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domingo, 21 de abril de 2024

EVANGELHO DO DIA 28 ABRIL 2024 - 5º DOMINGO DE PÁSCOA

 

28 abril - O catecismo é o livro por excelência. Bem vulgar seria quem o quisesse taxar de vulgaridade. Este livro revela com eficácia admirável toda a utitlidade da religião e faz de um garoto de dez anos um pensador profundo, que possui todos os grandes princípios da verdadeira filosofia e está à altura de discorrer a qualquer momento sobre a essência e os atributos de Deus, falando sem confusão da Unidade e da Trindade, da geração e da procedência das Pessoas Divinas, que conhece a gênese do mundo, a queda do homem, a vinda do Restaurador, a necessidade da graça e os meios que a difundem, o sacramento da reconciliação e a comunhão da oração. Sem dúvida alguma, nenhum filósofo poderá encarar um menino cristão na exposição exata das grandes verdades que constituem o patrimônio da nossa religião. (L 25). São José Marello


João 15,1-8

""Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que não dá fruto em mim, ele corta; e todo ramo que dá fruto, ele limpa, para que dê mais fruto ainda. Vós já estais limpos por causa da palavra que vos falei. Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira e vós, os ramos. Aquele que permanece em mim, como eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim, nada podeis fazer. Quem não permanecer em mim será lançado fora, como um ramo, e secará. Tais ramos são apanhados, lançados ao fogo e queimados. Se permanecerdes em mim, e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será dado. Nisto meu Pai é glorificado: que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos.""  

 Neste quinto domingo da páscoa, iniciamos a leitura do capítulo 15 do Quarto Evangelho, a qual será continuada no próximo domingo, o sexto do tempo pascal. O trecho proposto para hoje, especificamente, é Jo 15,1-8. Se trata de um texto rico e profundo, de alto valor para a vida das comunidades cristãs, principalmente quando passam por momentos de crise, com tendências ao desânimo na vivência da fé e dos valores do Evangelho, sobretudo do amor.

Embora esteja inserido no longo discurso de despedida de Jesus na última ceia, é muito provável que esse capítulo, juntamente com o seguinte (c. 16), não tivesse a atual localização na primeira redação do Evangelho, mas estivesse inserido em outra seção, uma vez que o capítulo anterior terminou com a seguinte ordem de Jesus: “Levanta-vos, saiamos daqui” (Jo 14,31b). É improvável que, após esse comando, Jesus tenha continuado o discurso.

Considerando a preciosidade do ensinamento, a comunidade julgou que esse deveria fazer parte do “Testamento de Jesus” (Jo 13 – 17) e, por isso o transportou para o contexto da última ceia. Ora, o que chamamos de “Testamento de Jesus”, iniciado com o gesto inconfundível do lava-pés, é o coração do Quarto Evangelho, a sua parte mais preciosa e essencial para a comunidade manter-se fiel no discipulado ao longo da história. É, portanto, nessa perspectiva que devemos ler o Evangelho de hoje: como um ensinamento imprescindível, constituinte do próprio ser da comunidade cristã e, por conseguinte, da sua identidade. Como estar unido a alguém que não se pode ver, como o Ressuscitado? Esse era um questionamento constante nas comunidades cristãs das origens, principalmente nos momentos de perseguição. O evangelista ensina que se permanece unidos produzindo frutos, ou seja, vivendo o amor em plenitude.

O texto de hoje é marcado pela auto apresentação de Jesus a partir da imagem da videira: “Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor” (v. 1). Com a afirmação “Eu sou” (em grego: VEgw, eivmi – egô eimi), Jesus confirma sua identidade divina; no Quarto Evangelho essa afirmação é repetida diversas vezes, o que se explica pelas seguintes razões: dos quatro, é o Evangelho segundo João o que apresenta mais rupturas de Jesus com o judaísmo e suas tradições; a repetição constante da afirmação “Eu sou” funciona como garantia e confirmação de que, não obstante as rupturas, a divindade de Jesus é a do mesmo Deus que outrora se revelou a Moisés como “Eu sou” (cf. Ex 3,1-15). Portanto, a ação libertadora e salvífica de Jesus é a mesma do único Deus que liberta sempre, Iahweh.

A videira, juntamente com a oliveira e a figueira, está entre as plantas clássicas da tradição bíblica para representar a relação de Deus com seu povo, embora leve vantagem em relação às demais, por gerar a matéria prima do vinho, símbolo da alegria, da felicidade e do amor. Tanto os profetas quanto a tradição sapiencial fizeram uso dessa imagem, referindo-se a Israel como destinatário do amor de Deus (cf. Is 5,1-7; Jer 2,21; Ez 15,1-6; 17; 19,10-14; Sl 80), embora no Antigo Testamento prevalecesse mais a figura coletiva da vinha, a plantação de videiras, do que a figura individual da videira, como Jesus aplica a si.

É importante observar que Jesus não se apresenta simplesmente como videira, mas como “a videira verdadeira” (em grego: h` a;mpeloj h` avlhqinh. – hé ampelos hé aletinê); com isso ele afirma que existem outras videiras não verdadeiras e, por isso, a comunidade pode se enganar. É necessário, portanto, que a comunidade de discípulos e discípulas esteja atenta. É importante também perceber o papel do Pai: ele é o agricultor da videira verdadeira. Ora, esse Pai que assume a função de agricultor, é o mesmo que assumiu a de Pastor, como refletimos no domingo passado. Decepcionado porque os pastores tinham apascentado a si mesmos, deixando perecer o rebanho (Ez 34), o Pai enviou Jesus como pastor bom e belo, ao contrário dos mercenários; assim também os agricultores não cuidaram da vinha como deveriam, e o resultado foi “uvas azedas” (cf. Is 5,1-7). Por isso, o Pai assume pessoalmente a função de cuidar da videira verdadeira, o seu Filho Jesus e, nele, fazer frutificar um novo povo. A imagem da videira era usada também para representar a Lei, o que ajuda também a compreender a ênfase do adjetivo “verdadeira”, ou seja, Jesus contrapõe suas palavras e gestos às prescrições da Lei de Moisés.

O Pai, como agricultor, tem um papel inconfundível: “Todo ramo que em mim não dá fruto, ele o corta, e todo ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais fruto ainda” (v. 2). A última palavra é sempre do Pai. A comunidade joanina passava por diversas crises, e uma dessas era a tendência ao puritanismo e à hierarquização. Essas palavras de Jesus são colocadas como respostas a essas tendências: ninguém pode ocupar o lugar do Pai. A comunidade não é lugar de julgamentos e acusações. É o Pai que, como agricultor único, a seu tempo, corta e poda os ramos conforme a capacidade e disponibilidade de produzir frutos em cada um. E todos, frutíferos ou não, necessitam da ação do Pai.

Se a comunidade está atenta às palavras de Jesus, ela está limpa e, portanto, não necessita de nenhum rito de purificação: “Vós estais limpos por causa da palavra que eu vos falei” (v. 3). Muitos na comunidade joanina insistiam em querer conciliar o ensinamento de Jesus com o conjunto de ritos judaicos, principalmente os de purificação. Isso não é mais necessário. O que purifica é a adesão à Palavra, e isso é atestado pelos frutos produzidos, ou seja, a prática do amor.

