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sábado, 24 de novembro de 2018

EVANGELHO DO DIA 02 DE DEZEMBRO 2018 - 1º DOMINGO DO ADVENTO INICIO DO ANO C - SÃO LUCAS


1º Domingo do Advento INICIO DO ANO C SÃO LUCAS


02 DEZEMBRO - Humilhemo-nos ao considerar os nossos defeitos, mas por outro lado alegremo-nos com a bondade e a misericórdia de Jesus que nos quer perdoar: alegremo-nos com as dívidas de gratidão que nos unem cada vez mais intimamente a Ele. (S 234). São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 21,25-28.34-36
 "Disse Jesus a seus discípulos: “Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra a aflição e a angústia apoderar-se-ão das nações pelo bramido do mar e das ondas.
Os homens definharão de medo, na expectativa dos males que devem sobrevir a toda a terra. As próprias forças dos céus serão abaladas.
Então verão o Filho do Homem vir sobre uma nuvem com grande glória e majestade.
Quando começarem a acontecer estas coisas, reanimai-vos e levantai as vossas cabeças; porque se aproxima a vossa libertação.
Velai sobre vós mesmos, para que os vossos corações não se tornem pesados com o excesso do comer, com a embriaguez e com as preocupações da vida; para que aquele dia não vos apanhe de improviso.
Como um laço cairá sobre aqueles que habitam a face de toda a terra.
Vigiai, pois, em todo o tempo e orai, a fim de que vos torneis dignos de escapar a todos estes males que hão de acontecer, e de vos apresentar de pé diante do Filho do Homem”.
Meditação: 
 A exortação de Jesus à vigilância visava criar, no coração de seus discípulos, a atitude correta de quem deseja acolher o Senhor que vem.
 A incerteza da hora poderia ter como efeito desviá-los do caminho certo, levando-os a se afastarem, perigosamente, do Reino.

Vigiar significa por em prática as palavras de Jesus, especialmente o mandamento do amor. Significa enfrentar a tentação do egoísmo, que leva o discípulo a convencer-se da inutilidade de fazer o bem. Significa acreditar que vale a pena lutar para construir o Reino, a exemplo de Jesus, num mundo onde a injustiça e a maldade parecem falar mais alto.
 Significa estar sempre disposto a perdoar e a se reconciliar, revertendo a espiral da violência que assume proporções sempre maiores.
O Evangelho de hoje introduz-nos no novo tempo litúrgico: o tempo de Advento. O texto evangélico propõe um discurso apocalíptico, feito por Jesus aos seus discípulos, colocando-os diante de um tema problemático: o fim dos tempos.
 A linguagem apocalíptica não tem a função de assustar o crente avisando-o de uma iminente catástrofe, mas de despertar para algo de extraordinário, de novo, do qual não se está à espera. Apocalipse significa de fato “revelação”.
Introduzindo-nos nesta realidade, a Palavra de Deus, com tom firme e decidido, podemos mesmo dizer “escatológico”, convida-nos a considerar que o fim da nossa vida é alcançar Aquele que nos criou.
Na esperança deste encontro podemos confiar que Deus, tomando a iniciativa, é o primeiro a dar o passo para facilitar o encontro: cada vez que é Advento, o Filho do Homem vem ao nosso encontro.
O Advento é todo orientado para o Natal. Este tempo forte não tem razão de ser senão como período propício para nos abrirmos ao dom da Encarnação de Deus, e de dentro de nós sai o desejo expresso de toda a Igreja «Vem, Senhor, Jesus». ]
Assim como virá no fim dos tempos, o Emanuel, Deus- conosco, mais uma vez vem para encarnar no nosso hoje. Cada um deve preparar-se para a Sua vinda, acolher os sinais, encaminhar-se para um encontro que terá de viver dentro de si.

A passagem do Evangelho ajuda-nos a reconhecer que no nosso dia-a-dia podem estar hábitos e comportamentos pouco favoráveis ao encontro com Deus, que podem ser transformados em atitudes mais coerentes para O receber.
Devemos afinar a nossa escuta e abrir o nosso coração para procurar, entre o “ruído” das montras enfeitadas e iluminadas, da publicidade aliciante, do exagero dos embrulhos e fitinhas, a verdade do Natal, o dom de Jesus para nós.
Devemos reservar ao encontro com Deus um espaço importante do nosso viver, para estarmos preparados quando formos convidados a aproximarmos de Deus com a nossa humanidade.

