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domingo, 30 de setembro de 2018

Evangelho do dia 03 de outubro quarta feira


03 outubro  No silêncio a alma se prepara para lançar aquele (o) grito altíssimo que deverá ecoar por todo o horizonte católico. (L 23). São Jose Marello

Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 9,57-62

"Quando Jesus e os discípulos iam pelo caminho, um homem disse a Jesus:
- Eu estou pronto a seguir o senhor para qualquer lugar onde o senhor for.
Então Jesus disse:
- As raposas têm as suas covas, e os pássaros, os seus ninhos. Mas o Filho do Homem não tem onde descansar.
Aí ele disse para outro homem:
- Venha comigo.
Mas ele respondeu:
- Senhor, primeiro deixe que eu volte e sepulte o meu pai.
Jesus disse:
- Deixe que os mortos sepultem os seus mortos. Mas você vá e anuncie o Reino de Deus.
Outro homem disse:
- Eu seguirei o senhor, mas primeiro deixe que eu vá me despedir da minha família.
Jesus respondeu:
- Quem começa a arar a terra e olha para trás não serve para o Reino de Deus."
  

1º Meditação:

Em Mateus, na passagem paralela a esta, Jesus e os discípulos preparavam-se para atravessar o mar em direção a Gadara.
A caminhada que Jesus aqui inicia com os discípulos é mais teológica do que geográfica. Lucas não tem a pretensão de nos descrever os lugares por onde Jesus vai passar até chegar a Jerusalém.

Seu objetivo é apresentar um itinerário espiritual, ao longo do qual Jesus vai mostrando aos discípulos os valores do Reino e os vai presenteando com a plenitude da revelação de Deus.

É o caminho que terá o seu fim na Paixão Morte e Ressurreição do Mestre. Portanto, trata-se do caminho no qual se vai irromper a salvação definitiva. Como discípulos, somos exortados a seguir este caminho, para nos identificarmos plenamente com Jesus.

Este caminho é penoso e exigente. Alias como se costuma dizer: a rapadura é mole, mas não é mole não!
Lucas apresenta – através do diálogo entre Jesus e três candidatos a discípulos – algumas das condições para percorrer, com Jesus, esse caminho que leva a Jerusalém, isto é, que leva ao acontecer pleno da salvação.
O primeiro diálogo sugere que o discípulo deve despojar-se totalmente das preocupações materiais: para o discípulo, o Reino tem de ser infinitamente mais importante do que as comodidades e o bem-estar material: As raposas têm as suas covas, e os pássaros, os seus ninhos. Mas o Filho do Homem não tem onde descansar.

O segundo diálogo sugere que o discípulo deve desapegar-se desses deveres e obrigações que, apesar da sua relativa importância, impedem uma resposta imediata e radical ao Reino: Deixe que os mortos sepultem os seus mortos. Mas você vá e anuncie o Reino de Deus.
O terceiro diálogo sugere que o discípulo deve desapegar-se de tudo, para fazer do Reino a sua prioridade fundamental: nada – nem a própria família – deve adiar e demorar o compromisso com o Reino: Quem começa a arar a terra e olha para trás não serve para o Reino de Deus.

Não podemos ver estas exigências como normativas: noutras circunstâncias, Ele mandou cuidar dos pais ( Mt 15,3-9); e os discípulos – nomeadamente Pedro – fizeram-se acompanhar das esposas durante as viagens missionárias ( 1 Cor 9,5)

… O que estes ensinamentos pretendem dizer é que o discípulo é convidado a eliminar da sua vida tudo aquilo que possa ser um obstáculo no seu testemunho quotidiano do Reino.

Por isso, a nós discípulos de Jesus é proposto que o sigamos no caminho de Jerusalém. Pois é por ele que chegaremos à salvação, à vida plena.

Trata-se de um caminho que implica a renúncia a nós mesmos, aos nossos interesses, ao nosso orgulho, e um compromisso com a cruz, com a entrega da vida, com o dom de nós próprios, com o amor até às últimas conseqüências.

Graças a Deus que nós temos um Pai paciente, compreensivo e amoroso, que compreende os nossos medos, lutas e fraquezas. 

Ele está sempre pronto a estender-nos a mão, a perdoar e a aceitar-nos na Sua Igreja. Não porque nós mereçamos ou estejamos aptos, mas porque Ele é AMOR.

Quando vacilarmos, choremos e arrependamo-nos dos nossos pecados, orando : - "ajuda, Senhor, a minha falta de fé" (Mc 9:24).

No entanto, e sabendo nós da compreensão e amor do nosso Mestre e Senhor, temos que olhar firmemente para a Obra, segurar firmemente a rabiça do arado e  integrar-nos no trabalho de Deus.

Não podemos desculpar toda a sorte de cobardia de certos cristãos formais, pois a vitória só nos advém por segurarmos firmemente o arado e olhar para Jesus, Autor e Consumador da nossa fé (Hb 12,2).

Não voltar para trás  para a corrida dos covardes, dos medrosos e dos derrotados, dos medíocres, antes mesmo da partida.

Jesus é exigente: quem está com a mão no arado não deve olhar para trás, mas seguir em frente em resposta ao chamado para a missão.

1º Reflexão Apostólica:

Quantas vezes nos pegamos dizendo: “Senhor serei fiel, atendei meu pedido” ou “vamos rezar para que Deus possa abençoar nosso encontro”? Repare que nessa segunda frase existe uma verdade e um medo. Verdade: Precisamos que Deus a nos ungir, que abençoe o local, a situação, que vá a nossa frente (…); mas revela um medo implícito. Dá para entender?

Se realmente temos fé falaríamos: “esse encontro (reunião, grupo, família) é Dele e por Ele será abençoado”. De forma alguma estaríamos mandando em Deus, mas declarando a autoridade Dele sobre a situação.

Talvez seja o sentimento (ou a falta dele) de “grau de parentesco” que nos impeça de acreditar. Somos seus filhos e como filhos Ele nos concede a autoridade de expulsar o mal, mas se não creio nisso, não consigo acreditar; não consigo ter fé.

A fé é a primeira condição para as coisas acontecerem, mas o tempo é segunda. A fé precisa resistir ao tempo, mas a modernidade tem interferido em nossa vocação de esperar.

Aprendemos aos poucos a querer tudo para hoje, mais tardar, amanhã; aprendemos aos poucos a por condições para servir, para ajudar, para se entregar…

Existem pessoas que tem a boa vontade em servir mais ainda carregam seus mortos. Pecados, erros e faltas do passado, que já foram mortos, ainda são carregados.

Isso é tão nítido nas pessoas que mesmo conhecendo a Deus ainda são amargas, ranzinzas, briguentas, fofoqueiras e às vezes colocam esses “cadáveres” como condição de continuar o serviço: “Amo a Deus, mas vocês tem que gostar do jeito que eu sou”. Coisa nenhuma! Ninguém merece receber nossas pedradas por não termos ainda conseguido amadurecer na fé.

