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domingo, 24 de junho de 2018

EVANGELHO DO DIA 01 DE JULHO - 13º DOMINGO DO TEMPO COMUM


01 julho Vós estareis no mundo, mas vossos olhos não o verão e, passando além das coisas desta terra, contemplarão o Paraíso que vos espera; e, embora tenham que ver o mundo, será através do Coração de Jesus e somente para implorar misericórdia para ele. (S 354) .São Jose Marello
SÃO PEDRO E SÃO PAULO APÓSTOLOS

Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 16,13-19

"Jesus foi à região de Cesaréia de Filipe e ali perguntou aos discípulos: "Quem dizem as pessoas ser o Filho do Homem?" Eles responderam: "Alguns dizem que é João Batista; outros, Elias; outros ainda, Jeremias ou algum dos profetas". "E vós", retomou Jesus, "quem dizeis que eu sou?" Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Jesus então declarou: "Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi carne e sangue quem te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso, eu te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as forças do Inferno não poderão vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus". " 

Meditação:
 

O texto de hoje pertence a uma seção maior, que provavelmente se prolonga até o v. 28. É dentro desse contexto que Pedro recebe a revelação de que Jesus é o Messias.

Contudo, o que Pedro vê em Jesus não é fruto de especulação, pois Jesus é o Messias plenamente humano, a ponto de enfrentar a morte. Pedro, pedra sobre a qual Jesus edificará a sua Igreja, torna-se pedra de tropeço (Satanás), porque não pensa as coisas de Deus; ao contrário, está agarrado à mentalidade da sociedade estabelecida, que espera um Messias glorioso e poderoso e, por isso mesmo, rejeitará Jesus, levando-o à morte (vv. 21-23).

Esta narrativa da "confissão de Pedro" se completa e encontra seu sentido pleno com a narrativa seguinte sobre o primeiro "anúncio da paixão", com o diálogo conflitivo entre Jesus e Pedro.

Estas narrativas são encontradas nos três evangelhos sinóticos, Marcos, Mateus, e Lucas, porém com destaques próprios em cada um destes evangelistas.

Marcos, que é o primeiro dos evangelhos canônicos a ser escrito, situa a passagem narrada no momento em que Jesus encerra seu ministério entre os gentios da Galiléia e das regiões vizinhas, iniciando o caminho para Jerusalém, em ambiente de exclusividade judaica, onde se dará o confronto final com os chefes de Israel.

Marcos se preocupa em mostrar que Jesus rejeita o título messiânico, indicativo de ambição e poder, afirmando-se como o simples e humilde humano, cheio do amor de Deus e comunicador deste amor que dura para sempre.

Um sinal de seu despojamento é a sua vulnerabilidade à morte programada pelos chefes do Templo e das sinagogas. Lucas, por sua vez, despreocupa-se com a situação temporal e geográfica do episódio narrado, colocando-o em um momento de oração de Jesus, e conclui sua narrativa, como Marcos, registrando a rejeição sumária de Jesus ao título messiânico.

No texto de Mateus, acima, encontramos duas de suas características dominantes. Mateus acentua a dimensão messiânica de Jesus e já apresenta sinais da instituição eclesial nascente.

Mateus escreve na década de 80, quando os discípulos de Jesus oriundos do judaísmo estavam sendo expulsos das sinagogas que até então freqüentavam. Mateus pretende convencer estes discípulos de que em Jesus se realizavam suas esperanças messiânicas moldadas sob a antiga tradição de Israel. Daí o acentuado caráter messiânico atribuído a Jesus por Mateus.

Os cristãos, afastados das sinagogas, começam a estruturar-se em uma instituição religiosa própria, na qual a figura de referência é Pedro, já martirizado em Roma.

Ele foi um discípulo de Jesus de grandes contrastes, de altas e baixas, de grandes acertos e grandes mancadas. Mas, uma coisa que temos que admirar em Pedro – apesar das suas falhas e tropeços, ele sempre continuou crescendo, amadurecendo e progredindo. Tudo isso se deu em sua vida porque ele continuava com Jesus.

Na ocasião em que Jesus perguntou aos discípulos quem “os outros” diziam que ele era, Mateus registra que pelo menos alguns deles falaram. “Eles responderam” diz Mateus. Ou seja, pelo menos dois ou três ou mais comentaram.

O que se percebe pelos comentários dos discípulos é que havia uma certa confusão a respeito da pessoa de Jesus. O povo estava dividido. Uns diziam uma coisa, outros outra.

A situação naquela época é parecida com o mundo de hoje. Há quem diga que Jesus era um grande homem, até um profeta.

Outros grupos dizem que ele era um espírito elevado, no último estágio de desenvolvimento. Outros afirmam que ele nada mais era que um ser humano comum, só que super-dotado de inteligência e carisma.

Quando Jesus pergunta aos discípulos quem eles diziam que Jesus era, logo Pedro se destaca com a resposta. Note que a pergunta foi dirigida ao grupo “E vocês”? Jesus pergunta. Mas, Pedro responde logo, como se fosse por todos. A resposta de Pedro, talvez precipitada, contudo é certeira – “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”.

Vemos em Pedro uma disposição de adiantar-se, e confessar uma verdade que não está nem um pouco de acordo com a opinião popular, e até em choque com a posição oficial dos líderes religiosos da época.

Que ousadia e coragem. Que convicção e fé Pedro tinha. Quem não queria ousadia e fé assim? Quem não queria ficar no lugar de Pedro e ouvir as palavras de elogio e confirmação do Mestre? Mas, logo em seguida, vemos Pedro mais uma vez falando, só que desta vez para sua própria vergonha.

“Desde aquele momento Jesus começou a explicar aos seus discípulos que era necessário que ele fosse para Jerusalém e sofresse muitas coisas nas mãos dos líderes religiosos, dos chefes dos sacerdotes e dos mestres da lei, e fosse morto e ressuscitasse no terceiro dia.

Então Pedro, chamando-o à parte, começou a repreendê-lo, dizendo: ‘Nunca, Senhor! Isso nunca te acontecerá!’ Jesus virou-se e disse a Pedro: ‘Para trás de mim, Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim, e não pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens’.” (Mt 16,21-23)

Num momento Pedro podia confessar a Jesus como o enviado de Deus, e logo em seguida mostrar que nada entendia da sua missão como Messias.

Ao insistir que Jesus não podia ir à cruz, Pedro negava aquilo que fazia de Jesus o Cristo. Se Jesus tivesse seguido o entendimento de Pedro, não só Pedro, mas, toda a raça humana teria sido perdida.

Que falta de entendimento! Que ignorância dos propósitos de Deus! Aquele, cuja fé foi chamado uma Pedra para edificar a igreja, foi taxado de pedra de tropeço.

O discípulo mais simples hoje entende o que Pedro quis discutir com o próprio Jesus. Como é que isso podia suceder? Como é que um homem de uma fé tão forte e firme podia ao mesmo tempo não compreender a missão do Messias e o plano de Deus para a salvação?

O fato é que qualquer discípulo é capaz de não entender algum aspecto da vontade de Deus. O próprio Pedro mais tarde escreveu que há ensinamentos na Bíblia difíceis de entender (2Pd 3,16).

