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domingo, 21 de abril de 2024

Evangelho do dia 24 abril quarta feira 2024

 

24 abril - Peçamos ao Senhor que nos ilumine para fazermos a sua Vontade. (L 194). São José  Marello

 

João 12,44-50

"Jesus disse bem alto:
- Quem crê em mim crê não somente em mim, mas também naquele que me enviou. Quem me vê vê também aquele que me enviou. Eu vim ao mundo como luz para que quem crê em mim não fique na escuridão. Se alguém ouvir a minha mensagem e não a praticar, eu não o julgo. Pois eu vim para salvar o mundo e não para julgá-lo. Quem me rejeita e não aceita a minha mensagem já tem quem vai julgá-lo. As palavras que eu tenho dito serão o juiz dessa pessoa no último dia.
- Eu não tenho falado em meu próprio nome, mas o Pai, que me enviou, é quem me ordena o que devo dizer e anunciar. E eu sei que o seu mandamento dá a vida eterna. O que eu digo é justamente aquilo que o Pai me mandou dizer.

 Meditação:

O Evangelho de hoje nos apresenta a parte final do Livro dos Sinais, em que o evangelista faz uma avaliação. Muitos acreditaram em Jesus e tiveram a coragem de manifestar a própria fé, publicamente. Outros discípulos acreditaram, mas não tiveram a coragem de manifestar publicamente sua fé.

Tiveram medo de serem expulsos da sinagoga. E muitos não acreditaram: "Apesar de ter feito tantos sinais diante deles, ele não creram nele. Foi assim que se cumpriu a palavra do profeta Isaías, quando diz: ‘Senhor, quem acreditou na nossa palavra? E o braço forte do Senhor a quem se revelou?” (Jo 12,37-38). Após esta constatação, João retoma alguns temas centrais de seu evangelho.
"Quem crê em mim crê não somente em mim, mas também naquele que me enviou.". Esta frase é um resumo do evangelho de João. É o tema que aparece e reaparece de muitas maneiras. Jesus está unido ao Pai que jamais fala em seu nome, mas sempre em nome do Pai.

João retoma o que já tinha afirmando no prólogo: "O Verbo era a luz verdadeira que ilumina todo homem” (Jo 1,9). "A luz brilha nas trevas, mas as trevas não a receberam " (Jo 1,5). Aqui ele repete: "Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas".

Jesus é uma resposta viva aos grandes questionamentos que movimentam e inspiram a busca do ser humano. É uma luz que ilumina o horizonte. Faz descobrir o lado luminoso da obscuridade da fé.
Chegando ao final de uma etapa, nasce a pergunta: "Como será o juízo? Nestes dois versículos o evangelista esclarece o tema do juízo.

O juízo não se dá com as ameaças das maldições. Jesus afirma: se alguém ouve as minhas palavras e não as observa, eu não o condeno; porque não vim para condenar o mundo, mas para salvar o mundo.

Quem me rejeita e não aceita minhas palavras, já tem quem o condena: a minha palavra, o condenará no último dia. O juízo consiste no modo com o qual a pessoa se define diante da própria consciência.
As últimas palavras do Livro dos Sinais são um resumo de tudo o que Jesus disse e fez até agora. Reafirma o que disse desde o começo: "Não falei por mim mesmo, mas o Pai que me enviou ele é quem me ordenou o que eu devia dizer e falar. Eu sei que o seu mandamento é vida eterna. Portanto, o que eu digo, eu o digo conforme o Pai me falou".

Jesus é o reflexo fiel do Pai. Por isso, não oferece prova nem argumentos àquele que o provocam para legitimar suas credenciais.

É o Pai que o legitima através das obras que ele realiza. E dizendo obras, não se refere aos grandes milagres, mas a tudo o que ele disse e fez, até nas mínimas coisas.