A necessidade da permanência em Jesus é vital para a os discípulos e a comunidade: “Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto, se não permanecerdes em mim” (v. 4). Ora, se durante a experiência terrena de convivência com Jesus, vendo seus sinais e ouvindo suas palavras, os discípulos ainda se “separaram” (traição de Judas e negação de Pedro), após a ressurreição essa permanência se tornava ainda mais difícil, por isso o evangelista recorda essas palavras e ressalta sua importância para a comunidade.

A alegoria atinge seu ápice aqui: “Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que permanece em mim, e eu nele, esse produz muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (v. 5). Destacado da planta, nenhum ramo pode frutificar. Se a característica dos discípulos e discípulas é produzir frutos, isso só se faz estando unidos à planta. E para que os frutos sejam bons é necessário que a planta à qual devem estar unidos seja verdadeira. É por isso que, sem ele, a comunidade nada pode. São os frutos que atestam se uma comunidade está unida ou não a Jesus. Esses frutos, por sinal, são o cumprimento do mandamento do amor: “Nisto reconhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns pelos outros” (Jo 13,35). Não há outro critério que ateste a união a Jesus que não seja o amor.

É claro que terá consequências para quem não permanecer com ele, ou seja, para quem não produzir frutos ou, em outras palavras, para quem não viver o seu amor: “Quem não permanecer em mim, será lançado fora como um ramo e secará. Tais ramos são recolhidos, lançados no fogo e queimados” (v. 6). Aqui não está a descrição de um castigo, mas o retrato de uma vida sem sentido; de fato, não tem sentido a vida de quem não ama. A falta de amor faz perecer a existência de qualquer pessoa. Quem ama, consciente ou não, está unido a Cristo; da mesma forma, quem não ama está separado, mesmo que tenha vínculos religiosos e participe de ritos e sacramentos.

A permanência do discípulo em Jesus, semelhante à do ramo à videira, garante a sintonia entre ambos, a ponto de a vontade de um ser confirmada pelo outro: “Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vos será dado” (v. 7). Não se trata de uma confiança mágica, mas de uma afinidade de sentimentos. O discípulo e discípula que ama, vive com Jesus uma relação de tamanha transparência, semelhante àquela entre Jesus e o Pai: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10,30).

A verdadeira glória a Deus não se dá por meio de ritos ou hinos, mas simplesmente pelos frutos de amor: “Nisto meu Pai é glorificado: que deis fruto e vos tornais meus discípulos” (v. 8). Não se torna discípulo para dar frutos, mas é dando frutos que se torna discípulo. Aqui o evangelista recorda à sua comunidade e às nossas, que o discipulado é algo dinâmico, não é um status; ninguém nasce discípulo, mas se torna discípulo à medida em que vai conduzindo a sua existência pelo amor, ou seja, produzindo frutos. Quanto mais pessoas se tornam discípulos ou discípulas, o amor de Jesus se espalha pelo mundo e, nisso, o Pai é glorificado.

Que possamos unirmo-nos cada vez mais a Jesus, videira verdadeira, deixando-nos podar pelo Pai, para que, produzindo frutos de amor, cheguemos realmente à condição de discípulos e discípulas de Jesus Cristo.

 


Evangelho do dia 27 abril sábado 2024

 

27 abril - É preciso voltar ao catecismo, o livro por excelência, que contém uma verdade, um conselho, um ensinamento para todos: aos reis ensina a arte de governar e ao povo delineia os princípios de igualdade e de liberdade; ao poder legislativo fornece os critérios da legislação; orienta o funcionário na administração dos bens públicos; aponta aos magistrados os caminhos da justiça; revela ao operário a honestidade no trabalho; garante ao rico seus direitos de propriedade e ao pobre assegura o pão cotidiano da caridade. (L 25). São José marello

 

João 14,7-14

"Se me conhecestes, conhecereis também o meu Pai. Desde já o conheceis e o tendes visto". Filipe disse: "Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta". Jesus respondeu: "Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me conheces? Quem me viu, tem visto o Pai. Como é que tu dizes: 'Mostra-nos o Pai'? Não acreditas que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; é o Pai que, permanecendo em mim, realiza as suas obras. Crede-me: eu estou no Pai e o Pai está em mim. Crede, ao menos, por causa destas obras. "Em verdade, em verdade, vos digo: quem crê em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas. Pois eu vou para o Pai. E o que pedirdes em meu nome, eu o farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes algo em meu nome, eu o farei."  

Meditação:

O diálogo de Jesus com os discípulos revela o contraste que há entre a imagem de Deus, recebida da oficialidade religiosa por estes homens e mulheres de seu tempo, e a que estão recebendo agora, por meio de Jesus. E fica o manifesto de que não é nada simples para eles estabelecerem com toda clareza de que lado se encontra a imagem genuína de Deus.
É que em todas as épocas da história humana e, especialmente no que concerne à dimensão religiosa, sucede sempre um fenômeno muito especial: enquanto Deus busca se revelar sempre de modo mais patente e claro, os “funcionários” da religião sempre encontraram a maneira de estabelecer barreiras e impedimentos que evitem essa aproximação direta e simples de Deus.

Pois bem, em Jesus se manifesta esse desejo terno de Deus caminhar ombro a ombro com seus filhos e filhas, de revestir-se de humanidade, sem temor de perder sua dignidade divina; mas é tão absolutamente humano que talvez por isso os discípulos não possam captar essa presença.

Senhor mostra-nos o Pai, e isso nos basta! Esta foi a preocupação de Filipe no Engelho de hoje e pode ser a de muitos diante de uma situação sem solução humanamente falando. Jesus, no quarto evangelho, fala freqüentemente da sua relação com o Pai, da sua união com Ele, pelo fato de ter sido enviado por Ele.

 Ontem como hoje, os discípulos, agora representados por Filipe, queriam algo mais: uma visão direta do Pai. E então respondendo Jesus Se lhes revela: Eu estou no Pai e o Pai está em mim! Sua essência com o Pai é a mesma. Ele é o eterno Filho de Deus. Nele, por ele e para ele, foram criadas todas as coisas.

Mas esse desejo estava em contradição com aquilo que já nos aparece no prólogo de João: A Deus jamais alguém o viu. O Filho Unigênito, que é Deus e está no seio do Pai, foi Ele quem o deu a conhecer (Jo 1, 18). Mas os discípulos não souberam reconhecer na presença visível do seu Mestre as palavras e as obras do Pai porque, para ver o Pai no Filho, é preciso acreditar na união recíproca que existe entre ambos.

Só pela fé se reconhece a mútua imanência entre o Jesus e o Pai. Por isso, a única coisa que havemos de pedir é a fé, esperando confiadamente esse dom. Jesus ao apelar para a fé, apóia os seus ensinamentos em duas razões: a sua autoridade pessoal, tantas vezes experimentada pelos discípulos, e o testemunho das suas obras.

