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domingo, 30 de julho de 2017

Evangelho do dia 04 de agosto sexta feira

04 agosto Concedamos sempre a vitória a Deus, mesmo quando isso repugna ao nosso amor próprio. E, se nem sempre podemos sentir nisso aquela doçura e aquela paz que o sacrifício cumprido traz consigo, supra a isto a fé e, voltando o nosso olhar para o Céu, exclamemos: Paraíso! Paraíso! (S 234). São Jose Marello

Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 9,35-10,1.6-8

"Jesus andava visitando todas as cidades e povoados. Ele ensinava nas sinagogas, anunciava a boa notícia sobre o Reino e curava todo tipo de enfermidades e doenças graves das pessoas. Quando Jesus viu a multidão, ficou com muita pena daquela gente porque eles estavam aflitos e abandonados, como ovelhas sem pastor. Então disse aos discípulos:
- A colheita é grande mesmo, mas os trabalhadores são poucos. Peçam ao dono da plantação que mande mais trabalhadores para fazerem a colheita.
Jesus chamou os seus doze discípulos e lhes deu autoridade para expulsar espíritos maus e curar todas as enfermidades e doenças graves.
Pelo contrário, procurem as ovelhas perdidas do povo de Israel. Vão e anunciem isto: "O Reino do Céu está perto." Curem os leprosos e outros doentes, ressuscitem os mortos e expulsem os demônios. Vocês receberam sem pagar; portanto, dêem sem cobrar."
 


Meditação:

O evangelho de hoje pode ser dividido em três partes: a primeira descreve as necessidades do povo pelo qual Jesus sente compaixão; a segunda fala do chamado que o Mestre faz a um grupo de pessoas concretas para que assumam o compromisso missionário que vai propor. A terceira: o próprio Jesus faz as primeiras recomendações ao grupo de discípulos que chamou para que dêem testemunho do reino como projeto de nova humanidade. A missão de Jesus e dos futuros missionários está estreitamente ligada à vida dos pobres.

O Senhor fez opção aberta pelos pobres; a eles dedicou grande parte de sua missão, até convertê-los em cidadãos privilegiados do reino. Os pobres, os deserdados das oportunidades básicas para viver, devem ser também para nós um referencial a fim de que concretizemos a missão de servir à causa de Jesus, e uma exigência de construir com eles alternativas de dignidade humana.

Os pobres são os melhores mestres de vida em compreensão da mensagem do Messias. Eles, que são a maioria da humanidade, nos indicam um caminho para construir o reino.

No Evangelho aparece o relato da missão dos doze precedida da atividade incansável de Jesus na pregação e nas curas. A urgência apostólica de que se vai tratar tem suas raízes na urgência do mesmo Jesus que ensina, prega e cura. O ensinamento de Cristo nas sinagogas tem a forma de ensinamento tradicional, porém com um elemento novo: a pregação do Reino.

Depois que Mateus nos fez amplamente a descrição da vida missionária de Jesus, ele nos relata que ao ver as multidões desamparadas
sentiu compaixão delas. Deixa claro aqui uma bela imagem do Cristo Missionário. Jesus compadece-se das pessoas abatidas como ovelhas que não têm pastor. Esta situação ainda se repete hoje, as pessoas se sentem confundidas, especialmente as mais pobres; existe uma desorganização universal por falta de guias. Vendo Jesus esta situação, investiu os discípulos com seu poder e os enviou por todo o mundo e ao longo dos séculos para que cumprissem essa missão de salvação a todos os seres humanos.

Jesus se vale de uma comparação para expor a situação: a multidão está como uma imensa plantação de trigo maduro; para fazer a colheita precisa-se de muitas mãos. O olhar de Jesus vai mais aquém do mero povo de Israel incluindo a vasta missão do porvir. Em conseqüência, é preciso rezar insistentemente ao Senhor da messe para que
mande operários à sua messe.

Jesus pregou por cidades e aldeias, nos campos para as pessoas mais humildes e nas sinagogas para as pessoas mais cultas e a mensagem central semp
re foi a mesma: a doutrina do novo Reino que veio estabelecer na terra. Neste tempo de advento, deve ser este o tema da pregação de todos os apóstolos de Jesus: a iminência da proximidade do Reino messiânico e a preparação dos ânimos por meio da penitência.

Reflexão Apostólica:
Este evangelho de hoje introduz o segundo grande discurso que nos apresenta o evangelho, o discurso apostólico. Diz-nos Mateus que Jesus percorria cidades e aldeias, ensinado na sinagoga, proclamando o Reino de Deus e curando enfermos, as três grandes ações do Messias. Ao ver a multidão sentiu compaixão dela e pediu a seus discípulos que rogassem a Deus para que enviasse mais evangelizadores a seu povo. Vendo a necessidade que tem a comunidade, Jesus os faz participantes de sua missão, de sua ação messiânica que até então ele havia assumido sozinho. Vão falar sobre o Reino, curar os enfermos; numa palavra, trata-se de os discípulos continuarem a ação profética de Jesus, sua missão.

O advento é tempo de reflexão e revisão de vida. Nós, como cristãos, devemos revisar nossa vida para ver se realmente somos continuadores da missão de Jesus no anuncio do Reino, na criação de condições dignas de vida. Também é preciso dizer que, ao participar da missão de Jesus também nos fazemos participantes de seu destino, participantes da cruz e da ressurreição. Anunciar uma nova sociedade é um compromisso que implica toda nossa vida.
 
Propósito:

Pai, que eu seja consciente de minha tarefa de levar a compaixão do Messias Jesus aos deserdados deste mundo, dando mostras de que o Reino se faz presente entre nós.
NECESSIDADE DESNECESSÁRIA
Quanto menos "necessidades" você tiver, mais riquezas genuínas você irá obter.   John

Você realmente precisa vencer todas as discussões? Mesmo que você ganhe tal discussão, o que foi que você realmente ganhou? Você realmente precisa ter as coisas ajeitadas de tal maneira que você venha a se sentir superior a alguém? Mesmo quando você é ferido por outras pessoas, você recebe alguma coisa de positivo ao feri-los também em resposta ? 

Você realmente precisa de todas as muitas coisas que você luta para possuir e consumir? Você realmente precisa gastar o tempo todo pensando sobre o que os outros pensam a seu respeito? Imagine o senso de liberdade que você iria experimentar se apenas renunciasse à mais inutil das necessidades. 

Eis aqui uma alternativa melhor: focalize os seus esforços e atenção não naquilo que você deseja obter, mas no melhor que você pode vir a ser. Abundância real vem pela qualidade e não pela quantidade.

Evangelho do dia 03 de agosto quinta feira

03 agosto - Conformidade total com a vontade de Deus: eis o grande meio para progredir no caminho da perfeição; mas, por sua vez, esse meio torna-se o fim (em) com relação aos meios que devemos utilizar para obtê-la. (L 52). São Jose Marello

Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 13,47-53

""O Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que pegou peixes de todo tipo. Quando ficou cheia, os pescadores puxaram a rede para a praia, sentaram-se, recolheram os peixes bons em cestos e jogaram fora os que não prestavam. Assim acontecerá no fim do mundo: os anjos virão para separar os maus dos justos, e lançarão os maus na fornalha de fogo. Aí haverá choro e ranger de dentes. "Entendestes tudo isso?" - "Sim", responderam eles. Então ele acrescentou: "Assim, pois, todo escriba que se torna discípulo do Reino dos Céus é como um pai de família, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas". Quando Jesus terminou de contar essas parábolas, partiu dali." 

