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domingo, 29 de julho de 2018

EVANGELHO DO DIA 05 DE AGOSTO - 18º DOMINGO DO TEMPO COMUM



18º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 05 DE AGOSTO 2018
05 agosto Acima de tudo considera sempre que tu estás fazendo a vontade de Deus, alinhando a proa da tua embarcação para onde aponta o capitão do leme. (L 83). São Jose Marello

Leitura do santo Evangelho segundo São João 6,24-35

"Quando viram que Jesus e os seus discípulos não estavam ali, subiram nos barcos e saíram para Cafarnaum a fim de procurá-lo.
A multidão encontrou Jesus no lado oeste do lago, e perguntaram a ele:
- Mestre, quando foi que o senhor chegou aqui?
Jesus respondeu:
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês estão me procurando porque comeram os pães e ficaram satisfeitos e não porque entenderam os meus milagres. Não trabalhem a fim de conseguir a comida que se estraga, mas a fim de conseguir a comida que dura para a vida eterna. O Filho do Homem dará essa comida a vocês porque Deus, o Pai, deu provas de que ele tem autoridade.
- O que é que Deus quer que a gente faça? - perguntaram eles.
- Ele quer que vocês creiam naquele que ele enviou! - respondeu Jesus.
Eles disseram:
- Que milagre o senhor vai fazer para a gente ver e crer no senhor? O que é que o senhor pode fazer? Os nossos antepassados comeram o maná no deserto, como dizem as Escrituras Sagradas: "Do céu ele deu pão para eles comerem."
Jesus disse:
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: não foi Moisés quem deu a vocês o pão do céu, pois quem dá o verdadeiro pão do céu é o meu Pai. Porque o pão que Deus dá é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.
- Queremos que o senhor nos dê sempre desse pão! - pediram eles.
Jesus respondeu:
- Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede
"


Meditação:

O texto de hoje inicia-se com a observação de Jesus de que muitos o procuravam, não para assumir o seu projeto de vida, nem para segui-lo na doação até a morte, mas simplesmente por causa dos seus milagres, ou sinais, como são chamados no Quarto Evangelho. Uma observação que pode valer para muitas expressões religiosas hoje, em todas as Igrejas cristãs, onde a busca do milagroso e da prosperidade individual tomam o lugar do seguimento diária de Jesus na construção dum mundo onde todos "têm a vida e a vida plenamente" (Jo 11,10), conforme a vontade do próprio Jesus.

Diante desse deslocamento de interesse das multidões, Jesus as adverte que devem trabalhar pelo alimento que não se estraga (v.27). À primeira vista, pode parecer que esse versículo dê corda para uma leitura alienante, espiritualizante, que apresente o seguimento de Jesus como algo somente no nível dito espiritual, sem conseqüências maiores para a sociedade e o mundo atual. Leve engano! Longe de Jesus pregar uma mensagem que tivesse como resultado o abandono dos pobres e marginalizados, num mundo cada vez mais desumano e excludente. O que ele contesta é uma vida que põe a acumulação de bens como a sua meta. De novo, uma advertência mais do que atual para os nossos dias, onde a pós-modernidade apresenta o consumismo de bens, e a acumulação deles como garantia de felicidade, e onde se cria uma sociedade excludente, onde não há lugar para quem não pode produzir nem consumir. Jesus quer que haja equilíbrio nas nossas vidas – que os meios materiais sejam usados para que haja uma sociedade de vida digna para todos e não para a acumulação de poucos. Assim contestaria tantas igrejas hoje que pregam a "teologia de retribuição e prosperidade individual", traços da qual não faltam em alguns grupos dentro da Igreja Católica.

Fato é que a busca desenfreada de bens coloca o bem-estar material como centro e finalidade de vida – uma verdadeira idolatria. Isso já foi compreendida mais de duzentos anos antes de Jesus pelo sábio autor de Eclesiastes que escreveu: "Quem gosta de dinheiro nunca se sacia de dinheiro. Quem é apagado às riquezas, nunca se farta com a renda. Isso também é fugaz!" (Ecl 5,9).

Então, qual é a proposta to texto joanino? É de buscar em primeiro lugar o Pão descido do Céu, ou seja o próprio Jesus. Procurar Jesus implica uma opção pela sua pessoa, mensagem e prática. Não é possível ter uma relação verdadeira com Jesus como pessoa, sem assumir a sua prática, atualizada para as condições de hoje. Num âmbito religioso onde muitas vezes se prega um Jesus "light", alienado e alienante, que não incomoda, este texto nos leva de volta ao Jesus real, que incomodava tanto que no fim desse capítulo é abandonado pelas multidões e finalmente liquidado por um conluio dos poderes políticos, religiosos, econômicos e judiciais. Longe do Jesus "analgésico" tão em voga hoje.

O texto nos assegura que quem vai a Jesus como discípulo "nunca mais terá fome, nunca mais terá sede" (v.35). Pois o seguimento de Jesus, apesar de não ser fácil, é capaz de saciar os desejos mais íntimos da pessoa humana, o que a simples posse de bens materiais não é capaz.
Nós vivemos num mundo onde nunca houve tanta riqueza, nem tanta pobreza; tanta acumulação e tanta exclusão. Com honestidade, podemos dizer que este modelo globalizado, neoliberal e pós-moderno tem melhorado a qualidade de vida da maioria? Com certeza não. O texto de hoje nos desafia para que re-examinemos a fé que nós temos, a realidade do nosso seguimento de Jesus, as nossas motivações, metas e objetivos da vida. Nos convida para que ponhamos no centro da nossa existência o projeto de Deus, encarnado em Jesus e continuado nos seus seguidores, de nos alimentarmos com o Pão da Palavra e da Eucaristia, para que tenhamos vontade e força para criarmos o mundo de vida, onde "todos têm a vida e a vida plenamente"!

Reflexão Apostólica:

Jesus é o Pão da Vida, lembrança da Eucaristia que deveríamos celebrar todos os dias.

Devemos, nessa perspectiva, também relacionar a Eucaristia com a vida dos trabalhadores que produzem o pão e o vinho e que, por causa do sistema injusto, das diferenças profundas em nossa sociedade, acabam, muitas vezes, privados do alimento necessário para se manter a vida. Oportunidades de trabalho e produção de bens essenciais são exortações cabíveis às celebrações pela vida. 

Como se deveria dizer, também, na grande oração de Ação de Graças para as oferendas na mesa da comunhão: o pão e o vinho são fruto da terra e do trabalho do homem (e da mulher). Significa, tudo isso, que neles há trabalho incorporado, todo o tempo, do preparo da terra ao preparo do pão. Há muita vida, “carne”, e muito suor nesse caminho! A idéia de Jesus é genial: reunir homens e mulheres na unidade, partindo não das idéias, ou do “espírito”, mas da dialética que se completa na prática. Na materialidade e na concretude da vida. A carne e o pão são parte das necessidades na caminhada pela missão de Deus para a libertação dos homens e das mulheres desta terra!
 