A obra de Jesus, inaugurada pela sua missão de revelador, é apenas um começo. Os discípulos hão-de continuar a sua missão de salvação, farão obras iguais e mesmo superiores às suas. Jesus quer mesmo dar coragem, aos seus e a todos os que hão-de acreditar n´Ele, para que se tornem participantes convictos e decididos na sua própria missão.

 Jesus falou muito do Pai. Filipe entusiasmou-se e pediu a Jesus que lhe mostrasse o Pai. Mas o Senhor respondeu-lhe: Quem me vê, vê o Pai. Filipe queria ver o Pai, mas não conseguiu vê-lo em Jesus. Ao contemplar o Mestre ficou pela realidade externa, não conseguindo atingir o interior, a sua realidade íntima, com o olhar penetrante da fé. O verbo «ver», para João, indica duas ordens de realidades: a do sinal visível e o da glória do Verbo.

Eu estou no Pai e o Pai está em mim. Jesus é a revelação de amor, de um amor generoso que quer espalhar-se sem limites, que não tem ciúmes: quem crê em mim também fará as obras que Eu realizo; e fará obras maiores do que estas.

Pai, que eu saiba reconhecer-te na pessoa de Jesus, expressão consumada de teu amor misericordioso por todos os que desejam estar perto de ti.

Reflexão Apostólica: 

Como vimos, no Evangelho de hoje, Jesus enfatiza aos seus discípulos que já conhecem o Pai porque o tinham visto e conhecido a ele. Esta afirmação provoca a intervenção de Felipe: “mostra-nos o Pai”.

Sabemos que se trata de um recurso pedagógico empregado pelo autor do quarto evangelho para aprofundar um tema teológico dando-lhe a relevância necessária.

Jesus interpela a Felipe com o mesmo tema que em passagens anteriores veio trabalhando: ele e seu Pai são uma mesma realidade.

Entre eles existe uma comunhão tão íntima, tão profunda que aquele que vir a Jesus – o Filho – vê o Pai. Mas o assunto é ainda mais profundo: crer em Jesus é crer nas obras que ele realiza como provenientes do Pai.

Por sua vez, quem crê em Jesus é chamado a realizar suas mesmas obras, e inclusive maiores. De tal forma que a fé em Jesus não é uma simples adesão, mas implica um modo de agir segundo a ação do Pai revelado na pessoa de Jesus.

 A comunhão íntima de Jesus com seu Pai não é compreensível para Tomé e Filipe. Não entendem que conhecendo Jesus conhecem o Pai.

O verbo “conhecer” não se refere à ação de ver e gravar uma imagem na memória, mas, sobretudo, ao desejo profundo de experimentar Jesus em nossa vida e de aderirmos sem desculpas a seu projeto de anunciar o reino de Deus. Em outras palavras, conhece a Deus e a Jesus quem faz a vontade do Pai.

Do mesmo modo que Filipe são muitos os que pensam que conhecem Jesus porque o visitam nos templos e lá rezam. Na prática, porém, não o conhecem realmente porque sua vida é dominada por atitudes egoístas, injustas ou violentas.

Poderíamos dizer que a fé e as obras nos permitem conhecer Jesus e o Pai, mas também são nossas obras que permitem que Jesus e o Pai nos conheçam. A fé e as obras são o eixo em torno do qual deve girar a vida cristã.

Quando rezarmos, devemos fazê-lo em nome de Jesus. Assim sentiremos a glória de Deus como um cinzel que, com nossa colaboração, vai esculpindo sem descanso um mundo com rosto alegre, fraterno e justo.

Temos nosso olhar do coração fixo nas ações de Jesus, para que realizemos as obras do Pai? Agimos em nome do Pai, ou pretendemos fazer nosso próprio capricho utilizando o nome de Deus?

Propósito:

Pai, que eu saiba reconhecer-te na pessoa de Jesus, expressão consumada de teu amor misericordioso por todos os que desejam estar perto de ti.

 

Evangelho do dia 26 abril sexta feira 2024

 

26 ABRIL - Numa espantosa variedade de modos se destrói o Reino de Deus. Esforcemo-nos para fazer em toda parte o nosso trabalho de restauração com o auxílio do Céu. (L 76). São Jose Marello

 

João 14,1-6

""Não se perturbe o vosso coração! Credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fosse assim, eu vos teria dito. Vou preparar um lugar para vós. E depois que eu tiver ido e preparado um lugar para vós, voltarei e vos levarei comigo, a fim de que, onde eu estiver, estejais vós também. E para onde eu vou, conheceis o caminho". Tomé disse: "Senhor, não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?" Jesus respondeu: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim."  

Meditação:

O diálogo entre Jesus e seus discípulos se dá no contexto dos discursos de despedida, na véspera de sua Paixão. Está cheio de mal-entendidos e interrogações a fim de rechear o texto com dinamismo.

Jesus diz a seus discípulos que se mantenham firmes na fé. Ele irá lhes preparar uma morada na casa do Pai, e logo voltará para levá-los para que possam estar sempre juntos numa profunda e eterna comunhão.

Porém, os discípulos, representados em Tomé, não conseguem entender o sentido das palavras do Mestre. Apesar de terem tido um longo tempo de convivência, escutando e sendo testemunhas de Jesus, ainda não conseguiram compreender a profundidade de sua mensagem.

Parece que sua mentalidade imediatista, seu messianismo triunfalista, os impedem de ver que o projeto de Jesus transcende as coordenadas espaço - temporais.

Jesus é caminho, quer dizer, processo de crescimento e amadurecimento da experiência de fé; é verdade, porque é transparência de Deus; é vida, porque participa da fonte suprema da vida inesgotável.

Também nós tendemos a materializar e minimizar o projeto de Deus. Esquecemo-nos facilmente de que o reino de Deus é o próprio Jesus, que se converte em força transformadora das pessoas e de todas as realidades criadas.

O nosso Deus é um Deus presente. É preciso vivermos a certeza de que Ele está no meio de nós dando-nos forças e coragem para que cada dia avancemos seguindo rumo à meta.

Sabemos que o caminho é duro de mais. E Muitas vezes parece infindo. E o melhor e sentar e desistir. Todavia, o mérito, a vitória, o segredo, ou seja, o trunfo de tudo isto está saber que enquanto caminhamos ouçamos e sintamos ecoar dentro de nós as santas palavras de Jesus: Não se perturbe o vosso coração. Creiam em Deus e creiam também em mim.

 Com Jesus e por Jesus nós somos mais dos vencedores. Ele é a única solução da nossa vida. Ele é o caminho que nos conduz à casa do seu e nosso Pai. Quero relembrar a figura da porta. Jesus é a porta de entrada para a casa do Pai.

Se com fé, confiança e perseverança clamares por Ele. Virá erguê-lo ainda que estejas no fundo do poço. Por com Jesus e pela força da oração tudo pode ser mudado.

Isto não são falácias, sofismas. Quem nos garante é ele mesmo: quando eu for e preparar um lugar para vocês, voltarei e os levarei comigo para que onde eu estiver vocês estejam também.

