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domingo, 25 de novembro de 2018

Agenda do MCC Diocese de Apucarana


Agenda de Serviços DIOCESE DE APUCARANA

NOVEMBRO /2018
25/11/2017 - ULTREYA FESTIVA - LOCAL: CLUBE DE CAMPO ÁGUA AZUL

DEZEMBRO /2018
09/12/2017 - FORMAÇÃO P/ RESP. DE ESCOLAS - 07:30  - LEVAR PRATOS E TALHERES
LOCAL: SANT. TRINDADE - ARAPONGAS

Agenda de Serviços 2019


JANEIRO /2019
DE 26 A 27/01/2019 - ASSEMBLEIA REGIONAL EXTRAORDINÁRIA - LOCAL: MARINGÁ
FEVEREIRO /2019
03/02/2019 - ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA RETIRO DO GED - LOCAL: CEFAS
DE 15 A 17/02/2019 - 34º DECOLORES PARA ADOLESCENTES - LOCAL: CEFAS
24/02/2019 - TARDE DO REENCONTRO - LOCAL: MARILÂNDIA DO SUL

MARÇO /2019
DE 15 A 17/03/2019 - 58º CURSILHO FEMININO JOVEM - LOCAL: CEFAS
DE 29 A 31/03/2019 - 58º CURSILHO MASCULINO JOVEM - LOCAL: CEFAS

ABRIL /2019
04/04/2019 - NOITE DO REENCONTRO - LOCAL: CEFAS
DE 12 A 14/04/2019 - 35º DECOLORES PARA ADOLESCENTES - LOCAL: CEFAS
28/04/2019-  TARDE DO REENCONTRO - LOCAL: ARAPONGAS

MAIO /2019
DE 17 A 19/05/2019 - ASSEMBLEIA REGIONAL DO CURSILHO - PARANAVAÍ
DE 17 A 19/05/2019 - 175º CURSILHO FEMININO ADULTO - LOCAL: CEFAS
DE 31/05 A 02/06/2019 - 175º CURSILHO MASCULINO ADULTO - LOCAL: CEFAS
JUNHO /2019
06/06/2019 - NOITE DO REENCONTRO - LOCAL: CEFAS
DE 14 A 16/06/2019  - 176º CURSILHO FEMININO ADULTO - LOCAL: CEFAS   
DE 28 A 30/06/2019  - 176º CURSILHO MASCULINO ADULTO - LOCAL: CEFAS  
                                       
JULHO /2019
04/07/2019 - NOITE DO REENCONTRO - LOCAL: CEFAS
DE 12 A 14/07/2019 - 59º CURSILHO FEMININO JOVEM - LOCAL: CEFAS
DE 26 A 28/07/2019 - 59º CURSILHO MASCULINO JOVEM - LOCAL: CEFAS

AGOSTO /2019
01/08/2019- NOITE DO REENCONTRO - LOCAL: CEFAS
04/08/2019 - ASSEMBLEIA DIOCESANA DO CURSILHO - LOCAL: CEFAS
11/08/2019 - 18º JANTAR DANÇANTE - MUDADO -  Á CONFIRMAR,,,,,,
DE 16 A 18/08/2019 - 36º DECOLORES PARA ADOLESCENTES - LOCAL: CEFAS
25/08/2019 - TARDE DO REENCONTRO - LOCAL: CAMBIRA

SETEMBRO /2019
DE 06 A 08/09/2019 - 177º CURSILHO FEMININO ADULTO - LOCAL: CEFAS
14/09/2019 – CANCELADO
DE 20 A 22/09/2019  - 177º CURSILHO MASCULINO ADULTO - LOCAL: CEFAS
26/09/2019 - NOITE DO REENCONTRO - LOCAL: CEFAS