Cristo quer que esta energia seja colhida e reconhecida no “pão” e no “vinho”. Porque o pão e o vinho nos reconciliam e nos unem na mesa da comunhão.  Apesar de todas as nossas diferenças, malgrado a pluralidade que confunde o sentido da unidade, nada pode impedir a unidade do Corpo de Cristo, partido em favor de todos: “Este é o meu corpo...”... símbolo da união e desta aflição e sentimento doloroso do corpo multi partido nas nossas contradições, a carne de Jesus Cristo ferida pelas divisões. E o pão e o vinho significam que podemos realizar a união  (symbolo = aquilo que une). O Pão vem da terra, Jesus Cristo nasce na terra. Em Nazaré, nasce a semente do Espírito Santo, e deve passar pela mediação do homem e da mulher que tornam o Cristo de Deus alimento, na terra. Por isso oramos: “O Pão nosso de cada dia nos dá, hoje...” Hoje, aqui e agora.

Somos nós os responsáveis pela distribuição do alimento para a comunhão com o Ressuscitado; o pão que comemos; o corpo do Senhor; o vinho que bebemos –  é o sangue do Cristo sacrificado pelos pecados do mundo. Que pecados? Pecados estruturais, feridas abertas, da sociedade humana. O fascínio das conquistas científicas e tecnológicas faz esquecer o mais importante, muitas vezes, ditas como disponíveis para todos. Não há pão para todos. A perversão do consumismo desenfreado, sem dúvida, faz sufocar a palavras dos famintos de pão. Os alimentos indispensáveis para a vida que o mundo deve conhecer, por nosso intermédio, para crer, devem ser lembrados como dádivas para a vida plena. São ofertas do Crucificado.
 

Seria longo sinalizar todas as mediações possíveis, nem é necessário que façamos isso agora. Mas é importante compreender que o “pão” e o “vinho” da comunhão são frutos de relações deficientes, no pecado das divisões que mantemos entre nós, as quais necessitam de reconciliação, porque o pecado nos separa (diabolos). Lembremos quantos estão envolvidos no preparo da terra, no plantar, no colher, no transformar do grão, no transporte do trigo beneficiado, no fabrico da enxada, do arado e do trator, nas mãos que colhem muitas vezes em circunstâncias perigosas ou adversas. Nesse momento se inicia a comunhão e a partilha, enquanto acolhemos  a simbologia e as significações da Ceia do Senhor.
O pão simboliza o produto indispensável da salvação. Ele, o Senhor, está presente no pão, verdadeiramente, e na comunhão solidária. O Espírito é quem nos garante: o pão é também produto indispensável da vida de todo homem e de toda mulher. Como precisa de mediação, o produto da terra no plantio, na colheita, na debulha, no moer, no feitio, na partilha, é já a “eucaristia” (eukaristein) que nos lembra o empenho da comunhão entre nós, em ação de graças solidária para haja trabalho para todos. Eucaristia concreta.

Lembremos ainda, por metáfora, o trabalho anterior dos que extraíram e fundiram o minério para  fazer   enxadas; das matrizes que permitiram a fabricação do arado; das linhas de montagem que produziram o trator que participará da produção do pão; do labor dos operários envolvidos no fabrico dos instrumentos para o trabalho. Lembremos o trabalho posterior dos caminhoneiros que transportam os produtos dos moinhos pelas estradas esburacadas e  barrentas do pais. Às vezes debaixo de chuvas implacáveis, outras vezes sob o sol inclemente, na seca. Lembremos dos padeiros que transformam o trigo moído em pão cheiroso, gostoso, que deve estar na mesa de todos. 
 

Cada um é responsável pela produção de oportunidades de trabalho, e ao mesmo tempo, todos somos dependentes uns dos outros. Não podemos esquecer dos que trabalharam nos campos plantando e colhendo o fruto da terra, nas estradas, transportando o trigo; dos que trabalham nos parques industriais e nas fábricas, transformando o grão em alimento, e levando-o para a distribuição. Todo esse trabalho é realizado para que o pão esteja nas mesas em que se alimentam os homens e as mulheres. Todos devem ter pão em sua mesa. Disse Jesus: “
Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede”.

Propósito:
Pai, dá-me sensibilidade para perceber que a presença de Jesus, na nossa história, é a grande obra que realizaste: dar-nos a vida eterna.
O PODER DO AMOR
O amor abre infinitas possibilidades; ele aumenta nossos recursos e nossa capacidade de nos doar. 
É o amor que nos mantém vivos, mesmo depois de havermos partido; é o amor que dá real significado àquilo que realmente somos, àquilo que fazemos e à maneira como fazemos. A única coisa que limita nossa capacidade de amar são as condições que impomos ao amor. 

Quando o amor é baseado naquilo que desejamos conseguir, então a nossa habilidade de amar simplesmente se desmorona. Quando amamos baseados em circunstâncias, em lugar de a despeito de, nosso amor se torna ineficaz e extremamente limitado. 

Quando no entanto amamos apenas por amar, dando-nos de nós mesmos sem nenhuma outra agenda, sem pensar em receber absolutamente nada em troca, aí ele estará se assemelhando ao amor de Deus, e estaremos demonstrando um tipo de amor que tem o poder de quebrar as mais intransponíveis barreiras.

Evangelho do dia 04 de agosto sábado


04 agosto Concedamos sempre a vitória a Deus, mesmo quando isso repugna ao nosso amor próprio. E, se nem sempre podemos sentir nisso aquela doçura e aquela paz que o sacrifício cumprido traz consigo, supra a isto a fé e, voltando o nosso olhar para o Céu, exclamemos: Paraíso! Paraíso! (S 234). SÃO JOSE MARELLO 

Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 14,1-12

"Naquele tempo, a fama de Jesus chegou aos ouvidos do rei Herodes. Ele disse aos seus cortesãos: "É João Batista! Ele ressuscitou dos mortos; por isso, as forças milagrosas atuam nele". De fato, Herodes tinha mandado prender João, acorrentá-lo e colocá-lo na prisão, por causa de Herodíades, a mulher de seu irmão Filipe. Pois João vivia dizendo a Herodes: "Não te é permitido viver com ela". Herodes queria matá-lo, mas ficava com medo do povo, que o tinha em conta de profeta. Por ocasião do aniversário de Herodes, a filha de Herodíades dançou diante de todos, e agradou tanto a Herodes que ele prometeu, com juramento, dar a ela tudo o que pedisse. Instigada pela mãe, ela pediu: "Dá-me aqui, num prato, a cabeça de João Batista." O rei ficou triste, mas, por causa do juramento... ordenou que atendessem o pedido dela. E mandou cortar a cabeça de João, na prisão. A cabeça foi trazida num prato, entregue à moça, e esta a levou para a sua mãe. Os discípulos de João foram buscar o corpo e o enterraram. Depois vieram contar tudo a Jesus." 

Meditação

Mateus reapresenta em seu evangelho, de maneira mais resumida, esta narrativa já feita por Marcos.

Pode-se ver nela uma certa dose de ironia ao apresentar Herodes como um rei sensual e volúvel, um "caniço agitado pelo vento", em oposição à autenticidade e coerência de João.

Este banquete de aniversário de Herodes fica caracterizado como o banquete da morte, expressão da resistência dos poderosos às ações libertadoras do povo.