 Na dúvida de Tomé, Jesus já respondeu a minha e a sua dúvida. Portanto, creia, acredite, professe a sua fé em Jesus que é o caminho, a verdade e a vida que nos conduz até Deus nosso Pai.

Reflexão Apostólica:

O anúncio da partida de Jesus cria um ambiente de preocupação entre os discípulos. Tinham posto suas vidas nas mãos do Mestre e agora temem ficar sozinhos. Tomé não compreende a mensagem do caminho porque não aceita que este passe pela paixão e morte de Jesus; menos ainda entenderá nem aceitará sua ressurreição.

A ida de Jesus para a casa do Pai não significa abandonar o barco da humanidade; ao contrário. É sinal do amor do Filho que une a terra ao céu. Enquanto Jesus prepara nossa morada no céu, devemos trabalhar por um mundo mais humano e mais irmão.

Bem dizem que o céu se conquista com o que somos e fazemos aqui na terra. Jesus compara o céu a uma casa de família onde há amor e espaço para todos.

O problema de Tomé e de muitos no mundo de hoje consiste em confundir o caminho que leva ao céu que não é outro que o próprio Jesus com sua Palavra e seu testemunho de vida.

Ele é o caminho seguro para chegar ao Pai, a verdade que nos faz livres, a vida que nos resgata da morte e nos faz uma única família na terra e no céu.

Não precisamos ficar perturbados (as) colocando dúvidas nos nossos pensamentos, buscando segurança em outros caminhos. Pelo contrário, devemos seguir os conselhos do Mestre: “Tendes fé em Deus, tende fé em mim também” e confiarmos em que a nossa morada já está preparada no céu e, que hoje, o céu é o nosso coração, casa de Deus, lugar onde Jesus habita pelo poder do Espírito Santo. 

Diante de tantas dificuldades pelo que passamos: situação de traições, abandono, desconfiança, injustiças, calúnias, fofocas, doenças, desemprego, complicada situação financeira.

 Assim como ontem ante a sua partida para o Céu, Jesus confortou os seus discípulos para que não se preocupassem, assim também hoje e neste evangelho acontece. Dirige-nos palavras de conforto. Ele mostra-nos que não nos deixa abandonados.

Por que buscamos outros caminhos? Por que acreditamos nos contos que o mundo nos prega? Por que não assumimos a vida nova de Cristo pra valer? O que está nos faltando: fé, disposição, coragem, humildade, oração, conhecimento da Palavra? Responda por você e a você!

Propósito:

Pai, meu coração anseia por estar em comunhão contigo, em tua casa, lugar que Jesus preparou para mim. Que eu persevere sempre no caminho que me leva a ti.

 


Evangelho do dia 25 abril quinta feira 2024

 

25 abril - Bendito seja Deus que torna férteis os campos, e seja duas vezes bendito quando, castigando os pecados, também faz despertar nos corações a fé e a piedade. (L 214). São Jose Marello

 


Evangelho - MARCOS 16,15-20:

 Naquele tempo,

Jesus apareceu aos Doze e disse-lhes: «Ide por todo o mundo
e pregai o Evangelho a toda a criatura. Quem acreditar e for batizado será salvo; mas quem não acreditar será condenado.
Eis os milagres que acompanharão os que acreditarem: expulsarão os demónios em meu nome;
falarão novas línguas; se pegarem em serpentes ou beberem veneno, não sofrerão nenhum mal;
e quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados».
E assim o Senhor Jesus, depois de ter falado com eles, foi elevado ao Céu e sentou-Se à direita de Deus.
Eles partiram a pregar por toda a parte e o Senhor cooperava com eles,
confirmando a sua palavra com os milagres que a acompanhavam.


Vão pelo mundo inteiro e anunciem o Evangelho a toda criatura (Mc 16, 15)

Bem no final do seu evangelho, Marcos relata que Jesus deixou uma orientação muito clara para os seus discípulos. É quase um coroamento da narração do seu evangelho.

Na despedida de Jesus, uma orientação, um mandato, um envio. Ele volta ao Pai e deixa a sua missão com os seus discípulos. Até aquele momento, durante três anos, aquele pequeno grupo o tinha seguido, ouvido suas pregações, presenciado curas e milagres. E não só. Tinha acompanhado a perseguição à sua pessoa e à boa notícia que ele trazia. Testemunhas de sua morte, mas também testemunhas de sua ressurreição. Agora, o Senhor partia. E lhes deixava uma tarefa: continuar a sua missão.

Eles tinham uma boa notícia para anunciar ao mundo, um evangelho. A boa notícia era a de que o Pai enviou o Filho, Jesus, para a salvação de todos. E que o Filho, cheio do Espírito Santo, comunicou ao mundo, com palavras e ações, o amor libertador do Pai. O anúncio era também uma convocação: Cada um, reconhecendo o amor de Deus, acolha Jesus Cristo como caminho, para encontrar a vida.

Crer é a resposta certa a esta boa notícia, a este evangelho. Crer é acolher a pessoa de Jesus, como o Messias enviado, e acolher sua obra redentora na cruz pela qual nos chega o perdão dos nossos pecados. Crer é a condição para celebrar a graça da restauração no Batismo. Não acolher essa boa notícia, não crer, é negar-se a acolher a salvação. Assim, quem não crer permanece na sua condenação. Mas, quem crer e for batizado, será salvo.

Essa boa notícia, esse evangelho, destina-se a todos, ao mundo inteiro. Por isso, os missionários precisam levar essa notícia boa a todos. Todos precisam tomar conhecimento disso, o evangelho precisa chegar a toda criatura.

Esse mandato missionário foi entregue aos onze, aos líderes da comunidade de Jesus. Eles são os primeiros responsáveis. Mas, não são os únicos responsáveis. A missão é de todos os discípulos do Senhor, de todos os batizados. Os onze representam a comunidade. São onze porque um traiu o Senhor e deixou este mundo. Logo depois, eles elegeram o 12º, Matias. Os doze são representantes do novo Israel, a Igreja, o povo das 12 tribos. A missão é de todos.

O dia de hoje dedicado a São Marcos, o evangelista, é uma boa oportunidade pra você se perguntar em que medida está realizando o mandato do Senhor, de levar o evangelho a toda criatura. Se em algum momento, você deixou-se ficar de braços cruzados, apenas observando outros realizarem o trabalho missionário, deixe isso no passado. A hora é de mutirão. Todo mundo pode ajudar. Temos que levar ao mundo o conhecimento de Jesus Cristo e do seu Evangelho. Arregace as mangas e encontre o seu espaço nesse grande mutirão.