OUTUBRO /2019
DE 04 A 06/10/2019 - 17º ENCONTRO MISTO PARA JOVENS - LOCAL: CEFAS

NOVEMBRO /2019

DE 01 A 03/11/2019 -  9ª CONCENTRAÇÃO DO DECOLORES - LOCAL: CEFAS
10/11/2019 - ULTRÉYA REGIONAL DO GER - LOCAL: JACAREZINHO
24/11/2019 - ULTREYA FESTIVA - LOCAL: CEFAS à confirmar.

sábado, 24 de novembro de 2018

EVANGELHO DO DIA 02 DE DEZEMBRO 2018 - 1º DOMINGO DO ADVENTO INICIO DO ANO C - SÃO LUCAS


1º Domingo do Advento INICIO DO ANO C SÃO LUCAS


02 DEZEMBRO - Humilhemo-nos ao considerar os nossos defeitos, mas por outro lado alegremo-nos com a bondade e a misericórdia de Jesus que nos quer perdoar: alegremo-nos com as dívidas de gratidão que nos unem cada vez mais intimamente a Ele. (S 234). São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 21,25-28.34-36
 "Disse Jesus a seus discípulos: “Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra a aflição e a angústia apoderar-se-ão das nações pelo bramido do mar e das ondas.
Os homens definharão de medo, na expectativa dos males que devem sobrevir a toda a terra. As próprias forças dos céus serão abaladas.
Então verão o Filho do Homem vir sobre uma nuvem com grande glória e majestade.
Quando começarem a acontecer estas coisas, reanimai-vos e levantai as vossas cabeças; porque se aproxima a vossa libertação.
Velai sobre vós mesmos, para que os vossos corações não se tornem pesados com o excesso do comer, com a embriaguez e com as preocupações da vida; para que aquele dia não vos apanhe de improviso.
Como um laço cairá sobre aqueles que habitam a face de toda a terra.
Vigiai, pois, em todo o tempo e orai, a fim de que vos torneis dignos de escapar a todos estes males que hão de acontecer, e de vos apresentar de pé diante do Filho do Homem”.
Meditação: 
 A exortação de Jesus à vigilância visava criar, no coração de seus discípulos, a atitude correta de quem deseja acolher o Senhor que vem.
 A incerteza da hora poderia ter como efeito desviá-los do caminho certo, levando-os a se afastarem, perigosamente, do Reino.

Vigiar significa por em prática as palavras de Jesus, especialmente o mandamento do amor. Significa enfrentar a tentação do egoísmo, que leva o discípulo a convencer-se da inutilidade de fazer o bem. Significa acreditar que vale a pena lutar para construir o Reino, a exemplo de Jesus, num mundo onde a injustiça e a maldade parecem falar mais alto.
 Significa estar sempre disposto a perdoar e a se reconciliar, revertendo a espiral da violência que assume proporções sempre maiores.
O Evangelho de hoje introduz-nos no novo tempo litúrgico: o tempo de Advento. O texto evangélico propõe um discurso apocalíptico, feito por Jesus aos seus discípulos, colocando-os diante de um tema problemático: o fim dos tempos.
 A linguagem apocalíptica não tem a função de assustar o crente avisando-o de uma iminente catástrofe, mas de despertar para algo de extraordinário, de novo, do qual não se está à espera. Apocalipse significa de fato “revelação”.
Introduzindo-nos nesta realidade, a Palavra de Deus, com tom firme e decidido, podemos mesmo dizer “escatológico”, convida-nos a considerar que o fim da nossa vida é alcançar Aquele que nos criou.
Na esperança deste encontro podemos confiar que Deus, tomando a iniciativa, é o primeiro a dar o passo para facilitar o encontro: cada vez que é Advento, o Filho do Homem vem ao nosso encontro.
O Advento é todo orientado para o Natal. Este tempo forte não tem razão de ser senão como período propício para nos abrirmos ao dom da Encarnação de Deus, e de dentro de nós sai o desejo expresso de toda a Igreja «Vem, Senhor, Jesus». ]
Assim como virá no fim dos tempos, o Emanuel, Deus- conosco, mais uma vez vem para encarnar no nosso hoje. Cada um deve preparar-se para a Sua vinda, acolher os sinais, encaminhar-se para um encontro que terá de viver dentro de si.