Quem pode afirmar que entende tudo que a Bíblia ensina? Vemos em Pedro que até um discípulo bem chegado a Jesus era capaz de confundir as coisas. E nós hoje?

O importante a apreender desta história é que precisamos da fé que Pedro tinha. Mas, ninguém é discípulo por compreender tudo, e sim por confiar unicamente e completamente em Jesus.

Com a repreensão de Jesus, Pedro, sem dúvida deve ter ficado constrangido, envergonhado e humilhado. Mas, ele não deixou de seguir Jesus.

Este é o ponto mais importante da história, a fé dele em Jesus era muito maior que a fé dele no seu próprio conhecimento, sabedoria ou entendimento das Escrituras.

A fé de Pedro estava depositada totalmente em Jesus. Entendendo ou não o presente ou o futuro, compreendendo ou não as próprias Escrituras, Pedro sabia que o mais importante era confiar em Jesus e continuar com Ele.

Pouco tempo depois, Jesus demonstrou o quão grande é a fé de um discípulo. Apesar da falha de Pedro e da repreensão dura que Jesus lhe deu, seis dias depois Jesus o chamou para um dos momentos mais marcantes da sua vida aqui na terra.

"Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro e aos irmãos Tiago e João e os levou, em particular, a um alto monte. E foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandecia como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele." (Mt 17,1-3)

Naquela ocasião, se lemos um pouco adiante, Pedro cometeu outro gafe ao sugerir que fossem feitas tendas para Jesus, Moisés e Elias. 

O importante da lição é visto logo no início. O discípulo que se viu como pedra de tropeço uma semana antes, agora se viu ao lado de Jesus num dos momentos mais extraordinários da sua vida aqui na terra – e a convite pessoal do Mestre.   

Jesus se importa com o nosso entendimento, com a nossa compreensão da vontade de Deus. E, como discípulos verdadeiros, devemos sempre buscar conhecer e obedecer cada vez mais a Palavra de Deus. 

O mais importante, o mais crucial em tudo é algo que o próprio Deus nos dá – fé em Jesus. Creia em Jesus, confie em Jesus e continue com Jesus até o fim. Disso aí, você nunca vai se arrepender.

Embora no Novo Testamento se perceba conflitos entre Pedro e Paulo (Gl 2,11-14), a liturgia os reúne em uma só festa. Pedro é lembrado pelo seu testemunho corajoso diante da perseguição e Paulo, por seu empenho missionário em territórios da diáspora judaica

A Igreja celebra Pedro e Paulo no mesmo dia porque trabalharam na unidade da fé e na diversidade de modalidades. Sua força apostólica está na fé em Jesus. Pedro e Paulo não se diferem pelo apego à tradição ou inovação, mas pelo campo. Ambos têm a tradição que preserva e a inovação que assume caminhos novos. Ambos vivem da fé.

Unidos pelo martírio recebem igual veneração. Sofrem por causa do Evangelho. Herodes prende Pedro e Paulo está preso em Roma com a consciência de ter combatido o bom combate e guardado e fé. Ambos sabem que o Senhor esteve sempre com eles.

O ensinamento desta festa é a abertura à tradição e o acolhimento da novidade para ser fiel. Eles são colunas da Igreja, mas também dão rumos. Há tendência de voltar à tradição pela tradição ou ir à novidade pela novidade.

Como Pe. Vitor Coelho dizia: "A Igreja não é de bronze, pois enferruja. É uma árvore que cresce porque tem ramos novos e permanece porque tem tronco.".

Celebrando S. Pedro e S. Paulo nós celebramos a ação de Deus em Jesus para implantar o seu Reino no mundo. Ele usou duas luvas de briga: uma grosseira, Pedro, e outra mais caprichada, Paulo. Por que essa diferença?

Os dois implantaram a Igreja de Deus em dois mundos diferentes, mundo judeu e mundo pagão. Missão diferente, mas o mesmo fim. Diferente é o modo de compreender a fé. Isso enriquece.

O judaísmo tende ao ritualismo; o paganismo tende a um modo mais livre de vida. A Igreja se enriquece com esses dois modos de entender.

Eles se fundam na fé. Pedro e Paulo vivem Jesus. Mesmo passando na boca do leão, foram salvos e preservados. Deram a vida por Jesus. Eles falavam grosso e tinham o que dizer sobre Deus. Eu e você, o que temos feito no que toca a nossa fé em Deus?

A fé professada por Pedro se dá em um momento crucial da vida de Jesus, e O anima a seguir rumo à Paixão. Pedro recebe uma bem-aventurança: “Feliz és tu Simão, pois não foi um ser humano que te revelou isso, mas meu Pai que está nos céus”. Tem o dom de ser pedra de alicerce sobre a qual Jesus constrói a Igreja e lhe dá o poder de ligar e desligar (Mt 16,17-19).

Paulo reconhece a ação do Espírito: “Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé” (2Tm 4,7).
Deram a vida pela Igreja e por Cristo.

Rezamos no prefácio: “Unidos pela coroa do martírio, recebem igual veneração”. Eles têm consciência durante sua vida de que a perseguição que sofrem é por causa do Evangelho.

Herodes desencadeou a perseguição sobre a Igreja; Matou Tiago e prendeu Pedro para apresentá-lo ao povo e ser morto. Ele foi libertado da prisão por um anjo (At 12,1-11).

Paulo tem consciência do fim: “Já estou para ser derramado em sacrifício; aproxima-se o momento de minha partida” (2Tm 4,8).

Os dois têm a experiência de que são protegidos pelo Senhor: “O Senhor esteve a meu lado e me deu forças” (v. 17); Pedro reconhece: “Agora sei que o Senhor enviou seu anjo para me libertar do poder de Herodes e de tudo o que o povo judeu esperava” (v.11).

O ensinamento desta festa à Igreja é a abertura à tradição e ao acolhimento da novidade para ser fiel. A Igreja tem que se voltar sempre para o dinamismo destes dois homens que deram a vida pelo evangelho. Eles nos ensinam.

Não podemos ficar na superficialidade e celebrar sem refletir o que os fez grandes. Eles não só são colunas da fé, mas também dão rumos para seu futuro.

Vivemos tempos nos quais há tendências de voltar à tradição pela tradição e à novidade pela novidade. Mas devemos partir da fé que professamos em cada celebração.

Reflexão Apostólica:

O reconhecimento de Jesus não é fruto de especulação ou de teorias sobre ele, e sim de vivência do seu projeto (prática da justiça).

É com pessoas que o confessam, como Pedro, que nasce a comunidade (v. 18a). Essa confissão é forte como a rocha. No entanto, não é fácil confessar.

Jesus mostra que a comunidade cresce e adquire corpo em meio aos conflitos (as portas do inferno ou “o poder da morte”), nos quais forças hostis procuram derrubar o projeto de Deus.

Assim como nós, Jesus teve a necessidade de saber quem era Ele para as pessoas, e, principalmente, para aqueles que com Ele conviviam.