Vão pelo mundo inteiro e anunciem o Evangelho a toda criatura (Mc 16, 15)

 

Senhor Jesus,

Obrigado por nos confiares a tua missão, apesar de nossas debilidades. Que ninguém de nós venha com a desculpa de não ter tempo, porque estamos em missão sempre, a toda hora, em qualquer lugar. Que ninguém de nós ache que não tem qualidades especiais para pregar a Palavra, porque a melhor pregação é o exemplo de vida. Que, na missão, ninguém queria ser maior do que os outros, porque o maior mesmo é o que serve com humildade e amor. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

 

Evangelho do dia 24 abril quarta feira 2024

 

24 abril - Peçamos ao Senhor que nos ilumine para fazermos a sua Vontade. (L 194). São José  Marello

 

João 12,44-50

"Jesus disse bem alto:
- Quem crê em mim crê não somente em mim, mas também naquele que me enviou. Quem me vê vê também aquele que me enviou. Eu vim ao mundo como luz para que quem crê em mim não fique na escuridão. Se alguém ouvir a minha mensagem e não a praticar, eu não o julgo. Pois eu vim para salvar o mundo e não para julgá-lo. Quem me rejeita e não aceita a minha mensagem já tem quem vai julgá-lo. As palavras que eu tenho dito serão o juiz dessa pessoa no último dia.
- Eu não tenho falado em meu próprio nome, mas o Pai, que me enviou, é quem me ordena o que devo dizer e anunciar. E eu sei que o seu mandamento dá a vida eterna. O que eu digo é justamente aquilo que o Pai me mandou dizer.

 Meditação:

O Evangelho de hoje nos apresenta a parte final do Livro dos Sinais, em que o evangelista faz uma avaliação. Muitos acreditaram em Jesus e tiveram a coragem de manifestar a própria fé, publicamente. Outros discípulos acreditaram, mas não tiveram a coragem de manifestar publicamente sua fé.

Tiveram medo de serem expulsos da sinagoga. E muitos não acreditaram: "Apesar de ter feito tantos sinais diante deles, ele não creram nele. Foi assim que se cumpriu a palavra do profeta Isaías, quando diz: ‘Senhor, quem acreditou na nossa palavra? E o braço forte do Senhor a quem se revelou?” (Jo 12,37-38). Após esta constatação, João retoma alguns temas centrais de seu evangelho.
"Quem crê em mim crê não somente em mim, mas também naquele que me enviou.". Esta frase é um resumo do evangelho de João. É o tema que aparece e reaparece de muitas maneiras. Jesus está unido ao Pai que jamais fala em seu nome, mas sempre em nome do Pai.

João retoma o que já tinha afirmando no prólogo: "O Verbo era a luz verdadeira que ilumina todo homem” (Jo 1,9). "A luz brilha nas trevas, mas as trevas não a receberam " (Jo 1,5). Aqui ele repete: "Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas".

Jesus é uma resposta viva aos grandes questionamentos que movimentam e inspiram a busca do ser humano. É uma luz que ilumina o horizonte. Faz descobrir o lado luminoso da obscuridade da fé.
Chegando ao final de uma etapa, nasce a pergunta: "Como será o juízo? Nestes dois versículos o evangelista esclarece o tema do juízo.

O juízo não se dá com as ameaças das maldições. Jesus afirma: se alguém ouve as minhas palavras e não as observa, eu não o condeno; porque não vim para condenar o mundo, mas para salvar o mundo.

Quem me rejeita e não aceita minhas palavras, já tem quem o condena: a minha palavra, o condenará no último dia. O juízo consiste no modo com o qual a pessoa se define diante da própria consciência.
As últimas palavras do Livro dos Sinais são um resumo de tudo o que Jesus disse e fez até agora. Reafirma o que disse desde o começo: "Não falei por mim mesmo, mas o Pai que me enviou ele é quem me ordenou o que eu devia dizer e falar. Eu sei que o seu mandamento é vida eterna. Portanto, o que eu digo, eu o digo conforme o Pai me falou".

Jesus é o reflexo fiel do Pai. Por isso, não oferece prova nem argumentos àquele que o provocam para legitimar suas credenciais.

É o Pai que o legitima através das obras que ele realiza. E dizendo obras, não se refere aos grandes milagres, mas a tudo o que ele disse e fez, até nas mínimas coisas.

O próprio Jesus é o Sinal do Pai. É o milagre vivo, a transparência total. Ele não se pertence, mas é inteiramente propriedade do Pai. As credenciais de um embaixador não vêem dele, mas daquele que representa. Veem do Pai.
João faz uma avaliação da atividade reveladora de Deus. Se eu fizesse uma avaliação da minha vida, o que haveria se positivo em mim? O que há em mim que me condena? 
Reflexão Apostólica: 

(…) Ser cristão significa ouvir as palavras de Jesus, reconhecer o caráter divino que está presente nela, sentir-se apelado por ela para não mais viver nas trevas do erro, do pecado e da morte, mas sim na luz da verdade, da vida e do amor e responder de forma positiva a este apelo para que, CRENDO NAS PALAVRAS DE JESUS, CREIAMOS FIRMEMENTE NAQUELE QUE O ENVIOU PARA A NOSSA SALVAÇÃO”. (CNBB)
Em que momentos somos seqüestrados pela escuridão? Quais são as situações que enfrentamos que nos levam a perder por completo a esperança? O que faz alguém se negar a acreditar?
Na traição, na falta de compreensão, na angústia, na perca, no isolamento, na indiferença, nas grandes batalhas, em meio a dívidas, [...], mas noto que mesmo nessa hora somos convidados ou imbuídos a não esmorecer. Em meio a uma tempestade de problemas, tendo às vezes nenhum horizonte visível, somos DESAFIADOS a continuar lutando.
Num embate sempre existirá um perdedor e um vencedor, por mais equilibrada que sejam os oponentes, alguém vai cedera vitória.

(…) Um perdedor

É aquele que não crê, que desiste, que não enfrenta, que recusa a ouvir conselhos, o que persiste por orgulho, o teimoso, aquele que entrega os pontos. Aquele que confia somente em si, não partilha, não colabora, que aponta, (…).
Aquele que pensa ser forte, mas é o fraco! “(…) Se alguém ouvir a minha mensagem e não a praticar, eu não o julgo. Pois eu vim para salvar o mundo e não para julgá-lo. Quem me rejeita e não aceita a minha mensagem já tem quem vai julgá-lo”.

(…) Um vencedor

Aquele que levanta, que insiste, não desiste e persiste. É aquele que tem um motivo nobre, uma benção na fronte, um olhar para o horizonte e um sentimento forte.