A passagem do Evangelho ajuda-nos a reconhecer que no nosso dia-a-dia podem estar hábitos e comportamentos pouco favoráveis ao encontro com Deus, que podem ser transformados em atitudes mais coerentes para O receber.
Devemos afinar a nossa escuta e abrir o nosso coração para procurar, entre o “ruído” das montras enfeitadas e iluminadas, da publicidade aliciante, do exagero dos embrulhos e fitinhas, a verdade do Natal, o dom de Jesus para nós.
Devemos reservar ao encontro com Deus um espaço importante do nosso viver, para estarmos preparados quando formos convidados a aproximarmos de Deus com a nossa humanidade.

Reflexão Apostólica:
A vigilância cristã é perseverante e se alimenta da esperança. A pessoa vigilante não se abate, ainda que a realidade seja desesperadora.
O discípulo do Reino sabe olhar para além da História e contemplá-la na perspectiva de Deus, segundo o ensinamento de Jesus.
A vigilância, portanto, faz com que ele não seja esmagado pelo peso da história humana. Pelo contrário, o permite descobrir nela uma lógica inacessível para quem não tem fé.

O discípulo esforça-se para não se deixar vencer pelo sono da infidelidade ao Senhor e ao Reino. Ser encontrado, assim, seria a sua ruína.

Vigiar é montar guarda. Vigiar é ficar em alerta esperando uma possível invasão do inimigo a nossa pessoa, nossa casa, na nossa propriedade etc.

Quem é o nosso inimigo principal? O demônio.  É Ele que vem não na calada da noite, mais nos nossos momentos de fraquezas para nos fazer cair em suas armadilhas. Por isso precisamos vigiar, ficar de olho para que não caiamos em tais laços preparados por ele.

Vigiar é fugir de toda e qualquer situação iminente de pecado.  Vigiar é não nos expor em risco de cair, confiando em nossas parcas forças.  No tempo de Jesus a mulher era discriminada assim como as crianças e os escravos. Mais no fundo, a mulher era evitada,  por medo de se cair na tentação de Possuí-la indevidamente.

Vigiar é por em prática os ensinamentos de Cristo: Amar a Deus e ao Próximo. Vigiar significa evitar as tentações, mais uma vez tendo de enfrentá-las, pedir na hora a força de Jesus e Maria para vencê-las. 

Vigiar é confiar na proteção de Deus. Pois nunca seremos tentados acima de nossas forças. Nós é que achamos o contrário. Que a tentação é grande demais.

A vigilância do cristão é muito importante porque a cada vez que vencemos uma tentação nos tornamos mais fortes para vencer a próxima.  A pessoa vigilante não se abate, mesmo que a tentação seja desesperadora.
 
Não devemos nos expor ao perigo das tentações.  Digamos que o Reitor do seminário levasse num sábado os seminaristas para se distrair, em uma casa noturna do centro da cidade.

Isso seria o cúmulo da imprudência e falta total de zelo pela espiritualidade daqueles futuros padres. Porque uma vez estando num ambiente desses, com certeza seriam estimulados, tentados ou mesmo convidados a pecar.  Graças a Deus, isso foi só um exemplo, pois como sabemos, nenhum diretor de seminário faria uma coisa dessas.

Vigiar sempre é fazer como um  motorista de ônibus em uma auto-estrada a 100 Km/h. Ele tem de olhar bem a sua frente para procurar enxergar adiante possíveis obstruções a tempo de desviar ou parar o seu veículo.

Nós precisamos prever, para nos precaver.  Pois a vigilância faz com que não sejamos  esmagados  pelo peso das tentações.