No Evangelho de hoje nos deparamos com as circunstâncias da morte de João Batista. Ele havia denunciado ao tetrarca Herodes a imoralidade que ele estava cometendo ao coabitar com Herodíades, a mulher do seu irmão. Por um lado está a mulher furiosa, que se enche de ódio contra João Batista e queria vê-lo morto por causa das denúncias.

Por outro lado, Herodes tinha que decidir entre arrepender-se do que fazia e separar-se de Herodíades; continuar na situação em que se encontrava e sofrer crescente oposição do povo em seguida à denúncia de João Batista; ou ainda silenciá-lo de alguma forma.

Das três opções, influenciado por Herodíades, Herodes decidiu pela terceira, mas hesitava em matá-lo, porque sabia que João era um homem de bem, justo e santo, e respeitado pelo povo. Mandou, portanto, que fosse amarrado e colocado na prisão.
Quantas vezes, seguindo um caminho mau, somos alertados por alguém e temos a oportunidade de nos corrigir, mas preferimos continuar no pecado. Quantos pecadores são alertados pela pregação do Evangelho, e, ao invés de se converterem, eles se voltam contra a pessoa que lhe corrige e o próprio Evangelho, tornando-se inimigos de Cristo.

Com isto eles pensam ganhar algum prazer nesta vida, mas perdem a vida eterna, permanecendo na condenação de Deus para sempre.

Não é fácil deixar uma situação de pecado, que nos agrada, para endireitar a nossa vida. Foi o que aconteceu com Herodes. Preferiu cometer uma grande injustiça, aprisionando João Batista para agradar Herodíades e abafar a sua própria consciência.
O dia do aniversário de Herodes foi celebrado com uma festa (só lemos de outra festa de aniversário na Bíblia, esta celebrada por Faraó (Gn 40,20).

Foi quando ele cometeu outro grande erro. A filha de Herodíades, sobrinha de Herodes, dançou durante a festa. Seu nome não é mencionado na Bíblia, mas segundo a história profana ela era Salomé, que se casou mais tarde com outro tio, Filipe o tetrarca da Ituréia (Lc 3,1).

Ela dançou tão bem que agradou muito Herodes e os seus convidados. Para recompensá-la, Herodes lhe prometeu, com juramento, que lhe daria tudo o que pedisse, até a metade do seu reino (Mc 6,23).

Era uma promessa solene, e Salomé foi consultar a sua mãe sobre o que deveria pedir. Herodes era poderoso e rico, e as possibilidades eram muitas. Mas Herodíades estava focalizada em uma coisa só: João Batista tinha que morrer. Surgiu agora a oportunidade de conseguí-lo através da sua filha.

Para a aflição de Herodes, sua sobrinha, instruída por sua mãe, pediu: “Dá-me aqui num prato a cabeça de João Batista.” Herodes havia feito um juramento, e os que estavam à mesa com ele eram testemunhas, portanto ele tinha que ser cumprido. Ninguém daria o valor de metade do seu reino à cabeça de João Batista: só mesmo Herodíades.

Na verdade não foi um triste fim para João Batista. Segundo o plano de Deus ele havia cumprido brilhantemente a sua missão, e havia agora chegado a hora dos seus discípulos se reunirem junto com os discípulos do Senhor Jesus, para aprenderem com Ele a arte de ser fiel a missão a nós confiada.

Que o senhor nos dê esta graça da fidelidade e de derramar o nosso sangue se tal for necessário como fez João Batista em prol da verdade, da justiça e do amor de Deus!

Reflexão Apostólica:

João Batista estava incomodando muito por denunciar os pecados daqueles que viviam segundo a carne e o seu egoísmo. Por isso sua cabeça foi servida num prato porque palavra de Rei não volta atrás.

A condenação de João, inocente e justo, prenuncia a condenação de Jesus, que se fez discípulo de João e segue caminho semelhante, com a conclamação à conversão ao Reino de justiça.
Como esta história se adapta à nossa vida nos dias de hoje! Por falar a verdade, João Batista, o último profeta de que falam as Escrituras, foi preso e depois mandado degolar por Herodes a fim de satisfazer aos caprichos da sua amante.

Herodes quis agradar a Salomé, filha de sua amante Herodíades, por isso, mandou matar João Batista, oferecendo a ela a cabeça dele como um presente!

No nosso mundo de hoje os que pregam os ensinamentos da Palavra de Deus, os que em Seu Nome denunciam as práticas abomináveis e as injustiças, também são de alguma forma exterminados.

Mudam apenas os estilos e a maneira de se abafar a voz de alguém que tenta falar de Deus nos lugares aonde tudo é permitido, nada faz mal e as coisas acontecem na maior naturalidade.

Quem mais sofre as conseqüências dessas atitudes do mundo de hoje que se paganiza a olhos vistos são os jovens que, habitualmente, não possuem alguém que lhes aponte um caminho certo.

Os João Batistas de hoje também não são bem vistos em muitos lugares aonde se tem como norma não falar de religião, de Bíblia, de Igreja, de Nossa Senhora, de castidade, de matrimônio santo, de muitos outros assuntos, com o pretexto de se respeitar a diversidade de pensamentos.

Por isso, hoje está na moda e é aplaudido por uma grande maioria, o divórcio (agora bem ligeirinho, sem burocracia), o casamento entre homossexuais, a liberação da maconha, a maioridade antes do tempo, em nome de uma falsa liberdade cujo nome real é libertinagem.
  
Se alguém de sã consciência ousar dar algum conselho aos jovens, no meio de muitas pessoas “entendidas”, falando, por exemplo, de castidade, de sexo somente no casamento, de namoro santo, de vestir-se sem expor demais o corpo, com certeza, será logo recriminado e considerado alienado e uma pessoa retrógada, antiquada.

É assim que os Herodes de hoje conseguem degolar os emissários de Deus. Os Herodes estão em diversos lugares e também gostam de fazer promessas para agradar a quem eles desejam conquistar.

Por isso, precisamos tomar consciência se também não estamos fazendo o papel de Herodes quando prometemos a alguém o que não nos é permitido oferecer e por causa das nossas promessas aos homens esquecemos a promessa que fazemos a Deus de amar-nos uns aos outros e partilhar com eles vida.

Como nós podemos prometer tudo o que alguém nos pede, se não possuímos nem mesmo o dom de conservar a nossa vida?

Podemos entregar a “cabeça” dos nossos irmãos de muitas maneiras: difamando, fazendo intrigas, levantando falso, matamos o corpo, mas nada podemos fazer com a alma. Deus é o Senhor de todos e age com justiça de acordo com as nossas ações. 

Em nome de Deus você consegue falar de assuntos polêmicos no meio dos entendidos do mundo? Você se sente à vontade em lugares onde tudo é permitido ou você tem coragem de denunciar o que não é de Deus? Você já entregou a “cabeça” de alguém em troca dos seus interesses? Do que você será capaz de fazer para conseguir os seus intentos? Você teme mais a Deus ou aos homens? A quem mais você tem agradado: a Deus ou aos homens?
  
Hoje vivemos num mundo em que são muitos aqueles que vivem segundo os prazeres da carne, não respeitando a esposa dos outros, não respeitando o marido das outras, tudo para satisfazer o seu egoísmo e seus caprichos igual a Herodes.

