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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Evangelho do dia 02 de novembro quarta feira

02 - COMEMORAÇÃO DE FINADOS.
Aos caros falecidos, que terminaram no beijo do Senhor a sua jornada na terra, "luceat perpetua lux in Regno caelorum” brilhe a luz eterna no reino dos Céus. (L 278). SÃO JOSE MARELLO

Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 7,11-17

"Em seguida, Jesus foi para uma cidade chamada Naim. Os seus discípulos e uma grande multidão foram com ele. Quando ele estava chegando perto do portão da cidade, ia saindo um enterro. O defunto era filho único de uma viúva, e muita gente da cidade ia com ela. Quando o Senhor a viu, ficou com muita pena dela e disse:
- Não chore.
Então ele chegou mais perto e tocou no caixão. E os que o estavam carregando pararam. Então Jesus disse:
- Moço, eu ordeno a você: levante-se!
O moço sentou-se no caixão e começou a falar, e Jesus o entregou à mãe. Todos ficaram com muito medo e louvavam a Deus, dizendo:
- Que grande profeta apareceu entre nós! Deus veio salvar o seu povo!
Essas notícias a respeito de Jesus se espalharam por todo o país e pelas regiões vizinhas.
"  

Meditação:

Com a expressão "em seguida", Lucas articula a cura do servo do centurião com esta cura do filho da viúva. Uma grande multidão com Jesus e seus discípulos aproxima-se de uma cidade amuralhada. Ao chegarem à porta, encontram outra grande multidão que sai da cidade para enterrar um morto. É a corrente da vida que vem inundar a cidade dos mortos.

Esta narrativa de milagre diferencia-se da cura do servo do centurião romano, que a antecede. No caso do centurião a cura do servo resultou da "tão grande fé" por ele manifestada.

O Evangelho de hoje nos oferece uma cena digna de um filme. Um grupo formado por Jesus, seus discípulos e a multidão que os segue entra numa cidade onde encontram um outro grupo, que acompanham um mulher viúva levando a enterrar seu filho único.

O encontro acontece às portas da cidade de Naim. O episódio coloca em destaque a trágica situação da mulher. Já era viúva, agora perde também o seu filho único e com ele a possibilidade de se sustentar, isto é, a sua própria vida agora fica em risco. Estamos perante uma situação deveras trágica e só mesmo a presença de Jesus poderá inverter o curso da situação.

A cena evoca outros episódios presentes no AT, como são os casos famosos de Elias e Eliseu (1Rs 17,17-24 e 2Rs 4,32-37). Viúvas e órfãos são categorias necessitadas que no AT reclamam atenção especial. O salmo 68,6 declara sobre Deus: “pai de órfãos, protetor de viúvas”.

Não é então de admirar a reação de Jesus quando encontra aquela situação. Jesus, o portador da vida, tem algo a oferecer para transformar aquela situação.

Ao ver a dor daquela mulher, o evangelho relata, que Jesus sentiu compaixão (o verbo grego dá um sentido visceral ao sentimento que Jesus nutre pela situação da viúva, não é algo superficial, mas lhe vem do interior).

Interessante é também o convite que Jesus faz à mulher:
“não chores”, como se fosse possível para a mulher evitar o choro numa situação trágica como aquela, mas é já um antecipar daquilo que está para acontecer.

O gesto seguinte de Jesus é ainda mais
“perigoso”, depois de pedir para uma mulher sofredora que não chore, agora Jesus vai tocar no corpo do morto.

Que mestre era aquele que não sabia que não devia tocar em corpos mortos? Não sabia que ficaria impuro ao tocar? Nada disso parece importar a Jesus, o que ele deseja é dar a vida.

As palavras de Jesus são decididas:
“Jovem, eu te digo, levanta-te!” A resposta, do antes morto, também é decidida, imediatamente se levanta e começa a falar. O espanto apodera-se dos presentes! Não era para menos.

Diante da atitude de compaixão de Jesus, neste milagre de ressurreição, vemos a exclamação do povo:
“Deus visitou o seu povo”. Jesus é “um grande profeta”, não apenas porque transmite a Palavra de Deus e anuncia o reino com palavras, mas sobretudo porque veio realizar o reino pela ressurreição, oferecendo a sua vida. O comentário do povo evoca a promessa de Dt 18,15, imediatamente lhe reconhecem o título de profeta.