Ter conhecimento de quem somos nós para o outro e principalmente para aquelas pessoas que nos cercam é muito importante para a nossa realização pessoal.

Cada um de nós tem uma missão muito especial aos olhos de Deus. Somos Seus instrumentos na concretização do Seu Plano de Salvação.

Simão foi aquele que, inspirado pelo Espírito Santo, apontou a verdadeira identidade de Jesus. Foi então que Jesus o conscientizou da sua missão aqui na terra, dando-lhe poder e autoridade para ser chefe da Igreja fundada por Jesus Cristo.

“Tu és Pedro”, no nome, a missão. Você também diante de Deus tem um nome que designa uma missão muito especial. O que poderá significar? Pergunte ao Espírito Santo!

“Tudo o que ligares na terra será ligado nos céus.” Quanta responsabilidade está embutida nesta afirmação! Precisamos estar atentos ao que ligamos, mas também ao que não ligamos, àquilo ou àqueles que afastamos de nós, que recusamos e até desprezamos na nossa vida.

Como andam seus relacionamentos? Como está se dedicando aos que estão mais próximos? Quão forte tem sido o elo que une você a eles? Dá às pessoas o seu devido valor?

Jesus deu a Pedro as chaves dos céus e deu-lhe também uma ordem: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus. Com estas palavras, Ele passou para Pedro a responsabilidade da missão e do compromisso de ser seu discípulo, assim como a cada um de nós que foi chamado a segui-Lo também.

 O que podemos ligar aqui e que também pode ser ligado aos céus? Você sabia que tudo o que você fizer na terra, terá também repercussão no céu? O rancor? O ressentimento? O ódio? A vingança? Esses sentimentos pertencem aos céus?

Dê a você mesmo (a) um nome que designe uma virtude, uma qualidade, ou uma maneira de ser. Pense nisso e viva com mais amor! Esse, sim, é o sentimento que você pode ligar aos céus! Ame mais, sorria mais, abrace mais, viva mais!

Que cada um de nós saiba, como Pedro, professar a sua fé no Cristo Filho do Deus vivo, nada e alguém poderá prevalecer sobre nós.

Propósito:

Pai, consolida minha fé, a exemplo dos apóstolos Pedro e Paulo que, em meio às provações, souberam dar, com o seus martírios, testemunho consumado de adesão a Jesus.
__._,_.___
SIMPLES REFLEXO
Genuinamente espere o melhor dos outros e eles irão fazer o que puderem para atngir a sua expectativa. Ouça com interesse e atenção, busque entender as pessoas e aquilo que você disser será muito melhor compreendido. 
Apesar de você não poder jamais ter controle sobre as ações das pessoas, a realidade é que você pode ter uma significativa influência sobre a maneira como elas respondem a você. Estabeleça um tom positivo e as pessoas ao seu redor irão captar esse tom. 

Seja respeitoso e você será também respeitado. Seja honesto, verdadeiro e você aumentará em muito as chances das pessoas serem também verdadeiras com você. 

O mundo é um lugar muito mais bonito quando você decide também ser bonito. Vá uma milha extra e brilhe uma luz positiva – a luz de Deus – e essa luz irá refletir em cheio, em cima de você.

Evangelho do dia 30 de junho sábado


 30 - Solene tumulação dos despojos mortais de São José Marello no Santuário da Casa-Mãe em Asti. (1923).
Atualmente não temos senão um tênue reflexo da fé e da caridade apostólica. São Paulo! Oh! a grande figura típica do Cristianismo! (L 11). São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 8,5-17

"Quando Jesus entrou em Cafarnaum, um centurião aproximou-se suplicando: "Senhor, o meu criado está de cama... sofrendo demais". Ele respondeu: "Vou curá-lo". O centurião disse: "Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu criado ficará curado..." Jesus ficou admirado e disse...: "Em verdade, vos digo: em ninguém em Israel encontrei tanta fé. Ora, eu vos digo: muitos virão do oriente e do ocidente e tomarão lugar à mesa no Reino dos Céus...". Então, Jesus disse ao centurião: "Vai! Conforme acreditaste te seja feito". E naquela mesma hora, o criado ficou curado. Entrando na casa de Pedro, Jesus viu a sogra deste acamada, com febre. Tocou-lhe a mão, e a febre a deixou. Ela se levantou e passou a servi-lo. Ao anoitecer... Jesus...expulsou os espíritos pela palavra e curou todos os doentes. Assim se cumpriu o que foi dito pela profeta Isaías: "Ele assumiu as nossas dores e carregou as nossas enfermidades"." 

Meditação:
 

Neste evangelho temos as narrativas do segundo e terceiro milagres de Jesus, da série de dez que Mateus reuniu nos capítulos 8 e 9.

Estas narrativas de milagres de cura e exorcismo reforçam a imagem de Jesus como a presença de Deus entre nós, libertando e comunicando vida.

Esta comunicação de vida se dá no convívio diário, nas relações fraternas cheias de amor, seja no ambiente familiar, seja nos grupos sociais de excluídos.

Mateus mostra o sentido das curas realizadas por Jesus. Citando (Is 53,4), ele apresenta Jesus como o Servo de Javé, que liberta os homens de tudo aquilo que os aliena e oprime(demônios).

As promessas de Deus a Abraão não eram apenas para ele, mas para toda a sua descendência; e a descendência de Abraão são todos os que, pela fé, se virão a tornar membros do povo de Deus.

Assim o declarou Jesus, quando, no centurião, encontrou alguém que, não sendo descendente de Abraão segundo a carne, pois que era pagão, se tornou tal pela fé, enquanto que os que eram da descendência carnal de Abraão seriam lançados fora por não aceitarem na fé a palavra que Jesus lhes anunciava.

Entrando em Cafarnaum, aproximou-se dele um centurião, suplicando nestes termos: «Senhor, o meu servo jaz em casa paralítico, sofrendo horrivelmente.»

Disse-lhe Jesus: «Eu irei curá-lo.» Respondeu-lhe o centurião: «Senhor, eu não sou digno de que entres debaixo do meu teto; mas diz uma só palavra e o meu servo será curado. Porque eu, que não passo de um subordinado, tenho soldados às minhas ordens e digo a um: ‘Vai’, e ele vai; a outro: ‘Vem’, e ele vem; e ao meu servo: ‘Faz isto’, e ele faz.»

Jesus, ao ouvi-lo, admirou-se e disse aos que o seguiam: «Em verdade vos digo: Não encontrei ninguém em Israel com tão grande fé! Digo-vos que, do Oriente e do Ocidente, muitos virão sentar-se à mesa do banquete com Abraão, Isaac e Jacob, no Reino do Céu, ao passo que os filhos do Reino serão lançados nas trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes.»

Disse, então, Jesus ao centurião: «Vai, que tudo se faça conforme a tua fé.» Naquela mesma hora, o servo ficou curado.

Entrando em casa de Pedro, Jesus viu que a sogra dele jazia no leito com febre. Tocou-lhe na mão, e a febre deixou-a. E ela, levantando-se, pôs-se a servi-lo.

Ao entardecer, apresentaram-lhe muitos possessos; e Ele, com a sua palavra, expulsou os espíritos e curou todos os que estavam doentes, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías: Ele tomou as nossas enfermidades e carregou as nossas dores.