Não dá mais para assistir um filme na nossa casa na presença da família ou mesmo de alguma visita. Porque parece que os produtores não têm mais outra coisa para mostrar na tela senão a pura safadeza.

Quando não estão executando, estão falando as mais  baixas e vis palavras que acabam degradando o ser humano, desqualificando e desvalorizando principalmente a imagem da mulher, que já não é mais vista como companheira, como mãe, como genitora, como a rainha do lar, mais simplesmente como um objeto de prazer descartável que o homem apenas usa sem mais nenhum compromisso, pois é tão grande a banalidade da pessoa humana, no mundo da sétima arte a qual já não é mais arte, mais sim pura pornografia.

E nós o que fazemos?  Não vamos fazer absolutamente nada? Pelo menos vamos denunciar  enquanto podemos.

Vamos lutar pelo resgate da imagem da mulher, que sob a desculpa de libertação feminina, foi vulgarizada desde os anos 60.

A outra coisa que podemos e devemos fazer por essa nova Sodomia, é pedir ao Pai para que Ele proteja os nossos jovens de serem usados por aqueles que querem ver o circo pegar fogo. 

Propósito:

Pai, na qualidade de discípulo de teu Filho Jesus, quero inspirar-me na coragem inabalável de João Batista, denunciando profeticamente a prepotência dos grandes.

O PODER DO AMOR
O amor abre infinitas possibilidades; ele aumenta nossos recursos e nossa capacidade de nos doar. 
É o amor que nos mantém vivos, mesmo depois de havermos partido; é o amor que dá real significado àquilo que realmente somos, àquilo que fazemos e à maneira como fazemos. A única coisa que limita nossa capacidade de amar são as condições que impomos ao amor. 

Quando o amor é baseado naquilo que desejamos conseguir, então a nossa habilidade de amar simplesmente se desmorona. Quando amamos baseados em circunstâncias, em lugar de a despeito de, nosso amor se torna ineficaz e extremamente limitado. 

Quando no entanto amamos apenas por amar, dando-nos de nós mesmos sem nenhuma outra agenda, sem pensar em receber absolutamente nada em troca, aí ele estará se assemelhando ao amor de Deus, e estaremos demonstrando um tipo de amor que tem o poder de quebrar as mais intransponíveis barreiras.


Evangelho do dia 3 de agosto sexta feira


03 agosto - Conformidade total com a vontade de Deus: eis o grande meio para progredir no caminho da perfeição; mas, por sua vez, esse meio torna-se o fim (em) com relação aos meios que devemos utilizar para obtê-la. (L 52). São Jose Marello
Mateus 13,54-58

Não é ele o filho do carpinteiro? Então, de onde lhe vem tudo isso?

Naquele tempo: 54 Dirigindo-se para a sua terra, Jesus ensinava na sinagoga, de modo que ficavam admirados. E diziam: 'De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres? 55 Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? 56 E suas irmãs não moram conosco? Então, de onde lhe vem tudo isso? 57 E ficaram escandalizados por causa dele. Jesus, porém, disse: 'Um profeta só não é estimado em sua própria pátria e em sua família!' 58 E Jesus não fez ali muitos milagres, porque eles não tinham fé.

REFLEXÃO

Nosso olhar está sempre voltado para as realidades aparentes e, normalmente, estas realidades se sobrepõem diante do que é invisível aos nossos olhos. È o caso do Evangelho de hoje, que nos mostra que as pessoas estavam com os olhos fixos nas aparências de Jesus, na sua origem, na sua família e na sua profissão, não sendo capazes de enxergar além e ver nele aquilo que as suas obras tornavam manifesto que é a sua divindade.

Os conterrâneos de Jesus O tinham visto partir como filho de carpinteiro, e agora O reencontram como Mestre, rodeado de discípulos. É uma novidade que interpretam somente como vantagem social. Isso os impede de acolherem a Palavra de Deus e a explicação das Escrituras e a Sua revelação como o Ungido de Deus. Vista a posição de Jesus neste prisma cria-se neles a impressão de que Jesus partiria acabando por deixá-los outra vez na sua pobreza.

A sabedoria de Jesus deixou intrigada a população de Nazaré, onde ele vivera desde a infância: De onde lhe vinham tanta sabedoria e o poder de fazer milagres? Não era possível que o filho de um carpinteiro, bem conhecido no povoado, manifestasse uma sabedoria maior que a dos grandes mestres. Era inexplicável como alguém, cujos parentes nada tinham de especial, falasse com tamanha autoridade. Os concidadãos de Jesus suspeitavam dele, e não acreditavam que estivesse falando e agindo por inspiração divina. Por este motivo, o Mestre tornou-se para eles motivo de escândalo.

O resultado disso tudo é que as pessoas do tempo de Jesus não foram capazes de reconhece-lo na sua totalidade, como verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Tudo isso aconteceu por causa da dureza de seus corações.       

Na última parte do texto de hoje, Jesus nos dá um puxão de orelha. Porque muitas vezes fechamos os nossos ouvidos para acolher o conselho, a advertência e o ensino daqueles que são nossos parentes, familiares, vizinhos ou conhecidos. E por outro encoraja-nos a não desistirmos da nossa missão de anunciar o reino de Deus seja a que custo for. Jesus nos ensina que a tarefa é dura. E, sobretudo, quando se trata de evangelizar a partir de dentro de casa. Para Jesus também não foi fácil ser profeta na sua casa, na sua família. As pessoas duvidavam dele, não queriam acreditar no Seu poder e por isso mesmo Ele não fez ali muitos milagres.

A experiência de rejeição não chegou a desanimar Jesus. Ele se deu conta de estar vivendo uma situação semelhante à dos antigos profetas de Israel. Nenhum deles foi aceito e reconhecido pelo povo ao qual tinham sido enviados. Antes, todos foram desprezados e humilhados, quando não, assassinados de maneira perversa e desumana.

Jesus não perdeu tempo com quem se obstinava em não aceitá-lo. Por isso, não realizou em Nazaré muitos milagres. Seria perda de tempo, acarretaria ainda mais maledicência, acirraria os ânimos do povo. Por isso, seguiu em frente, buscando quem estivesse aberto para deixar-se tocar por sua mensagem. O fracasso não o abateu nem atenuou o ardor com que realizava a missão que o Pai lhe tinha confiado.

Jesus é Aquele irmão que Deus nosso Pai nos enviou para nos mostrar o caminho que nos leva para o Céu. E então, precisamos estar atentos para acolher as pessoas que dentro da nossa casa nos abrem os olhos e são instrumentos de Deus para nossa conversão. Ouvidos atentos e coração aberto, porque o Senhor fala por meio de quem nós nunca nem esperávamos que falasse. Muitas vezes Deus nos manda Seus emissários que nos aconselham com palavras de sabedoria que Ele próprio sugeriu para nós. Porém, por ser essa pessoa, simplesmente alguém que é muito conhecido nosso, nós desprezamos as recomendações de Deus. Nesse caso, os milagres também não acontecem na nossa vida, e muitos problemas nunca serão solucionados por causa da nossa impertinência.

ORAÇÃO

Pai, livra-me da tentação de querer enquadrar-te em meus mesquinhos esquemas. Que eu saiba reconhecer e respeitar o teu modo de agir. Amém.