Jesus veio criar, oferecer à humanidade a alegria de uma vida aberta com todo o sentido. Percebemos ainda todo o caráter de sinal presente no milagre.

A ressurreição do filho da viúva testemunha Jesus que há-de vir, cuja vida triunfa plenamente sobre a morte. Significa que para nós, hoje como então, Deus vai ao encontro de todos os que vivem sem esperança, para lhes oferecer vida, vida plena. Significa ainda que, seguindo Jesus, temos que ter em nós a mesma atitude, ir ao encontro daqueles que sofrem.

Assim, podemos viver a nossa vida como se fosse cortejo fúnebre, sem esperança, chorando, lamentando-se o tempo todo; ou então fazemos da nossa vida um caminho de esperança, de ressurreição, de transformação do choro e da morte em sentido de vida. A escolha é nossa! Mas como discípulos missionários de Jesus a escolha certa parece ficar clara qual é!
O milagre relatado neste texto, assim como o dos versículos anteriores, respondem à pergunta de João de Batista a Jesus: “és Tu que hás-de vir ou devemos esperar outro?” Jesus oferece a salvação (Lc 7,1-10) e mostra o verdadeiro triunfo da vida (Lc 7,11-17). Não é o relato em si que é o mais importante, mas o sentido que nos transmite.

“Devemos alimentar uma confiança tão grande que vá até ao milagre; uma confiança que nos torne audaciosos e até mesmo ‘prepotentes’. Deus não se ofende com isso”.
Que a meditação deste Evangelho nos ajude a termos sempre Fé e Confiança naquele que é o Senhor de nossas vidas.

Reflexão Apostólica:

O texto de hoje é caracterizado pela compaixão. Pois tudo nasce de um sentimento espontâneo do Senhor como homem mas senhor da vida.

Não é pedido, não exige a fé, é o Senhor que tem compaixão dos órfãos e é o que faz justiça às viúvas. E de repente Jesus levanta a voz para a viúva e diz: não chores.

O autor da vida usa o verbo no presente do imperativo para dizer que deve parar de chorar uma vez que não mais vai existir motivo para esse lamento e dor.

Quem tem Jesus, deixa de sofrer a morte. E os sofrimentos do tempo presente não têm nada haver com gloria que se ha-de revelar no final dos tempos quando tudo se consumar em todos, dirá São Paulo. Portanto, trata-se de uma palavra de consolação, que prepara uma intervenção, que evitará a causa do pranto.

No Evangelho de hoje, vemos como Jesus atua sem ser pedido, unicamente pela sua compaixão, como ser humano. Ter piedade dos que sofrem é um exercício aprovado pela atuação de Jesus até tal ponto que opera um milagre com poderes fora do comum. Oxalá esta seja a nossa atitude perante nossos irmãos!

Podemos dizer este Evangelho tem uma mensagem muito forte para quem está abatido, depressivo. Jesus sentiu compaixão da mãe viúva, que perdeu seu filho único, e trouxe o menino de volta à vida. Não foi uma ressurreição, foi uma reanimação. Este é um termo bem sugestivo...

Se você passou pela fase de adolescência já teve, no mínimo, uma crise de depressão. Grande parte das mulheres, pelo menos uma vez por mês sente aquela vontade de se isolar do mundo, que só quem passa por isso é quem sabe...

Quem já perdeu algo ou alguém que gostava muito... Quem nunca teve esse alguém... Quem se sente um nada, e acha que a sua presença não faz diferença no mundo... Quem já chegou até a pensar em tirar a própria vida por não ver mais sentido nessa vida...

A mensagem de Jesus é para você: "JOVEM, EU TE ORDENO, LEVANTA-TE!"

Jesus quer lhe devolver para a sua mãe, para o seu lar, para uma vida nova! Encare esse dia de hoje como sendo o primeiro dia de uma nova fase da sua vida. Jesus não está pedindo, Ele está ORDENANDO!