Vigiar é pensar sempre nas palavras do nosso querido Mestre.Eu preciso ser simples como a pomba, porém prudente como a serpente.

Prudente não só para com aqueles que não gostam das nossas denúncias, mais para com as possibilidades de nos afastar do caminho da casa do Pai. Para que quando chegar  o dia e a hora, possamos nos ... apresentar de pé diante do Filho do Homem.
QUANDO EM DISCÓRDIA
Somos continuamente confrontados com grandes oportunidades, brilhantemente disfarçadas de problemas insolúveis. 
Quando você discordar de alguém, a melhor coisa a fazer será a disposição de ouvir. Isso pode parecer simplista demais, contudo ainda assim, em tempos de discórdia essa atitude com muita freqüência não é observada. Em lugar de insistir na sua opinião pessoal, ouça. Em vez de discutir, fique atento, e procure compreender. 

É natural que você queira explicar e insistir no seu ponto de vista em relação à questão. Pois a melhor maneira de se equipar a si mesmo para fazer exatamente isso é compreender o pensamento da outra pessoa. Você pode discordar respeitosamente, e ainda assim discordar. Você pode entender completamente, e não obstante isso não concordar. Entretanto, quando você ouve e se esforça por compreender a outra pessoa, a situação se aprimora imensamente. 

Quando você ganha uma discussão, afinal de contas você não ganha nada, a não ser o ressentimento da outra pessoa. Quando você resolve a discussão mediante uma compreensão mútua e genuína - mesmo que continue a discordar -, você passa a captar o respeito e a cooperação do outro. Dessa maneira todos terminam por ganhar alguma coisa de valor real. Quando você tem a coragem e a confiança de verdadeiramente ouvir e entender, até mesmo desentendimentos podem se transformar numa maneira de seguir positivamente adiante.

EVANGELHO DO DIA 01 DE DEZEMBRO 2018 SÁBADO


01 DEZEMBRO - Consolemo-nos por nos acharmos na impossibilidade de pagar as muitas dívidas contraídas com Jesus, pois esse pensamento servirá para nos manter na humildade e para nos fazer sentir uma gratidão sempre mais viva para com o celeste Credor.(S 235). São Jose Marello
Leitura do Santo Evangelho segundo São Lucas 21,34-36

""Cuidado para que vossos corações não fiquem pesados por causa dos excessos, da embriaguez e das preocupações da vida, e esse dia não caia de repente sobre vós, pois cairá como uma armadilha sobre todos os habitantes de toda a terra. Portanto, ficai atentos e orai a todo momento, a fim de conseguirdes escapar de tudo o que deve acontecer e para ficardes de pé diante do Filho do Homem"." 

1º Meditação:

As primeiras comunidades cristãs compartilhavam com outros grupos religiosos contemporâneos idéias apocalípticas.

Acreditavam que as guerras, perseguições e outras catástrofes eram sinais da proximidade do fim do mundo e da segunda vinda do Senhor.

Por esse motivo, muitos viviam perturbados e assustados. Entretanto, essa espera não se concretizava.

A espera foi se alongando e a atenção e os costumes relaxando. O perigo de se deixar levar por outros atrativos que a vida oferece era freqüente.

No texto de hoje, Lucas põe na boca de Jesus palavras dirigidas à comunidade para reavivar a vigilância e a oração constante frente a esta expectativa

Lucas encerra o "discurso escatológico" de Jesus sobre a ruína do Templo e de Jerusalém com as exortações à vigilância e à oração contínua.

São duas atitudes fundamentais na vivência no Reino de Deus, na comunidade e na missão. "Cuidado", pois muitas são as seduções procurando afastar o discípulo do caminho no seguimento de Jesus.

O evangelista insiste que os cristãos se mantenham em atitude de espera, sem viver em pânico.

Talvez não estejamos vivendo o ambiente que os primeiros cristãos viveram, mas o certo é que o mundo de hoje oferece uma multidão de alternativas que podem nos levar ao ocultamento do sentido da vida cristã.