O próprio Jesus é o Sinal do Pai. É o milagre vivo, a transparência total. Ele não se pertence, mas é inteiramente propriedade do Pai. As credenciais de um embaixador não vêem dele, mas daquele que representa. Veem do Pai.
João faz uma avaliação da atividade reveladora de Deus. Se eu fizesse uma avaliação da minha vida, o que haveria se positivo em mim? O que há em mim que me condena? 
Reflexão Apostólica: 

(…) Ser cristão significa ouvir as palavras de Jesus, reconhecer o caráter divino que está presente nela, sentir-se apelado por ela para não mais viver nas trevas do erro, do pecado e da morte, mas sim na luz da verdade, da vida e do amor e responder de forma positiva a este apelo para que, CRENDO NAS PALAVRAS DE JESUS, CREIAMOS FIRMEMENTE NAQUELE QUE O ENVIOU PARA A NOSSA SALVAÇÃO”. (CNBB)
Em que momentos somos seqüestrados pela escuridão? Quais são as situações que enfrentamos que nos levam a perder por completo a esperança? O que faz alguém se negar a acreditar?
Na traição, na falta de compreensão, na angústia, na perca, no isolamento, na indiferença, nas grandes batalhas, em meio a dívidas, [...], mas noto que mesmo nessa hora somos convidados ou imbuídos a não esmorecer. Em meio a uma tempestade de problemas, tendo às vezes nenhum horizonte visível, somos DESAFIADOS a continuar lutando.
Num embate sempre existirá um perdedor e um vencedor, por mais equilibrada que sejam os oponentes, alguém vai cedera vitória.

(…) Um perdedor

É aquele que não crê, que desiste, que não enfrenta, que recusa a ouvir conselhos, o que persiste por orgulho, o teimoso, aquele que entrega os pontos. Aquele que confia somente em si, não partilha, não colabora, que aponta, (…).
Aquele que pensa ser forte, mas é o fraco! “(…) Se alguém ouvir a minha mensagem e não a praticar, eu não o julgo. Pois eu vim para salvar o mundo e não para julgá-lo. Quem me rejeita e não aceita a minha mensagem já tem quem vai julgá-lo”.

(…) Um vencedor

Aquele que levanta, que insiste, não desiste e persiste. É aquele que tem um motivo nobre, uma benção na fronte, um olhar para o horizonte e um sentimento forte.

É aquele que põe sua confiança no céu sem tirar os olhos dos que estão no chão; é o que junta e não espalha, é o que agrega e não o que segrega; é o que consegue ver o projeto ainda na planta; é aquele que a luz sempre o acompanha…

Esse, por mais que pareça fraco, é o forte! “(…) Quem crê em mim crê não somente em mim, mas também naquele que me enviou. Quem me vê, vê também aquele que me enviou. Eu vim ao mundo como luz para que quem crê em mim não fique na escuridão”.
É gratificante olhar nos olhos dos que escolheram a simplicidade e poder ver Deus neles. Chego a conclusão que o reino de Deus para eles foi sussurrado e não insistido aos berros. Nossa religiosidade cristã é complicada para esse mundo tão materialista, ou melhor, é um grande paradoxo: O maior de todos os servos virou senhor pela simplicidade e não pela força.
A fé faz-nos entender que a grande força que brota dos filhos de Deus é da própria luz que emana do Espírito Santo que habita em cada um de nós.
A questão agora não é mais se acredito ou não, mas se rejeito que a mensagem da Boa Nova seja de vida e que liberte, como aqueles que se dizem alheios a ela. O que parece é que essas pessoas não renegam a Jesus e sim as regras e dogmas que temos como igreja.
É comum vê-las citar frases e expressões ensinadas por Jesus como referencia e também participando de debates “calorosos” quando o assunto é religião…
Aquele que vive no sítio, onde não há luz elétrica, se encanta o ver a luz do luar, das estrelas, dos faróis dos carros que passam na estrada. O lavrador dá bom dia ao sol e começa o seu trabalho.
Quem tem a graça de enxergar só não vê a luz se por vontade própria fechar os olhos, mas mesmo assim a luz aos poucos surge e a total escuridão passa, ficando a penumbra. Só vive por completo na escuridão aquele que por orgulho mente pra si próprio ou desistiu.
Portanto, não desista de ver a luz!
Levanta! É mais fácil olhar pela janela ficando de pé!
Seja luz! Pode me chamar de sonhador, mas Deus me chama de forte!

Propósito: Manter meu olhar iluminado pela luz de Jesus, hoje e todos os dias.

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