileza e “abuso da Sagrada Escritura”.

Zuínglio, o reformador em Zurich, conservou três festas Marianas e a recitação da Ave Maria durante o culto sagrado. Os seus testemunhos, aos quais outros se poderiam acrescentar, dão suficientemente a ver como a crença em Maria ocupa lugar eminente no conjunto das verdades que a fé cristã sempre professou.

E para nós: O que representa Maria? Em que o Magnificat influencia em nosso modo de viver o cristianismo hoje?

Que saibamos estar atentos aos que estão à nossa volta! Que os sofrimentos e as dificuldades que envolvem as família, façam parte de nossa oração! Confiemos estas famílias a Maria, para que encontrem em seu caminho as graças da esperança e da alegria profunda. Que nosso Pai que está nos céus nos guie na sua Paz!
3º Meditação
Lucas coloca nos lábios de Maria o que todo cristão de coração simples deve, não somente proclamar com seus lábios, mas realizar também através de seu esforço e de sua luta de cada dia; é um convite a não continuar “engolindo” o conto que uma sociedade tão injusta como a de Maria – e como a nossa – seja o reflexo de algum desígnio ou querer de Deus.

O que é de fato revolucionário é que o Magnificat revela uma imagem de Deus absolutamente diferente da imagem de Deus que os opressores constroem. Será, então, que há um Deus para cada um? Evidentemente que não.

Logo, com a imagem de Deus, que se revela nos humildes e simples, desmonta-se e se desmascara esse deus criado pelos poderosos, imposto a todo o povo, e ao qual “amam” porque continuamente bendiz seus interesses.

Essa é a idéia dos deuses falsos, dos ídolos, que os profetas atacaram tão veementemente. Não se trata tanto de imagens ou figuras físicas, feitas de madeira ou pedra, mas sim de uma idéia, uma concepção distorcida de Deus que se impõe às pessoas como verdadeira e única.

Isabel ficou cheia do Espírito Santo quando Maria a visitou! Assim sendo, a Mãe de Jesus nos ensina que quando levamos Jesus para as pessoas, elas também ficam cheias do Espírito, por isso, se alegram com a nossa chegada.

Às vezes até podemos achar que somos imprescindíveis e muito importantes para o irmão, todavia, devemos ter consciência de que somos meros canais da graça do Senhor.

O Espírito Santo é quem realiza a obra do Senhor no nosso coração e é quem nos faz sair de nós mesmos (as) e ir à busca dos que estão necessitados.

Sem mesmo percebermos nós somos instrumentos de Deus na vida dos nossos irmãos para que se cumpram os Seus desígnios e os Seus planos se realizem. Basta que nos ponhamos atentos e disponíveis, o Senhor nos usa para levarmos consolo, abrigo, alegria e solidariedade.

Maria soube distinguir isto e não perdeu tempo, pôs-se a caminho das montanhas esquecendo a glória de ser mãe de Deus se fez serva, auxiliadora, anunciadora e canal da graça do Espírito Santo. Assim, ela foi a primeira a levar a alegria de Jesus ao mundo! Maria mesma se auto afirmou ser bem-aventurada, feliz, cheia de graças!

Somos também bem aventurados (as) se acreditamos nas promessas do Senhor. O Espírito Santo é quem nos ensina a louvar a Deus e a manifestar gratidão pelos Seus grandes feitos na nossa vida, por isso, também somos felizes.

Assim como visitou Isabel, transmitindo a ela e a João Batista, o poder do Espírito, Maria hoje, também nos visita e traz para nós o Seu Menino Jesus, cheio do Espírito Santo que nos ensina a cantar, a louvar, a bendizer a Deus com os nossos lábios.

“O Senhor no meio de nós, nos salva”, são palavras que ressoam da profecia de Sofonias e nos levam a pensar de imediato na pessoa de Maria, que por seu “sim”, deu uma reviravolta não só em sua vida, mas na história mesma da humanidade ao aceitar que em seu seio o Senhor se encarnasse.

O Espírito Santo é quem leva Isabel a reconhecer em Maria a presença de Deus e a exultar de alegria. E é quem move Maria a cantar um precioso louvor dirigido ao Pai, reconhecendo-o como cumpridor da promessa a seu povo de libertá-lo e conceder-lhe em seu Filho o sol da justiça que dispersa aos soberbos e enaltece os humildes.
Hoje, junto com Maria e a partir da experiência de Deus que inundou como a ninguém seu Coração Imaculado, elevemos o mais piedoso louvor, porque ele se continua manifestando grande e próximo no meio dos sofrimentos e dificuldades de seu povo, cumprindo cada dia com sua promessa de amor pela humanidade. Que seu Santo Espírito nos mova a louvá-lo como o verdadeiro Salvador que vem ao nosso encontro.