Qual é o pecado da sua vida? O que te prende ao que passou? Mude seu ponto de vista... Onde você vê apenas dificuldades e barreiras, passe a ver desafios, que devem ser encarados como oportunidades de crescer.

É normal que haja um tempo de adaptação e recolhimento após a perda de alguém importante... Às vezes é difícil sair de um buraco sozinho... e saber que você está lá, dando suporte, que vai saber ouvir e aconselhar, é tudo o que essa pessoa precisa...

Detalhe: ninguém pediu a Jesus que Ele reanimasse o jovem, a iniciativa foi dele. Quem está em depressão não costuma pedir ajuda, espera que a ajuda apareça...
      
Propósito:
Pai, torna-me sensível ao sofrimento e à dor de cada pessoa que encontro no meu caminho. Que a minha compaixão se demonstre com gestos concretos.

Meditação: 
 O evangelho de hoje nos apresenta o episódio da ressurreição da viúva de Naim. O contexto literário do capítulo 7 de Lucas nos ajuda a entender este episódio.
 O evangelista quer demonstrar que Jesus abre o caminho, revelando a novidade de Deus que nos é apresentada no anúncio da Boa Nova. E assim acontecem a transformação e a abertura: Jesus acolhe o pedido de um estrangeiro, um não judeu, aliás de um representante da nação opressora (Lc 7,1-10) e ressuscita o filho de uma viúva (Lc 7,11-17).
 Nos detalhes, Lucas associa Jesus ao profeta Elias que, em cena bem semelhante, ressuscitara o filho de uma viúva em Sarepta.
 Com o dom da vida eterna, Jesus supera o taumaturgo Elias. O "levantar-se" é a superação da morte. Depois de colocado no túmulo, Jesus "levantou-se", em todas as narrativas dos evangelistas. O "levantar-se" de Jesus é traduzido por "ressuscitar".

O evangelho fala sobre uma mulher, não diz o seu nome, apenas a cidade onde eles estavam. A palavra mostra que ela era uma viúva, e porque ela chora? Por conseqüências de todos os fatos que aconteceram, era viúva e agora também perde seu filho.

Ela já havia perdido o provedor, e agora perde o companheiro, aquele que ela cuidava, fazia alimentos, porque ela chora? Chorava porque estava sozinha, a solidão dói. Não tem coisa pior que viver só.

Ali estava uma grande multidão, essa viúva deveria ser muito querida e ter muitos amigos. Naquela época os amigos estavam presentes ou estavam ali por respeito à dor daquela mulher. O sentimento de respeito pela dor dos outros é muito importante, hoje tem muitas pessoas que não tem esse respeito sem sensibilidade pela dor dos outros.

Em anos anteriores quando passava o cortejo fúnebre, as pessoas paravam, o comércio fechava as portas. Mas nos dias atuais, tem pessoas que buzinam seus carros, apressando o cortejo, uma falta de sensibilidade total. Típico dos nossos homens, não se tem mais respeito pelo choro das pessoas.

Jesus é diferente, quando o Senhor vê a mulher chorando, para e muda a atmosfera daquele momento. Ele pára aquele funeral, um ato de amor, de alguém que para ao ver alguém chorando.

Hoje é bastante diferente as pessoas são capazes de dizer: Ele morreu é problema dele, ainda bem que não foi eu ou alguém da minha família, insensibilidade total.

Aquela mulher chorava, devia ela pensar: E agora fazer comida para quem, arrumar a casa para quem?

Existem muitas mulheres em solidão, choram porque são viúvas de maridos vivos. Viúva de marido vivo  é aquela que tem marido que fica em casa, fica vendo novela, futebol, e não fala nada, esquece de seus filhos, esposa, sem sensibilidade.

Mulheres viúvas de maridos vivos, que não conversam, não namoram, não tem prazer em nada. Não sabemos o que é pior ser viúva do marido morto, ou do marido vivo morto.

Existem homens que não olham nos olhos de suas mulheres, dormem em camas separadas, e ainda dizem que são modernos. Essas viúvas de maridos vivos também choram.