A vida é um bem comum a todos, o caminho também. Ele é repleto de flores e pedras, mas o nosso livre arbítrio é que decide o que levaremos por esse caminho. As flores e as pedras ficam no caminho, pois fazem parte do caminho de nossa aprendizagem, mas só a levamos conosco se quisermos.

Irmãos difíceis carregam sacolas cheias de pedras, de passados, de medos, de preceitos, de paradigmas (…) e todas as vezes que são chamados a seguir uma vida melhor, não conseguem abandonar o peso que acostumou a carregar durante anos, até mesmo décadas. Sacolas ou mochilas cheias de pedras me fazem lembrar que Jesus um dia disse:
(…) Não leveis nem ouro, nem prata, nem dinheiro em vossos cintos, nem mochila para a viagem, nem duas túnicas, nem calçados, nem bastão; pois o operário merece o seu sustento” (Mt 10, 9-10).

Talvez, para exercermos melhor nosso ministério de serviço e em nossas funções no trabalho, na escola, na família, (…) seja imprescindível que não carreguemos o passado nas costas. É preciso dar um basta naqueles que dizem que o passado é nossa cruz e que precisamos carregá-lo.

O passado não é nossa cruz, pois como Cristo, ela (cruz) também nos libertou. A cruz que realmente carregamos são as escolhas e promessas que fazemos hoje e serão difíceis de se cumprir se além do peso da cruz tenhamos que carregar as pedras.

Anunciaremos o reino de Deus em nossa vida e na dos que nos cercam quando:

1) Tomamos conhecimento que somos filhos e não escravos;
2) Abandonamos as pedras e mesmo nos tropeços conseguirmos ver as flores;
3) Acreditamos, como padre Fábio de Melo canta: “Que Deus me ama e não estou só, que Deus cuida de mim”.
Acreditemos! Deus acabou de curar algo dentro de nós hoje!
Quando formos decidir algo em nossas vidas e na vida dos nossos, sejamos convictos (as), custe o que custar.
     
Propósito:
Pai, torna-me apto para o serviço do teu Reino, dando-me as virtudes necessárias para não me desviar do caminho traçado por ti, mesmo devendo pagar um alto preço por isso.
 2º Meditação: 

 A caminhada que Jesus aqui inicia com os discípulos é mais teológica do que geográfica. Lucas não tem a pretensão de nos descrever os lugares por onde Jesus vai passar até chegar a Jerusalém.
 Seu objetivo é apresentar um itinerário espiritual, ao longo do qual Jesus vai mostrando aos discípulos os valores do Reino e os vai presenteando com a plenitude da revelação de Deus.
 É o caminho que terá o seu fim na Paixão Morte e Ressurreição do Mestre. Portanto, trata-se do caminho no qual se vai irromper a salvação definitiva. Como discípulos, somos exortados a seguir este caminho, para nos identificarmos plenamente com Jesus.

Este caminho é penoso e exigente. Alias como se costuma dizer: a rapadura é mole, mas não é mole não!

No evangelho de hoje, Jesus indica as disposições necessárias para corresponder plenamente: renunciar às comodidades da vida; depor toda preocupação temporal; desapegar o coração de todo afeto terreno. Só assim poderemos estar disponíveis para o anúncio do reino de Deus.
Enquanto na passagem paralela a esta, em Mateus 8,18-22, são duas pessoas que se dispõem a seguir Jesus, aqui, em Lucas, são três. A primeira e a terceira tomam a iniciativa de pedi-lo, enquanto a segunda é convidada por Jesus.

Lucas apresenta – através do diálogo entre Jesus e três candidatos a discípulos – algumas das condições para percorrer, com Jesus, esse caminho que leva a Jerusalém, isto é, que leva ao acontecer pleno da salvação.

O primeiro diálogo sugere que o discípulo deve despojar-se totalmente das preocupações materiais: para o discípulo, o Reino tem de ser infinitamente mais importante do que as comodidades e o bem-estar material: As raposas têm as suas covas, e os pássaros, os seus ninhos. Mas o Filho do Homem não tem onde descansar.

O segundo diálogo sugere que o discípulo deve desapegar-se desses deveres e obrigações que, apesar da sua relativa importância, impedem uma resposta imediata e radical ao Reino: Deixe que os mortos sepultem os seus mortos. Mas você vá e anuncie o Reino de Deus.

O terceiro diálogo sugere que o discípulo deve desapegar-se de tudo, para fazer do Reino a sua prioridade fundamental: nada – nem a própria família – deve adiar e demorar o compromisso com o Reino: Quem começa a arar a terra e olha para trás não serve para o Reino de Deus.

Não podemos ver estas exigências como normativas: noutras circunstâncias, Ele mandou cuidar dos pais (Mt 15,3-9); e os discípulos – nomeadamente Pedro – fizeram-se acompanhar das esposas durante as viagens missionárias (cf. 1 Cor 9,5)…
O que estes ensinamentos pretendem dizer é que o discípulo é convidado a eliminar da sua vida tudo aquilo que possa ser um obstáculo no seu testemunho quotidiano do Reino.
Não importa o quão difícil possa parecer caminhar junto, enfrentar os medos, os desafios e os incômodos do dia a dia. Se você foi escolhido, ouviu alguém chamar seu nome e sentiu o calor do olhar adentrando o seu coração, então não existe outra opção ou escolha: isto aconteceu porque você já está a caminho!

Quando encontramos alguém que completa a nossa vida ou os nossos sonhos, nos sentimos repletos, inteiros e fortalecidos, e assim, desejamos estar junto, ficar junto e viver junto.

Esta passa a ser a única opção, sem chance de troca e sem possibilidade de não estar na medida certa, porque o Amor esconde os defeitos, conserta os estragos, contorna as perdas e cura as dores. Ele transcende o que vemos, sentimos ou imaginamos, por isso, só nos importa segui-lo! Seguir o Amor!

A nós, discípulos de Jesus, é proposto que o sigamos no caminho de Jerusalém. Pois é por ele que chegaremos à salvação, à vida plena.

Trata-se de um caminho que implica a renúncia a nós mesmos, aos nossos interesses, ao nosso orgulho, e um compromisso com a cruz, com a entrega da vida, com o dom de nós próprios, com o amor até às últimas conseqüências

2º Reflexão Apostólica:

 Condições, condições e condições…

Quantas vezes nos pegamos dizendo: “Senhor serei fiel, atendei meu pedido” ou “vamos rezar para que Deus possa abençoar nosso encontro”? Repare que nessa segunda frase existe uma verdade e um medo. Verdade: Precisamos que Deus a nos ungir, que abençoe o local, a situação, que vá a nossa frente (…); mas revela um medo implícito. Consegue ver?