BÊNÇÃO

Que o Senhor nos abençoe e nos guarde. Amém!
Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém!
Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém!

Evangelho do dia 02 de agosto quinta feira


02 AGOSTO Tu deverás ficar contente com o papel que o Senhor te conceder aqui na terra, com a confiança de que, graças à ajuda divina, te será fácil desempenhá-lo de maneira que possas merecer uma grande recompensa no Céu. (248). São Jose Marello

Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 13,47-53

""O Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que pegou peixes de todo tipo. Quando ficou cheia, os pescadores puxaram a rede para a praia, sentaram-se, recolheram os peixes bons em cestos e jogaram fora os que não prestavam. Assim acontecerá no fim do mundo: os anjos virão para separar os maus dos justos, e lançarão os maus na fornalha de fogo. Aí haverá choro e ranger de dentes. "Entendestes tudo isso?" - "Sim", responderam eles. Então ele acrescentou: "Assim, pois, todo escriba que se torna discípulo do Reino dos Céus é como um pai de família, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas". Quando Jesus terminou de contar essas parábolas, partiu dali." 

Meditação:
 

Encerrando o bloco de parábolas de Jesus, Mateus apresenta a parábola da rede lançada pelos pescadores, enfocando a perspectiva escatológica, relativa ao fim dos tempos, do Reino dos Céus.

Ao fim dos tempos está associado o juízo final. Este enfoque tem suas raízes no antigo tema profético do "dia de Javé" que, depois, se desdobra na literatura apocalíptica.

É o dia em que Javé virá julgar e punir as nações e, também, as infidelidades do próprio Israel. Este enfoque transmite a imagem de um deus discriminativo, violento e vingativo.

Pode-se pensar que este seja mais uma interpretação dos discípulos oriundos do judaísmo do que do próprio Jesus. A expressão: "ali haverá choro e ranger de dentes" é bem característica do evangelista Mateus, que a usa seis vezes.

Para aqueles e aquelas que afirmam que o inferno é aqui mesmo, aí está a afirmação de Jesus. O inferno existe.  E se somos cristãos, temos de acreditar nas palavras de Jesus, e procurar seguir os seus ensinamentos.

Hoje Jesus nos fala do inferno, e da vida eterna. E tudo isso não foi inventado pela Igreja como alguns pensam. É o próprio Jesus que nos anuncia. 

A vida eterna ou "reino dos céus é semelhante ainda a uma rede que, jogada ao mar, recolhe peixes de toda espécie. Quando está repleta, os pescadores puxam-na para a praia, sentam-se e separam nos cestos o que é bom e jogam fora o que não presta."

O nosso futuro está sendo traçado nos passos que estamos dando agora. Ou seja, o que acontecerá naquele dia do juízo final, depende do que estamos fazendo, ou deixando e fazer neste instante e nos instantes seguintes da nossa vida.

Será muito bom para a nossa alma se fizermos parte daqueles considerados bons. Por isso vamos fazer o possível e o impossível para não ser jogados fora, por que "assim será no fim do mundo: os anjos virão separar os maus do meio dos justos"

Reparou que esta parábola é bem parecida com a explicação da parábola do trigo e do joio? Trata-se, portanto, de uma parábola do gênero escatológico-apocalíptico do judaísmo no tempo de Jesus.

É exclusiva do autor deste Evangelho, e a expressão "choro e ranger de dentes" é a  referência direta ao inferno.

A referência final ao escriba com o pai de família que tira de seu tesouro coisas velhas e novas  pode ser uma auto-apresentação do evangelista como sendo este escriba que se tornou discípulo merecedor da vida eterna ou do Reino de Deus. 

Reflexão Apostólica:

A consumação do Reino se realiza através do julgamento que separa os bons dos maus. Os que vivem a justiça anunciada por Jesus tomarão parte definitiva no Reino; os que não vivem serão excluídos para sempre. É preciso decidir desde já.
As parábolas revelam o segredo de Deus para aqueles que têm fé. Por isso, o doutor da Lei que se torna discípulo de Jesus é capaz de ver a ligação entre o antigo e o novo testamento. Em Jesus tudo se renova e toma novo sentido.

Se repassarmos um pouco as páginas dos evangelhos, tendo como chave de busca os personagens, a maioria com nomes próprios, com os quais Jesus se relacionou e com quem compartilhou sua mensagem da Boa Nova do Reino, encontraríamos, mais ou menos, a seguinte lista: os discípulos, muitos deles pescadores ignorantes, gente pobre e desprezada por ser da região da Galiléia; mulheres impuras, enfermas, prostitutas, e muitas delas oprimidas por inúmeras formas de machismo presentes na sociedade, anciãs e anciãos inutilizados; pastores impuros e empobrecidos; cobradores de impostos, odiados por causa de seu espírito colaboracionista com os poderes dominadores de então; leprosos, cegos, surdos, pessoas cansadas, endemoninhados; crianças e pessoas rejeitadas pela lei dos adultos; pecadores de toda classe, militares e estrangeiros odiados.

Jesus fez dessa gente destinatários de seu amor e predileção. Para Ele, n valia o poder ou o ter, mas o ser de cada pessoa, e a partir desta condição universal de amor, devolveu a muita gente a dignidade roubada, integrando cada pessoa em seu projeto de comunidade.

Os esquemas mentais, impostos pela sociedade e pela cultura de cada época, aceitam como normais as estruturas com as quais conformam a sociedade.

Jesus sabe que aceitar a distinção entre as pessoas (boas e más) era aceitar a discriminação. Jesus quer que todas as pessoas sejamos filhos e filhas de Deus, com os mesmos direitos que nos fazem seres humanos iguais. A prática de Jesus nos ensina que para ele não há exclusão de pessoas.

No reino de Deus, como diz Jesus, as coisas velhas se confundem com as novas e só um perito espiritual poderá nos ajudar a fazer o discernimento.
Dentro de nós há o velho e o novo, o bom e o ruim. A “cirurgia plástica” da nossa alma só quem pode realizar é o Espírito Santo.
Deus Pai que é o Oleiro é quem poderá nos ajudar pelo poder do Seu Espírito a nos despojar de tudo que nos é inútil e está apodrecendo dentro de nós.
Só Ele tem o poder de fazer valer em nós, os sentimentos que são oriundos do Seu coração e nos trazem a felicidade, a concórdia e o amor.
Por isso, o reino de Deus requer de nós paciência e esmero a fim de que, gradualmente, nós possamos deixar com que o Senhor nos transforme no modelo que Ele projetou para nós.
Precisamos, então, ter consciência de que antes que chegue o fim dos tempos nós poderemos nos deixar esclarecer pelo Espírito que há em nós. 
Você tem buscado o auxílio de Deus para suas dificuldades? Você percebe as coisas boas e más que estão dentro do seu coração? Você acha que Deus tem poder para transformar você num vaso novo?

Propósito:
Pai, concede-me suficiente realismo para perceber que teu Reino se constrói em meio a perdas e ganhos, e que só tu podes garantir o sucesso final. Eu quero ser Jesus amado, como um barro nas mãos do oleiro, rompe-me a vida faz-me de novo, eu quero ser um vaso novo.

