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segunda-feira, 20 de maio de 2019

Evangelho do dia 20 de maio segunda feira - São Bernadino de sena


20 MAIO - Maria! Sem vós, Mãe amantíssima, como teremos nós, pobres infantes, coragem de nos aventurar por caminhos desconhecidos? Jesus, Maria, José, Anjos e Santos nossos Protetores, queremos caminhar convosco. Qual é a estrada mais segura? (L 24). São Jose Marello
João 14,21-26
"Quem acolhe e cumpre os meus mandamentos, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele. Judas (não o Iscariotes) perguntou-lhe: "Senhor, como se explica que tu te manifestarás a nós e não ao mundo?" Jesus respondeu-lhe: "Se alguém me ama, cumpre a minha palavra; meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. Quem não me ama, não cumpre as minhas palavras. E a palavra que ouvis não é minha, mas do Pai que me enviou. Eu vos tenho dito estas coisas enquanto estou convosco. Mas o Defensor, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito."  
Meditação:

O defensor, o Espírito Santo, vos ensinará tudo: Amar e observar os mandamentos! Deus revela-se na intimidade de nosso ser com seu amor que nos é dado pelo Espírito Santo.

O discurso de despedida de Jesus visava suscitar sentimentos positivos no coração dos discípulos, num momento de desespero e angústia. E o Mestre o faz apelando para a importância de amá-lo de fato, pautando a vida por seus ensinamentos.

Jesus percebia a fragilidade do amor dos discípulos, e a não-adesão radical à sua pessoa. Sem esta adesão amorosa, qualquer ação futura ficaria impossibilitada. Seria inútil contar com eles! Isto poderia comprometer o projeto de construção do Reino que lhes fora entregue como missão.

Em reflexões passadas, refletimos sobre o amor infinito de Deus por nós, e sobre nossa retribuição a tal dom. O amor ao próximo é decorrência obrigatória dessa comunicação amorosa, pois “se alguém disser: ‘Amo a Deus’, mas odeia seu irmão, é mentiroso”. Desta vez, portanto, queremos deter-nos sobre o amor que Deus nos pede para com todos aqueles que compõem o nosso círculo de relações, e fazem parte da nossa história.

O amor tem diversas características, que sempre é oportuno ressaltar. Em primeiro lugar, caracteriza-se pela universalidade. Embora possa se apresentar como preferencial, não pode ser seletivo ou exclusivo, sob quaisquer formas. É correto, por exemplo, que se deva dar mais atenção aos pobres, porque não têm ninguém, ou têm poucos, que se preocupem com eles. Entretanto, desprezar os outros, porque não se enquadram nessa situação, está em desacordo com a lei de Deus, revelada a nós pela sua Palavra.

Vivemos em uma era de pragmatismo. Isso quer dizer que o importante para a maioria das pessoas é se uma coisa funciona, ou não, independentemente se existem  princípios válidos que estão por trás das ações. Essa idéia tem penetrado até nas igrejas e muito tem sido escrito combatendo o pragmatismo, pois é uma filosofia que não é cristã. O cristão vive por princípios, na consciência de que os resultados pertencem ao Senhor. Ou seja, se vivemos o nosso dia-a-dia pelos preceitos de Deus, se as nossa ações se enquadram naquilo que Deus espera de cada um de nós, devemos ter paz e tranqüilidade de que Deus, em sua providência, estará "operando todas as coisas" para o nosso bem. A fé em Jesus, a adesão à sua pessoa e estilo de vida é resultado de uma posição pessoal. O seguidor de Jesus deve fazer seu os mandamentos e cumpri-los.

Mandamentos em plural mas que derivam do único mandamento, o mandamento novo que Jesus nos deixou: “amai-vos uns aos outros como eu os tenho amado”. Este é o mandamento que deve impregnar todo o nosso comportamento, o que deve marcar nosso estilo de vida, o que deve nos impulsionar a desenvolver sempre atividades a favor das pessoas a fim de ajudá-las a alcançar seu pleno crescimento.

A lei de Deus é o caminho que nos leva à perfeição humana e sobrenatural, pela graça. Não há como chegar a Deus sem seguir por essa trilha que Ele próprio, em sua bondade, traçou e cuja observância tem por fim nossa realização pessoal e o arremate que todos nós buscamos: a felicidade. Pois bem, a perfeição na observância da lei nós atingimos pela caridade, ou seja, pelo amor ao próximo, aos irmãos e às irmãs que Deus colocou em nosso contexto. Se amamos a Deus sobre todas as coisas, é na inteireza desse amor, que não admite redução, que vamos amar ao próximo como a nós mesmos.