Se realmente temos fé falaríamos: “esse encontro (reunião, grupo, família) é Dele e por Ele será abençoado, pois foi desde o começo por Ele pensado e suscitado em nosso coração…”. De forma alguma estaríamos mandando em Deus, mas declarando a autoridade Dele sobre a situação, do início, meio e fim. Talvez seja o sentimento (ou a falta dele) de “grau de parentesco” que nos impeça de acreditar. Somos seus filhos e como filhos Ele nos concede a autoridade de expulsar o mal, mas se não creio nisso, não consigo acreditar; não consigo ter fé

A fé é a primeira condição para as coisas acontecerem, mas o tempo é segunda. A fé precisa resistir ao tempo, mas a modernidade tem interferido em nossa vocação de esperar. Aprendemos aos poucos a querer tudo para hoje, mais tardar, amanhã; aprendemos aos poucos a por condições para servir, para ajudar, para se entregar…

Existem pessoas que tem a boa vontade em servir mais ainda carregam seus mortos. Pecados, erros e faltas do passado, que já foram mortos, ainda são carregados. Isso é tão nítido nas pessoas que mesmo conhecendo a Deus ainda são amargas, ranzinzas, briguentas, fofoqueiras e às vezes colocam esses “cadáveres” como condição de continuar o serviço: “Amo a Deus, mas vocês tem que gostar do jeito que eu sou”.

Coisa nenhuma! Ninguém merece receber minhas pedradas por não eu ainda não conseguir amadurecer na fé. (um)
A vida é um bem comum a todos, o caminho também. Ele é repleto de flores e pedras, mas o nosso livre arbítrio é que decide o que levaremos por esse caminho. As flores e as pedras ficam no caminho, pois fazem parte do caminho de nossa aprendizagem, mas só a levamos conosco se quisermos.

Irmãos difíceis carregam sacolas cheias de pedras, de passados, de medos, de preceitos, de paradigmas (…) e todas as vezes que são chamados a seguir uma vida melhor, não conseguem abandonar o peso que acostumou a carregar durante anos, até mesmo décadas. Sacolas ou mochilas cheias de pedras me fazem lembrar que Jesus um dia disse:

Talvez para exercermos melhor nosso ministério de serviço em nossas funções no trabalho, na escola, na família, (…) seja imprescindível que não carreguemos o passado do homem velho nas costas. É preciso dar um basta naqueles que dizem que o passado é nossa cruz e que precisamos carregá-lo.

O passado não é nossa cruz, pois como Cristo, ela (cruz) também nos libertou. A cruz que realmente carregamos são as escolhas e promessas que fazemos além das dificuldades do dia-a-dia e por si só já são  difíceis de se cumprir se além do peso da cruz tenhamos que carregar as pedras.

Anunciaremos o reino de Deus em nossa vida e na dos que nos cercam quando: 1) Tomo posse que sou filho e não escravo; 2) Abandono as pedras e mesmo nos tropeços topo ver as flores pelo caminho…
NA TORMENTA
Deus não estará olhando para as suas medalhas, seus títulos ou diplomas; Ele estará olhando para as suas cicatrizes. 
Sempre julguei que os furacões enfrentados  na Flórida seriam alguma coisa que a humanidade poderia simplesmente dispensar - se pudesse... Entretanto, apenas recentemente tomei conhecimento de que eles são absolutamente necessários para manter o equilíbrio na natureza. 

Essas tempestades tropicais, com ventos que vão acima de 300 quilômetros por hora, acompanhados de chuvas torrenciais, raios e relâmpagos, podem ser devastadoras. Contudo, cientistas nos informam que esses furacões tem um valor incrível. São eles que dissipam uma grande porcentagem do calor opressivo acumulado no equador; também são indiretamente responsáveis pela maior parte das chuvas que ocorrem nas florestas das Américas do Sul e do Norte. A conclusão final a que chegamos é que os furacões oferecem à humanidade muito mais benefícios do que podemos imaginar. 

As Escrituras nos ensinam que as aflições que Deus permite que sobrevenham a seus filhos são muito semelhantes aos furacões. Elas chegam de maneira violenta, trazendo com elas dores e promovendo grandes devastações. No entanto, são essas mesmas aflições que tem o incrível potencial de produzir eternos dividendos. Se você se encontra em meio a um furacão... não desista! Ele é temporário; logo vai passar, e os resultados certamente poderão transformar a sua vida para todo o sempre!

Evangelho do dia 02 de outubro terça feira


02 - SANTOS ANJOS DA GUARDA.

2 - Cada hora que soa é um passo a menos que temos de dar. Coragem! O nosso bom anjo será o nosso guia. (L 42). São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 18,1-5.10
 "Naquele momento os discípulos chegaram perto de Jesus e perguntaram:
- Quem é o mais importante no Reino do Céu?
Jesus chamou uma criança, colocou-a na frente deles e disse:
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: se vocês não mudarem de vida e não ficarem iguais às crianças, nunca entrarão no Reino do Céu. A pessoa mais importante no Reino do Céu é aquela que se humilha e fica igual a esta criança. E aquele que, por ser meu seguidor, receber uma criança como esta estará recebendo a mim.
- Cuidado, não desprezem nenhum destes pequeninos! Eu afirmo a vocês que os anjos deles estão sempre na presença do meu Pai, que está no céu.
 Meditação: 
 Os discípulos de Jesus que estavam sob a influência da doutrina do judaísmo não conseguiam se libertar da ideologia tradicional do messias glorioso, e viam Jesus como tal.
 Mais de uma vez os evangelistas narram a aspiração deles por serem os maiores ou assumirem posições de poder. Tal postura é comum nas sociedades competitivas e individualistas, onde se busca a ascensão para junto dos poderosos. Jesus tenta de várias maneiras demovê-los de tal compreensão.

Mateus, no capítulo dezoito de seu evangelho, apresenta um conjunto de textos que orientam os discípulos para assumirem disposições e práticas de bom convívio comunitário e eclesial.
O conjunto é introduzido pelo debate dos discípulos sobre quem seria o maior. Removendo a ideologia de poder que os inspira, Jesus apresenta-lhes o modelo a ser seguido: uma criança.

Quem é o mais importante no Reino do Céu? Ante a pergunta do discípulo, em três partes Jesus divide o seu discurso. Primeira: Desmonta as grandezas dos pensamentos dos seus discípulos.
 O Evangelho conclui falando ainda que Deus se agrada mais de um pequenino que é resgatado, do que de 99 que não precisaram ser resgatados. Eis uma boa pista para quem quer agradar a Deus e garantir um bom lugar no Reino dos Céus. Ir ao encontro do irmão, da irmã, do filho, da filha, do marido ou esposa que qual ovelha perdida anda longe do rebanho e até mesmo fora de si mesmo.

Jesus dividiu o seu discurso em três partes bem claras. Primeiramente Ele tira a vontade dos discípulos serem grandes.
 A razão é simples. É que o Reino dos Céus é daqueles que se fazem pequeninos. Assim, todo o atentado contra eles não se deixará impune, ao ofensor. 
 Deus manifesta a grande alegria que sente ao reencontrar um pequenino que estava perdido, um filho que estava morto e que agora ressuscitou, vive. Esta mensagem é para mim e para ti que somos os discípulos de hoje.