Em nossos dias é um grande desafio manter sempre a atitude de abertura em relação ao futuro que Deus deseja para nós.

O mercado, que gera lucros fabulosos para os donos do poder a partir da exploração dos oprimidos, seduz e ilude as pessoas prometendo-lhes enriquecimento e oferecendo-lhes sofisticados produtos para o consumo.

O empenho em usufruir da sociedade de mercado escraviza, torna o coração pesado e individualista, devido a preocupação com o gozo e o sucesso pessoal. Portanto, "cuidado... vigiai e orai a todo momento".

Vigiar é cuidar de preservar sua liberdade e estar atento às necessidades dos pobres e dos oprimidos, procurando libertá-los das estruturas e dos mecanismos de dominação que os exploram.

A oração contínua é a oração do coração, a oração do compromisso, a oração em comunidade. A oração é estar em presença de Deus, identificando-se com sua vontade e buscando luzes e forças para a realizar.

Assim encerra-se hoje o ano litúrgico. Com o início do Advento, outro ano se segue, envolvendo, dia a dia, nossos corações no seguimento de Jesus.

1º Reflexão Apostólica:

O Senhor nos faz um alerta para que não nos envolvamos com coisas desse mundo, sempre tem algo no mundo que é como uma onda que sempre vem e tenta envolver os cristãos.

Ondas como o carnaval, política, jogo de futebol, natal etc. Isso tudo nos tenta a desviar da verdade que é a palavra do Senhor e de Sua presença.
Tomai cuidado”, são palavras de Jesus para nós nos dias de hoje. Nós sabemos o quanto o nosso coração se envolve com as coisas “boas” desta vida!
A gula, a embriaguez e as preocupações da vida, representam aqui tudo o que nos desvia do caminho que nos leva ao encontro do Senhor que vem. Sabemos que estas obras nos tornam insensíveis diante das coisas de Deus.
Muitas vezes estamos tão “ocupados” com os nossos sucessos ou fracassos, com as ações que nos deleitam e dão prazer, que esquecemos de que isso tudo nos traz apenas uma felicidade transitória e de que o essencial para a nossa vida não muda. Apenas evolui, prospera e concretiza-se.
O essencial é o amor de Deus que é plantado em nós como uma semente que cresce e torna-se uma grande árvore.
Quando nos entregamos somente aos prazeres e afazeres do mundo o nosso coração fica insensível e o amor de Deus em nós é sufocado.
O comer, o beber, o trabalhar, o divertir-se, o comprar, o gozar a vida são até certo ponto coisas lícitas. Porém são armadilhas para nós quando nos deixamos aprisionar por elas.
De repente, as coisas acontecem e nós perdemos o rumo, deixamos a graça de Deus passar e nos sentimos arruinados (as).
Jesus veio nos ensinar: “ficai atentos e orai a todo momento!”. A oração é o meio mais eficaz para que tenhamos força para escapar dessas coisas e fiquemos de pé, livres diante de Deus.
Como tem sido o seu comer e o seu beber? Eles são armadilhas para você? O que pode estar o (a) aprisionando hoje com a vida que você leva? Você é uma pessoa livre de você mesmo (a)?
2º Meditação:

Estamos chegando ao final do longo discurso apocalíptico e também ao fim do ano litúrgico. Jesus apresenta um último conselho, convidando-os à vigilância (Lc 21,34-35) e à oração (Lc 21,36).

A demora da vinda do Senhor pode ter como efeito, no coração do discípulo, uma espécie de torpor espiritual, que o leva a viver sem esperança no futuro, e sem criatividade no presente. Jesus quis manter viva, no discípulo, a chama da esperança, de forma a impedi-lo de enveredar-se pelo caminho da busca desenfreada de prazeres mundanos e de limitar-se a preocupações mesquinhas centradas em coisas irrelevantes.