A fé do centurião nasce do testemunho de amor de Jesus. Não é uma fé decorrente das tradições do judaísmo. Sua fé supera a fé de Israel.

O “choro e ranger de dentes” aparece seis vezes em Mateus. É uma fórmula típica da manifestação da cólera divina contra o pecador, inspirada no Primeiro Testamento. Mateus é o único evangelista a fazer esta interpretação teológica.

Com a narrativa da expulsão de espíritos maus e das curas, Mateus associa cumprimento das profecias na pessoa de Jesus. Ele faz a inculturação de Jesus de Nazaré nas tradições do judaísmo.

Cabe à ação missionária fazer a inculturação de Jesus nas diversas culturas do mundo de hoje. E os missionários de hoje somos todos nós.

A massa que temos por missão de fermentar, a carne ou o peixe que temos que salgar para não apodrecer é primeiro os de nossas casa: o marido, a esposa, os filhos. Depois os vizinhos, os amigos e colegas. Todos aqueles com quem nos encontramos no nosso dia a dia.

Que seja uma tarefa dura e difícil já o sabemos. Mas que é possível o milagre acontecer não tenha dúvidas. Olhe para a fé do centurião.

A condição de centurião pode ser nossa. Assim como ele implorando pedia que Jesus fosse com ele para curar o seu empregado, assim nós devemos gritar para o Senhor: vinde Senhor curar a minha doença, os meus vícios e toda a minha família.

Reflexão Apostólica:

Atendendo ao pedido de um pagão, Jesus mostra que as fronteiras do Reino vão muito além do mundo estreito da pertença a uma origem privilegiada. A fronteira agora é a fé na palavra libertadora de Jesus.

Mesmo pertencendo ao grupo dos que se consideram salvos, se não houver essa fé, também não haverá possibilidade de entrar no Reino de Deus.

A presença de Jesus na comunidade liberta as pessoas do mal. Em resposta, as pessoas libertas se põem a serviço da comunidade.

Talvez, hoje, cada um de nós seja o oficial romano: sente-se pecador, indigno, mas também necessitado. Jesus veio nos ensinar que a fé é a mola mestra da nossa vida espiritual.

A nossa fé é o parâmetro para que Jesus venha em nosso auxílio. Ele se admirou da fé do soldado romano porque esse reconheceu que a autoridade de Jesus era maior que a dele mesmo quando disse: “Senhor, eu não sou digno……mas dize uma só palavra….”

O oficial romano não pediu a Jesus para ir à sua casa, mas apenas, a Sua Palavra! Uma só Palavra de Jesus basta para aquele que pede com fé e reconhece a sua própria limitação e o poder de Deus.

Jesus diz também hoje para nós: “E seja feito como tu creste”. Mesmo para aquele que está acamado (a) como a sogra de Pedro, para quem foi desenganado (a) e que perdeu a esperança, um simples toque de Jesus bastará para que tenha uma nova vida.

Jesus tomou sobre si as nossas dores e carregou as nossas enfermidades, portanto aquele que está deitado, desalentado, levante-se porque Jesus Cristo venceu o mundo.

Os possessos e doentes vão a Jesus, e não às sinagogas, buscando a libertação da doutrina opressora e excludente dos fariseus.

O soldado falava de casa, estrutura imóvel, material, mas eu falo aqui de alma. De fato não somos dignos de Cristo, mas Ele nos quis assim, humanos, pecadores, quis tanto que bastando uma palavra Sua, tudo que era velho torna-se novo, o que era morte transforma-se em vida.

A fé daquele homem foi suficiente para que seu empregado fosse curado e ele expressou sua fé naqueles dizeres, e porque é tão difícil para nós sermos participantes deste milagre diário, se formos à Missa todos os dias, todos os dias iremos proferir essas palavras: "Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo", mas, porque, mesmo assim, não acreditamos que Deus poderá entrar dentro de nossa casa e fazer o milagre? Quantos não se acham muito importantes e nem têm necessidade de procurar Jesus?

Somos, sim, pecadores e devemos sempre procurar o caminho reto, não devemos nos acomodar na benevolência e misericórdia de Deus, porque Ele também pedirá contas de nossos atos.

Devemos, sim, nos sentir amados e queridos, dignos não por merecimento, mas por bondade de Deus e tomar posse desse Amor, sabendo que nada poderá nos separar do Amor de Deus, pois somente com uma palavra Ele nos livra de toda tristeza, rancor, angústia, precisamos somente, abrir nossos ouvidos e coração à voz de Deus, que é suave e doce. 

Jesus quer atender ao seu pedido. Ele tem autoridade para fazer qualquer coisa que você esteja precisando: FAÇA AGORA O SEU PEDIDO, HUMILDEMENTE!. 
Você crê na Palavra de Deus? Você tem fé que Jesus pode curá-lo (a)? Você reconhece a sua limitação diante de Deus? Você está precisando de cura? Peça a Jesus com fé!
Propósito:
Pai, a solidariedade de Jesus com os doentes e sofredores foi exemplar. Faze-me também ser solidário com quem necessita ser libertado de suas opressões.
2º Meditação

Entre o Sermão da Montanha e as orientações de Jesus aos apóstolos, para a missão, Mateus insere dez milagres, dois dos quais temos hoje. Estas narrativas de milagres de cura e exorcismo reforçam a imagem de Jesus como a presença de Deus entre nós, libertando e comunicando vida.

O evangelho de hoje continua a descrição das atividades de Jesus para apontara como colocava em prática a Lei de Deus, proclamada sobre a Montanha das Bem-aventuradas. Após as curas do hanseniano do evangelho de ontem (Mt 8,1-4), agora segue a descrição de outras curas.

O evangelista Mateus desafia sua própria comunidade, composta em sua maioria por judeu-cristãos, ao propor como modelo de crente um soldado romano. O desafio é duplo. Por um lado, significa aceitar uma pessoa que representa o poder de Roma em sua forma mais brutal e opressiva. De outro lado, significa aceitar que um pagão, com outra religião, manifeste tal fé em Deus a ponto de os seguidores de Jesus se sentirem sem fé.

Esta lição é muito importante para a comunidade de Mateus. Ela se sente muito segura pelo seu conhecimento da Escritura e pela sua origem hebraica, mas por esse mesmo motivo se vê constantemente ameaçada pela autossuficiência. O seguidor de Jesus não se contenta unicamente em ter uma atitude religiosa geral ou alguma bagagem teológica. É necessário que creia na pessoa de Jesus, que assimile seu ensinamento e que esteja disposto a compartilhar sua sorte.

A manifestação de fé do centurião vai além das expectativas de todos, inclusive do próprio Jesus, que fica surpreso com a resposta clara e serena do oficial romano. O centurião não pedia um favor para si, mas para um de sua ‘casa’; para uma pessoa que, embora vivesse sob o regime da escravidão, estava sob sua direta responsabilidade.