Meditação:
 

Encerrando o bloco de parábolas de Jesus, Mateus apresenta a parábola da rede lançada pelos pescadores, enfocando a perspectiva escatológica, relativa ao fim dos tempos, do Reino dos Céus.

Ao fim dos tempos está associado o juízo final. Este enfoque tem suas raízes no antigo tema profético do "dia de Javé" que, depois, se desdobra na literatura apocalíptica.

É o dia em que Javé virá julgar e punir as nações e, também, as infidelidades do próprio Israel. Este enfoque transmite a imagem de um deus discriminativo, violento e vingativo.

Pode-se pensar que este seja mais uma interpretação dos discípulos oriundos do judaísmo do que do próprio Jesus. A expressão: "ali haverá choro e ranger de dentes" é bem característica do evangelista Mateus, que a usa seis vezes.

Para aqueles e aquelas que afirmam que o inferno é aqui mesmo, aí está a afirmação de Jesus. O inferno existe.  E se somos cristãos, temos de acreditar nas palavras de Jesus, e procurar seguir os seus ensinamentos.

Hoje Jesus nos fala do inferno, e da vida eterna. E tudo isso não foi inventado pela Igreja como alguns pensam. É o próprio Jesus que nos anuncia. 

A vida eterna ou "reino dos céus é semelhante ainda a uma rede que, jogada ao mar, recolhe peixes de toda espécie. Quando está repleta, os pescadores puxam-na para a praia, sentam-se e separam nos cestos o que é bom e jogam fora o que não presta."

O nosso futuro está sendo traçado nos passos que estamos dando agora. Ou seja, o que acontecerá naquele dia do juízo final, depende do que estamos fazendo, ou deixando e fazer neste instante e nos instantes seguintes da nossa vida.

Será muito bom para a nossa alma se fizermos parte daqueles considerados bons. Por isso vamos fazer o possível e o impossível para não ser jogados fora, por que "assim será no fim do mundo: os anjos virão separar os maus do meio dos justos"

Reparou que esta parábola é bem parecida com a explicação da parábola do trigo e do joio? Trata-se, portanto, de uma parábola do gênero escatológico-apocalíptico do judaísmo no tempo de Jesus.

É exclusiva do autor deste Evangelho, e a expressão "choro e ranger de dentes" é a  referência direta ao inferno.

A referência final ao escriba com o pai de família que tira de seu tesouro coisas velhas e novas  pode ser uma auto-apresentação do evangelista como sendo este escriba que se tornou discípulo merecedor da vida eterna ou do Reino de Deus. 

Reflexão Apostólica:

A consumação do Reino se realiza através do julgamento que separa os bons dos maus. Os que vivem a justiça anunciada por Jesus tomarão parte definitiva no Reino; os que não vivem serão excluídos para sempre. É preciso decidir desde já.
As parábolas revelam o segredo de Deus para aqueles que têm fé. Por isso, o doutor da Lei que se torna discípulo de Jesus é capaz de ver a ligação entre o antigo e o novo testamento. Em Jesus tudo se renova e toma novo sentido.

Se repassarmos um pouco as páginas dos evangelhos, tendo como chave de busca os personagens, a maioria com nomes próprios, com os quais Jesus se relacionou e com quem compartilhou sua mensagem da Boa Nova do Reino, encontraríamos, mais ou menos, a seguinte lista: os discípulos, muitos deles pescadores ignorantes, gente pobre e desprezada por ser da região da Galiléia; mulheres impuras, enfermas, prostitutas, e muitas delas oprimidas por inúmeras formas de machismo presentes na sociedade, anciãs e anciãos inutilizados; pastores impuros e empobrecidos; cobradores de impostos, odiados por causa de seu espírito colaboracionista com os poderes dominadores de então; leprosos, cegos, surdos, pessoas cansadas, endemoninhados; crianças e pessoas rejeitadas pela lei dos adultos; pecadores de toda classe, militares e estrangeiros odiados.

Jesus fez dessa gente destinatários de seu amor e predileção. Para Ele, n valia o poder ou o ter, mas o ser de cada pessoa, e a partir desta condição universal de amor, devolveu a muita gente a dignidade roubada, integrando cada pessoa em seu projeto de comunidade.

Os esquemas mentais, impostos pela sociedade e pela cultura de cada época, aceitam como normais as estruturas com as quais conformam a sociedade.

Jesus sabe que aceitar a distinção entre as pessoas (boas e más) era aceitar a discriminação. Jesus quer que todas as pessoas sejamos filhos e filhas de Deus, com os mesmos direitos que nos fazem seres humanos iguais. A prática de Jesus nos ensina que para ele não há exclusão de pessoas.

No reino de Deus, como diz Jesus, as coisas velhas se confundem com as novas e só um perito espiritual poderá nos ajudar a fazer o discernimento.
Dentro de nós há o velho e o novo, o bom e o ruim. A “cirurgia plástica” da nossa alma só quem pode realizar é o Espírito Santo.
Deus Pai que é o Oleiro é quem poderá nos ajudar pelo poder do Seu Espírito a nos despojar de tudo que nos é inútil e está apodrecendo dentro de nós.
Só Ele tem o poder de fazer valer em nós, os sentimentos que são oriundos do Seu coração e nos trazem a felicidade, a concórdia e o amor.
Por isso, o reino de Deus requer de nós paciência e esmero a fim de que, gradualmente, nós possamos deixar com que o Senhor nos transforme no modelo que Ele projetou para nós.
Precisamos, então, ter consciência de que antes que chegue o fim dos tempos nós poderemos nos deixar esclarecer pelo Espírito que há em nós. 
Você tem buscado o auxílio de Deus para suas dificuldades? Você percebe as coisas boas e más que estão dentro do seu coração? Você acha que Deus tem poder para transformar você num vaso novo?

Propósito:
Pai, concede-me suficiente realismo para perceber que teu Reino se constrói em meio a perdas e ganhos, e que só tu podes garantir o sucesso final. Eu quero ser Jesus amado, como um barro nas mãos do oleiro, rompe-me a vida faz-me de novo, eu quero ser um vaso novo.

 FORTALECENDO OS SEUS PENSAMENTOS
Seus pensamentos podem trabalhar tanto em seu favor como contra você. Portanto, a coisa mais sensata do mundo é fazer com que eles trabalhem em seu favor. 

Para que você tenha na sua mente alguns pensamentos específicos, você não precisa de nenhum treinamento e nem permissão de ninguém. Os seus pensamentos são precisamente aquilo que você permite que eles sejam e são esses pensamentos que estabelecem a plataforma para tudo que você venha a experimentar nesta vida. Eles servem como lentes através dos quais você passa a ver o mundo e são eles que controlam a maneira como você responde a cada e qualquer situação. 

Quando você desenvolve o sadio hábito de povoar a sua mente com positivos e encorajadores pensamentos, você passa a se posicionar muito melhor e também muito melhor preparado a fim de enfrentar cada desafio que surgir em seu caminho. 

Pensamentos vão e vem em apenas poucos instantes, e, apesar deles não terem dimensão física, o fato é que eles tem uma influência enorme. Fortaleça os seus pensamentos baseados em princípios de Deus e eles – em retorno – fortalecerão tremendamente a sua vida.