 FORTALECENDO OS SEUS PENSAMENTOS
Seus pensamentos podem trabalhar tanto em seu favor como contra você. Portanto, a coisa mais sensata do mundo é fazer com que eles trabalhem em seu favor. 
Para que você tenha na sua mente alguns pensamentos específicos, você não precisa de nenhum treinamento e nem permissão de ninguém. Os seus pensamentos são precisamente aquilo que você permite que eles sejam e são esses pensamentos que estabelecem a plataforma para tudo que você venha a experimentar nesta vida. Eles servem como lentes através dos quais você passa a ver o mundo e são eles que controlam a maneira como você responde a cada e qualquer situação. 

Quando você desenvolve o sadio hábito de povoar a sua mente com positivos e encorajadores pensamentos, você passa a se posicionar muito melhor e também muito melhor preparado a fim de enfrentar cada desafio que surgir em seu caminho. 

Pensamentos vão e vem em apenas poucos instantes, e, apesar deles não terem dimensão física, o fato é que eles tem uma influência enorme. Fortaleça os seus pensamentos baseados em princípios de Deus e eles – em retorno – fortalecerão tremendamente a sua vida.

Evangelho do dia 01 de agosto quarta feira


01 AGOSTO - Façamos com paciência o nosso trabalho, esperando a carta de "dispensa", que nos dará o direito de voltar à terra natal, ao seio da família, à casa do Pai, que está nos Céus.(L 36) .SÃO JOSE MARELLO
Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 13,44-46
 "- O Reino do Céu é como um tesouro escondido num campo, que certo homem acha e esconde de novo. Fica tão feliz, que vende tudo o que tem, e depois volta, e compra o campo.
- O Reino do Céu é também como um comerciante que anda procurando pérolas finas. Quando encontra uma pérola que é mesmo de grande valor, ele vai, vende tudo o que tem e compra a pérola.
"
Meditação: 
 “(…) O Evangelho de hoje nos mostra a parábola na qual Jesus compara o Reino de Deus com um tesouro e com uma pérola. A comparação com o tesouro nos mostra o valor que o Reino de Deus deve ter nas nossas vidas, um valor que não pode ser superado por nenhum outro valor deste mundo. A pérola nos mostra a preciosidade inigualável que é o Reino de Deus para todas as pessoas. E tanto o valor como a preciosidade do Reino de Deus significam que todas as outras coisas perdem sua importância diante dele e só têm sentido enquanto contribuem para que o homem possa chegar até Deus”. (CNBB)
Grande parte do ensino de Jesus foi transmitida por meio de parábolas. Dos quatro evangelistas, Mateus foi o que mais registrou parábolas em seu evangelho. Somente no capítulo 13 foram registradas sete parábolas ensinadas por Jesus.
 As parábolas ensinadas por Jesus, de um modo geral, eram histórias nas quais ele fazia uso de coisas reais e conhecidas por seus ouvintes com o propósito de ensinar-lhes uma lição principal, especialmente a seus discípulos.
 Observemos que no contexto de Mateus 13, o propósito de Jesus, ao ensinar por parábolas é duplo:
 1) ocultar as verdades do reino aos de coração endurecido que não o reconheceram como o Messias. 
2) revelar os mistérios do seu reino aos que nele creram (Mt 13,11-16).
 Os discípulos do Senhor foram privilegiados, pois receberam dele a explicação e o entendimento das parábolas.
As parábolas ensinadas por Jesus, em especial as de Mateus 13, expressam verdades acerca do reino dos céus. O Senhor introduziu suas parábolas com a seguinte expressão: “O reino dos céus é semelhante a…”.
 Na pessoa e obra de Jesus o reino dos céus se manifestou entre os homens. Muito do seu tempo foi gasto na pregação do evangelho do reino, na qual estavam incluídas as parábolas do reino.
 Cada parábola apresenta um aspecto desse reino. Por exemplo, algumas vezes Jesus fala do reino como uma realidade presente (ex: parábola do grão de mostarda – crescimento do reino na terra e outras como uma realidade futura (a parábola da rede – juízo final, 47-50).
 Algumas parábolas apontam para a pessoa e a obra do rei Jesus (parábola dos lavradores maus – oposição a Jesus e sua morte); outras expressam a atitude cristã dos súditos do seu reino (bom samaritano - ser misericordioso, Lc 10,30-37; as parábolas do tesouro e da pérola.
Nesta meditação, vamos atentar especialmente para as parábolas do tesouro escondido e da pérola e descobrir o que Jesus requer de nós como súditos do seu reino.
Vamos tratar das duas numa mesma reflexão porque ambas estão relacionadas entre si e ao mesmo tempo expressam a mesma verdade acerca do reino dos céus.
 Além disso, ambas as parábolas apresentam algumas características próprias:
 1) são duas parábolas curtas não seguidas de uma explicação explícita, ao contrário das parábolas do semeador e do joio.
 2) ambas as parábolas foram dirigidas especialmente aos discípulos de Jesus e eles entenderam o que o Senhor lhes ensinou nelas.
 Portanto, essas parábolas são dirigidas por Jesus à sua igreja a fim de revelar-lhe uma verdade importante acerca do reino dos céus.
Atentemos para as parábolas do tesouro escondido e da pérola. O Senhor Jesus nos diz o seguinte: “O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem tendo-o achado, escondeu”. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo.
O reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; e, tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra.
Vejamos primeiramente a explicação dessas parábolas dentro do contexto da época. Depois, atentemos para a aplicação do ensino de Cristo nelas contido para nossas vidas como seus discípulos e cidadãos do seu reino.
A explicação das parábolas do tesouro escondido e da pérola.
Na parábola do tesouro escondido Jesus conta a história de certo homem que encontrou um tesouro escondido num campo.
O Senhor não diz quem foi o homem (empregado, arrendatário) que encontrou o tesouro nem tampouco como ele o encontrou, se arando, cavando ou plantando no campo, não sabemos. Também não sabemos qual foi o tesouro encontrado.
O que sabemos apenas é que certo homem encontrou um tesouro que estava escondido num campo. Tal fato não era algo anormal e fora da realidade.
Era uma coisa comum tanto na época do AT (Pv 2,4; Jr 41,8) quanto do NT esconder tesouros debaixo da terra por causa das guerras e revoluções tão freqüentes na época.
Era mais seguro guardar um tesouro escondido no campo do que deixá-lo em casa, pois este, estando em casa, poderia ser roubado por ladrões ou levado pelos invasores como despojo.
Acontecia, porém que, na maioria das vezes, o proprietário do tesouro morria sem revelar a ninguém onde tinha escondido o tesouro.
Assim, o tesouro escondido no campo poderia ou não ser encontrado por alguém. O Senhor fala de algo conhecido por seus ouvintes. Ele não está usando uma figura irreal e fantasiosa ao falar do tesouro escondido. Mas ele está falando de algo real e conhecido e também possível de acontecer.
Na verdade, ao longo da história, vários tesouros escondidos têm sido encontrados.
O homem que encontrou o tesouro no campo não estava à caça de tesouros escondidos. Ele o encontrou ao acaso. E qual foi a sua reação ao achar o tesouro escondido?
A primeira coisa que ele fez foi esconder o tesouro de volta. E depois, tomado por grande alegria por ter encontrado o tesouro, ele volta para sua casa, vende todos os seus bens e compra aquele campo no qual o tesouro estava escondido. Agora o campo era seu junto com o tesouro nele escondido.
Agora, atentemos para a parábola da pérola de grande valor. O Senhor Jesus desta vez conta a história de um negociante de pérolas que estava à procura das melhores.
Pérolas tinham um grande valor no primeiro século da era cristã assim como tem o diamante em nossos dias. Elas serviam como símbolo de status e posição entre os ricos.
Apenas os ricos as possuíam. A própria Bíblia no NT fala das pérolas como objeto de grande valor naquela época (Mt 7,6; 1Tm 2,9; Ap 18, 11,12).
Por serem valiosas, as pérolas eram muito procuradas por seus negociantes. Estes faziam longas viagens em busca das melhores e mais valiosas pérolas.
O homem da parábola é um negociante que está em busca das melhores pérolas. Jesus não diz para onde ele foi, mas tão somente diz que ele encontrou em sua busca a pérola que tanto procurava, a pérola de grande valor.
Uma oportunidade única na sua vida. Ele não sossegou enquanto não a obteve. O que então ele fez para adquiri-la? Jesus diz que aquele negociante, “tendo achado uma pérola de grande valor, vendeu tudo o que possuía, e a comprou”. A pérola que tanto procurava agora era sua.
Comparando ambas as parábolas, observamos um ponto de semelhança entre elas. Esse ponto de semelhança está na atitude dos dois homens depois de terem encontrado o tesouro e a pérola.
Ambos reconheceram o imenso valor do que tinham encontrado e com alegria não hesitaram em vender tudo que tinham para obterem o que tinham encontrado.