Quem ama assim, será considerado filho pelo Pai e irmão de Jesus que é a plena manifestação de Deus. Jesus é o novo santuário, não mais o de pedras, onde Deus habita. É o lugar da revelação do Pai.

Judas Iscariotes espera outro tipo de manifestação; espera a volta gloriosa de Jesus. Um Jesus triunfante. Espera que Jesus se manifeste não somente a eles mas a todo o mundo com poder. Contundo, Jesus não vai manifestar-se ao mundo porque sua manifestação supõe a aceitação de seu amor, e o mundo, sociedade onde vigora a injustiça, onde o próprio interesse egoísta causa a opressão, o odeia.

A transformação da sociedade que Jesus propõe não se faz por imposição. Não existe mudança verdadeira se as pessoas não se transformam interiormente e essa mudança se alcança na vivência do amor. Por isso, em resposta a Judas, Jesus repete o que antes já havia dito: a adesão a ele é inseparável de sua mensagem de amor, que consiste em viver seu mandamento.

Como conseqüência de tudo, o Pai e Jesus estabelecerão sua morada no discípulo, convertendo-o em santuário onde Deus habita, como expressão máxima da glorificação do ser humano.

Cada pessoa convertida em santuário de Deus, manifestação de Deus, vive com Ele na intimidade de uma nova família. Cada um dos seguidores de Jesus, de agora em diante, será morada de Deus.

Jesus insiste em que sua mensagem é a mesma do Pai. É a mensagem que revela aos oprimidos o meio para saírem da opressão, convidando-os a um êxodo fora do sistema injusto; abre os olhos para que as pessoas conheçam sua dignidade segundo o desígnio de Deus e faz caminhar os que estão paralisados a causa das ideologias opressoras; é o amor manifestado no partilhar que dá a todos sua independência e os liberta da exploração. Praticá-lo significa ter o Espírito de Jesus. Porém, será o Espírito quem fará com que os discípulos compreendem tudo o que Jesus disse.

Muitos aspectos da vida e mensagem de Jesus estão ainda obscuros para eles. Contundo, terão o defensor, que os ajudará em tudo o que necessitam. Chama-se agora “o Espírito Santo”; é “Santo” porque pertence à esfera divina e é ao mesmo tempo “santificador”, “consagrador” porque separa o ser humano das trevas, do mundo perverso e o instala na esfera de Deus, da luz e da vida.

A separação não se efetua de modo material ou local, e sim interiormente, fazendo semelhante a Jesus, o Consagrado por Deus, pela infusão de um amor que responde ao seu, com a atividade de uma missão como a sua.

O Espírito não fala de si mesmo. Faz recordar e compreender o ensinamento de Jesus. Este papel que desempenha na comunidade assinala o espírito profético que transmite à comunidade mensagens do Senhor. Jesus, que se faz presente por seu Espírito, será o mestre da comunidade.

As palavras de Jesus são um apelo aos discípulos para uma vida de comunhão com ele. Daí sua insistência no tema do amar e pôr em prática os mandamentos. O amor supõe vínculos tão estreitos de relação com o Mestre, a ponto de permear e transformar a vida do discípulo. Porque ama Jesus, recusa-se a dar guarida ao egoísmo e ao pecado que rompem a comunhão.

O discípulo que ama é fiel aos mandamentos do Mestre. Portanto, o amor não se reduz a teorias. É uma contínua busca de conformidade com o modo de ser e o querer de Jesus. Seus mandamentos são uma expressão de seu modo de ser. Por isso, Jesus ordenou que os discípulos fizessem o mesmo que ele fez, propondo-lhes seu próprio projeto de vida. Assim, a melhor escola de amor é o testemunho de vida de Jesus.

Guardar as palavras de Jesus é seguir o seu caminho, ao longo do qual se dá o encontro com o Pai na vivência da partilha, da fraternidade e da solidariedade com os excluídos e oprimidos.

A Palavra sempre fez parte do mistério de Deus e, também, de todos os poetas. Seria absurdo querer entender uma poesia conhecendo sua métrica, morfologia e a gramática histórica que lhe configurou um sentido social. Não, não se entende poesia assim. Poesia é para ser lida e sentida na medida que as palavras fluem em nossa mente. Alguns gostam de recitar poesia porque a melodia das rimas parece ter o mesmo efeito das notas de uma música apreciada. Deus deve ser Poeta pois ele insiste em fazer uso das palavras para serem sentidas na mente e no corpo.