Evangelho do dia 02 de agosto quarta feira

02 agosto Tu deverás ficar contente com o papel que o Senhor te conceder aqui na terra, com a confiança de que, graças à ajuda divina, te será fácil desempenhá-lo de maneira que possas merecer uma grande recompensa no Céu. (248). São Jose Marello
Mateus 13,44-46
 "- O Reino do Céu é como um tesouro escondido num campo, que certo homem acha e esconde de novo. Fica tão feliz, que vende tudo o que tem, e depois volta, e compra o campo.
- O Reino do Céu é também como um comerciante que anda procurando pérolas finas. Quando encontra uma pérola que é mesmo de grande valor, ele vai, vende tudo o que tem e compra a pérola.
 Meditação: 
 “(…) O Evangelho de hoje nos mostra a parábola na qual Jesus compara o Reino de Deus com um tesouro e com uma pérola. A comparação com o tesouro nos mostra o valor que o Reino de Deus deve ter nas nossas vidas, um valor que não pode ser superado por nenhum outro valor deste mundo. A pérola nos mostra a preciosidade inigualável que é o Reino de Deus para todas as pessoas. E tanto o valor como a preciosidade do Reino de Deus significam que todas as outras coisas perdem sua importância diante dele e só têm sentido enquanto contribuem para que o homem possa chegar até Deus”. (CNBB)
Mateus, depois de reunir em seu evangelho um conjunto de narrativas relativas à manifestação do Reino dos Céus, apresenta um bloco de sete parábolas elucidativas sobre este Reino. As duas curtas parábolas de hoje são umas das últimas deste bloco.

As parábolas são ditos sapienciais que, a partir de cenas da vida comum, esclarecem os discípulos sobre a realidade do Reino dos Céus.

Estas cenas às vezes giram em torno de valores mundanos, nem sempre dignificantes, porém a parábola induz à compreensão de que estes valores devem ser abandonados em vista da conquista do bem maior que é o Reino dos Céus.
 O evangelho de hoje nos traz duas breves parábolas do Discurso das Parábolas. As duas são semelhantes entre si, mas com diferenças significativas para esclarecer melhor determinados aspectos do Mistério do Reino que as parábolas estão revelando.

Partilho alguns pontos daquilo que descobri:
 (a) Trata-se de um comprador de perolas. A profissão dele é procurar pérolas. Só faz isso em sua vida: procura e comercializa pérolas; Procurando, encontra uma pérola de grande valor. Aqui a descoberta do Reino não acontece por acaso, mas fruto de uma longa procura. 3
 (b) O comerciante de pérolas conhece o valor delas, porque muitas pessoas devem ter procurado lhe vender as pérolas que encontram. Mas o comerciante não se deixa enganar. Ele conhece o valor de sua mercadoria.
 (c) Quando encontra uma pérola de grande valor, vai e vende tudo o que possui e compra a pérola. O Reino é o valor maior.

Resumindo, o ensino das duas parábolas tem o mesmo objetivo: revelar a presença do Reino, mas cada uma o revela de seu jeito: através da descoberta da gratuidade da ação de Deus em nós, e através do esforço e a busca que todo ser humano faz para descobrir sempre e cada vez melhor o sentido de sua vida.
 Nestas duas parábolas, a ambição leva alguém que encontrou um tesouro escondido em um campo a, ardilosamente, comprar este campo, tirando vantagem sobre seu antigo proprietário.

De maneira semelhante temos aquele que encontra a pérola de grande valor, certamente sem que o dono o tenha percebido, e a compra. A parábola sugere que o grande tesouro é o Reino dos Céus pelo qual tudo deve ser trocado.
O Reino dos Céus do qual fala o evangelho não é uma aposta de que se vai ganhar alguma coisa no futuro, não é um investimento em longo prazo, nem uma bolsa de apostas, mas é uma certeza e esperança que Jesus Cristo nos trouxe, antes de Jesus a Salvação era uma grande aventura, ninguém garantia nada, e a gente não sabia se arriscava tudo pelo Reino, ou se era melhor ser comedido e apostar pouco.
 O bem mais precioso que temos é o dom da Vida, não há nenhuma fortuna que possa comprá-lo, Jesus deu tudo de si, seu Bem mais precioso, sua própria vida, porque sabia que o Reino de Deus era uma certeza…
 Certamente muita gente achou o homem meio doido, quando o viu abrindo mão de todos os seus bens patrimoniais para comprar o terreno, eles não sabiam do tesouro.
 Hoje o Reino de Deus inaugurado por Jesus, precisa de pessoas arrojadas, corajosas, que ousam investir toda sua vida na construção do Reino, não faltará quem o ache maluco e sem juízo, mas a alegria de saber que já termos o Reino em nós, é algo inexplicável, o evangelho faz questão de dizer que este homem, cheio de alegria, vendeu tudo o que tinha….Será que a nossa “doação”pelo Reino de Deus, é sempre feita com alegria, ou nos doamos com certa reserva, porque ainda não temos certeza se o Reino virá a acontecer? A segunda parábola só muda de lugar, em vez do campo é na cidade que se negocia pérolas preciosas, mas o sentido e ensinamento é o mesmo….
Concluindo: Deus não quer que sejamos pobres sem dignidade, ao contrário, o trabalho traz frutos para uma sobrevivência digna e honesta.

O Reino é daqueles que têm tudo sem se apegar a nada, dos que são felizes simplesmente porque acordam, dos que amam incondicionalmente, dos que são fortes para proteger os mais fracos, dos que sabem dividir e partilhar.

Quando renunciamos a um bem passageiro não significa que estamos nos esvaziando e enfraquecendo, ao contrário, toda vez que nos desfazemos de um bem material nos fortalecemos e conquistamos jóias espirituais que vão garantindo nosso lugar no Reino de Deus. É como se estivéssemos comprando pequenas jóias para serem guardadas num tesouro que garantirá a subsistência na vida eterna.

Nossa maior riqueza, portanto, não são ouro e nem prata, mas gestos de caridade e amor fraternos que conquistam o Reino através da conquista de novos corações.
 Os santos, como Rosa de Lima, cujo nome de batismo era Isabel de Oliva, celebrada hoje, se caracterizam pela opção fundamental pelo seguimento de Jesus, cumprindo o projeto vivificante de Deus. Paulo, apóstolo, o exprime com a expressão: "o que era para mim lucro eu considerei perda, por amor de Cristo" (Fl 3,7)
 Reflexão Apostólica:
 Hoje em dia quando se fala em tesouro a gente não faz muita idéia, mas se falar de Fortuna, riqueza, valor patrimonial e monetário é linguagem que todo mundo entende.
 Quem é que já não fez a sua “Fezinha” em uma Casa Lotérica pensando em ganhar uma fortuna, como uma Mega Sena acumulada em algumas rodadas? Quem é que já não vislumbrou essa possibilidade e “carregou” um pouco mais em sua aposta, fazendo talvez um bolão com os amigos?
 A idéia de sair de um salário irrisório para administrar uma bela fortuna, morando em uma mansão, com mais de três carrões do ano na garagem, viajar de jatinho para qualquer parte do mundo, enfim, nunca mais passar “aperto” com pagamento de contas, é uma idéia muito tentadora e eu não vejo maldade nisso, o problema é: até que ponto acreditamos que vamos ser os vencedores….
 Então a gente aposta sim, mas de leve, sem comprometer o orçamento doméstico, senão já se está fazendo uma grande besteira, porque não há nenhuma certeza de que vamos ganhar e as possibilidades são mínimas….quase irrisórias….
 Bem diferente desse homem que encontrou um tesouro, tornou a enterrá-lo e foi para casa tomado pela alegria de ser dono do tesouro encontrado, e começou a desfazer-se de seus bens captando recursos para comprar o terreno onde estava o tesouro, que ninguém sabia a não ser ele….
Afinal, qual é o tesouro?