É aquele que põe sua confiança no céu sem tirar os olhos dos que estão no chão; é o que junta e não espalha, é o que agrega e não o que segrega; é o que consegue ver o projeto ainda na planta; é aquele que a luz sempre o acompanha…

Esse, por mais que pareça fraco, é o forte! “(…) Quem crê em mim crê não somente em mim, mas também naquele que me enviou. Quem me vê, vê também aquele que me enviou. Eu vim ao mundo como luz para que quem crê em mim não fique na escuridão”.
É gratificante olhar nos olhos dos que escolheram a simplicidade e poder ver Deus neles. Chego a conclusão que o reino de Deus para eles foi sussurrado e não insistido aos berros. Nossa religiosidade cristã é complicada para esse mundo tão materialista, ou melhor, é um grande paradoxo: O maior de todos os servos virou senhor pela simplicidade e não pela força.
A fé faz-nos entender que a grande força que brota dos filhos de Deus é da própria luz que emana do Espírito Santo que habita em cada um de nós.
A questão agora não é mais se acredito ou não, mas se rejeito que a mensagem da Boa Nova seja de vida e que liberte, como aqueles que se dizem alheios a ela. O que parece é que essas pessoas não renegam a Jesus e sim as regras e dogmas que temos como igreja.
É comum vê-las citar frases e expressões ensinadas por Jesus como referencia e também participando de debates “calorosos” quando o assunto é religião…
Aquele que vive no sítio, onde não há luz elétrica, se encanta o ver a luz do luar, das estrelas, dos faróis dos carros que passam na estrada. O lavrador dá bom dia ao sol e começa o seu trabalho.
Quem tem a graça de enxergar só não vê a luz se por vontade própria fechar os olhos, mas mesmo assim a luz aos poucos surge e a total escuridão passa, ficando a penumbra. Só vive por completo na escuridão aquele que por orgulho mente pra si próprio ou desistiu.
Portanto, não desista de ver a luz!
Levanta! É mais fácil olhar pela janela ficando de pé!
Seja luz! Pode me chamar de sonhador, mas Deus me chama de forte!

Propósito: Manter meu olhar iluminado pela luz de Jesus, hoje e todos os dias.

Evangelho do dia 23 abril terça feira 2024

 

23 ABRIL - Rezemos, e rezemos muito! Os tempos se tornam cada vez mais turvos e escabrosos. Os interesses individuais e particulares devem ceder lugar aos interesses gerais da mãe Igreja. (L 31). São Jose Marello

 


João 10,22-30

"Em Jerusalém celebrava-se a festa da Dedicação. Era inverno. Jesus andava pelo templo, no pórtico de Salomão. Os judeus, então, o rodearam e disseram-lhe: "Até quando nos deixarás em suspenso? Se tu és o Cristo, dize-nos abertamente!" Jesus respondeu: "Eu já vos disse, mas vós não acreditais. As obras que eu faço em nome do meu Pai dão testemunho de mim. Vós, porém, não acreditais, porque não sois das minhas ovelhas. As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna. Por isso, elas nunca se perderão e ninguém vai arrancá-las da minha mão. Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior do que todos, e ninguém pode arrancá-las da mão do Pai. Eu e o Pai somos um"."  

Meditação:

O que fez Jesus para que acreditassem nele? Curou muitas pessoas, colocou a mulher em igualdade com o homem; fez com que o povo experimentasse alegria da liberdade e da solidariedade na organização e partilhar dos bens. Expulsou demônios e fanatismos nacionalismos estreitos que estavam envenenando a alma do povo.

Com tudo isso, Jesus havia desmascarado a religião do Templo e questionado sua autoridade. Assim Jesus é como uma espada de dois gumes, que corta para todos os lados. Jesus conhece seu povo.

Na Bíblia o verbo conhecer tem o mesmo sentido de união íntima dos esposos. É nessa aliança de amor que se descobre a identidade de Jesus e de seu Pai.

A vida eterna não é a salvação depois da morte, mas é entrar desde agora nesse ministério de amor transformador que é presente vindo das mãos do Deus Pai e que é um com Jesus e, para nossa alegria.

Dessas mãos benditas que fizeram aliança com o povo pobre, não há poder político, econômico, militar ou religioso que possa arrancar nada. Absolutamente nada!

Celebrava-se em Jerusalém a festa da Dedicação. Esta recordava a purificação e consagração do Templo, liderada por Judas Macabeu depois de sua profanação pelo exército grego (1Macabeus 4,36-59).

Durante a festa, os judeus interrogam Jesus não porque desconhecessem a resposta, mas porque não queriam aceitar o modelo de messias que Jesus representava, radicalmente diferente do que eles esperavam: um messias rei, guerreiro, vingativo e autoritário. O problema, portanto, não era que não soubessem, mas que não queriam crer nele.

Com muitos cristãos, costuma-se passar o mesmo; sabem quem é Jesus, mas não se atrevem a viver como ele quer que vivam. De que serve ao ser humano saber que existe remédio contra uma doença, se não crê nele e não o toma?

Para reconhecer o verdadeiro Messias, é preciso crer nas obras que Jesus faz em favor da humanidade; crer em Jesus como protetor e Deus da vida, e acreditar que Jesus e o Pai são um. E para fazer parte do rebanho guiado por Jesus, é necessário segui-lo não somente de palavra, mas com obras e de coração. Portanto, com uma vida cristã caracterizada pela fé, testemunho e compromisso
 Jesus é um personagem incômodo, ontem, hoje e sempre. A motivação desta incomodidade é que Jesus fala, diz a verdade, e a verdade é exigente, interessa a vida e incide sobre o comportamento humano: “Eu e o Pai somos um”.

Ele, revela que o povo que acorrendo participava das festas judaicas em torno do Templo, na realidade, faz parte de suas ovelhas, chamadas a escutar as suas palavras e o seguir.

Foi Deus seu Pai quem lhas deu, e ninguém as arrancará da mão do Pai. Assim, Jesus desautoriza os chefes religiosos de Israel, com seu Templo e suas sinagogas, a se considerarem verdadeiros pastores. Eles ao oprimirem explorarem o povo estão rejeitando Jesus, conseqüentemente se excluindo do dom que o Pai comunica por Jesus.

A única verdade que Jesus trouxe que é novidade, é que Jesus é o Filho de Deus. Sua identidade é de origem divina.

Sua filiação divina se torna difícil aceitar para todo aquele que, humana e racionalmente quer entender e para tal não se abre a transcendência. Por isso, a inquietação e pergunta do Chefe do Sinédrio: “És tu o Messias, o Filho de Deus Bendito?

Ante esta pergunta, Jesus respondeu: “Eu sou” (Mc 14, 61b-62a), afirmando que o Messias é o Filho de Deus, o mundo religioso judaico, com seus chefes, pareceu acabar por causa de um terremoto tal, que provocou nos detentores o pânico total de perder o poder religioso e político, seu estado social e familiar. A reação foi chata, a morte.

Jesus provoca terremotos também hoje, nas pessoas e nos povos, enfrentando-se com as ideologias e o pensamento pós-moderno, na sociedade com suas denúncias contra o permissivismo e relativismo, com seus fortes chamamentos a reconhecer a dignidade do homem, feito à imagem e semelhança de Deus e redimido por Jesus Cristo, Salvador e Redentor.

Pela primeira vez em todos os evangelhos Jesus faz uma auto-proclamação expressiva de sua união com o Pai. A obra de Jesus é feita em unidade com o Pai. Esta obra, à qual somos chamados, é o dom do amor e da vida eterna. Seja meu irmão, minha irmã, um com Jesus. Converta-se em dádiva, graça no amor pela vida.

Reflexão Apostólica:

Jesus já manifestara de todas as maneiras que era o enviado de Deus através dos prodígios e milagres que realizava e das curas que aconteciam, porém, os judeus Lhe cobravam um sinal claro de que Ele era o Messias.