Temos de nos mover dos conceitos que formamos sobre nós mesmos criados pelas posições que ocupamos dentro da Igreja, que muitas vezes nos leva a nos considerarmos os melhores de todos e por isso merecedores de um lugar de destaque e conseqüentemente superiores, para uma posição de igualdade aos pequeninos. Ao invés de valorizarmos o poder, a vaidade, Jesus leva a nos colocarmos à disposição como servidores dos outros.

Portanto, a lição prática que podemos levar conosco para a nossa vida hoje e sempre:

1) A humildade e simplicidade, ingenuidade no pecado e pureza do coração representados pela criança símbolo dos órfãos, excluídos, pobres e marginalizados pela sociedade;
2) A acolhida que se deve dar a estes excluídos condenados à comer o pão que o diabo amassou ou seja acolhida aos pequeninos;
3) Não só acolher mas (e sobretudo) sair em busca dos pequeninos que se perderam e resgatá-los.

 Reflexão Apostólica:
 Dizem que quando envelhecemos nos tornamos crianças. De certa forma, sim. Dificuldade de locomoção que nos dificulta tomar um banho, dependência dos outros para quase tudo, fraqueza da memória, acaba a sexualidade, ouvimos, entendemos, e escutamos mal. Em certos aspectos até que parecemos uma criança, mais em outros, nem pensar.

Na inocência, não. Carregamos conosco o peso de todas as nossas aventuras da juventude, o peso dos pecados os quais não nos arrependemos, pelo contrário, até nos vangloriamos quando estamos entre amigos e nos esquecemos que somos cristãos. 

Mas Jesus hoje está nos dizendo que "se não vos transformardes e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no Reino dos céus."

Isso é o mesmo que dizer: Temos que nos tornar humildes, Inocentes, de coração puro sem mágoas e sem rancores, sem desejos de vingança, sem apego aos bens materiais, sem nenhuma maldade para com o próximo, sem pecar contra a castidade, em fim, como uma criança.  Será que vamos conseguir este estado de espírito? Talvez fosse melhor a gente começar agora uma espécie de preparação, de treinamento, de conversão, mesmo porque não sabemos a hora que vamos dessa vida para a última fase da nossa existência. 

Começar neste exato momento a mudar o nosso esquema mental, convencidos de que não somos deste mundo.

Estamos aqui de passagem, somos como que acampados em um lugar qualquer deste mundo, e um dia sem menos esperar, partiremos, sem estar preparados para a outra fase da nossa existência, que é o Reino dos céus.

Vamos por a mão consciência. Cedo ou tarde teremos de enfrentar a realidade da outra vida. E é bom estarmos preparados para ela.

Na verdade não a merecemos. Pela graça de Deus, poderemos estar salvos, e fazer parte das maravilhas eternas. Portanto, vamos fazer de tudo para estar menos indignos de receber o perdão de Deus.
CIRCUNSTÂNCIAS DIFÍCEIS
A dor de realmente saber quem somos é tão grande que gastamos todo o curso de uma vida correndo de nós mesmos. Nós nos tornamos experts em evitar, esconder, fingir, acobertar, correr, iludir, proteger e evadir o nosso real. A “Grande Fuga” de nós mesmos é a maneira que a maioria de nós decidimos viver nossas vidas, porque é a maneira – assim pensamos - de experimentar a dor menor.  
Não permita que a sua situação determine quem você seja. Permita que você venha decidir como a sua situação realmente é. A sua atitude nunca é forçada sobre você em face de circunstâncias exterior. Pelo contrário, a sua atitude é baseada na maneira que você decide responder a tudo que vier à sua frente. 

Você pode ter um grande e belo dia ao decidir ser a pessoa que terá um belo dia. Você pode basear este dia numa forte e sólida intenção interior. Com o que você se depara é importante. Mas muito mais importante e mais influente é a maneira pelo qual você enfrenta o que está diante de você. 

É muito fácil culpar circunstâncias difíceis num dia difícil. Mas é muito melhor viver cada dia baseado não naquilo que ele traz, mas sim, nos positivos valores que você decidiu contribuir. Em vez de reclamar e se lastimar diante das dificuldades, transcende-a e viva-a para além delas. Lembre-se que as suas dificuldades podem ser sua melhor amiga ou pior inimiga. Você é quem decide

Evangelho do dia 01 de outubro segunda feira


01 outubro - Reze, reze muito. Estes dias são de recolhimento: preparemo-nos em silêncio, esperando o sinal de Deus. (L 25). São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 9,46-50
 "Os discípulos começaram a conversar sobre qual deles era o mais importante. Mas Jesus sabia o que eles estavam pensando. Então pegou uma criança e a pôs ao seu lado. Aí disse:
- Aquele que, por ser meu seguidor, receber esta criança estará recebendo a mim; e quem me receber estará recebendo aquele que me enviou. Pois aquele que é o mais humilde entre vocês, esse é que é o mais importante.
Quem não é contra vocês é a favor de vocês.
João disse:
- Mestre, vimos um homem que expulsa demônios pelo poder do nome do senhor, mas nós o proibimos de fazer isso porque ele não é do nosso grupo.
Então Jesus disse a João e aos outros discípulos:
- Não o proíbam, pois quem não é contra vocês é a favor de vocês.
1º  Meditação: 
 O relato de hoje está constituído por duas pequenas unidades que têm como tema o significado da “grandeza” no Reino de Deus.
Os discípulos discutiam sobre quem deles seria o maior. Nunca se acabaria a luta contra a ambição? Finalmente chegariam a entender de que se tratava este assunto do Reino? 
 Jesus sentou-se, como um mestre, chamou aos doze e tomando uma criança, colocou-a a seu lado e lhes disse: “O que recebe esta criança em meu nome, é a mim que recebe, e aquele que me recebe, recebe aquele que me enviou. O menor entre vocês é realmente o maior”.
A atitude de Jesus é um gesto verdadeiramente pedagógico: Jesus põe uma criança ante os discípulos e a declara protótipo da grandeza no Reino de Deus.
 A partir deste gesto, Lucas elabora uma corrente de sentenças impregnadas de matizes característicos de sua igreja. A criança não será um exemplo de inocência ou pureza; a criança é um ser frágil, sem poder, sem pretensões, sem autoridade; não tem nada que dizer na sociedade e deve limitar-se a obedecer às ordens que lhe dão os maiores, só pode “receber” com alegria o que se lhe oferece.
 O chamado de Jesus a seus discípulos é que renunciem às pretensões sobre o Reino e aceitem com valentia o que se lhes oferece. Os discípulos devem mudar substancialmente seu conceito sobre a grandeza.
 O fazer-se como crianças não significa voltar a ser o que se foi, mas renunciar ao poder e optar pela humildade e o serviço aos demais, como única possibilidade de ser parte no Reino de Deus.
A segunda parte de nosso texto mostra a preocupação dos discípulos pelo prestígio e a posição elitista que se expressa em seu rechaço daquele que, mesmo não sendo do grupo dos doze, realiza ação de cura em nome de Jesus. A reação de Jesus é imediata: rechaça explicitamente esta atitude elitista e sectária do grupo.
 O erro que os discípulos cometeram foi pensar que o “desconhecido” que invocava o nome de Jesus lhes fazia competição. Jesus pensa de outra maneira e nos convida a que pensemos como Ele.
 Convida-nos a que sejamos abertos a outras pessoas, grupos e movimentos e trabalhemos por uma causa comum: o Reino de Deus.
 Nós, a comunidade dos seguidores de Jesus, devemos estar dispostos a tolerar e aceitar a TODOS os que trabalham para instaurar no mundo um novo projeto social.
1º  Reflexão Apostólica:
 A catequese de Jesus, às vezes, contradiz a compreensão do homem.
O que num determinado momento para um é grande, para o outro é pequeno, e Jesus complementa seu ensinamento justificando: quem não está contra o homem está a favor dele.