Observando esse detalhe da parábola de que os dois homens se desfizeram de seus bens para possuírem o tesouro que encontraram podemos nos perguntar: “Eles fizeram a coisa certa? Ou foi uma loucura o que eles fizeram?”
Certamente que seus parentes e conhecidos desaprovaram a atitude deles por não saberem o que eles estavam fazendo. Mas ambos os homens sabiam muito bem o que estavam fazendo e eles fizeram a coisa certa.
Eles descobriram que aquilo que encontraram era muito mais valioso do que tudo quanto poderiam ter. Por essa razão, eles não pensaram duas vezes, mas com o coração resoluto e alegre e sem nenhum sentimento de perda desfizeram-se de tudo quanto possuíam para obterem o tesouro e a pérola que encontraram. Este é o ponto central da parábola através do qual Jesus quer nos ensinar uma verdade acerca do seu reino.
Qual é a mensagem que Jesus quer aplicar no nosso coração com o ensino das parábolas do tesouro escondido e da pérola? Que tipo de atitude ele exige de nós como súditos do seu reino?
Antes de atentarmos para a verdade central que Jesus quer aplicar no nosso coração com estas parábolas, vejamos primeiramente o que Jesus não está nos ensinando nelas.
Jesus não está ensinando que o crente deve comprar a sua salvação assim como os dois homens compraram o tesouro e a pérola. Alguns pensam assim ao interpretarem estas parábolas.
Não devemos chegar a essa conclusão, pois a Bíblia, que não se contradiz em lugar nenhum, nos ensina em vários textos que nossa salvação é uma dádiva graciosa de Deus (Ef 2,8-10; 2Tm 1.9).
O preço da nossa salvação foi o sangue de Cristo e não algo que podemos fazer para obtê-la. Não podemos comprar o reino de Deus. Pelo contrário, Deus é quem nos faz herdeiros e súditos do seu reino por pura graça mediante a fé em Cristo.
Jesus também não está ensinando que o cristão deve fazer um voto de pobreza ao vender tudo quanto tem para se tornar participante do reino de Deus.
Alguns pegam o detalhe da parábola de que os dois homens se desfizeram de tudo que tinham para obterem o que tinham encontrado e afirmam isso.
Não é isso que Jesus está ensinando. Não é assim que agora, por sermos cristãos, vamos vender nossa casa, nosso carro e todos os nossos bens para seguir Cristo.
Sempre existiu e existirão cristãos fiéis que são ricos no sentido material. Isso é dom de Deus. Ser cristão não é sinônimo de ser pobre, no sentido material. Portanto, Jesus não está nos ensinando a se tornar pobres nestas parábolas.
Qual é então a atitude correta que Jesus requer dos seus discípulos nas parábolas do tesouro escondido e da pérola?
A verdade central da parábola que Jesus quer colocar no nosso coração é a seguinte: O reino dos céus com tudo o que ele é e possui é um tesouro tão valioso que o cristão que o encontra reconhece seu imenso valor e, motivado por grande alegria, dispõe-se de todo o coração a entregar tudo quanto possa interferir na obtenção desse reino tão valioso.
Em outras palavras: aqueles que percebem o imenso valor do Reino de Deus que foi revelado em Cristo sacrificarão qualquer coisa para desfrutar das riquezas desse Reino.
O cristão que encontrou o Jesus Cristo e todas as bênçãos do seu reino (o perdão dos pecados, nova vida no Espírito, governo e cuidado de Cristo sobre sua igreja, vida eterna), consciente de todos estes benefícios, abandonará alegremente o seu velho estilo de vida para então viver em total gratidão e louvor ao seu Rei e Salvador Jesus Cristo que, por pura graça, o faz desfrutar das riquezas do seu reino.
Por causa de sua grande alegria por ter encontrado o Salvador de sua vida e se tornar um herdeiro do seu reino eterno, o cristão não desejará outra coisa senão viver para o seu Senhor.
Ele fará isso sem nenhum constrangimento, mas com toda alegria, pois ele agora sabe que, pela graça de Deus, foi transportado do império das trevas (uma vida de miséria e pecado) para o reino de luz do Filho Amado de Deus (perdão e salvação).
Qual tem sido a nossa atitude como súditos do reino de Deus? Será que nós temos percebido o imenso valor do reino de Deus? Cristo é o nosso maior tesouro? Ocupa ele o primeiro lugar em nossa vida?  Seus mandamentos e promessas valem mais para nós do que qualquer coisa que este mundo pode nos oferecer? Ou será que nos apegamos tanto às coisas terrenas que nos esquecemos de colocar o reino de Deus em primeiro lugar na nossa vida?
Cristo nos chama a tomar uma atitude firme e decisiva de segui-lo. Ele quer o nosso coração. Ele quer que sejamos discípulos alegres e gratos pelos benefícios do seu reino que ele nos deu de graça.
Cristo quer que abandonemos qualquer coisa que nos impeça de desfrutar das suas bênçãos. Ele exige de nós o alegre abandono de todas as coisas que nos atrapalha de desfrutar das riquezas do seu reino e nos impede de servir a ele de todo o nosso coração.
Pode ser que queiramos seguir a Cristo e ao mesmo tempo viver em nossos pecados. Tal atitude é inaceitável a Cristo. Ele disse que é impossível servir a dois senhores e que devemos amar a Deus de todo o nosso coração.
Pode ser que desejemos tanto as riquezas materiais que nos esquecemos do imenso valor das riquezas do reino que Cristo nos dá (perdão, vida eterna).
Pode ser que fiquemos tão preocupados em cuidar da nossa vida e dos nossos interesses aqui na terra que deixemos de obedecer e confiar em Deus. Mas Jesus nos diz: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6,33).
Aqueles que se agarram aos tesouros terrestres e aos prazeres mundanos a ponto de desprezarem Cristo, acabam perdendo as riquezas do reino.
Isso é uma atitude insensata. Pois Cristo falou: “Quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á... Pois que aproveitará o homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma”?
 Por outro lado, Ele também afirmou: “... e quem perder a vida por minha causa, achá-la-á” (Mt 16,25-26). Quer dizer, aquele que reconhece o imenso valor do reino de Deus e alegremente abandona o mundo para seguir Cristo faz a coisa certa, age com sabedoria. Pois não é tolo “aquele que se desfaz do que não pode ter para ganhar o que não pode perder”.
 O cristão sábio e feliz que encontrou Cristo e reconheceu o imenso valor de suas riquezas, seguirá alegremente o seu Salvador e não perderá as bênçãos do reino de Deus, mas desfrutará delas agora e eternamente.
 Reflexão Apostólica:
 O evangelho de hoje traz mais duas pequenas parábolas do Sermão das Parábolas. As duas são semelhantes entre si, mas com diferenças significativas para esclarecer melhor determinados aspectos do Mistério do Reino que está sendo revelado através destas parábolas.
Jesus conta uma história bem simples e bem curta que poderia acontecer na vida de qualquer um de nós. Assim, ele provoca os ouvintes a partilhar com os outros o que esta história nele suscitou.
Temos aqui, alguns pontos a  observar:
1) O tesouro, o Reino, já está no campo, já está na vida. Está escondida. Passamos e pisamos por cima sem nos dar conta.
 2) O homem encontrou o tesouro. Foi puro acaso. Ele não esperava encontra-lo, pois não estava procurando.
 3) Ao descobrir que se trata de um tesouro muito importante, o que ele faz? Faz o que todo mundo faria para ter o direito de poder apropriar-se do tesouro. Ele vai, vende tudo que tem e compra o campo. Assim, junto com o campo adquiriu o tesouro, o Reino. A condição é vender tudo!
 4) Se o tesouro, o Reino, já estava na vida, então é um aspecto importante da vida que começa a ter um novo valor.
 5) Nesta história, o que predomina é a gratuidade. O tesouro é encontrado por acaso, para além das programações nossas. O Reino acontece! E se acontece, você ou eu temos que tirar as conseqüências e não permitir que este momento de graça passe sem dar fruto.
 A segunda parábola é semelhante à primeira mas tem uma diferença importante.  Também aqui, temos alguns pontos a observar:
 1) Trata-se de um comerciante de pérolas. A profissão dele é buscar pérolas. Ele só faz isso na vida: buscar e encontrar pérolas. Buscando, ele encontra uma pérola de grande valor. Aqui a descoberta do Reino não é puro acaso, mas fruto de longa busca.
 2) Comerciante de pérola entende do valor das pérolas, pois muitas pessoas querem vender para ele as pérolas que encontraram. Mas o comerciante não se deixa enganar. Ele conhece o valor da sua mercadoria.
 3) Quando ele encontra uma pérola de grande valor, ele vai e vende tudo que tem e compra essa pérola. O Reino é o valor maior.
As duas tem o mesmo objetivo: revelar a presença do Reino, mas cada uma revela uma maneira diferente de o Reino mostrar a sua presença: através de descoberta da gratuidade da ação de Deus em nós, e através do esforço e da busca que todo ser humano faz para ir descobrindo cada vez melhor o sentido da sua vida.
 Tesouro escondido: já encontrou alguma vez? Já vendeu tudo para poder adquiri-la? Buscar pérolas: qual a pérola que você busca e ainda não encontrou?
  Qual é o tesouro?