Vigilância e oração seriam a forma de manter viva a esperança. A vigilância confronta continuamente o discípulo com as realidades escatológicas, não permitindo que ele ceda à tentação de acomodar-se e levar uma vida medíocre. Essa vigilância apresenta-lhe as exigências atuais do Reino como pré-condição para ser acolhido no Reino definitivo, e o move a viver conformando sua vida com elas.

A oração, por sua vez, faz o discípulo viver em comunhão com o Senhor que vem. Ou seja, já no presente, o discípulo orante experimenta a comunhão que, no futuro, se plenificará. Este íntimo relacionamento com o Senhor reflete-se na vigilância. O discípulo orante tudo fará para ser fiel ao Senhor e ao seu Reino. A oração leva-o a ter uma atenção redobrada, para não perder de vista o Senhor que vem. Leva-o, também, a antecipar as alegrias do Reino.

Jesus pede vigilância para não deixarmo-nos surpreender pelos eventos. Como vivo este conselho de Jesus? O último conselho de Jesus, no final deste ano litúrgico é este: Vigiai e rezai a cada momento. Como vivo este conselho de Jesus na minha vida?

2º Reflexão Apostólica:

“Tomai cuidado”, são palavras de Jesus para nós nos dias de hoje. Nós sabemos o quanto o nosso coração se envolve com as coisas “boas” desta vida!

A gula, a embriaguez e as preocupações da vida, representam aqui tudo o que nos desvia do caminho que nos leva ao encontro do Senhor que vem. Sabemos que estas obras nos tornam insensíveis diante das coisas de Deus.

Muitas vezes estamos tão “ocupados” com os nossos sucessos ou fracassos, com as ações que nos deleitam e dão prazer, que esquecemos de que isso tudo nos traz apenas uma felicidade transitória e de que o essencial para a nossa vida não muda, apenas evolui, prospera e concretiza-se. O essencial é o amor de Deus que é plantado em nós como uma semente que cresce e torna-se uma grande árvore.

Quando nos entregamos somente aos prazeres e afazeres do mundo o nosso coração fica insensível e o amor de Deus em nós é sufocado.

O comer, o beber, o trabalhar, o divertir-se, o comprar, o gozar a vida são até certo ponto coisas lícitas, porém são armadilhas para nós quando nos deixamos aprisionar por elas.

De repente, as coisas acontecem e nós perdemos o rumo, deixamos a graça de Deus passar e nos sentimos arruinados (as). Jesus veio nos ensinar: “ficai atentos e orai a todo momento”! A oração é o meio mais eficaz para que tenhamos força para escapar delas e fiquemos de pé, livres diante de Deus.

Propósito:

Que o Senhor nos dê Sabedoria e que possamos, a cada  dia, nos envolver mais e mais com as coisas preciosas de Cristo. Essa é a função de nós cristãos pregar o Evangelho do Reino em todo mundo. Assim, apressaremos a sua volta. Pai, ajuda-me a estar em permanente vigilância e oração, preparando-me para o encontro com teu Filho Jesus e ser acolhido por ele.
QUANDO EM DISCÓRDIA
Somos continuamente confrontados com grandes oportunidades, brilhantemente disfarçadas de problemas insolúveis. 
Quando você discordar de alguém, a melhor coisa a fazer será a disposição de ouvir. Isso pode parecer simplista demais, contudo ainda assim, em tempos de discórdia essa atitude com muita freqüência não é observada. Em lugar de insistir na sua opinião pessoal, ouça. Em vez de discutir, fique atento, e procure compreender. 

É natural que você queira explicar e insistir no seu ponto de vista em relação à questão. Pois a melhor maneira de se equipar a si mesmo para fazer exatamente isso é compreender o pensamento da outra pessoa. Você pode discordar respeitosamente, e ainda assim discordar. Você pode entender completamente, e não obstante isso não concordar. Entretanto, quando você ouve e se esforça por compreender a outra pessoa, a situação se aprimora imensamente. 