Só é possível compreender os ensinamentos do Filho de Deus mediante os olhos da fé e um coração aberto para acolher.
 Jesus e os discípulos caminhavam em direções opostas. Enquanto Jesus preanunciava seu destino de sofrimento e morte, os discípulos nutriam ideais de grandeza, preocupados em saber quem dentre eles seria o maior.

Descurando as exortações recebidas, anteviam um destino de glória e esplendor para si e para o Mestre. E procuravam organizar seu futuro a partir desta lógica mundana.
 Em outras palavras, eram incapazes de imaginar um projeto de vida fora de relações desiguais, próprias de uma sociedade de classes.

Jesus tentava fazê-los compreender ser possível viver de uma maneira nova, dentro e fora da comunidade. Dentro da comunidade, as relações interpessoais seriam regidas pelo princípio da igualdade e do serviço. Prestígio, poder e autoridade nenhuma importância teriam.

Com os de fora da comunidade, o Reino exigia ser tolerante e respeitoso, superando toda tentação de sectarismo e de fanatismo.

Os velhos esquemas deveriam ser invertidos, ou melhor, substituídos pela novidade do Reino. Grandes seriam os menores da comunidade. Os desprezados, como as crianças, tornar-se-iam objeto de atenção.

O Messias glorioso deveria ser encontrado nas pessoas marginalizadas, pois a grandeza do Reino é bem diferente daquela que os discípulos imaginavam.

A narrativa final onde João afirma terem proibido outros grupos de agir em nome de Jesus revela ainda a mentalidade segregacionista do seu grupo. É a mentalidade da autoridade que coíbe a liberdade do Espírito. Jesus remove esta mentalidade, acolhendo todo o bem que é feito em seu nome.

Para que possamos compreender o messianismo de Jesus nós precisamos mudar a idéia que o mundo nos ensina a respeito do poder. Com simplicidade e firmeza Jesus tirou as dúvidas dos seus discípulos, mostrando mais uma vez que o que pensa o mundo não é o que pensa Deus.

Jesus veio nos esclarecer que no reino dos céus, tem poder aquele (a) que presta serviço por amor. Enquanto nós estivermos buscando o poder que domina e reprime, nós não poderemos construir o reino de Deus.

No reino de Deus é grande quem com humildade se dispõe a imitar Jesus que veio ao mundo para entregar-se e servir por amor.

Para nos tornarmos grandes, nós temos que nos fazer pequenos e humildes, dependentes do poder amoroso de Deus. Precisamos nos tornar como crianças, pois elas não se envergonham de reconhecer a sua incapacidade e limitação e se põem completamente abandonadas com confiança nos braços do pai ou da mãe, porque sabem que com eles terão amparo e segurança.

Tem importância no reino dos céus todos os que estão prestando serviço no anúncio do Evangelho de Jesus, mesmo que não façam parte de um mesmo círculo, de uma mesma religião, pois a salvação de Jesus é universal.

Você é uma pessoa dependente de Deus ou auto-suficiente? O que você entende de “ser como criança”? – Você sabe ceder para outra pessoa algo que, por direito, seria seu, somente para agradar a Deus? Você acha que todos têm condição de falar em Nome de Jesus?
 Todos os cristãos são convidados para um esvaziamento de si mesmo, um kenosis que não significa humilhar-se, mas abrir-se, porque, ao esvaziar-se, o homem abre um espaço dentro de si, a fim de que Deus complete com as virtudes do amor, da fé e da esperança; e é neste momento que de pequeno ele torna-se grande aos olhos do Pai, porque esvaziar-se é crescer com Deus.

Ao ser humilhado por alguém, que a mágoa não caia no coração, mas no vazio, para que seja transformada em caridade; e numa situação inversa, que o orgulho e a vaidade caiam neste mesmo vazio, porque de nada importa para o Pai sermos glorificados na terra, mesmo porque somos o que somos pela vontade d’Ele.