Quem realmente já se sentiu tocado por Deus? Convido a recordar essa boa lembrança e buscar na memória o que aconteceu e como Deus agiu. Como foi que eu fiquei? Como me senti? Quanto tempo durou? Chorei? Todos ao meu redor notaram? Testemunhei? Agradeci? Permaneci depois?

Madre Tereza nos deixou grandes ensinamentos não só com palavras, mas com sua vida e alguns dos seus pensamentos assemelham-se tanto com a filosofia do homem de Nazaré que profundamente acredito que ela encontrou um tesouro no campo. É atribuída a ela uma frase que diz: “(…) Não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz“.
Um parentese: Se não soubéssemos que essa frase é dela, poderíamos acreditar que era e ainda é a própria forma de viver de Jesus. “(…) Os fiéis leigos são chamados a exercer a sua missão profética, que deriva diretamente do batismo, e testemunhar o Evangelho na vida diária onde quer que se encontrem”. (VD § 94)
Todos aqueles que têm um encontro com o divino não conseguem esconder a transformação que é gerada em seu semblante. Milagres e curas são operados, mas as grandes transformações de fato acontecem em algo chamado BEM ESTAR. Ninguém que encontra com Jesus volta sem a paz. A paz que o apóstolo dos gentios diz que ninguém consegue explicar

Essa paz precisa ser procurada individualmente e que todos os nossos esforços em apresentar essa paz as pessoas precisam respeitar o livre arbítrio das pessoas de aceitar ou não, mas não podemos desistir de, como Madre Tereza, em fazer pelo menos com que os que nos cercam , saiam melhores do quando chegaram.
Quanto aos tesouros…

Notamos que uma grande parcela dos pedidos feitos nos grupos de oração e caixinhas de oração espalhadas por nossas paróquias caem justamente nesse contexto. Pedimos a conversão de nossos maridos, esposas, juízo para nossos filhos (as), paz em nossa casa, (…). Buscamos geralmente o que é mais precioso. Os gananciosos que se encantam com as pérolas de menor valor.
Cada um precisa com esmero e esforço próprio encontrar o tesouro e não se enganar com as bijuterias espalhadas pelo campo. Lembremo-nos do Joio e do trigo! Quem já o encontrou precisa se empenhar com todo coração, de toda sua alma e toda sua força para permanecer pelo menos com a paz, pois como diz a palavra, já não somos mais crianças levadas pelo que é passageiro.

Quem não conhece o diamante bruto o joga fora com os cascalhos. Um bom garimpeiro sabe bem diferenciar, apenas com os olhos, o brilho do que é precioso e esta encoberto.
A pedra mais preciosa de Deus é a sua criatura. Valorize e dê o devido valor a ela!
CONTINUE…CONTINUE!
A característica de um genuíno heroísmo está persistência.  
Se fosse rápido e fácil você já teria feito. O fato de que é difícil e que lhe toma muito tempo, significa que você está construindo algo valioso. 

O valor de qualquer realização que você constrói está direta e proporcionalmente conectado com o esforço, disciplina e dedicação que você investe. Siga em frente, continue construindo, continue focado e você obterá algo de precioso e inestimável valor. 

Não é fácil se manter positivamente focado; porém, compensa todas as dores que você venha enfrentar. Óbvio que seria muito mais fácil não fazer nada. Mas, ao fazer nada você também não cria nada. Em vez disso, siga em frente e faça aquele trabalho difícil que você sabe que tem de ser feito. Com cada esforço você estará acrescentando maior valor e muita substância à realização.