Eles não acreditavam em Jesus porque não eram ovelhas do seu redil. “As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço, elas me seguem”! Em outras palavras Ele queria dizer: “por mais que Eu dê sinais, por mais que Eu faça vocês não acreditarão, porque não Me escutam.

Vocês têm os ouvidos e o coração fechados para perceber”. A voz do Senhor fala no nosso coração, e só quando temos intimidade com Ele nós a poderemos escutar. A voz de Jesus irradia paz, amor, alegria e nos ensina a viver segundo os planos do Pai.

Jesus nos fala de coisas que edificam a nossa caminhada como a entrega, a renúncia, compreensão, a paciência, brandura, bondade, que são frutos do Seu Espírito Santo.

Escutar a voz significa identificar-se, ter intimidade, acreditar, ter os mesmos anseios. Só seguimos a quem nós confiamos.

Aquele que não pára para escutar a voz do Senhor nunca poderá entendê-Lo e ficará sempre na dúvida. Ainda hoje nós encontramos as pessoas descrentes, desconfiadas, que não se rendem nem seguem a Jesus.

No entanto, ficam correndo de uma religião para outra ou procuram outras pessoas que lhes adivinhem o futuro, em busca de respostas para os acontecimentos da sua vida, tendo-as como gurus.

Elas buscam um Deus que se adapte às suas carências e não conseguem ter um só pastor. Chegou o tempo em que nós precisamos nos firmar sob a direção do Pastor das ovelhas a quem o Pai as entregou. O Pastor é Jesus e nós somos as Suas ovelhas.

O Pai nos entregou a Ele para que tenhamos a vida eterna em abundância. Porém, necessitamos urgentemente escutar Sua voz que fala na intimidade do nosso coração.

Assim fazendo nós também poderemos ficar seguros de que ninguém poderá nos arrebatar da mão do Pai, pois temos um Pastor que nos garante proteção. Não temamos, portanto, o Senhor é o nosso pastor.

Você se considera ovelha do redil de Jesus? Você tem escutado a Sua voz no seu coração, você a tem entendido? O que Ele tem lhe sugerido nesses tempos atuais? A sua confiança no plano do Pai para a sua vida tem aumentado? De quem você tem seguido os conselhos, de Deus ou dos “gurus” do mundo?

Propósito:

Pai, dá-me um coração de discípulo que se deixa guiar docilmente pelo Mestre Jesus, tornando-se, assim, apto para reconhecer sua condição de Messias de Deus.

 

Evangelho do dia 22 abril segunda feira 2024

 

22 abril - As forças internas da Igreja se multiplicam na razão inversa dos recursos externos. (L 19). São Jose Marello

 

João 10,1-10

""Em verdade, em verdade, vos digo: quem não entra pela porta no redil onde estão as ovelhas, mas sobe por outro lugar, esse é ladrão e assaltante. Quem entra pela porta é o pastor das ovelhas. Para este o porteiro abre, as ovelhas escutam a sua voz, ele chama cada uma pelo nome e as leva para fora. E depois de fazer sair todas as que são suas, ele caminha à sua frente e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz. A um estranho, porém, não seguem, mas fogem dele, porque não conhecem a voz dos estranhos". Jesus contou-lhes esta parábola, mas eles não entenderam o que ele queria dizer. Jesus disse então: "Em verdade, em verdade, vos digo: eu sou a porta das ovelhas. Todos aqueles que vieram antes de mim são ladrões e assaltantes, mas as ovelhas não os escutaram. Eu sou a porta. Quem entrar por mim será salvo; poderá entrar e sair, e encontrará pastagem. O ladrão vem só para roubar, matar e destruir. Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância."  

O evangelista João apresenta a Jesus como o bom pastor ou para uma tradução mais adequada, como modelo de pastor. O pastor-modelo se define porque dá sua vida pelas ovelhas. Quem não ama as ovelhas até esse extremo não é bom pastor. A obra de Jesus, para que possa ser entendida por qualquer crente, é fundamentalmente a de pastor, e não propriamente como qualquer pastor “assalariado”, mas como aquele que é capaz de dar a vida pelas ovelhas. O pastor aparece no evangelho de hoje (João 10,1-10) por oposição ao assalariado ou mercenário que apascenta as ovelhas pelo dinheiro; o assalariado quando vê o perigo (lobo) deixa que as ovelhas morram.

Com a palavra “pastor” se designava no Antigo Testamento com freqüência os reis. Entre os egípcios, os reis egípcios eram representados com dois distintivos do pastor: o açoite e o cajado. Tanto na arte da Mesopotâmia como na grega se encontra a figura do pastor levando nos ombros um carneiro. Os cristãos utilizaram essa imagem para representar Jesus como bom pastor ...

A propósito desta figura, pergunta e responde santo Agostinho: “Quem é o mercenário? É aquele que vê vir o lobo e foge. Aquele que busca a sua glória, não a glória de Cristo; aquele que não se atreve, com liberdade de espírito, a reprovar (o procedimento de) os pecadores (...) Tu calas, não reprovas: tu és mercenário, pois viste vir o lobo e fugiste (...) porque te calaste; e calaste-te, porque tiveste medo”.

O pano de fundo desta imagem de pastor o encontramos no mesmo Antigo Testamento. Aqueles que se fizeram passar por pastores, na realidade fizeram o papel de lobos junto ao rebanho. Tomemos Jeremias 23, 1-5 e façamos a comparação com o evangelho de hoje. O profeta denuncia com palavras de Javé o descaso e a irresponsabilidade daqueles pastores que ao invés de manter as ovelhas reunidas, as dispersaram; ao invés de defendê-las, as devoraram; ao invés de apascentá-las, as sacrificaram; enfim, pastores que não foram capazes de arriscar suas vidas por suas ovelhas. “Pastores segundo o coração de Deus” serão como Jesus, que dá a vida por suas ovelhas. E Jesus é modelo de pastor para todos (e todas!), porque todos (talvez sobretudo todas!) temos aos nossos cuidados, sob o nosso pastoreio, uma ou outra parcela da vida. Todos temos alguma pessoa que, de alguma forma, está sob os nossos cuidados.

Outro elemento que vale a pena ressaltar nas palavras de Jesus é sua preocupação de querer superar as pequenas fronteiras de seu povo e preocupar-se com as “outras ovelhas que não são deste redil”. Não só as ovelhas de Israel são destinatárias dos cuidados do Pastor, nem somente as ovelhas pertencentes ao redil das igrejas cristãs, mas o resto dos homens e mulheres que estão fora desses « povos de Deus » que se consideram “eleitos”, e que também são motivo do amor e das preocupações do Criador e Bom Pastor.

Entre os cristãos, Jesus é o modelo de pastor para todos os que, dentro do povo de Deus, têm a responsabilidade do serviço pastoral. O pastor deve estar intimamente compenetrado com as ovelhas de seu redil, mas ao mesmo tempo preocupado e atento para oferecer-se também pelas ovelhas que estão fora dele.