Quem realmente já se sentiu tocado por Deus? Convido a recordar essa boa lembrança e buscar na memória o que aconteceu e como Deus agiu. Como foi que eu fiquei? Como me senti? Quanto tempo durou? Chorei? Todos ao meu redor notaram? Testemunhei? Agradeci? Permaneci depois?

Madre Tereza nos deixou grandes ensinamentos não só com palavras, mas com sua vida e alguns dos seus pensamentos assemelham-se tanto com a filosofia do homem de Nazaré que profundamente acredito que ela encontrou um tesouro no campo. É atribuída a ela uma frase que diz: “(…) Não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz“. (Madre Tereza de Calcutá)

Um parentese: Se não soubéssemos que essa frase é dela, poderíamos acreditar que era e ainda é a própria forma de viver de Jesus. “(…) Os fiéis leigos são chamados a exercer a sua missão profética, que deriva diretamente do batismo, e testemunhar o Evangelho na vida diária onde quer que se encontrem”. (Verbum Domini § 94)

Todos aqueles que têm um encontro com o divino não conseguem esconder a transformação que é gerada em seu semblante. Milagres e curas são operados, mas as grandes transformações de fato acontecem em algo chamado BEM ESTAR. Ninguém que encontra com Jesus volta sem a paz. A paz que o apóstolo dos gentios diz que ninguém consegue explicar

A presença da Paz interior é a declaração clara que Jesus caminha intimamente conosco. A promessa feita a Jeremias deixa claro o desejo de caminhar junto, de potencializar nossos dons em prol dos irmãos e mais que isso, revelar sua face

É preciso notar que nesse último trecho fica explicito que essa paz precisa ser procurada individualmente e que todos os nossos esforços em apresentar essa paz as pessoas precisam respeitar o livre arbítrio das pessoas de aceitar ou não, mas não podemos desistir de, como Madre Tereza, em fazer pelo menos com que os que nos cercam , saiam melhores do quando chegaram.

Quanto aos tesouros…

Notamos que uma grande parcela dos pedidos feitos nos grupos de oração e caixinhas de oração espalhadas por nossas paróquias caem justamente nesse contexto. Pedimos a conversão de nossos maridos, esposas, juízo para nossos filhos (as), paz em nossa casa, (…). Buscamos geralmente o que é mais precioso. Os gananciosos que se encantam com as pérolas de menor valor.

Cada um precisa com esmero e esforço próprio encontrar o tesouro e não se enganar com as bijuterias espalhadas pelo campo. Lembremo-nos do Joio e do trigo! Quem já o encontrou precisa se empenhar com todo coração, de toda sua alma e toda sua força para permanecer pelo menos com a paz, pois como diz a palavra, já não somos mais crianças levadas pelo que é passageiro.

Quem não conhece o diamante bruto o joga fora com os cascalhos. Um bom garimpeiro sabe bem diferenciar, apenas com os olhos, o brilho do que é precioso e esta encoberto.

A pedra mais preciosa de Deus é a sua criatura. Valorize e dê o devido valor a ela!
LIVRE DA PREOCUPAÇÃO
Se preocupar é como se sentar numa cadeira de balanço - lhe dá alguma atividade, mas não lhe leva para lugar algum.   Provérbio Inglês.
Você não tem que se preocupar com nada. Preocupação não é algo que você tem que fazer, é algo que você decide fazer. Preocupação não alcança e nem realiza absolutamente nada e ainda lhe custa precioso tempo e energia. Então, por que investir tempo em algo tão danoso? Existe maneiras muito mais eficiente para responder em qualquer situação, incluindo a preocupação. 

Apenas imagine como seria a sua vida sendo você completamente liberto da preocupação. Pense quantas coisas você realizaria, e pense em como positivamente a sua rotina diária seria dramática e positivamente afetada. Você pode ser liberto sim da preocupação, aqui, agora, neste exato momento. Simplesmente entenda que preocupação não realiza nada, não obtém nada e, portanto, - pela imensa graça de Deus - abandone esse estado mental. 

Quando você sente a necessidade de se preocupar, faça a escolha de agir em cima da preocupação em vez de apenas se preocupar. Fazer alguma coisa positiva é infinitamente mais valioso do que pensar em algo negativo. Deixe a sua preocupação para trás, coloque sua energia numa ação eficiente e você irá se maravilhar com as coisas lindas que virão à sua frente.

Evangelho do dia 01 de agosto - S. Afonso Maria de Ligorio

01 agosto - Façamos com paciência o nosso trabalho, esperando a carta de "dispensa", que nos dará o direito de voltar à terra natal, ao seio da família, à casa do Pai, que está nos Céus. (L 36). São Jose Marello

Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 13,36-43

"Então Jesus deixou a multidão e voltou para casa. Os discípulos chegaram perto dele e perguntaram:
- Conte para nós o que quer dizer a parábola do joio.
Jesus respondeu: - Quem semeia as sementes boas é o Filho do Homem. O terreno é o mundo. As sementes boas são as pessoas que pertencem ao Reino; e o joio, as que pertencem ao Maligno. O inimigo que semeia o joio é o próprio Diabo. A colheita é o fim dos tempos, e os que fazem a colheita são os anjos. Assim como o joio é ajuntado e jogado no fogo, assim também será no fim dos tempos. O Filho do Homem mandará os seus anjos, e eles ajuntarão e tirarão do seu Reino todos os que fazem com que os outros pequem e também todos os que praticam o mal. Depois os anjos jogarão essas pessoas na fornalha de fogo, onde vão chorar e ranger os dentes de desespero. Então o povo de Deus brilhará como o sol no Reino do seu Pai. Se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam.
"

Meditação

Nesta parábola Jesus usa a figura do joio e do trigo para nos explicar direitinho o que acontece com o mundo em relação ao reino de Deus.
 Jesus é o semeador, que veio instaurar o reino do amor de Deus no coração dos homens. É Ele quem planta a boa semente da Sua palavra e dos Seus ensinamentos no coração de todos os que querem pertencer ao reino dos céus.

O campo é o mundo aonde convivem os bons e os maus e a boa semente são os que aceitam os ensinamentos de Jesus para acolher o reino dos céus.
 O joio são os que são sugestionados pelo maligno, isto é, o espírito do mal que intervém e sutilmente se infiltra querendo impedir que o reino de Deus aconteça no interior do coração do homem.

 Nós sabemos que o joio e o trigo são plantas muito parecidas a ponto de confundir a visão de quem colhe. “Normalmente o joio cresce nas mesmas zonas produtoras de trigo e se considera uma erva daninha desse cultivo.
 A semelhança entre essas duas plantas é tão grande, que em algumas regiões costuma-se denominar o joio como “falso trigo”.

 Dentro do nosso coração há trigo, mas também há o joio, por isso acontece dentro de nós uma luta constante entre o bem e o mal. Porém, quando nós nos apossamos da semente da Palavra que Jesus nos deixou, nós saímos vitoriosos e o bem prevalece.
Muitas vezes nós até achamos que o mal está prevalecendo, no entanto, podemos ter certeza de que a vitória do bem já nos foi garantida por Jesus.