Você também se considera bem aventurado (a)? Você se sente comprometido (a) com Deus? Você tem usado o Espírito Santo que mora em você para ir à busca daqueles que precisam ser amados e ajudados? Imagine-se como Maria visitando hoje alguém que você sabe que está precisando de amor!

3º Reflexão Apostólica:
  
Em Maria que visita a sua prima Isabel Deus na pessoa de Jesus, Seu Filho visita o seu povo. Em Maria Deus anuncia a Alegria e serve discretamente a humanidade inteira: Porque até o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para salvar muita gente.

Maria é portadora da fonte da alegria e cada cristão é também convidado a sê-lo. A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito exulta em Deus meu Salvador.

Com estas palavras Maria reconhece, em primeiro lugar, os dons singulares que Lhe foram concedidos e enumera depois os benefícios universais com que Deus favorece continuamente o gênero humano.

Não fica ingrata! Glorifica o Senhor a alma daquele que consagra todos os sentimentos da sua vida interior ao louvor e serviço de Deus e, pela observância dos mandamentos, mostra que está a pensar sempre no poder da majestade divina.

Exulta em Deus, seu Salvador, o espírito daquele que se alegra apenas em meditar no seu Criador, de quem espera a salvação eterna.
Porque fez em mim grandes coisas o Todo-poderoso, e santo é o seu nome. Maria nada atribui aos seus méritos, mas reconhece toda a sua grandeza como dom d’Aquele que, sendo por essência poderoso e grande, costuma transformar os seus fiéis, pequenos e fracos, em fortes e grandes.
Logo acrescentou: E santo é o seu nome, para fazer notar aos que a ouviam e mesmo para ensinar a quantos viessem a conhecer as suas palavras, que, pela fé em Deus e pela invocação do seu nome, também eles poderiam participar da santidade divina e da verdadeira salvação, segundo a palavra do Profeta: E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. É precisamente o nome a que Maria se refere ao dizer: E o meu espírito exulta em Deus meu Salvador.

Enquanto a Igreja aguarda a jubilosa esperança da vida eterna introduz na sua liturgia o costume, belo e salutar, de cantar todos este hino de Maria na salmodia vespertina, para que o espírito dos fiéis, ao recordar assiduamente o mistério da Encarnação do Senhor, se entregue com generosidade ao serviço divino e, lembrando-se constantemente dos exemplos da Mãe de Deus, se confirme na verdadeira santidade.

Rezemos com Maria, hoje: “Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus meu Salvador, porque olhou para a sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo!”
Como Maria, que da nossa boca brotem apenas as palavras de gratidão que traduzem o sentir mais profundo do nosso coração: «A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador»
Propósito:
Pai, conduze-me pelos caminhos de Maria, tua fiel servidora, cuja vida se consumou, sendo exaltada por ti. Que, como Maria, eu saiba me preparar para a comunhão plena contigo.
POSITIVO E REALISTA
Pensar positivamente irá permitir que você faça tudo que o pensar negativo jamais irá permitir.  
É realistico ser positivo quando a sua vida está abarrotada de problemas muito difíceis? Sim, com absoluta certeza. Ser positivo não significa ignorar ou evitar problemas. Ser positivo significa ver aquelas dificuldades da maneira que elas são, e, a seguir, fazer tudo que é necessário para superá-los. Isso demanda esforço e compromisso e não é uma tarefa fácil. Porém, é a melhor de todas as outras opções. 

Evidente que é difícil permanecer positivo quando os problemas infestam ao seu redor, mas é precisamente quando o seu foco positivo pode fazer a maior de todas as diferenças. Não há necessidade de negar a realidade afim de permanecer positivamente focado. Com disciplina, diligencia, esforço e compromisso você pode sim – pela graça de Deus – melhorar o seu momento. 

Você não precisa perder o seu foco positivo para ser realistico e certamente que não é necessário negar a realidade afim de ser positivo. Permaneça realista e positivo ao mesmo tempo, pois assim você estará mudando o mundo para melhor.