Podemos afirmar que amar é guardar quem se ama no coração. Todavia não esquecendo a poesia desta afirmação podemos concluir que amar é construir em palavras quem se ama. Sim, é verdade. Quem ama tem o poder de construir pela palavra e com palavras a pessoa amada. Talvez por isso devemos ter o cuidado de nunca amar coisas, bens materiais ou riquezas. Quando amamos tais coisas as nossas palavras começam a falar de coisas mortas e de nossa própria morte. Quando amamos falamos de pessoas, sempre de pessoas. Sim, elas são o verdadeiro bem que vale a pena investir e gastar a vida.

Talvez por isso Jesus tenha gastado Sua vida até o fim. Talvez ele tenha feito de Suas palavras um verdadeiro gesto de amor e esperança viva. Jesus amou pessoas, sempre pessoas, e deixou um grande legado para todos os Seus seguidores: todos aqueles que fizerem uso de Suas palavras para torná-las palavra de Deus estarão próximos do coração do próprio Deus. Serão amados por Deus e ser amado por Deus é viver para sempre. Mas onde descobrimos a força deste grande legado de Jesus? Na Bíblia: a Palavra viva de Deus para nós, os cristãos.

Só conhece a Deus e sua Palavra quem a pratica de modo simples e sincero. Mas tem que ser verdadeiramente Palavra de Deus. Fora aos genéricos e misturados! Quem aceita esse desafio o amará e muito. Com amor Eterno, cheio de ações de Graças Eternas. Pois compreenderá a essência da vontade de Deus, revelada em Cristo. Por outro lado, os homens verão isto, e glorificarão ao nome do Senhor, sem que uma igreja besta, bélica, arrogante, dona da verdade, tapada e maligna tenha que fazer cruzadas evangelísticas propagandistas e “marketeiras” em nome d'Ele.

Nós precisamos redescobrir a força da palavra que faz viver as pessoas. Devemos ter a coragem de decidir abrir nossas Bíblias e ler as palavras que possuem o poder de construir uma esperança viva. A mensagem do evangelho de João é um convite para que deixemos a palavra de Deus ganhar mais espaço em nosso cotidiano. Assim, a Escuta da Palavra e a Meditação diária nos ajudará a perceber o poder dessa palavra para refazer a vida e o verdadeiro amor de Jesus na vida do mundo. Muita coisa pode mudar naqueles que estão próximos de nós quando decidimos guardar no coração e viver pra valer a palavra de Jesus. Sim, a palavra de Jesus ainda pode ser ouvida: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é que me ama. E aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e manifestar-me-ei a ele.”.

A nitidez e a exatidão de nossas percepções humanas é inversamente proporcional às nossas carências de afeto. As pessoas carentes de afeto ficam com a percepção turva, errada, tem até dificuldades para aprendizagem.  A pessoa que foi bem amada tem clareza e objetividade de percepção. Ao se deixar amar ficando com Jesus em oração, ele nos sacia de amor, clareia nossas vistas,  ilumina o nosso interior dando-nos boa percepção e sabedoria.

Deus se manifesta aos seus amigos, quando quer, a quem quer (teofania). Mas, nossa sensibilidade para ouvir Deus melhora com o tempo que gastamos com Ele em oração.

Tempo é questão de preferência. Ele  quer ser o nosso preferido, o nosso amigo. Você  tem tempo para os seus amigos?... Você tem tempo para Jesus?  Ele nos constituiu como amigos: “Este é o meu mandamento: Amai-vos uns aos outros, como eu vos amo. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos. Vós sois meus amigos, se fazeis o que vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Mas chamei-vos amigos , pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai”.

Ele quer ser o nosso  amigo. Vamos cativá-lo com o nosso  horário de oração. Ele não precisa que nós lhe demos toda a nossa vida. Ele é a Vida! Ele só quer um pequeno tempo a sós com Ele, o seu Deus. Com nossa fidelidade a este pequeno tempo e espaço, Ele nos  fará  feliz com a  Sua Presença!

Para finalizar, recordemos um trecho do Hino da Caridade, transcrito da primeira Carta de São Paulo aos Coríntios, que se recomenda à nossa meditação. Embora seja um texto muito conhecido, dificilmente é bem praticado: “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine. Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou nada.”. Que Deus nos conceda esse que é o maior dom do seu Espírito, para que sua Palavra se torne vida em nós!