O centurião, crê na palavra de Jesus, não discute, confia e reconhece o olhar da fé. Os discípulos, ao contrário, sofrem antes de aceitar o ensinamento de Jesus. Se na sua vida, você encontra dificuldade em crer, peça essa graça, agora ao Senhor. Senhor, concedo o dom da fé a todos aqueles que passam por dificuldades em acreditar e confiar em tua palavra.
O que mais nos surpreende nesta cena é que o oficial romano se coloca praticamente “às ordens” de Jesus, contrariando todas as regras sociais daquele tempo. Certamente, Jesus vendo a poderosa fé do centurião, passa por cima de todas as barreiras e, por meio do próprio oficial, comunica uma palavra de vida, fé e esperança a toda a ‘casa’ do oficial romano. Jesus cura valorizando a fé do centurião. Por meio da fé também podemos curar esta sociedade enferma, cujas feridas nos parecem às vezes incuráveis. Mas não nos esquecemos de que “para Deus nada é impossível”. (Lucas 1, 37)

Quando o cristianismo nasceu como movimento social e religioso, sua reduzida quantidade de integrantes lhe permitia ter um diálogo aberto e criativo com a grande variedade de expressões religiosas da época. Mateus fazia o que fazem hoje as nossas comunidades: usa a Bíblia para iluminar e interpretar os eventos e descobrir a presença da palavra criadora de Deus.

Compare a imagem que que você tem de Deus com aquela do centurião e das pessoas, que seguiam Jesus. A Boa Nova de Jesus não é, em primeiro lugar, uma doutrina ou uma moral, nem um rito ou um conjunto de normas, mas é uma experiência profunda de Deus que responde aos que o coração humano anela. A Boa Nova, como repercute em ti, em sua vida e em seu coração?

2º Reflexão Apostólica
Quantas pessoas escuto dizer que a Missa é sempre a mesma coisa. Antes de entender o mistério da Santa Missa, concordava com isso, achava mesmo repetitivo, sempre as mesmas palavras, respostas, mesmos gestos, todavia, quando passei a entender o tesouro que é, nunca mais nenhuma Missa foi igual para mim, nem mesmo aquelas que celebro duas vezes no mesmo dia.

Certo dia, estava mal com alguma coisa, não me recordo exatamente o que era, mas achei que não deveria comungar, que precisava me confessar antes. Estava decidido, mas quando o Padre continuou a oração depois da Paz, e toda a comunidade inclusive eu, dissemos em voz alta e em bom som: SENHOR, NÃO SOU DIGNO DE QUE ENTREIS EM MINHA MORADA, MAS DIZEI UMA SÓ PALAVRA E SEREI SALVO.  Aquela frase, que na verdade é tirada dessa passagem teve um significado diferente para mim. O soldado falava de casa, estrutura imóvel, material, mas eu falo aqui de alma. De fato não somos dignos de Cristo, mas Ele nos quis assim, humanos, pecadores, quis tanto que bastando uma palavra Sua, tudo que era velho torna-se novo, o que era morte transforma-se em vida.

A fé daquele homem foi suficiente para que seu empregado fosse curado e ele expressou sua fé naqueles dizeres, e porque é tão difícil para nós sermos participantes deste milagre diário, se formos à Missa todos os dias, todos os dias iremos proferir essas palavras, mas porque mesmo assim, não acreditamos que Deus poderá entrar dentro de nossa casa e fazer o milagre?

Somos, sim, pecadores e devemos sempre procurar o caminho reto, não devemos nos acomodar na benevolência e misericórdia de Deus, porque Ele também pedirá contas de nossos atos, mas devemos, sim, nos sentir amados e queridos, dignos não por merecimento, mas por bondade de Deus e tomar posse desse Amor, sabendo que nada poderá nos separar do Amor de Deus, pois somente com uma palavra Ele nos livra de toda tristeza, rancor, angústia, precisamos somente, abrir nossos ouvidos e coração à voz de Deus, que é suave e doce.

Ah! Pra terminar a história, comunguei naquele dia, mas logo depois da Missa fui procurar o Padre pra me confessar.
CULTIVANDO BONS HÁBITOS
As correntes dos hábitos são muito pequenas para serem sentidas até que elas se tornam muito fortes para serem quebradas.  
Hábitos e ações são padrões de comportamentos que se tornam automáticos depois de um certo período de tempo, em função de uma consistente e freqüente repetição. Bons hábitos são aqueles que nos induz à uma boa saúde, descanso apropriado, uma dieta equilibrada, exercício regular e uma maneira correta de pensar. Ao desenvolver bons hábitos, você estará estabelecendo um harmônico relacionamento com aquilo que pode lhe trazer tudo que é bom. 

Quando você descarta toda a tentação de criar desculpas e racionalizações, você se torna consciente de que a direção para onde hoje você está indo com a sua vida, – positiva ou negativamente – tem direta conotação com os seus hábitos. 

Hoje Deus lhe convida a um exame da sua caminhada. Um olhar interior que possa contar com uma atitude honesta de auto-avaliação. Se, porventura, você não está feliz com a direção da sua vida, chances muito fortes existem de que alguns hábitos precisam ser anulados ou radicalmente substituídos. Lembre-se de que nós fazemos os nossos hábitos, mas depois de um certo período são os hábitos que nos fazem.

Evangelho do dia 29 de junho sexta feira


29 junho Restauremos os lindos tempos da antiguidade, quando o sacerdócio se mostrava venerando aos povos pela vivíssima fé e pela caridade profunda! (L 11). São Jose Marello
Mateus 8,1-4

"Tendo Jesus descido da montanha, uma grande multidão o seguiu. Eis que um leproso aproximou-se e prostrou-se diante dele, dizendo: Senhor, se queres, podes curar-me. Jesus estendeu a mão, tocou-o e disse: Eu quero, sê curado. No mesmo instante, a lepra desapareceu. Jesus então lhe disse: Vê que não o digas a ninguém. Vai, porém, mostrar-te ao sacerdote e oferece o dom prescrito por Moisés em testemunho de tua cura."

Meditação

Jesus, no Evangelho, curou a um homem que se humilhou e pediu: “Senhor, se queres, tu tens poder de me purificar”. Se queres: é esta a condição! Com certeza o Senhor tem um plano para nós e na hora devida Ele atenderá as nossas reivindicações.
Ele anuncia o reinado de Deus. Esse anúncio de Jesus se  manifesta nos mais necessitados.O  leproso é um desses necessitados: ele estaria  fora da salvação, por ter contraído uma impureza legal. A lepra deixava-o nessa condição de impuro. Ele era excluído da sociedade e todos acreditavam que  seria um excluído de Deus também. Jesus desce da montanha, que para eles era lugar de manifestação predileta de Deus, lugar da lei e de Moisés.

Porém, olhem só, o leproso não se aproxima de Jesus “acima” na montanha, mas sim abaixo, no meio da grande multidão. Quando o leproso faz o seu pedido,  “Se queres, podes curar-me”, está pedindo que lhe seja devolvida a condição de homem: que possa olhar, sentir, aproximar-se dos demais, enfim, ser novamente uma pessoa. É um texto maravilhoso, motivador.