A palavra vai falar também dos viúvos, de mulheres vivas, aquelas mulheres fofoqueiras, briguentas etc. Esses homens também choram.
 Como é duro ter uma  mulher que fala de mais, briga, fofoca, não gosta de cumprir a sua função, tornam homens viúvos. Esses homens também choram, porque não basta estar casados, precisam estar abençoados juntos, amados.

E assim a vida torna-se insuportável. Tem muitas pessoas chorando. Homens choram muito por dificuldades financeiras, desemprego. Para muitos homens não tem coisa pior quando as contas estão atrasadas ou aquelas dívidas que não conseguem pagar. Não tem coisa pior olhar para nossos filhos quando estão com fome. As pessoas choram e este choro é uma reação de todos nós.

Essa viúva deveria estar pensando porque o menino morreu, onde esta meu Deus?

Uma coisa que vem acompanhada do choro é a revolta. Têm muitos crentes, pessoas com dificuldades de conviver com as perdas.

O chorar esta ao alcance de todas as pessoas, como essa mulher viveu. Choram os homens diante das dificuldades, da família. Muitas das famílias têm mesa, mas não fazem suas refeições juntas. A coisa mais linda da família é comer todos juntos.

São tantos os motivos que levam as pessoas a chorar.

Muitas vezes choramos por nós mesmos, eu estou com dó de mim mesmo, da minha pessoa. Às vezes o sofrimento é tão grande que você chora por você mesma. Mas chorar não é desabafo é necessário.

Todos nós passamos por momentos difíceis, na perda uma pessoa querida essa dor é imensa, muito profunda. A gente chora e é preciso chorar.

Essa mulher estava chorando a perda do seu filho querido. Quando Jesus chegou e disse: Pára o funeral, o choro, e ai todos observavam o movimento do Senhor. Ele foi ao caixão colocou a mão no defunto, e tornou-se imundo por isso, porque os judeus não tocam em mortos.

Quando Jesus esta presente o funeral acaba, a presença do Senhor Jesus é a essência de tudo, o choro torna-se alegria.
 Nós vamos para o Senhor porque o Senhor Jesus esta no céu e queremos estar com Ele. Quando Jesus está presente as coisas se alteram e o que faz mudar o céu do inferno na sua vida é essa presença.
 O grande problema de chorar é que muitas pessoas não conseguimos sair da tristeza, se levantar, e ai não vivemos mais, a nossa vida passa a não ter mais alegria e você não consegue orar, ter comunhão com Deus, não consegue sorrir, não há mais motivação para vida.
Se chorar é algo humano, respeitado, mas é preciso saber que os mortos precisam ser enterrados. Isso quer dizer que as nossas dores devem ser enterradas, apagadas.

 Devemos manter a memória, a lembrança, a história desse amado que foi embora. Mas você precisa continuar vivendo, se não apagar e enterrar não conseguirá viver.
Lembre-se das coisas agradáveis desse ente amado, e apaga as coisas ruins, perdoa se for preciso e guarda uma memora abençoada.
 O enterrar os mortos, isso também quer dizer: Enterrar as suas lutas, os problemas que você tem, eles devem ser enterrados.

Tem pessoas que adoram ficar carregando caixão para cima e para baixo. Fica abrindo o caixão de dia e de noite, e ainda chora. Enterre esse defunto, na sua vida tem coisas que você ainda não enterrou.
 Existem muitas pessoas traídas há vinte anos atrás, que não perdoou e ainda não enterrou o defunto (traição). Se você foi traído (a) trabalhe o teu coração para perdoar, toma outro caminho, faça alguma coisa, mas enterre essa história de uma vez por toda e continue a tua vida.
Você faliu, ou passou por dificuldades há trinta anos atrás, e porque ainda não enterrou? Porque você esta magoada, triste, mas deve enterrar esse defunto. Se alguém lhe enganou, pode chorar, mas deve levantar a cabeça, e enterrar o defunto.