 É a partir desta dinâmica que cada um de nós pode ser uma boa ou uma má semente no campo que é o mundo. Jesus nos dá entendimento da parábola do joio e do trigo, para que nós possamos ajuizar que tipo de semente tem sido jogada no terreno do nosso coração e se nós a estamos acolhendo.
Quando nós acolhemos a Palavra do Senhor dentro da mentalidade que Ele prega nós podemos dizer que estamos sendo também no mundo uma semente boa.
 Todavia, nós podemos estar sendo confundidos pela ação do inimigo que tenta desvirtuar o sentido dos ensinamentos de Jesus fazendo com que nós tenhamos no mundo um comportamento duvidoso.

Precisamos estar bem atentos enquanto estamos aqui na terra e temos vida e oportunidade. Jesus mesmo falou que no final os Seus anjos virão e retirarão do seu reino todos os que praticam o mal.
Não podemos nos acomodar, precisamos fazer a nossa parte para edificar o reino de Deus aqui na terra. Por ocasião da colheita nós seremos ofertados a Deus ou seremos queimados pelo fogo, dependendo da nossa adesão ao Projeto do Pai que Jesus Cristo veio instaurar na terra. 

 Reflexão Apostólica
Aprendemos na escola que cargas positivas atraem negativas e vice-versa, consequentemente as que têm polaridades iguais se repelem mutuamente. Segundo a lei da gravitação universal, um corpo de maior massa tende a trazer para si outro de menor massa, sendo assim explicado porque rodamos em torno do sol. Dentro do nosso planeta, nosso mundo, (…) positivos ou negativos, não importa, somos atraídos por algo bem maior que nós todos.

É importante diferenciar esse pensamento inicial do que é apregoado como “lei da atração”, que não é a de Newton, mas a que nada mais é que uma forma de encarar a vida como não dependêssemos de nada, a não ser de nosso pensamento, para ter um determinado sucesso. Nessa dita “lei da atração”, seus adeptos procuram atrair coisas que lhes favoreçam no sentido financeiro, sendo que o próprio site oficial do livro caracteriza isso.

“(…) O homem não é fruto da sorte, nem de um conjunto de circunstâncias, nem de determinismos, nem de interações físico-químicas; é um ser que goza de uma liberdade que, levando em conta sua natureza, transcende-a e é o sinal do mistério de alteridade que o habita!”. (Bento XVI: Por uma Ciência com Consciência / Academia de Ciências de Paris-2008)

Preciso aprender a reconhecer que existe algo maior que mim mesmo. Algo que me atrai constantemente para Ele e por mais forte que seja minha vontade de fugir, sua infinita “massa” me atrai.
Vemos pessoas céticas, agnósticas, com formações puramente científicas, passarem a vida a procurar a não existência dessa força que nos atrai. Pessoas renomadas, conceituadas, estudadas sendo atraídas sem saber, atraídas pelo mistério da fé que temos e que passam a vida semeando o joio sem saber, que também, o Senhor os fez grão de trigo.

Charles Darwin um dia disse que “Devo dizer-vos que em vosso livro Pretensões da Ciência expressastes a minha profunda convicção, e mesmo mais eloqüentemente do que eu saberia fazê-lo, isto é, que o universo não é e nem pode ser obra do acaso”.
Isaac Newton refletiu assim: “Esta elegantíssima coordenação do sol, das estrelas, dos planetas e dos cometas não pode ter outra origem que o plano e o império do Ser dotado de inteligência e de poder, que tudo domina, não como alma do mundo, mas como o Senhor de todas as coisas, eterno, infinito, onipotente, onisciente”.

Onde eu entro nesse contexto?

Muito maior que nós mesmos e de nossos entendimentos (pensamentos e atitudes) habita algo maior que cabe dentro de um menor.
Como entender um Deus tão grande que habita num ser tão pequeno como nós. São João evangelista, creio eu, deve ter pensado por longos anos para no fim explicar que Deus é Amor (I Jo 4, 8). E quando nos permitimos a nos descobrir, segundo Paulo, revelamos a imensidão de um Deus tão grande (II Cor 3 18); passamos a refletir algo que atrai as pessoas, não pelo que sou, mas por aquilo que acredito que habita em nós. Sem querer descubro que o reino de Deus habita em mim. “(…) Então o povo de Deus brilhará como o sol no Reino do seu Pai”.

“(…) O amor permite sair de si mesmo para descobrir e reconhecer o outro; ao abrir-se à alteridade, afirma também a identidade do sujeito, pois o outro me revela a mim mesmo”. (Bento XVI: Por uma Ciência com Consciência / Academia de Ciências de Paris-2008)
A ciência moderna ainda não respondeu sobre a “atração” do amor; ainda não respondeu sobre a “força gravitacional” que nos ter fé (…). O criador da Teoria Quântica, Max Plank, disse: “(…) Deus está no ponto de chegada de toda reflexão.”

Para concluir, trazendo para o nosso dia a dia: A passagem do joio é auto-explicativa, Jesus é muito claro objetivo em suas explicações, por isso quero me concentrar num versículo em especial: "O Filho do Homem mandará os seus anjos, e eles ajuntarão e tirarão do seu Reino todos os que fazem com que os outros pequem e também todos os que praticam o mal."  Fazer com que os outros pequem. Isso é perigoso.
Muitas vezes nos concentramos em nossos pecados, vigiando nossas atitudes, pensamentos, mas esquecemos dos outros. Fazemos muitas coisas corretas, mas se vem alguém contar algo de sua vida, caímos no erro de influenciar a pessoa ao pecado. Posso até dar um exemplo.

Sabemos que matrimonio é pra sempre, que devemos lutar por esse sacramento. Então aparece aquela sua amiga, jovem, bonita, porém triste com um casamento não muito feliz.
Qual seria nossa primeira reação: mulher, você não merece isso, tão bonita e jovem, sofrendo por causa desse homem que não te dá valor. Se eu fosse você já teria deixado ele, não agüentaria essas coisas que você suporta. Pronto, pecamos! Influenciamos uma pessoa, por uma opinião pessoal e que o mundo oferece.

De fato, seria mais fácil para essa mulher deixar o marido e muito mais fácil dar esse tipo de conselho do que, por exemplo, sugerir que ela reze, que procure o padre, que tente conversar com esse homem. E são muitos exemplos que, sem querer, levamos outras pessoas ao pecado, ao erro.
Tenho certeza que diversas vezes não percebemos o que estamos fazendo, apesar de saber o que é o certo, por isso é preciso vigiar, sempre e todas as circunstâncias. Não somente nas decisões tomadas em nossa vida, mas também quando participamos da vida de outras pessoas.
Faça uma reflexão sobre tudo o que você tem percebido aqui na terra: quem está vencendo o bem ou o mal? O que você tem feito para difundir o reino de Deus? – Você se considera trigo ou joio? Qual a influência que você está tendo para os seus amigos e suas amigas: você tem sido instrumento do bem ou do mal? Para onde você os (as) está levando?

 Oração: Senhor, ajuda-me a ter um coração puro, sábio. Que eu tenha sempre discernimento para ajudar às pessoas a se encontrarem contigo e que nunca, nenhuma palavra minha seja motivo para que outras pessoas pequem ou se afastem de ti. Ajuda-me a ser trigo e não joio, para que chegada a hora, eu entre no Reino dos céus.

 CONTINUE…CONTINUE!
A característica de um genuíno heroísmo está persistência.  

Se fosse rápido e fácil você já teria feito. O fato de que é difícil e que lhe toma muito tempo, significa que você está construindo algo valioso. 

O valor de qualquer realização que você constrói está direta e proporcionalmente conectado com o esforço, disciplina e dedicação que você investe. Siga em frente, continue construindo, continue focado e você obterá algo de precioso e inestimável valor. 