Deus não está acima, longe, no monte, mas no meio das pessoas. O excluído faz o pedido porque Jesus lhe inspira o desejo de mudar, desperta nele a possibilidade de recuperar os seus direitos, enfim, Jesus desperta nele o desejo de viver. O mestre Jesus, diante desse grito de compaixão, se solidariza; realiza seu pedido, pois é isso que Deus quer: a vida!

A lepra era uma enfermidade terrível que excluía imediatamente o enfermo da comunidade de fé e do convívio de sua família. Havia o medo do contágio. O doente era submetido a um isolamento total, e tinha de ir avisando por toda a parte em que passasse, gritando: “impuro!”, para que  ninguém se aproximasse deles.

O leproso era um marginalizado da vida social(lv 13,45-46). Através da cura, Jesus o reintegra na comunidade(lv14). O verdadeiro cumprimento da Lei não é declarar quem é puro ou impuro, mas fazer com que a pessoa fique purificada.

Por isso chama a atenção que o leproso deste episódio não grite: “impuro!”, mas reconheça Jesus como Senhor e lhe peça que o limpe. A resposta de Jesus é curá-lo de sua enfermidade. Mas o convida a cumprir com todas as normas prescritas pela Lei para estes assuntos. Desta maneira Jesus ajuda o enfermo a recuperar sua dignidade. Agora pode ser incorporado devidamente à comunidade e à sociedade.

Quantas formas de exclusão e rejeição existem hoje em nosso contexto social e cultural. A pobreza extrema, o racismo, o machismo, as brigas religiosas...são outros tantos motivos de condenações e exclusões. Se todos somos filhos de Deus, por que não nos aceitamos com nossas diferenças e particularidades?

Peçamos também ao Senhor que nos cure de nossas enfermidades sociais de marginalização e exclusão para com os demais, e nos dê a capacidade de aceitar e reconhecer no outro a um filho ou a uma filha de Deus que merece respeito e dignidade.

Reflexão Apostólica
Não pensemos que essa cura aconteceu “do nada”, pois estaríamos desprezando a onisciência do Senhor e o plano do rapaz que tinha lepra. Como assim plano?

É difícil imaginar alguém que era segregado da sociedade, em virtude da moléstia que carregava, a passar despercebido na multidão que seguia Jesus. Sim, ele tinha um plano. Imagino até seus passos e seu objetivo para chegar até Jesus.

Precisou pensar como passaria pelas pessoas sem ser notado ou ouvido, e quantos irmãos ainda hoje ainda se sentam num canto da igreja, em nossos grupos, desejando também não ser visto pelas pessoas, mas ouvidos por Deus? Era comum ser preso aos leprosos um sino para que todos os ouvissem chegar e pudessem se afastar. Às vezes nossos erros, até os mais corriqueiros, representam nossos sinos. Por mais que tenhamos o objetivo em mente da cura, somos “delatados” por eles.

As pessoas (nós) quando sabemos de grandes faltas de alguém (sinos), inconscientemente (as vezes) costumamos nos afastar e quando isso não ocorre, por vezes dificultamos o acesso a Jesus para aquele que deseja uma nova chance de se tornar puro. Nossa impregnada hipocrisia não permite que o que errou conserte seus erros.

Jesus quando desceu do monte já sabia que o aquele homem pretendia. Sabia, portanto do sofrimento causado pela moléstia e muito mais que isso, o Senhor fora vencido, ainda no monte, pela vontade persistente e destemida daquele rapaz

Um outro ponto…

As nossas lepras não nos escondem de Jesus e sim o nosso silêncio!

Quando digo silêncio refiro-me a inércia, ou seja, a nossa infinita vontade que as coisas “caiam do céu”. Por exemplo: Estou a muito tempo sem um emprego, mas me nego a voltar a estudar, de ser o mais velho da turma, de verem que nem terminei o primeiro grau… O orgulho é um dos nossos maiores sinos

Saibam, existem tantos outros exemplos, mas como conseguirei me encontrar com Jesus se não faço um plano para conseguir isso?

Precisa de um emprego? Então, por que não “larga mão” da cervejinha de fim de semana? Uma carteira de cigarros por dia quando abandonada, é no final de um mês três sacos de cimento que rebocariam a parede do quarto… Duro isso? Não! Duro é passar fome, ver nossos filhos doentes, sem estudo, com traficantes os acolhendo e por orgulho não querer mudar

Deus não cansa de atrair-nos para Ele. Todos os dias, todos os momentos, (…) Ele novamente desce do monte e o que fazemos?

Coragem e destemor são características vivas de quem acredita em Cristo.

Faça planos! Se não tem, escreva! Se perdeu, recomece! Os sinos podem até nos denunciar, mas não podem ser o motivo para temer o encontro. Não tema as pessoas ou que dirão. Tema sim, parar no tempo por ter medo de querer recomeçar.

APENAS UM DIA!
Sucesso nunca é algo final da mesma forma que fracasso também não o é. É a coragem que realmente conta!  
Que diferença apenas um dia pode fazer. Em apenas um dia, você pode ir do desespero à empolgação a respeito das suas positivas possibilidades. Em apenas um dia, você pode – pela graça de Deus – estabelecer uma sólida direção para os seus mais acalentados sonhos. 

Um dia é tempo o suficiente para você fazer uma grande e profunda diferença na sua vida e na vida daqueles que o cercam. Um dia cheio de boas atitudes, um dia cheio de dependência total de Deus, um dia cheio de eficientes atos podem causar um imensurável impacto no seu futuro e no futuro daqueles que o cercam. 

E quando esse dia acabar – também pela graça de Deus – você pode ter um novo outro dia cheio de oportunidades bem em frente de você. Quando você vive um dia na sua plenitude, é incrível a diferença que você pode fazer. Que diferença o que apenas um dia pode fazer... imagine toda uma vida de dias assim – o que dias assim podem realizar!


Evangelho do dia 28 de junho quinta feira


28 junho - A Igreja possui ainda recursos tais que são capazes de fazer tremer os seus inimigos.
(L 18) São Jose Marello

A casa construída sobre a rocha - Mt 7,21-29

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: Nem todo aquele que me diz: 'Senhor, Senhor', entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. Naquele dia, muitos vão me dizer:'Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres?' Então eu lhes direi publicamente: 'Jamais vos conheci.Afastai-vos de mim, vós que praticais o mal. Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática,é como um homem prudente,que construiu sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa,mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha.Por outro lado,quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa,as multidões ficaram admiradas com seu ensinamento. De fato, ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os mestres da lei. 
Meditação: 
 Jesus, no Evangelho, curou a um homem que se humilhou e pediu: “Senhor, se queres, tu tens poder de me purificar”. Se queres: é esta a condição! Com certeza o Senhor tem um plano para nós e na hora devida Ele atenderá as nossas reivindicações.
Ele anuncia o reinado de Deus. Esse anúncio de Jesus se  manifesta nos mais necessitados.O  leproso é um desses necessitados: ele estaria  fora da salvação, por ter contraído uma impureza legal. A lepra deixava-o nessa condição de impuro. Ele era excluído da sociedade e todos acreditavam que  seria um excluído de Deus também. Jesus desce da montanha, que para eles era lugar de manifestação predileta de Deus, lugar da lei e de Moisés.