Meditação
 João é o evangelista que nos introduz na contemplação da Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo. É uma contemplação que nos move interiormente à ação no cumprimento dos mandamentos de Jesus.
Os mandamentos de Jesus se realizam em toda a prática a favor dos homens e mulheres, promovendo a vida. O amor consiste em assumir estes mandamentos.
O amor de Jesus consiste em receber e cumprir os mandamentos. Ao longo do Evangelho, insistiu-se em que o amor é o supremo “mandamento” de Jesus.
Quem ama o Filho é também amado pelo Pai. É estabelecido um círculo de comunhão amorosa entre o crente, Jesus e o Pai. Talvez seja este o fundamento da fé. Crer é amar Jesus e amar o Pai. Certamente que a conseqüência lógica é o amor aos irmãos.
À pergunta de Judas Tadeu sobre sua manifestação ao mundo, a resposta de Jesus é uma reafirmação do anterior: sua manifestação se realiza através da morada do Pau e do Filho no interior do crente.
No texto aparecem elementos que se entrecruzam; a Palavra de Jesus é a Palavra do Pai; o amor de Jesus é o amor do Pai; escutar e viver a Palavra de Jesus é abrir-se à plenitude do amor. O Espírito Santo é quem confirma e ilumina a Palavra do Filho. Em última instância, a experiência de Deus se radica na morada da comunidade trinitária, Pai, Filho e Espírito Santo, no coração do discípulo.
"Em que consiste o novo mandamento"? Não precisamos responder. Até porque, Jesus já respondeu por você: Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é que me ama.
O que devemos fazer é fazer um exame de consciência para ver se realmente é assim que temos vivido. O modo como guardamos os Seus mandamentos será a prova de fogo. Pois: E aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e manifestar-me-ei a ele.
O requisito fundamental para que vejamos em nós a manifestação da glória do Pai, do Filho e do Espírito Santo passa por amar a Deus sobre todas as coisas, ou seja, fazendo o estudo da Palavra, guardando os domingos e festas de guarda; e por último, amar as pessoas como a nós mesmo.
Ser cristão é viver o amor de Cristo e trabalhar para construir um mundo melhor.
Somos pessoas, e por isso nos relacionamos uns com os outros. Este relacionamento acontece ou é feito de várias maneiras numa convivência diária.
Conviver é viver com os outros, como amigos, isto é, demonstrando amizade sincera, isto é, desejando e fazendo para os outros exatamente aquilo que desejamos para nós, tratando os demais como nós gostaríamos de ser tratados também por eles.
Mas isso, só é possível na comunhão de amor com Jesus, que está unido com Deus-Pai e o Espírito Santo na eternidade. Ele nos convida a nos unirmos com Ele e neste propósito, como discípulos devemos contar com a presença do Espírito Santo, que é a luz de seus passos.
Antes, Jesus afirmara que iria ao Pai para preparar uma morada para os discípulos. Agora, fica esclarecido que esta morada não é em outro lugar distante, no céu, mas no próprio discípulo que guarda sua palavra. Segue nova afirmação da união com o Pai: a sua palavra é a palavra do Pai.
A habitação divina nos discípulos completa-se com o envio do Defensor, o Espírito Santo. Sua missão é revelar a presença de Jesus nas comunidades, iluminar suas palavras e fortalecer a fé dos discípulos.
Só tendo o Espírito Santo em nós conseguiremos cumprir o mandamento do amor. E a medida desse amor é o próprio Jesus: A pessoa que não me ama não obedece à minha mensagem. É preciso que amemos a Deus sobre todas as coisas e amemos ao próximo como a nós mesmos.
Reflexão Apostólica:  
Jesus se manifesta e é encontrado no amor. Neste amor se tem a presença de Jesus em união com o Pai. A afirmação de Jesus de que se alguém o ama e cumpre sua palavra, ele e o Pai virão e farão nesse a sua morada, significa a participação na vida divina e eterna já neste mundo, na comunhão do amor de Deus.
A maior prova do amor à Jesus passa pela obediência, não cega mas sim iluminada pela fé nas palavras e obras do Mestre. Jesus inspira e fundamenta nossas ações e nosso modo de viver. Seu exemplo de amor e de misericórdia nos arrasta para a contemplação da beleza da vida e a certeza da vida eternidade em Deus.