Reflexão Apostólica:
A vigilância cristã é perseverante e se alimenta da esperança. A pessoa vigilante não se abate, ainda que a realidade seja desesperadora.
O discípulo do Reino sabe olhar para além da História e contemplá-la na perspectiva de Deus, segundo o ensinamento de Jesus.
A vigilância, portanto, faz com que ele não seja esmagado pelo peso da história humana. Pelo contrário, o permite descobrir nela uma lógica inacessível para quem não tem fé.

O discípulo esforça-se para não se deixar vencer pelo sono da infidelidade ao Senhor e ao Reino. Ser encontrado, assim, seria a sua ruína.

Vigiar é montar guarda. Vigiar é ficar em alerta esperando uma possível invasão do inimigo a nossa pessoa, nossa casa, na nossa propriedade etc.

Quem é o nosso inimigo principal? O demônio.  É Ele que vem não na calada da noite, mais nos nossos momentos de fraquezas para nos fazer cair em suas armadilhas. Por isso precisamos vigiar, ficar de olho para que não caiamos em tais laços preparados por ele.

Vigiar é fugir de toda e qualquer situação iminente de pecado.  Vigiar é não nos expor em risco de cair, confiando em nossas parcas forças.  No tempo de Jesus a mulher era discriminada assim como as crianças e os escravos. Mais no fundo, a mulher era evitada,  por medo de se cair na tentação de Possuí-la indevidamente.

Vigiar é por em prática os ensinamentos de Cristo: Amar a Deus e ao Próximo. Vigiar significa evitar as tentações, mais uma vez tendo de enfrentá-las, pedir na hora a força de Jesus e Maria para vencê-las. 

Vigiar é confiar na proteção de Deus. Pois nunca seremos tentados acima de nossas forças. Nós é que achamos o contrário. Que a tentação é grande demais.

A vigilância do cristão é muito importante porque a cada vez que vencemos uma tentação nos tornamos mais fortes para vencer a próxima.  A pessoa vigilante não se abate, mesmo que a tentação seja desesperadora.
 
Não devemos nos expor ao perigo das tentações.  Digamos que o Reitor do seminário levasse num sábado os seminaristas para se distrair, em uma casa noturna do centro da cidade.

Isso seria o cúmulo da imprudência e falta total de zelo pela espiritualidade daqueles futuros padres. Porque uma vez estando num ambiente desses, com certeza seriam estimulados, tentados ou mesmo convidados a pecar.  Graças a Deus, isso foi só um exemplo, pois como sabemos, nenhum diretor de seminário faria uma coisa dessas.

Vigiar sempre é fazer como um  motorista de ônibus em uma auto-estrada a 100 Km/h. Ele tem de olhar bem a sua frente para procurar enxergar adiante possíveis obstruções a tempo de desviar ou parar o seu veículo.

Nós precisamos prever, para nos precaver.  Pois a vigilância faz com que não sejamos  esmagados  pelo peso das tentações.

Vigiar é pensar sempre nas palavras do nosso querido Mestre.Eu preciso ser simples como a pomba, porém prudente como a serpente.

Prudente não só para com aqueles que não gostam das nossas denúncias, mais para com as possibilidades de nos afastar do caminho da casa do Pai. Para que quando chegar  o dia e a hora, possamos nos ... apresentar de pé diante do Filho do Homem.
QUANDO EM DISCÓRDIA
Somos continuamente confrontados com grandes oportunidades, brilhantemente disfarçadas de problemas insolúveis. 
Quando você discordar de alguém, a melhor coisa a fazer será a disposição de ouvir. Isso pode parecer simplista demais, contudo ainda assim, em tempos de discórdia essa atitude com muita freqüência não é observada. Em lugar de insistir na sua opinião pessoal, ouça. Em vez de discutir, fique atento, e procure compreender. 

É natural que você queira explicar e insistir no seu ponto de vista em relação à questão. Pois a melhor maneira de se equipar a si mesmo para fazer exatamente isso é compreender o pensamento da outra pessoa. Você pode discordar respeitosamente, e ainda assim discordar. Você pode entender completamente, e não obstante isso não concordar. Entretanto, quando você ouve e se esforça por compreender a outra pessoa, a situação se aprimora imensamente. 

Quando você ganha uma discussão, afinal de contas você não ganha nada, a não ser o ressentimento da outra pessoa. Quando você resolve a discussão mediante uma compreensão mútua e genuína - mesmo que continue a discordar -, você passa a captar o respeito e a cooperação do outro. Dessa maneira todos terminam por ganhar alguma coisa de valor real. Quando você tem a coragem e a confiança de verdadeiramente ouvir e entender, até mesmo desentendimentos podem se transformar numa maneira de seguir positivamente adiante.

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