Porém, olhem só, o leproso não se aproxima de Jesus “acima” na montanha, mas sim abaixo, no meio da grande multidão. Quando o leproso faz o seu pedido,  “Se queres, podes curar-me”, está pedindo que lhe seja devolvida a condição de homem: que possa olhar, sentir, aproximar-se dos demais, enfim, ser novamente uma pessoa. É um texto maravilhoso, motivador.

Deus não está acima, longe, no monte, mas no meio das pessoas. O excluído faz o pedido porque Jesus lhe inspira o desejo de mudar, desperta nele a possibilidade de recuperar os seus direitos, enfim, Jesus desperta nele o desejo de viver. O mestre Jesus, diante desse grito de compaixão, se solidariza; realiza seu pedido, pois é isso que Deus quer: a vida!

A lepra era uma enfermidade terrível que excluía imediatamente o enfermo da comunidade de fé e do convívio de sua família. Havia o medo do contágio. O doente era submetido a um isolamento total, e tinha de ir avisando por toda a parte em que passasse, gritando: “impuro!”, para que  ninguém se aproximasse deles.
O leproso era um marginalizado da vida social(lv 13,45-46). Através da cura, Jesus o reintegra na comunidade(lv14). O verdadeiro cumprimento da Lei não é declarar quem é puro ou impuro, mas fazer com que a pessoa fique purificada.

Por isso chama a atenção que o leproso deste episódio não grite: “impuro!”, mas reconheça Jesus como Senhor e lhe peça que o limpe. A resposta de Jesus é curá-lo de sua enfermidade. Mas o convida a cumprir com todas as normas prescritas pela Lei para estes assuntos. Desta maneira Jesus ajuda o enfermo a recuperar sua dignidade. Agora pode ser incorporado devidamente à comunidade e à sociedade.
 Quantas formas de exclusão e rejeição existem hoje em nosso contexto social e cultural. A pobreza extrema, o racismo, o machismo, as brigas religiosas...são outros tantos motivos de condenações e exclusões. Se todos somos filhos de Deus, por que não nos aceitamos com nossas diferenças e particularidades?
Peçamos também ao Senhor que nos cure de nossas enfermidades sociais de marginalização e exclusão para com os demais, e nos dê a capacidade de aceitar e reconhecer no outro a um filho ou a uma filha de Deus que merece respeito e dignidade.
Reflexão Apostólica: 
Não pensemos que essa cura aconteceu “do nada”, pois estaríamos desprezando a onisciência do Senhor e o plano do rapaz que tinha lepra. Como assim plano?

É difícil imaginar alguém que era segregado da sociedade, em virtude da moléstia que carregava, a passar despercebido na multidão que seguia Jesus. Sim, ele tinha um plano. Imagino até seus passos e seu objetivo para chegar até Jesus.

Precisou pensar como passaria pelas pessoas sem ser notado ou ouvido, e quantos irmãos ainda hoje ainda se sentam num canto da igreja, em nossos grupos, desejando também não ser visto pelas pessoas, mas ouvidos por Deus? Era comum ser preso aos leprosos um sino para que todos os ouvissem chegar e pudessem se afastar. Às vezes nossos erros, até os mais corriqueiros, representam nossos sinos. Por mais que tenhamos o objetivo em mente da cura, somos “delatados” por eles.

As pessoas (nós) quando sabemos de grandes faltas de alguém (sinos), inconscientemente (as vezes) costumamos nos afastar e quando isso não ocorre, por vezes dificultamos o acesso a Jesus para aquele que deseja uma nova chance de se tornar puro. Nossa impregnada hipocrisia não permite que o que errou conserte seus erros.

Jesus quando desceu do monte já sabia que o aquele homem pretendia. Sabia, portanto do sofrimento causado pela moléstia e muito mais que isso, o Senhor fora vencido, ainda no monte, pela vontade persistente e destemida daquele rapaz

Um outro ponto…

As nossas lepras não nos escondem de Jesus e sim o nosso silêncio!

Quando digo silêncio refiro-me a inércia, ou seja, a nossa infinita vontade que as coisas “caiam do céu”. Por exemplo: Estou a muito tempo sem um emprego, mas me nego a voltar a estudar, de ser o mais velho da turma, de verem que nem terminei o primeiro grau… O orgulho é um dos nossos maiores sinos

Saibam, existem tantos outros exemplos, mas como conseguirei me encontrar com Jesus se não faço um plano para conseguir isso?

Precisa de um emprego? Então, por que não “larga mão” da cervejinha de fim de semana? Uma carteira de cigarros por dia quando abandonada, é no final de um mês três sacos de cimento que rebocariam a parede do quarto… Duro isso? Não! Duro é passar fome, ver nossos filhos doentes, sem estudo, com traficantes os acolhendo e por orgulho não querer mudar

Deus não cansa de atrair-nos para Ele. Todos os dias, todos os momentos, (…) Ele novamente desce do monte e o que fazemos?

Coragem e destemor são características vivas de quem acredita em Cristo.

Faça planos! Se não tem, escreva! Se perdeu, recomece! Os sinos podem até nos denunciar, mas não podem ser o motivo para temer o encontro. Não tema as pessoas ou que dirão. Tema sim, parar no tempo por ter medo de querer recomeçar.
GRANDE ABUNDÂNCIA
Espere por toda necessidade ser preenchida. Espere uma resposta para cada problema, espere por abundância em cada nível. 
Ainda que uma determinada realização seja grande como possa ser, isso ainda não é fim. Isto porque essa realização tem a habilidade de abrir novas possibilidades para realizações ainda maiores. Essa é a razão pelo qual não faz sentido você ter inveja ou se ressentir pelas realizações dos outros. 

Alegre-se, regozije-se no sucesso de outros porque assim as suas possibilidades de ser bem sucedido crescerão ainda mais. As pessoas mais bem sucedidas são aquelas que encorajam e capacitam outros a serem bem. sucedidos. Aprecie, de verdade, os valores reais e você encontrará novas maneiras de criar mais valores. 

Abundância não tem limites. Uma vida rica de valores tem a habilidade de criar e multiplicar valores na vida daqueles que estão ao seu redor. Toda realização com a qual você se deparar, veja-a como apenas um começo. Aprecie a riqueza que nela existe e você criará uma riqueza ainda maior.

Evangelho do dia 27 de junho quarta feira


27 junho Levantemo-nos deste baixo horizonte de pigmeus e ocupemos a posição que nos cabe como ministros de Deus Nosso Senhor. (L 23). São Jose Marello

Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 7,15-20

"Cuidado com os falsos profetas: eles vêm até vós vestidos de ovelha, mas por dentro são lobos ferozes. Pelos seus frutos os conhecereis. Acaso se colhem uvas de espinheiros, ou figos de urtigas? Assim, toda árvore boa produz frutos bons, e toda árvore má produz frutos maus. Uma árvore boa não pode dar frutos maus, nem uma árvore má dar frutos bons. Toda árvore que não dá bons frutos é cortada e lançada ao fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis." 