A criança é o maior exemplo de como os homens e as mulheres devem ser: puros e com o coração aberto, sem restrições, maldades, malícias e julgamentos. Ela se entrega confiante nos braços do Pai que a conduz, e Ele é para ela o seu escudo e a sua proteção.
 Mães e pais devem ser o norte de uma casa. A idade, maturidade e vivencia os torna uma enciclopédia que deverá ser lida e consultada pelos filhos, mas você pai e mãe, por acaso sabe usar os recursos da sua televisão nova sem pedir ajuda a eles?
 Muitos pais e mães têm facebooks que os próprios filhos fizeram, isso já não é um bom exemplo que meu poder pode ter limitações em virtude da minha falta de conhecimento?
 Uma pessoa que se perpetua num posto, cargo ou coordenação não pode ser surpreendida a qualquer momento por alguém bem melhor que ela? Se essa função é para Deus por que não ceder o lugar para que a obra cresça? A função que exerço na comunidade engrandece a quem?
 Uma musica antiga dizia em seu refrão; “a quem você quer servir?” (eu e minha casa serviremos aos Senhor)
 Estejamos abertos as mudanças. Sejamos desapegados a cargos. Nos apeguemos a Deus e ao seu projeto.
 Seja como uma pequena criança nas mãos de Deus. Só assim poderá ser verdadeiramente grande e forte diante dos homens e do mundo.
2º Meditação:
A preocupação acerca de quem era o MAIOR no grupo de doze de Jesus é revelada nos relatos dos Evangelhos.  De acordo com o evangelista Lucas, pelo menos em dois momentos o Senhor tratou desta questão: Lc 9,46-50 (também relatado por Mc 9,33-41 e Mt 18,1) e Lc 22,24-29.
 A tarefa que Jesus se impôs de formar seus discípulos nas questões do Reino agora se entorpece com a forma de sentir e pensar de seus discípulos, que obedece à formação cultural e à tradição da época.
 Depois de todas as manifestações externas, que entre outras inclui a ressurreição dos mortos e a cura dos enfermos, Jesus olha para dentro do grupo de discípulos e percebe que eles seguem pensando com a lógica do anti-reino.
 Ante o reiterado anúncio da paixão e morte de Jesus, eles se perguntam quem ficará com o poder. O evangelho afirma que surgiu uma discussão sobre quem era maior entre eles. Ante esta preocupação ambiciosa, a resposta de Jesus é desconcertante: " O menor entre vocês será o maior".
 Esta é a lógica do Reino: a autoridade e autenticidade não derivam do status, do cargo ou dinheiro, mas da capacidade de serviço entre os irmãos; ali reside a força da nova comunidade-sociedade formada para o Reino.
O Evangelho de hoje está constituído por duas pequenas unidades que têm como tema o significado da “grandeza” no Reino de Deus.
Os discípulos discutiam sobre quem deles seria o maior. Nunca se acabaria a luta contra a ambição? Finalmente chegariam a entender de que se tratava este assunto do Reino? Então Jesus sentou-se, como um mestre, chamou aos doze e tomando uma criança, colocou-a a seu lado e lhes disse: “O que recebe esta criança em meu nome, é a mim que recebe, e aquele que me recebe, recebe aquele que me enviou. O menor entre vocês é realmente o maior”.
A atitude de Jesus é um gesto verdadeiramente pedagógico: Jesus põe uma criança ante os discípulos e a declara protótipo da grandeza no Reino de Deus. A partir deste gesto, Lucas elabora uma corrente de sentenças impregnadas de matizes característicos de sua igreja.
A criança não será um exemplo de inocência ou pureza; a criança é um ser frágil, sem poder, sem pretensões, sem autoridade; não tem nada que dizer na sociedade e deve limitar-se a obedecer às ordens que lhe dão os maiores, só pode “receber” com alegria o que se lhe oferece.
O chamado de Jesus a seus discípulos é que renunciem às pretensões sobre o Reino e aceitem com valentia o que se lhes oferece. Os discípulos devem mudar substancialmente seu conceito sobre a grandeza.
O fazer-se como crianças não significa voltar a ser o que se foi, mas renunciar ao poder e optar pela humildade e o serviço aos demais, como única possibilidade de ser parte no Reino de Deus.
A segunda parte do evangelho de hoje mostra a preocupação dos discípulos pelo prestígio e a posição elitista que se expressa em seu rechaço daquele que, mesmo não sendo do grupo dos doze, realiza ação de cura em nome de Jesus.
A reação de Jesus é imediata: rechaça explicitamente esta atitude elitista e sectária do grupo. O erro que os discípulos cometeram foi pensar que o “desconhecido” que invocava o nome de Jesus lhes fazia competição.
Jesus pensa de outra maneira e nos convida a que pensemos como Ele. Convida-nos a que sejamos abertos a outras pessoas, grupos e movimentos e trabalhemos por uma causa comum: o Reino de Deus.
Nós, a comunidade dos seguidores de Jesus, devemos estar dispostos a tolerar e aceitar a TODOS os que trabalham para instaurar no mundo um novo projeto social.
2º Reflexão Apostólica:
A tarefa que Jesus se impôs de formar seus discípulos nas questões do Reino agora se entorpece com a forma de sentir e pensar de seus discípulos, que obedece à formação cultural e à tradição da época.
Depois de todas as manifestações externas, que entre outras inclui a ressurreição dos mortos e a cura dos enfermos, Jesus olha para dentro do grupo de discípulos e percebe que eles seguem pensando com a lógica do anti-reino.
Ante o reiterado anúncio da paixão e morte de Jesus, eles se perguntam quem ficará com o poder. O evangelho afirma que surgiu uma discussão sobre quem era maior entre eles. Ante esta preocupação ambiciosa, a resposta de Jesus é desconcertante: " O menor entre vocês será o maior".
Esta é a lógica do Reino: a autoridade e autenticidade não derivam do status, do cargo ou dinheiro, mas da capacidade de serviço entre os irmãos; ali reside a força da nova comunidade-sociedade formada para o Reino.

Jesus hoje nos dá uma grande lição. Acolher os que são desprezados. Investir uns dez ou vinte minutos do nosso tempo para contar umas piadas para o porteiro, para dar um bom dia gostoso a faxineira, e lhe perguntar, como vai?  Jesus está nos dizendo que podemos ser mais gentis com os humildes, dizendo Feliz Natal aos excluídos em geral...
O Evangelho de hoje trata de um assunto que nunca sai de moda: a vaidade. O desejo de se sentir importante é um dos mais primitivos do ser humano, e cai como uma luva para o primeiro dia do mês missionário.

Jesus nunca olha para uma pessoa, mas sempre olha através da pessoa. Quando olhamos para alguém, não percebemos o que aquela pessoa está passando, pensando, sentindo... Isso nós só conseguimos saber quando nos anulamos e nos colocamos no lugar da outra pessoa. Jesus foi, então, o maior de todos os psicólogos que já existiu... Ele sondava o coração, e era capaz de ser aquela pessoa.

Na passagem de hoje, Ele sondou o coração dos discípulos e sentiu que eles se perguntavam quem, dentre os 12, seria o maior.

Eles eram humanos como nós, e dentro do grupo, procuravam uma posição de destaque. Observe que Jesus não coloca todos no mesmo patamar. Jesus admite que há a possibilidade de alguém ser maior que os outros. Existe uma hierarquia no Reino dos Céus! Mas essa hierarquia é o inverso da nossa.

Aqui, neste mundo, quanto maior for a sua posição, mais inacessível você se torna. Na hierarquia de Jesus, quanto mais acessível você for, maior a sua posição. Viu como inverte duplamente? Neste mundo, você cresce e se torna inacessível; no Reino dos Céus, você se torna acessível e cresce!

As pessoas têm medo/resistência em falar com você? Algo está errado... O primeiro passo é assumir. Se você não assumir, não vai conseguir nem passar para o segundo passo: descobrir o porquê.

A maioria das pessoas quer interagir mais, ter mais e melhores amigos. Mas elas precisam se ver em você... encontrar a abertura, que pode ser na forma de um sorriso, uma brincadeira, ou até em você saber o nome dela... E esse já é o terceiro passo: abrir-se. Em pouco tempo, você já vai ser tão solicitado, que não vai dar nem conta de tanta responsabilidade.

O missionário do Reino, portanto, não pode desprezar ninguém! É claro que o menino que Jesus tomou em seus braços nesta passagem, representa não só as crianças, mas todos os que são "pequenos" para este mundo.

A segunda parte do Evangelho de hoje trata das pessoas que não são do grupo dos discípulos, mas que usam o nome de Jesus para expulsar demônios. Dá para perceber alguma semelhança com o que vemos hoje?

Alguns cristãos fazem exatamente isto. E a resposta de Jesus também serve para nós. Não devemos proibir. Desde que façam o bem às pessoas, estaremos no mesmo time. Caso utilizem do nome de Jesus para tirar proveito próprio, eles é quem irão prestar contas, quando chegar o momento.
 
Propósito:
Pai, que eu busque sempre destacar-me no serviço ao meu semelhante, de modo especial, os mais necessitados, pois nisto consiste minha verdadeira grandeza de discípulo.
UM PASSO DE CADA VEZ
Fé é reconhecer que Deus é o Senhor do Tempo mesmo quando a minha perspectiva de tempo não concorda com a Dele.  
São poucas as pessoas que podem tomar passos gigantescos a fim de se tornar um fenômeno do dia para a noite. Isso pode até acontecer mais é muito raro. Porém, todas as pessoas podem dar um passo de cada vez. Um após o outro e mais um e outro mais. 