A partir destas palavras de Jesus e de seu compromisso (não excludente) por “todas” as ovelhas, e já neste terceiro milênio seria útil revisarmos nossas práticas ecumênicas (se é que as temos) e déssemos início a processos mais sérios de ecumenismo; mas não fazendo o que até agora foi feito: esperar que as “outras” ovelhas venham até nós, mas irmos até onde elas estão, oferecendo - mais com nosso testemunho do que com nossas palavras - um pastoreio aberto e universalista ao estilo de Jesus. Não basta convidarmos os seus representantes a virem rezar conosco em Assis... Nós também precisamos ir rezar com eles quando e onde eles nos convidarem: em sua mesquita, em sua sinagoga, em seu pagode, em seu templo... Por que será que tantos cristãos e cristãs ainda acham que isso não se pode fazer? Não podemos ficar quietos, paralisados, à espera... Devemos sentir a urgência de colocar em prática aquele testamento apaixonado que Jesus nos deixou como herança: “que todos sejam um”...

Jesus é o Bom Pastor, por isso Jesus não deixa, em tempo algum, nada faltar para as suas ovelhas. O próprio Senhor prometeu dar ao povo pastores dignos, corajosos, responsáveis, capazes de dar a sua vida em benefício de todos os fiéis. Jesus é apresentado no Evangelho como o BOM PASTOR enviado pelo Pai, para apascentar e abeberar o rebanho: “Eu sou o Bom pastor.... Eu dou a vida pelas ovelhas... nenhuma se perderá!”. Isso significa que o Bom Pastor tem que dar, se necessário, a sua vida pelas ovelhas que conhece e chama pelo nome.

Assim três devem ser as atitudes dos pastores que, seguindo os passos do Sumo Pastor Jesus, devem dar a sua vida pelas suas ovelhas: A ESCUTA, O CONHECIMENTO E O SEGUIMENTO de Cristo.

Jesus garante que conhece suas ovelhas, nós. Mais ainda. Não só conhece, como dá vida e segurança. “Ninguém vai arrancá-las de minhas mãos”. Não só Ele garante, mas o Pai também, pois as ovelhas são Suas. Nós pertencemos ao Pai. E Jesus é uma só coisa com o Pai. Por isso Paulo pregava com tanto desassombro. Sabia que era garantido por Jesus e pelo Pai. O livro do Apocalipse afirma que “não mais terão fome nem sede”. Os que seguem Jesus estão com as costas quentes. Tem um belo segurança. 

É pelo testemunho dos seus discípulos que Jesus continua a ser o BOM PASTOR no mundo inteiro, para todos os seres humanos. Jesus exerce esta função de modo especial pelos ministros ordenados, bispos, presbíteros e diáconos. Mas todos os cristãos, por seu testemunho, participam do pastoreio universal de Jesus Cristo. Ao mesmo tempo em que somos conduzidos, ouvindo a sua voz, sendo ovelhas, exercemos também a missão de pastores, conduzindo as pessoas até as fontes da vida. Assim Cristo está ressuscitando no mundo.

Todos nós somos convidados a estar atento à VOZ DE DEUS. A iniciativa do chamado é sempre de Deus. Costumamos conhecer as pessoas pela voz. Com facilidade distinguimos uma voz da outra. Isso nem sempre acontece com a voz de Deus. Porque ela não se escuta pelos ouvidos, mas pelo coração. Corações para o alto, coração reto, consciência equilibrada e generosa distingue a voz de Deus. Assim todos nos somos convidados a ouvir a voz de Deus com atenção e com unção. Ouvir a voz de Deus com o coração aberto, com toda a nossa inteligência e o nosso ser, para como São Paulo exclamar: “Não sou eu que vivo, é CRISTO QUE VIVE EM MIM!”.

O Bom Pastor deve estar intimamente ligado com o Cristo. Todos nós, especialmente, nossos pastores devem estar intimamente ligados às mãos do Cristo Pastor. Depositemos nossa confiança nas mãos do Bom Pastor que se fez Cordeiro de Deus que tira os pecados da humanidade. E depositando nossa confiança e segurança nas mãos de Deus seremos sempre protegidos pelo Senhor da Vida e da História. Sim, estar na mão de Cristo é estar na mão de Deus, porque “Eu e o Pai somos um”.

Jesus promete a vida eterna para quem o Seguir e Anunciar e Viver o Seu Evangelho. Para São João, a vida eterna é sim, a vida futura no céu, na plenitude do Reino, mas é também a vida presente, quando vivida na intimidade com Deus.

Todos nós somos convidados hoje a OUVIR A VOZ DE DEUS, CONHECER DE QUEM É A VOZ, SEGUIR QUEM NOS CHAMOU. Esses três passos valem não somente para o caminhar da vocação religiosa ou sacerdotal. Vale, sobremaneira, para a nossa vocação de batizados, para o nosso sacerdócio comum de todos os fiéis que seguem a Cristo e recebem a adesão ao seu Batismo.

Vocação de todos nós: OUVIR A VOZ DE DEUS, CONHECER DE QUEM É A VOZ E SEGUIR QUEM NOS CHAMOU, OU SEJA, JESUS CRISTO MORTO E RESSUSCITADO. A vontade de Deus é que todos, sem qualquer discriminação, se unam em torno do Espírito Santo de Amor e Verdade. Por conseguinte somos, finalmente, convidados, a seguir Jesus e trilhar o seu caminho que é caminho de salvação.

Não existe espiritualidade verdadeira fora de Jesus Cristo. Existe sim um supermercado de espiritualidades que vai desde a Nova Era até às seitas esotéricas que atrai multidões. Este fenômeno tem muito pouco em comum com as exigências próprias de uma fé revelada que parte sempre de uma "escuta" obediente à Palavra e tende ao encontro responsável com uma pessoa concreta, Jesus Cristo. Acolher a Espiritualidade como experiência pessoal de Jesus, como escuta dócil à Palavra nos leva à experiência das ovelhas com o Bom Pastor. "Eu conheço minhas ovelhas e elas conhecem a minha voz e por isso, me seguem". Deixar se guiar pelo Bom Pastor.

Rezemos para que Deus nos conceda cada dia mais bispos, padres e diáconos configurados com o que Cristo espera de cada um de nós: unção pastoral e novo ardor missionário vivendo aqui e agora a santidade eterna. Aleluia!

Oração: Ó Pai, bom e misericordioso, dai aos vossos fiéis a profunda convicção de que estão vivendo sob os cuidados do único e verdadeiro Pastor de nossas vidas, que sois Vós, dentro do único grande rebanho humano, e trabalhem com muito empenho para que o quanto antes se expresse essa unidade no diálogo fraterno de todas as religiões. Fazei que nunca nos desviemos de vós, mas sigamos sempre os passos de Jesus, que arriscou a própria vida para nos salvar e nos conduz à vida plena. Somente Ele poderá conduzir-nos para vós. É o que vos pedimos, por Jesus, nosso irmão maior e vosso filho. Amém.