Meditação: 

No evangelho de hoje continuamos a meditar sobre o Sermão da Montanha que se encontra nos capítulos de 5 a 7 do evangelho de Mateus.

No Sermão da Montanha, as palavras de Jesus são dirigidas aos discípulos das comunidades do tempo de Mateus. A advertência contra os falsos profetas, lobos travestidos em ovelhas, decorre do fato que nas comunidades podem surgir pessoas que queiram iludir o grupo visando algum benefício próprio.
Pode ser algum interesse material, a vaidade, o desejo de poder , a afirmação pessoal de prestígio, ou outros mais. As palavras de advertência são duras e podem ter sido proferidas contra a doutrina dos fariseus. Mateus as teria adaptado para as suas comunidades.
Jesus, no evangelho de hoje, chama-nos a uma vigilância redobrada. Devemos estar sempre de sobreaviso com respeito aos falsos profetas: Cuidado com os falsos profetas.

Quem são e o que fazem? São pessoas que nos querem convencer de que têm mensagens de Deus, para tirar vantagens da nossa credulidade.
Eles chegam disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos selvagens. São todos aqueles que se disfarçam colocando uma capa de humildade e mansidão para se parecer com os verdadeiros crentes, mas na realidade são ferozes destruidores, cujo intuito é tirar proveito dos imaturos, dos instáveis e dos ingênuos que lhes dão ouvidos, afastando-os de Cristo e da Sua Palavra.
Se estivermos em atenção máxima, o Senhor no-lo declara: pelos seus frutos os conhecereis. Talvez possam parecer convincentes pelas suas palavras e pela sua falsa aparência, mas eles se revelarão pelo seu procedimento.

Lembra-nos Jesus que, os espinheiros não dão uvas, e os pés de urtiga não dão figos. Assim, toda árvore boa dá frutas boas, e a árvore que não presta dá frutas ruins. A árvore boa não pode dar frutas ruins, e a árvore que não presta não pode dar frutas boas.
Os que realmente são de Deus dão bons frutos. E segundo São Paulo estes frutos são: o fruto do Espírito é caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança, bondade, justiça, e verdade.
Os falsos profetas serão reconhecidos pela falta destas virtudes, e serão denunciados pela Palavra de Deus. Seu destino é serem lançados no fogo, a perdição eterna.
Que tipo de árvore tu és? Pelos teus frutos serás reconhecido se és bom ou mau. És bom ou mão profeta? O mundo está cheio de profetas da desgraça. Por isso, chega dos que já temos.
Neste evangelho Jesus quer nos dar uma chance de mudarmos de vida. Enxertemos-nos n’Ele que é a Videira que tem como agricultor o seu próprio Pai, afim de que possamos dar frutos bons.
O bom profeta não é aquele que diz e faz o que o povo gosta e quer de fazer e ouvir. Mas sim, aquele que diz o que o povo deve fazer e ouvir para se poder salvar. Isto muitas vezes o coloca em risco, em perigo e até o leva ao derramamento de sangue.

Como vimos, ao tema dos falsos profetas, Mateus associou o tema da árvore e seus frutos, incluído pela frase "pelos seus frutos os conhecereis", repetida duas vezes.
A metáfora da árvore e seus frutos remete à autenticidade da conversão. João Batista já a usara (Mt 3,8-10) pedindo autenticidade a seus discípulos. Por isso, os discípulos de Jesus também devem ser autênticos e coerentes.
Não são as belas palavras, a profissão de ortodoxia, os exuberantes louvores, que levam à comunhão com Deus, mas sim o compromisso concreto com a promoção da vida, particularmente entre os excluídos, cumprindo a vontade do Pai que deseja vida plena para todos.

Reflexão Apostólica:
A Palavra de Deus é luz para a nossa caminhada em busca da felicidade. O conselho que Jesus nos dá no Evangelho de hoje é providencial para a nossa vida diária e para que possamos produzir os bons frutos de que Ele nos fala. Somos as árvores tratadas e adubadas pelo Senhor.

No nosso dia a dia, porém, nós encontramos inúmeras pessoas que têm enorme influência na nossa vida. Pessoas, que nos aconselham, nos fazem propostas as mais diversas, e que, muitas vezes, falando “em nome de Deus” pretendem nos desvirtuar dos verdadeiros conceitos evangélicos.

Precisamos, assim, estar atentos para não nos impressionarmos com a aparência, com a facilidade que têm estas pessoas de comunicar-se conosco, com suas palavra belas ou com promessas de vida fácil.

Os falsos profetas como disse Jesus Cristo, vêm até nós vestidos com peles de ovelha, mas por dentro são lobos ferozes.

Não devemos nos enganar com os falsos profetas que se apresentam a nós como pessoas de Deus. Devemos observar as ações e as conseqüências das ações dos homens para podermos optar pelo caminho de Deus.

Não nos deixemos enganar: o fruto do Espírito é a paz, é o amor, é a serenidade, a bondade, alegria, longanimidade, paciência etc.

Se, as pessoas que nos abordam, não nos trazem paz, brandura, temperança, então já podemos perceber que elas não são árvores que dão bons frutos.

Às vezes nós encontramos pessoas ”iluminadas” que nos dão conselhos até para praticar o que é mal. Nessas horas devemos, no entanto, nos lembrar do que Jesus nos disse: “toda árvore boa produz frutos bons e toda árvore má produz frutos maus.” O mau vem do maligno, e não podemos mais nos enganar. 

O que você considera como fruto bom e como fruto mal? Você tem tido contacto com pessoas que o (a) aconselham? Qual é o sentimento que você tem ao conversar com elas? Você confirma na Palavra de Deus os conselhos que essas pessoas lhe dão? Você é daquelas pessoas ávidas por novidades e gosta de ler tudo o quanto causa polêmica, pondo em julgamento a Palavra de Deus? Que frutos você tem dado para o mundo?
Propósito:
Senhor Jesus, que eu não seja enganado pelos falsos profetas que, mascarados de cordeiros, afastam os discípulos de ti.
MEDO DA MORTE?
São muitas as pessoas que, por seu pavor à morte, estão deixando de realmente viver.  
O medo da morte pode fazer com que deixemos de aproveitar certas oportunidades que surgem. Essas oportunidades assumem uma postura extremamente perigosa, perigo esse – pensamos – que pode nos levar à morte. É medo de dirigir; medo de viajar de avião; medo da solidão; medo de sair à noite; medo de dizer sim; inclusive medo de dizer não... 

O fato é que quando deixamos de viver em função do medo da morte, passamos a morrer até mesmo antes de havermos morrido. 

Qual é a parte da vida que hoje você está deixando de viver em função do medo da morte? Você pode tentar se convencer de que pode viver sem essas coisas; no entanto, será que você realmente está vivendo? Você está mesmo vivendo, quando se abstém das pessoas ou das experiências que acredita que podem feri-lo, machucá-lo, ou de alguma forma tirar-lhe a vida? Existe uma maneira de escapar do medo da morte. Tenha em mente dois fatos inquestionáveis: 1) a vida e a morte estão nas mãos de Deus 2) considere que você começou a morrer no momento em que você nasceu.