São através dos pequenos passos repetidos inúmeras vezes que proporcionam as grandes realizações. Olhe para a sua própria vida e você verá muitos desafios. Alguns parecem impossíveis de serem superados. Porém, assim que você começar a se concentrar neles, imediatamente eles irão diminuir em dimensão. Você agora irá perceber que você cresceu. Você aprendeu. Você realizou. Você experimentou; e pela abundante graça de Deus os seus sonhos se tornaram uma realidade. 

A despeito do tamanho do obstáculo, da dimensão do alvo, existe alguma coisa que você pode fazer hoje, amanhã e nos dias que se seguem. Pare de pensar num passo gigante e tome um pequeno passo de cada vez.

sábado, 29 de setembro de 2018

Evangelho do dia 30 de setembro - 26º DEOMINGO DO TEMPO COMUM



30 setembro - Tudo sempre para a maior glória de Deus Nosso Senhor. (L 18). São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Marcos 9,38-43.45.47-48
 "João disse:
- Mestre, vimos um homem que expulsa demônios pelo poder do nome do senhor, mas nós o proibimos de fazer isso porque ele não é do nosso grupo.
Jesus respondeu:
- Não o proíbam, pois não há ninguém que faça milagres pelo poder do meu nome e logo depois seja capaz de falar mal de mim. Porque quem não é contra nós é por nós. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem der um copo de água a vocês, porque vocês são de Cristo, com toda a certeza receberá a sua recompensa.
Jesus continuou:
- Quanto a estes pequeninos que crêem em mim, se alguém for culpado de um deles me abandonar, seria melhor para essa pessoa que ela fosse jogada no mar, com uma pedra grande amarrada no pescoço. Se uma das suas mãos faz com que você peque, corte-a fora! Pois é melhor você entrar na vida eterna com uma só mão do que ter as duas e ir para o inferno, onde o fogo nunca se apaga. Se um dos seus pés faz com que você peque, corte-o fora! Pois é melhor você entrar na vida eterna aleijado do que ter os dois pés e ser jogado no inferno.Se um dos seus olhos faz com que você peque, arranque-o! Pois é melhor você entrar no Reino de Deus com um olho só do que ter os dois e ser jogado no inferno. Ali os vermes que devoram não morrem, e o fogo nunca se apaga.
Meditação: 
 No texto de Marcos, com caráter catequético, temos uma fala de Jesus estimulando a acolhida a todos aqueles que vêm em seu nome.
 As sentenças sobre a queda dos pequenos são orientações para prevenir escândalos dentro da própria comunidade de discípulos. As alusões às quedas pela mão ou pelo olho são simbólicas, com variado sentido. Podem indicar más ações e aspirações de poder e prestígio.
 Os anúncios finais de condenação não condizem com a índole misericordiosa e compassiva de Jesus, indicando tratar-se de adaptações tardias das comunidades de origem do judaísmo, pois refletem o deus do Primeiro Testamento que é o "Terror de Isaac" (Gn 31,42), que castiga e condena.
 A queda dos pequenos muitas vezes é provocada pelos ricos, que vivem luxuosamente, entregues à boa vida, condenando o justo e o assassinando.
 Pela variedade de temas neste texto, pode-se supor que se trata de uma compilação do evangelista Marcos, talvez a partir de exortações catequéticas veiculadas pelas tradições das comunidades primitivas.
 O evangelho de Marcos apresenta para este domingo uma situação, vivida pelos discípulos de Jesus. Há pouco tinham aprendido de Jesus a lição sobre quem seria o maior (Mc 9,33-37), produz-se um incidente que tem a ver com a idéia de exclusividade dos membros do grupo seguidor de Jesus. João conta a Jesus que haviam impedido a um homem de expulsar demônios em seu nome porque não era membro do grupo (v. 38).

Não há uma pergunta, como fazer em casos semelhantes; que posição assumir, etc. A resposta de Jesus é sabia: “ninguém faz um milagre em meu nome e depois fala mal de mim” (v. 39) e “o que não está contra nós, está a nosso favor”.

Na tarefa de construção do reino ninguém tem exclusividade. Talvez os discípulos não tinham claro ou não recordavam que sua pertença ao grupo de Jesus foi um dom de pura gratuidade; ninguém deles apresentou diante de Jesus uma relação de méritos para ser elogiado; foi Jesus quem se apresentou a eles, interpôs-se no caminho de cada um e os chamou, mesmo sabendo que não eram os melhores nem os mais representativos da sociedade.

Nesse sentido, outros ainda continuam sendo chamados. Em cada homem e em cada mulher, Deus semeou as sementes do bem; como e quando essas sementes começam a germinar e dar frutos, isso é decisão de cada um.

Às vezes nos parecemos com João e o resto dos discípulos, reagimos com quem, sem pertencer à instituição, faz obras melhores que as nossas. E sai imediatamente a frase: “mas esse ou essa pertence a tal ou qual religião, ou de tal ou qual grupo...”. Muitas vezes os nossos interesses mesquinhos, critérios de autoridade e de exclusividade, rejeitados por Jesus (Mc 9,39), se sobrepõem à vocação universal de fazer o bem e à prática do amor.

O diálogo de Jesus com seus discípulos reflete a situação da comunidade para a qual Marcos escreve seu evangelho. Uma comunidade muito consciente do que eram as exclusões, porém ao mesmo tempo correndo o risco de ser exclusivista, com a aparência de coisa boa: “ser ou não ser dos nossos”. “ser ou não ser do caminho”, “estar ou não estar no processo...” e, enfim, outros argumentos que pretensamente tentar justificar a desculpa de defender a “pureza” da fé ou do “credo” ou da “ordem” ou, enfim, de “defender os direitos” de Deus.

Pois bem, quando se cai no extremos de “defender” a Deus, ou os “direitos” de Deus, o que se pretende é minimizar a Deus, colocá-lo no ridículo ante o mundo e a conseqüência mais imediata, a que previu Jesus e que talvez já estava presente na comunidade primitiva: o escândalo para com os pequenos. Jesus se preocupa com os “pequenos”, não somente os menores de idade, mas os que apenas começam a intuir a dinâmica do reino com a subseqüente imagem de Deus que ele propõe.

Através dos séculos, os perigos da comunidade primitiva se convertem em fatos reais: quantos crentes promotores do bem, da justiça e da paz foram excluídos ou silenciados somente porque “não eram dos nossos”, quantos Josués e Joões “defenderam” uma pretensa exclusividade que certamente ninguém possui, mas que serve apenas para escandalizar cada vez mais a muitos fazendo-os crer que Deus é tão pequeno a ponto de ser reduzido aos estreitos limites de um grupo ou de uma instituição, ainda que seus adeptos sejam contados aos milhares.