Não é fácil se manter positivamente focado; porém, compensa todas as dores que você venha enfrentar. Óbvio que seria muito mais fácil não fazer nada. Mas, ao fazer nada você também não cria nada. Em vez disso, siga em frente e faça aquele trabalho difícil que você sabe que tem de ser feito. Com cada esforço você estará acrescentando maior valor e muita substância à realização.

Evangelho do dia 31 de julho segunda feira - S. Inacio de Loyola

31 julho - Recomendo-vos a obediência! Tende grande estima por essa virtude: ela vos fará ricos em méritos para o Céu. (S 354). São Jose Marello
Mateus 13,31-35

"Jesus contou outra parábola. Ele disse ao povo:
- O Reino do Céu é como uma semente de mostarda, que um homem pega e semeia na sua terra. Ela é a menor de todas as sementes; mas, quando cresce, torna-se a maior de todas as plantas. Ela até chega a ser uma árvore, de modo que os passarinhos vêm e fazem ninhos nos seus ramos.
Jesus contou mais esta parábola para o povo:
- O Reino do Céu é como o fermento que uma mulher pega e mistura em três medidas de farinha, até que ele se espalhe por toda a massa. Jesus usava parábolas para dizer tudo isso ao povo. Ele não dizia nada a eles sem ser por meio de parábolas. Isso aconteceu para se cumprir o que o profeta tinha dito:
"Usarei parábolas quando falar com esse povo e explicarei coisas desconhecidas desde a criação do mundo.""

Meditação: 

Mais uma vez Jesus recorre ao uso das parábolas, definidas como história terrestre, possível de acontecer, com sentido celestial.

Em várias delas o mestre ora usa os verbos no passado, ora no presente e ora ainda no futuro mas em todos os casos com a mesma finalidade: falar ao fundo do nosso ser, alheios ao que ocorre na superfície da nossa vida ou no fluir dos acontecimentos que nos rodeiam. Dirigidas quer aos eruditos quer aos ignorantes; quer aos modernos quer aos antiquados.

As parábolas desafiam a ordem estabelecida, as estruturas sociais e os sistemas de contra valores. Desmascaram a vida injusta cotidiana. São um espelho. Através delas, o ouvinte vê a si próprio como é, e não como pretende ser.

Elas forçam o ouvinte a reavaliar as pautas do próprio comportamento, pensamento e emoções. Sacodem-nos, induzindo-nos a reformar-nos e a renovar-nos.

 Tiram-nos do engano a respeito de nós mesmos e da falta de verdadeiros propósitos. Dizem-nos o que se deve e o que não se deve aceitar. Manifestam a fidelidade definitiva de Deus que é amor e, como tal, resposta para todos os conflitos humanos.

Hoje Mateus nos apresenta duas parábolas que fazem parte do conjunto de sete presentes no capítulo 13 de seu Evangelho.

A intenção fundamental de Jesus é salientar a presença pouco percebida do Reino de Deus no mundo, porém real, efetiva e em processo de crescimento.

 O grão de mostarda semeado e o fermento na massa são expressões do Reino de Deus, realmente presente no mundo, na sua dimensão de humildade e simplicidade. Não como afirmação de poder, com ostentações de construções, rituais ou roupagens, mas pela transformação dos corações e das relações pessoais, no amor e na justiça, fundamentos do mundo novo querido pelo Pai.

 Em chocante contraste, vemos o país mais rico e poderoso do mundo que fala em nome da civilização cristã, contudo se destaca pela idolatria do dinheiro e por sua capacidade destrutiva.

Jesus nos desperta para percebermos a presença do Reino nas multidões dos filhos de Deus, empobrecidos e excluídos, nas suas adversidades e privações, mas também em suas alegrias e esperanças, onde o amor, como um fermento na massa, está presente.

Fazendo um resumo diríamos que as duas parábolas são elaboradas a partir de imagens do ambiente familiar: um homem em seu campo e uma mulher em sua casa preparando o pão.
  
Na primeira parábola são relativizadas as esperanças messiânicas de Israel como poderoso centro das nações, tomando-se como referência o pequeno grão de mostarda plantado por um camponês.

Na segunda, com a mulher que coloca o discreto fermento na massa de farinha, levedando-a, temos o fermento do amor, que se diferencia do fermento da hipocrisia dos fariseus, sobre o qual Jesus adverte seus discípulos (Lc 12,1).

Portanto, em ambas, revela-se o Reino de Deus, realmente presente no mundo, na sua dimensão de humildade e simplicidade. Não como afirmação de poder, mas pela transformação dos corações e das relações pessoais, no amor e na justiça, fundamentos da nova sociedade possível.

Reflexão Apostólica:
 
A nossa vida de fé é um processo de maturação espiritual que encontra seu início nas águas do Batismo e deve crescer durante toda nossa vida apesar de todas as dificuldades que marcam a existência humana.

Este crescimento deve acontecer constantemente. Deve ser uma busca cada vez maior da perfeição, conforme nos diz o próprio Jesus: “Sede perfeitos como vosso Pai que está nos céus é perfeito”.

O modelo para nós de perfeição é o próprio Jesus, e é por isso que São Paulo nos exorta ao crescimento até atingirmos a estatura de Cristo. O amor nos leva ao crescimento, já que a caridade é o vínculo da perfeição e quem ama permanece em Deus.

Existem em nossa caminhada (profissional, sentimental, espiritual) decisões a serem tomadas e dentre elas: Aonde quero chegar? Até onde posso ir? Pronto! Vou comprar um livro de auto-ajuda! (risos)

Um amigo meu disse recentemente que os livros de auto-ajuda na verdade não se adaptam a todas as pessoas, e sim a uma parcela pequena que consegue transformar aquelas palavras, expressões e contextos motivacionais em coisas palpáveis e aplicáveis no dia a dia. “O monge e o Executivo”, “Quem mexeu no meu queijo”, “Pais brilhantes, filhos fascinantes”, dentre outros, são exemplos de livros que nos revelam coisas que no fundo já sabemos, mas não dão respostas as perguntas acima citadas. Mas por quê? Pois isso cabe a nós mesmos decidirmos!

Até quando e até onde desejo crescer? “(…) Ela é a menor de todas as sementes; mas, quando cresce, torna-se a maior de todas as plantas. Ela até chega a ser uma árvore…”.

Reafirmando: Em qualquer uma das esferas (profissional, sentimental, espiritual) é preciso, em um determinado momento, decidir até onde quero, devo e como crescer. Um bom jardineiro que conheço diz que não devemos temer a poda. Ficamos receosos em cortar algo que nos impede de crescer imaginando que nos fará falta hoje no futuro e que no fim, apegados a ele, crescemos o suficiente para virar um simples arbusto. Dizia ele também, que para engrossar e ganhar volume era necessário cortar as folhas mais novas (olhos da planta) por um período, mas se o objetivo fosse se impor, se destacar, aparecer sobre as demais, que cortássemos os galhos mais baixos e se deixasse as folhas novas.

Usando a analogia: Querendo passar num vestibular, num concurso, arrumar um bom emprego, terminar bem os estudos, crescer na espiritualidade, na fé, na esperança, (…) não podemos temer as podas. Precisamos ser mais robustos, não balançar com os ventos, (…); precisamos abandonar as vaidades, as pressões de moda, tendências, egoísmos, (…). Precisamos de galhos (postura) fortes.
  