Quando você ganha uma discussão, afinal de contas você não ganha nada, a não ser o ressentimento da outra pessoa. Quando você resolve a discussão mediante uma compreensão mútua e genuína - mesmo que continue a discordar -, você passa a captar o respeito e a cooperação do outro. Dessa maneira todos terminam por ganhar alguma coisa de valor real. Quando você tem a coragem e a confiança de verdadeiramente ouvir e entender, até mesmo desentendimentos podem se transformar numa maneira de seguir positivamente adiante.

Evangelho do dia 30 de novembro sexta feira


SANTO ANDRÉ APÓSTOLO
30 de novembro - Santo André, fazei com que também eu ame a cruz. (E 193). São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 4,18-22
 "Quando Jesus andava à beira do mar da Galiléia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. Jesus disse a eles: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens”.Eles imediatamente deixaram as redes e o seguiram. Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai Zebedeu, consertando as redes. Jesus os chamou. Eles imediatamente deixaram a barca e o pai, e o seguiram." 
 Meditação: 
 Esta narrativa do chamado dos quatro primeiros discípulos é encontrada, praticamente sem alterações, também no Evangelho de Marcos.
 Já Lucas insere o episódio no contexto de uma pesca milagrosa, e no Evangelho de João o chamado se dá por ocasião do batismo de Jesus feito por João Batista.
 O Evangelista Mateus narra como foi o chamado que Jesus fez aos primeiros apóstolos, Simão e André, Tiago e João. Algumas particularidades nós podemos tirar hoje para a nossa reflexão.

Eram irmãos, trabalhavam juntos em família, eram pescadores e estavam em plena atividade na sua ocupação. Tinham uma profissão, tinham uma história, entretanto, “ imediatamente deixaram as redes, a barca e o pai e O seguiram!”

O chamado de Jesus deu uma guinada vida de um grupo de pescadores do Mar da Galiléia. O Mestre os queria como companheiros na missão, para fazer deles pescadores de homens.
 O seguimento exigia várias rupturas. A mais imediata consistiu em “deixar as redes e o barco”, seus instrumentos de trabalho, para assumir um tipo novo de atividade. A segunda diz respeito ao mundo familiar: os filhos “deixam o seu pai”. Como conseqüência, devem deixar sua terra e suas tradições para se colocar a serviço de um projeto de alcance universal.
 A metáfora da pescaria sublinha aspectos importantes do exercício da missão. Enquanto pescadores de homens, deverão ser pacientes e perseverantes, quando os resultado do trabalho não corresponder ao esforço empregado.
 Deverão enfrentar, sem medo, as tempestades e as adversidades, quando no horizonte da missão despontar perseguição e morte.
 Deverão estar sempre dispostos para o trabalho, alimentados por uma forte dose de otimismo e de alegria. Sobretudo, deverão ser movidos pela esperança de, apesar das adversidades, ver seu trabalho reconhecido pelo Pai.
 A decisão de deixar tudo associava, definitivamente, os discípulos ao Mestre Jesus. Como o Mestre, estariam a serviço da implantação do Reino de Deus na história, esperando contemplar a vitória do bem, da verdade, da justiça, do perdão, da igualdade e do respeito por todos, sem distinção.
Este foi o projeto de vida levado a cabo por Jesus, embora sua caminhada se concluísse com a morte de cruz. Por esse caminho, seguem também seus companheiros.
 Esse texto é muito direto em relação daquilo que Jesus quer de nós,ele não quer que inventemos uma série de desculpas para não responder ao seu chamado, pelo contrário assim como esses pescadores ele quer que, se necessário, abandonemos tudo, como pai, profissão, amigos.
 Reflexão Apostólica:
 Podemos hoje também perceber que Jesus deseja atrair para si as nossas famílias que convivemos juntos, temos uma história com os nossos problemas, e, por isso mesmo, precisamos ser fortalecidos espiritualmente para dar testemunho ao mundo que seguir a Jesus é a condição sine qua non para que cumpramos com o desígnio de Deus para nossa vida.
 Jesus nos chama a segui-Lo não porque somos homens e mulheres “desocupados” e não temos nada para fazer. Isto, nós podemos observar quando Ele chamou os Seus apóstolos.