Observar e obedecer suas palavras é seguir o caminho, ao longo do qual se dá o encontro com o Pai na vivência da partilha, da fraternidade e da solidariedade com os excluídos e oprimidos da nossa sociedade.
No seu amor nos tornamos sacramentos da vida, sinais visíveis de sua presença entre nós. Ai brota nossa responsabilidade cristã: manifestá-lo ao e no mundo!
Muitas vezes nos ocupamos com coisas inúteis! Deixando de lado o fundamental. Não percamos tempo em coisas que não são essenciais para nossa vida, deixando-nos conduzir por aquelas que nos aproximam dele e sobretudo da Palavra.
Pela palavra todos nós somos orientados para participamos da vida do Único e verdadeiro Deus, O de Jesus Cristo, para que abraçando o dom da fé consigamos descobrir quer a nossa origem quer o nosso destino, a nossa pátria definitiva.
O encontro, a comunhão com a vida divina e eterna são o conteúdo da Palavra que com intensidade e fervor Jesus anunciou ou Apóstolos, discípulos e continua dirigindo à nós.
Depois de tudo o que Jesus fez e falou, já não há motivos de dúvidas nem de desespero. Até porque a santidade do nosso viver ainda na terra é garantida pela força vivificadora do Espírito Santo.
A missão do Espírito Santo é recordar tudo o que Jesus disse, fez e ensinou. Ele nos revela a presença real de Jesus entre nós, iluminando sua Palavra e fortalece a nossa fé enquanto entre dores, dificuldades, tristeza, traições vemos como que entre sombras e, mas também entre alegrias, vitórias e triunfos, vislumbramos com toda a certeza enquanto, caminhamos a manifestação gloriosa de Deus, nosso Pai.
Cabe a nós sermos obedientes à Palavra feita Carne! Deixe a luz do Céu entrar no seu coração. Abramos bem as portas de nossas almas, dos nossos espíritos para que transfigurados pela Palavra fiquemos cheios de esperança de ver chegar a hora de vencer, triunfar sobre tudo e todos em nome e no poder de Jesus.
Um cristão comum afirma com facilidade que crê em Jesus e o ama; o difícil é aplicar na vida diária a fé que afirma professar. O amor a Jesus tem que ser notado em tudo o que dizemos e fazemos.
Para consegui-lo, o evangelho dá duas pistas importantes: adesão a Jesus e cumprimento dos mandamentos. A resposta à inquietação de Judas Tadeu por que o Senhor não estaria se manifestando ao mundo, não significa repudiar o mundo como tal, mas ao falso mundo, dominado pelas autoridades judaicas e romanas; um mundo que despreza o reino de Deus.
A manifestação do Jesus - Messias se dará, não com exércitos nem palácios imperiais, mas com sinais que toquem a consciência de cada pessoa.
Se conseguirmos que em nossa consciência se cultive o amor de Jesus, crescerá nossa motivação para melhorar nosso ambiente familiar e social; e sentiremos que Jesus vem em cada obra boa que façamos.
A ausência física do Mestre preocupa os discípulos. Mas não há que se preocupar: o Espírito Santo está conosco; ele nos ensina, recorda-nos e nos torna atual a palavra de Deus. Recordemos que Deus continua falando hoje de muitas maneiras, em diversos tempos e lugares, e a diversos povos e culturas.
Propósito:
Pai, desperta em mim o desejo e a disposição de amar Jesus e de pôr em prática as palavras dele. Assim, estarei seguro de ser amado por ti e de viver em comunhão contigo.
VALIOSOS RISCOS
Assumir riscos significa tentar algo novo, diferente, desconhecido, sem que se tenha nenhuma certeza de qual será o resultado final. Algumas vezes você pode assumir um risco e alcançar resultados positivos, ou assumir um risco e sentir que não foi bem-sucedido. 

No entanto, seja qual for o resultado, é importante que riscos sejam enfrentados. Estar pronto a assumir riscos não significa que você não sentirá medo; medo é uma reação natural frente ao desconhecido. No entanto, temer e ainda assim assumir o risco é algo saudável, que pode lhe trazer enormes benefícios. 

No dia de hoje pense num risco que gostaria de assumir. Submeta-o a Deus, sabendo que você de modo nenhum estará sozinho nessa jornada. Numa folha de papel anote aquilo que você pode perder ao assumir esse risco. Numa outra folha anote aquilo que você pode ganhar, ao se arriscar. Mantenha tudo que você pode ganhar em mente e assuma o risco!

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