São Gregório, segundo São Tomás de Aquino, dizia que “(…) sobre esses galhos descansam as almas dos justos, que se elevam dos pensamentos mundanos com as asas das virtudes e respiram longe dessas fadigas, recebendo as palavras e consolos sobrenaturais”. O que torna minha decisão acertada ou não, é a sabedoria que vem de algo maior que nós mesmos.

Um ponto importante a ser acrescido: A mulher do evangelho de hoje, segundo santo Agostinho representa a sabedoria e as três medidas são os três graus de caridade, representados como: “(1) Com todo o coração, (2) com toda a alma e (3) com toda a inteligência”.
Sendo assim, o adubo dessa mostarda depende de quanto me empenho de coração, de espírito e do esforço com que busco meus objetivos. Não adianta reclamar que nos faltam oportunidades, chances, (…) e que alguns são privilegiados em detrimento a outros.

Sabemos que pessoas em vários campos sociais, econômicos e profissionais têm sido “vergonhosamente” favorecidas estando até, aos olhos do mundo, altas, mas no que diz a construção do reino de Deus, são sementes que nem chegaram a germinar e se não germina ainda não permitiu que o céu nascesse em si. “(…) O Reino do Céu é como uma semente de mostarda…”.

Crescer robusto é a palavra de ordem. Isso se inclui até mesmo quando falamos ou trabalhamos para Deus. Além de uma semente bem germinada é preciso aceitar as podas (correção, estudo, aprofundamento, disciplina e muito joelho dobrado). Se Deus quiser, e eu me empenhar em três medidas, poderei me tornar uma árvore e então darei frutos, abrigo e transmitirei a paz.
 
Propósito: Descobrir os sinais do Reino, no meio em que vivo.   

SOBRE AUTO-LIMITAÇÃO
Se você diz que pode você está certo, se você diz que não pode você também está certo.  

Você é a principal fonte das suas próprias limitações. Pare de manter suas limitações, pare de alimentá-las e dar a elas o teu suporte e elas irão se dissipar. Todas as vezes que você diz em voz alta ou para si mesmo: “Eu jamais teria condições da fazer isso” você está afirmando suas limitações. Quando você tenta explicar seu comportamento ao dizer: “eu sou assim e vou morrer assim” você está simplesmente fortalecendo os limites que lhe amarram. 

A sua mente é responsável pela sua própria versão da realidade. Qualquer limitação que venha dominar a sua mente, é uma limitação muito real. O que é que aquela “pequena voz” dentro da sua cabeça está lhe falando durante todo o dia? Ela está lhe limitando ou lhe impulsionando para a frente? Ela está constantemente dizendo: “Eu nunca poderia…”ou “eu sou sempre…”ou “eu não posso”? Você tem estado ocupado demais em convencer a si mesmo das suas próprias limitações?

Aquela voz pode dizer qualquer coisa que você permita que ela diga. Ouça com atenção para aquilo que você está dizendo a si mesmo e pense nisso. Você realmente precisa estar se auto criticando e limitando a si mesmo? Comece a dar apoio a si mesmo e você verá quão rapidamente o mundo irá mudar para melhor.

quinta-feira, 27 de julho de 2017

EVANGELHO DO DIA 30 DE JULHO - 17º DOMINGO DO TEMPO COMUM

30 julho - A quem foi dito: "Ego ero merces tua magna nimisEu serei a tua recompensa infinitamente grande"? A Abraão obediente e fiel. (L 248). SÃO JOSE MARELLO 

Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 13,44-52

""O Reino dos Céus é como um tesouro escondido num campo. Alguém o encontra, deixa-o lá bem escondido e, cheio de alegria, vai vender todos os seus bens e compra aquele campo. O Reino dos Céus é também como um negociante que procura pérolas preciosas. Ao encontrar uma de grande valor, ele vai, vende todos os bens e compra aquela pérola. "O Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que pegou peixes de todo tipo. Quando ficou cheia, os pescadores puxaram a rede para a praia, sentaram-se, recolheram os peixes bons em cestos e jogaram fora os que não prestavam. Assim acontecerá no fim do mundo: os anjos virão para separar os maus dos justos, e lançarão os maus na fornalha de fogo. Aí haverá choro e ranger de dentes. "Entendestes tudo isso?" - "Sim", responderam eles. Então ele acrescentou: "Assim, pois, todo escriba que se torna discípulo do Reino dos Céus é como um pai de família, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas"."

Meditação

Os evangelistas usam as parábolas de Jesus, que circulavam como tradição das comunidades primitivas, adaptando-as e acrescentando explicações, para o entendimento de suas comunidades.

 A liturgia de hoje chama a nossa atenção para o fato de discernirmos com base nos critérios justos. Todos devemos tomar decisões. Mas o discernimento certo nem todos têm. Há pessoas que tomam uma decisão e depois se arrependem para o resto da vida. Há pessoas que decidem pela morte.

No evangelho de Mateus encontramos duas parábolas que são seguidas de detalhadas explicações (Mt 13,18-23; 36-43).

No evangelho de João encontramos apenas a parábola da porta do redil das ovelhas, seguida, no estilo de metáfora, da proclamação de Jesus de que ele próprio é a porta do redil e é o bom pastor. Mateus reúne, no capítulo 13 de seu evangelho, sete parábolas com o objetivo de elucidar o mistério do Reino dos Céus.

Os evangelistas sinóticos, Marcos, Mateus, Lucas, registram uma explicação, de difícil interpretação, do porque Jesus fala em parábolas (Mt 13,10-15; Mc 4,10-12; Lc 8,9-10).

Uma interpretação desta explicação levaria, por um lado, à conclusão de que haveria um prévio propósito de Deus em salvar alguns e condenar outros.

Tal interpretação corresponde à perspectiva de povo eleito, do judaísmo, que deu origem à seletiva teologia da predestinação (segunda leitura), por um lado, e da condenação dos inimigos, por outro lado.

Outra interpretação é a de que aqueles que se indispõem em acolher a palavra de Jesus não compreenderão as parábolas e se excluirão da salvação. Porém a misericórdia de Deus é universal e perene para com todos. Deus cria por amor, e, com amor, sustenta sua criação, glorificando-a. No evangelho de hoje temos a narrativa das três últimas parábolas, da coletânea do capítulo 13.

As duas primeiras parábolas, a do tesouro encontrado no campo e a da perola de grande valor encontrada, revelam a supremacia absoluta do Reino dos Céus em relação a qualquer riqueza terrena.

A descoberta do imenso valor do Reino, revelado por Jesus, gera uma tal alegria que a pessoa abre mão de tudo para aderir e participar, já, deste Reino. A terceira parábola tem certa semelhança com a parábola do joio e do trigo.

Contudo aqui o núcleo da parábola é o julgamento escatológico, no fim dos tempos, com a separação entre os maus e os justos. Este dualismo entre maus e justos é decorrente da reinvidicação de povo eleito, e foi descartada e superada por Jesus.

Particularmente, a descrição própria de Mateus quanto ao destino final dos maus, lançados na fornalha de fogo, com ranger de dentes, expressa um ato cruel que destoa com a prática misericordiosa e amorosa de Jesus.

Na primeira leitura (1Rs 3,5.7-12) encontramos uma bela apologia de Salomão, o que entra em contradição com a sua ambição desmedida, revelada em seu reinado.

Por um lado, no Primeiro Testamento, Salomão é exaltado em suas posses, em seu harém, em sua haras, no seu poder, caracterizado por sua opressão sobre o povo. Por outro lado o texto de hoje lhe atribui grande sabedoria, dando-lhe grande projeção na tradição de Israel e judaica.