Jesus viu os dois irmãos, notou que eles estavam ocupados na sua lida diária e, assim mesmo os escolheu. Eles não se ofereceram.

Eles tinham uma profissão, tinham uma história, porém, “eles imediatamente deixaram as redes, a barca e o pai e O seguiram!”.

O nosso trabalho, a nossa ocupação, a rotina da nossa vida não são impedimento para que sigamos a Jesus e vivamos os Seus ensinamentos.

Deixar imediatamente, as redes, a barca e o pai, significa que Jesus nos chama com a autoridade de quem sabe o que é melhor para cada um de nós, e por isso, Ele tem a primazia nas nossas eleições.
 Jesus nos chama a ser “pescadores de homens” por meio do nosso testemunho de fidelidade a Deus e aos irmãos. O Seu chamado é irrevogável e intransferível, por isso, outro não pode assumir o nosso lugar.

É necessário, porém, que estejamos livres de qualquer empecilho, desapegados (as) de tudo quanto nos prende, mesmo que seja o trabalho, a profissão, a família, os bens.

Às vezes nos desculpamos porque somos muito ocupados (as), mas Jesus veio chamar justamente àqueles que se comprometem e que têm que renunciar a alguma coisa. Ele deseja que o nosso coração esteja livre de tudo e de todos para que possamos segui-Lo, vivendo a Lei do amor.
 Ele deseja que o nosso coração esteja livre de tudo e de todos para que possamos segui-Lo, vivendo a Lei do amor.
Você já se sente chamado (a) por Jesus? Você acha que Ele já o (a) viu e o (a) notou? Qual tem sido a sua reação ao chamado de Jesus no serviço do reino? Será que você tem dado desculpas esfarrapadas? Aproveite o tempo de agora, não perca as oportunidades!
 ACEITAÇÃO
Aceitação não quer dizer passividade. Se existe alguma coisa que você deseja mudar, tome uma atitude e mude. A aceitação não significa que você aprova ou apóia certas coisas. Significa apenas que você passa a vê-las como realmente são.  
As coisas são como são. Você é a pessoa que você é. Ou você aceita as coisas como são, ou terá a opção de fazer da sua vida uma verdadeira miséria. Não há dúvida de que existem muitas coisas que você hoje acredita que deveria haver feito de modo diferente, e outras que você gostaria de jamais havê-las feito. No entanto, aceite as coisas como são, ou como estão. Na realidade você não poderá jamais mudá-las apoiado ao simples fato de fazer de conta que elas aconteceram; ou não aconteceram. 

A aceitação irá ajudá-lo a ver as coisas com maior clareza; ela irá contribuir para que você aprenda e cresça; para que amadureça. Pense num bebê aprendendo a dar seus primeiros passos. Quando ele tropeça e cai ele não se deprime, fica paranóico, envergonhado ou irado; tampouco desenvolve em razão da queda complexo de culpa, úlcera ou pressão arterial alta. Nem tenta, muito menos, fazer de conta que a queda não aconteceu. Ele simplesmente se recompõe, apoiando-se no objeto mais próximo. Decidido e com entusiasmo ele volta a tentar, e aceita o fato de que terá de cair muitas outras vezes, antes de começar a andar com segurança. 

Jamais se esqueça de que só mesmo num ambiente de verdadeira aceitação o aprendizado e o crescimento têm chance de acontecer. O passo seguinte será finalmente usufruir a maravilhosa paz de Deus, aquela paz que excede toda lógica humana, todo entendimento.