Se conseguimos tomar consciência de que Deus é maior que um grupo ou uma instituição e que em nenhum momento nossa vocação é a de defender supostos direitos de Deus, mas simplesmente servir, colocar-se a serviço da construção do Reino, a partir das múltiplas possibilidades que isso implica, dada a insondável riqueza do mesmo espírito, então jamais podemos pensar se este ou aquele é ou não é “dos nossos”, mas ... como cooperar mais e melhor com aquele ou aquela que tão bem estão lutando por construir aqui o reino!
 Reflexão Apostólica:
 "João disse: - Mestre, vimos um homem que expulsa demônios pelo poder do nome do senhor, mas nós o proibimos de fazer isso porque ele não é do nosso grupo."

Esse homem que expulsava demônios em nome de Jesus não pertencia ao grupo dos 12 e, portanto, segundo eles, não poderia fazer aquilo.  Uma demonstração de ciúmes por parte de Pedro de do grupo seguidor direto do Mestre. Aquele exorcismo, feito por um desconhecido, para os apóstolos estava mais parecendo com uma forma de concorrência.
 Os discípulos se sentiram enciumados como acontece às vezes nas comunidades, quando vem alguém de fora e quer se entrosar, partilhar, participar, e nem sempre a acolhida é do tipo daquela feita por Jesus. Os discípulos talvez se julgassem detentores exclusivos da missa de expulsar demônios, não admitindo a participação de outros.

Já vi esse filme antes. Infelizmente, no meio de nós que pregamos a inclusão, que denunciamos a exclusão, que incentivamos  a acolhida, sem o perceber, podemos ter ciúmes de algum cristão ou cristã talentosa que aparece,  assim do nada em nossa comunidade, e se destaca de forma impressionante.

Por que isso? Por que isso acontece? Porque somos humanos, ridículos e limitados que só usamos 10% da nossa cabeça animal e uns 45% da nossa vocação religiosa, no nosso dia-a-dia.

A atitude do mestre diante da explicação de João, foi como sempre: serena, tranqüila, firme, justa e de extrema tolerância em relação ao exorcista anônimo que usou o seu nome para fazer o bem.

Jesus não está vendo aquele ocorrido pelo lado da concorrência, mais sim, pelo lado da confluência do bem, muito embora  aquele referido indivíduo não tenha sido catequizado ou recrutado por Ele. Por isso Jesus desaprova a proibição que lhe fora imposta pelos seus discípulos. Porque se alguém de fato, foi capaz de realizar um milagre, invocando o nome de Jesus, é porque esse alguém está em sintonia com Jesus.

Se Jesus hoje aparecesse de repente em uma de nossas comunidades, certamente iria fazer um inflamável discurso corrigindo muitas coisinhas indevidas para não dizer erradas que andam acontecendo no nosso convívio.
 Uma delas é o modo fechado com que nossas comunidades operam, dificultando o ingresso de novos cristãos de boa vontade que querem partilhar seus talentos dados por Deus para o crescimento da Igreja e para o bem do reino de Deus.

Não vamos perder a oportunidade de acolher, alimentar e dispor tudo o que possuímos para contribuir com os sacerdotes, pois além de ser a nossa obrigação, teremos a nossa recompensa, que é garantida e prometida por Cristo no evangelho de hoje.

Jesus nos adverte para que não escandalizemos os pequenos, ou seja, as crianças. "Mas todo o que fizer cair no pecado a um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que uma pedra de moinho lhe fosse posta ao pescoço e o lançassem ao mar!"

Não se desespere! Se você já fez isso, sem querer ou mesmo intencionalmente praticou algum ato imoral, por exemplo, na presença de uma criança, é só se arrepender sinceramente, prometer que nunca mais vai fazer isso, e procurar um sacerdote para fazer uma boa confissão. Não se esqueça que nem tudo está perdido em sua vida. Deus é Pai, Deus nos perdoa,

"Se a tua mão for para ti ocasião de queda, corta-a; melhor te é entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para a geena, para o fogo inextinguível"

Que dureza! Jesus mais uma vez joga pesado. Já pensou? Quantos de nós que estariam andando por aí agora sem mãos? Sem olhos? 

Quais os pecados que cometemos com as mãos? Pegar as coisas alheias, bater nos irmãos, se auto-acariciar buscando o prazer de forma egoísta, para não dizer, masturbar-se, fazer gestos que ofendem maltratam os outros, que mais?

Jesus exagerou em sua explicação, para nos mostrar três coisas básicas e muito importantes para a nossa salvação:

Primeiro, o tamanho da gravidade do pecado para o futuro da nossa alma. Pois na verdade é melhor ter uma mão só, do que ter as duas e ir para o inferno;

Segundo, aqui Cristo nos deixa bem claro que mesmo que sejamos cristãos praticantes, daqueles que comunga quase que diariamente, mesmo que sejamos evangelizadores, até mesmo sacerdotes, não merecemos a salvação eterna, por que por mais que nos esforcemos, nunca seremos perfeitos sem nenhum defeitinho. Portanto, é bom que continuemos a nos esforçar em busca da aproximação da perfeição, mais a NOSSA SALVAÇÃO ACONTECERÁ PELA GRAÇA DE DEUS e não, necessariamente,  pelo nosso merecimento.

Terceiro. O inferno existe moleque!  É Jesus quem está dizendo. Aí. Se liga na parada! Digo, se liga na palavra:  "...melhor te é entrares coxo na vida eterna do que, tendo dois pés, seres lançado à geena do fogo inextinguível"

Está aí, a afirmação de Jesus Cristo, para rebater aqueles que se desculpam dizendo: Que nada! O inferno não existe! Inferno é isso aqui mesmo. Aqui se faz, aqui se paga!

Como acabamos de ver, o Evangelho de hoje é muito rico em ensinamentos que o Mestre nos dá para que não sejamos merecedores um dia daquele fogo que não se apaga. Porque Jesus não nos condena. Somos nós que nos condenamos.
 Propósito: Fazer uma lista das coisas da vida que seria necessário “cortar” para não afastar-se do caminho do Senhor.
BELA E DIFÍCIL
Nunca tome uma decisão definitiva com base numa tempestade passageira. Não importa quão negras sejam as nuvens ao seu redor. Lembre-se a si mesmo dizendo: “Essa também irá passar!” 
A vida pode ser muito bela e a vida pode ser muito difícil. Aprenda a apreciar a beleza da vida ao ponto de não permitir que as dificuldade lhe levem para baixo. A maneira de lidar com as dificuldades da vida não é evitando-as; a melhor maneira de lidar com as dificuldades da vida é superando-as. 

Seja mais persiste que os seus mais persistentes problemas. Use sua criatividade, sua flexibilidade e acima de tudo creia em algo aparentemente paradoxal: dificuldades são grandes bênçãos de Deus em disfarce de dores e aflições. São nos dolorosos problemas que estão as grandes oportunidades de crescimento, de aprendizado, de experiência e de amor. 

Há ocasiões onde a vida se torna extremamente difícil, mas e dai? As imensas possibilidades dentro desse “disfarce” valem a pena cada lágrima de aflição derramada. Cabe a mim e a você responder da melhor maneira possível àquele que prometeu que nesta bela e misteriosa vida nunca faltaria aflições.