Na comparação final, pode-se pensar que tenhamos uma identificação do autor do evangelho, atribuído a Mateus. Seria o autor este escriba que se tornou discípulo do Reino e reviu suas tradições, tirando delas coisas novas e velhas?

O Evangelho foi escrito, provavelmente, por volta de 80 dC, em Antioquia da Síria. Em 70 dC, Jerusalém, o Templo e o Sinédrio foram destruídos. Israel pensa que o fim do mundo chegou.

Para sobreviver frente a tudo, os judeus tiveram que se espalhar pelo mundo, mas de maneira organizada. Alguns foram para a região da Decápolis, numa cidade chamada Pela, do outro lado do Jordão; outros foram para as regiões da Síria e Fenícia, principalmente, Antioquia. 

Mateus apresenta Jesus ao mundo com o título de Emanuel, que significa, Deus conosco (Mt 11,23). Escreve entre os judeus dispersos e para os judeus, com a finalidade de levá-los à conversão. Ele próprio - judeu convertido. 

Procura mostrar nas ações e na pessoa de Jesus o cumprimento das Promessas de Deus nas Escrituras. Talvez por isso, faz muitas referências ao Antigo Testamento na sua obra. 

O escritor é muito didático. Possui uma clareza muito grande quando expõe o que escreve. Podemos dividir o Evangelho em 7 partes. Dentro dessas, encontramos 5 livrinhos.

Cada livro é introduzido por um discurso muito bem elaborado e escolhido, que dá margem para o texto que vem logo em seguida, mostrando coesão e uma delimitação muito clara.

Se juntarmos os 5 livros com a narração da Infância, a Paixão e a Ressurreição, teremos o total das 7 partes. 
Mateus procura mostrar também que para seguir Jesus é necessário romper com todas as estruturas velhas e distantes dos ideais cristãos.

Deixa claro, que a verdadeira comunidade cristã é aberta para o outro e deve evangelizar, levando a todo tempo e em todo o lugar, as palavras e as ações de um Cristo que liberta.

Reflexão Apostólica:

Já vimos na parábola do semeador que a boa semente só pode produzir bom fruto se cair em terra boa; assim, a eficácia da Palavra de Deus depende fundamentalmente da disponibilidade daqueles que a acolhem e a praticam.

Com a parábola da semente de mostarda e a do fermento, vimos que se no início quando a Palavra é semeada em nós o fruto pareça ser pequeno ou mesmo nem o vejamos, isto não é o caso de ficarmos desanimados, pois sendo ela de Deus, depois de todo o processo de desenvolvimento, terá uma grande eficácia.

Também vimos com a parábola do joio e do trigo uma verdade que será reforçada por uma das parábolas que veremos hoje, a da rede de pesca: a idéia de que a convivência entre bons e maus permanece nesta vida; e, principalmente, o duelo entre bem e mal que existe dentro de nós pode permanecer, mas não é definitivo; pois, sobretudo com a sua paciência, Deus vai tolerando o nosso pecado, sempre dando uma nova chance até compreendermos que Ele é a razão última da nossa vida.

O Evangelho deste domingo explica tudo isto quando fala do valor do Reino, da alegria infinita proveniente da descoberta deste valor e do esforço para se abrir a este Reino e aceitá-lo.

Na verdade, as quatro breves parábolas de hoje concluem o ciclo de ensinamentos sobre o “Reino dos Céus” que Jesus relata para suscitar no nosso coração o desejo do encontro com Deus.

Tais parábolas convidam a uma decisão responsável da nossa parte com relação ao nosso seguimento a Cristo.

O grande problema de muitas pessoas é que não pensam para tomar a decisão certa. Por isso, quando tomam, erram profundamente. 

Há aqueles que ficam pensando, pensando, pensando e não chegam a canto nenhum. É preciso tomar atitudes. Mas atitudes acertadas. 

São essas pessoas, ousadas, decididas, determinadas, convictas, objetivas, claras, diretas, que fazem história e deixam suas marcas para a eternidade. Nada apaga. Nem o tempo. Com isto, tornam-se imortais no Céu, e, às vezes, aqui na Terra também, por onde passaram.

Salomão pediu um coração sábio ao invés de pedir ouro, prata, fama, vingança, mulheres, morte dos inimigos... Soube pedir o que é permanente em vista do que era passageiro.

Optou pelo que é perene ao invés do efêmero. Com Sabedoria, ele poderia conseguir todo o ouro e prata possível. Poderia criar um exército tão poderoso que nenhum de seus inimigos ficaria de pé. Poderia ter todas as mulheres e os prazeres da vida. 

Hoje, muitos pessoas, como Salomão, são colocadas entre o que é passageiro e o que é permanente. Elas precisam do Dom do Discernimento também.

Muitos têm morrido, porque escolhem o lado errado: drogas ou vida; bebida ou família; fama ou casamento; amante ou esposa; aborto ou vida; vida ou suicídio...

Todos somos obrigados, todo dia, a tomar decisões mas, nem sempre, tomamos a decisão certa.

Muitos não pensam para decidir. Outros são impulsivos demais e acabam tomando o caminho errado. Os sofrimentos ensinam tanto.

Muitos poderiam aprender sem precisar sofrer, mas optam pela alternativa errada. Por causa disso, já estão debaixo da terra, enquanto outros ficam sofrendo a perda incalculável que sofrera. 

Deus não quer que soframos. Deus não quer que nos percamos. É neste sentido, que todos somos predestinados à Salvação, nunca para a morte ou para a perdição eterna. 

Nesta vida, cada um de nós, sabe se é um peixe bom ou mau. Lá, bem no interior, todos sabemos.

A parábola é clara. Serão separados. Os maus serão jogados na "fornalha de fogo, onde haverá choro e ranger de dentes". É urgente que os maus se convertam. Ainda há tempo. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!!!

Propósito:

Obrigado, Jesus, tu és a minha pedra preciosa. Perdão por todas as vezes que esqueço isso e te troco por bijuterias! Meu grande anseio é deixar-te ser o senhor de minha vida. Faze-me suficientemente audacioso para renunciar a tudo quanto me afasta deste objetivo.

 ATITUDE VITORIOSA
Fraquezas de atitude se tornam fraquezas de caráter.   Albert Einstein

Uma boa performance não depende apenas de habilidade. Você sabe disso por experiência própria. Em alguns dias, mesmo que a sua habilidade não mude, a sua performance poderá variar significativamente. A diferença tem a ver com o seu estado mental. Sim, habilidade é importante. Porém, a menos que você seja capaz de manejar a sua atitude, a sua performance fatalmente irá sofrer. 

A sua atitude é determinada por você, pela maneira como você controla a sua mente e seu corpo. Independe de fatores externos. Você sempre pode encontrar uma razão para se deprimir. Você sempre pode encontrar uma razão para ser feliz. Você sempre pode encontrar uma razão para se desesperar, ou uma razão para ser positivo. Porém, razões externas realmente não importam, porque elas são desnecessárias. 

A única razão que você precisa para ser feliz, positivo e entusiasta é porque você decidiu e escolheu assim ser e porque é isso que irá substancialmente aprimorar a sua performance em qualquer área da sua vida. Em qualquer dia, em qualquer situação, com qualquer pessoa você pode decidir – pela graça de Deus – seguir a sua vida em frente com uma positiva e salutar atitude vitoriosa. Mantenha isso em sua mente e veja a sua eficiência subir para um nível até então ainda não alcançado.