 Apesar de todas as dificuldades, lutas, seja feliz, e ame as pessoas com mesma alegria. Não perca a alegria de viver por causas dos problemas da vida.
Se o namorado (a) foi embora, você insistiu para ficar, mas ele não quer voltar então você vai morrer ou vai enterrar?
Entregue suas perda a Deus, e esqueça, e viva a sua vida, e seja feliz. Não fique chorando o resto da sua vida por abandono, atitude de desonra e sofrimento.
 Quando Jesus esta no seu choro, o choro para. Quando a dor, o choro não para, porque é maligno, e o diabo quer acabar com você. Repreenda esse choro, e mande-o embora. Você precisa enterrar o morto. Enterrar - Significa curar, não fica nem cicatriz, apaga tudo. Não tenha medo de curar essa dor de esquecer esses problemas. Enterre o seu morto.

Você precisa enterrar o morto. A diferença do céu ou do inferno na sua vida é a presença de Jesus.
 Enterre suas lutas passadas. Você vai ter luta sempre, a vida é sim ou não, você vai do choro a alegria, vai da dificuldade a facilidade, isso é algo definitivo na sua vida.
 Tem pessoas que tem medo de ir ao médico com medo de um diagnóstico ruim. Se você esta em dificuldades, não desanime, busque a Deus de todo o seu coração e lute com todas as suas forças.
 Não tenha medo de nada, enfrente todos os seus problemas, porque quando o Senhor é contido não em necessidade de ficar triste. Pare de chorar, enterre o morto.
 Pode chorar pelas suas lutas, pelos seus problemas, mas antes de dizer Deus por quê?

 Diga: Deus por onde? Quando o Senhor chega, e Ele chega e modifica tudo, onde existia tristeza agora tem alegria.
Não fique só chorando pelos problemas, vá atrás de soluções, lute o Senhor é contigo. Não fique pedindo orações, se você não toma atitude, e não enterra o morto. Enterre todos os seus problemas, e tenha em Deus força e alegria para continuar. Deus te abençoe!
Deus te deu 24 horas no dia, então reserve um tempo para ele, e seja abençoado! 

Reflexão Apostólica:

 Os gestos de Jesus encontram seu pleno sentido à luz de sua palavra. Ele veio para "levantar" a todos, libertando de toda escravidão e de toda humilhação, dando novo sentido à vida, na solidariedade fraterna e na comunhão com Deus.

O Evangelho de hoje tem uma mensagem muito forte para quem está abatido, depressivo. Jesus sentiu compaixão da mãe viúva, que perdeu seu filho único, e trouxe o menino de volta à vida. Não foi uma ressurreição, foi uma reanimação. Este é um termo bem sugestivo...

Se você passou pela fase de adolescência já teve, no mínimo, uma crise de depressão. Grande parte das mulheres, pelo menos uma vez por mês sente aquela vontade de se isolar do mundo, que só quem passa por isso é quem sabe... Quem já perdeu algo ou alguém que gostava muito... Quem nunca teve esse alguém... Quem se sente um nada, e acha que a sua presença não faz diferença no mundo... Quem já chegou até a pensar em tirar a própria vida por não ver mais sentido nessa vida... A mensagem de Jesus é para você:

Jesus quer lhe devolver para a sua mãe, para o seu lar, para uma vida nova! Encare esse dia de hoje como sendo o primeiro dia de uma nova fase da sua vida. Jesus não está pedindo, Ele está ORDENANDO! Qual é o pecado da sua vida? O que te prende ao que passou? Mude seu ponto de vista... Onde você vê apenas dificuldades e barreiras, passe a ver desafios, que devem ser encarados como oportunidades de crescer.

Às vezes é difícil sair de um buraco sozinho... e saber que você está lá, dando suporte, que vai saber ouvir e aconselhar, é tudo o que essa pessoa precisa...
 Detalhe: ninguém pediu a Jesus que Ele reanimasse o jovem, a iniciativa foi dEle. Quem está em depressão não costuma pedir ajuda, espera que a ajuda apareça...


Evangelho do dia 01 de novembro terça feira

01 Novenbro - FESTA DE TODOS OS SANTOS.
Oh! Peçamos que desponte também para nós, bela e luminosa, a suspirada aurora da nossa ressurreição. (L 30). São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 14,15-24

"Um dos que estavam à mesa ouviu isso e disse para Jesus:
- Felizes os que irão sentar-se à mesa no Reino de Deus!
Então Jesus lhe disse:
- Certo homem convidou muita gente para uma festa que ia dar. Quando chegou a hora, mandou o seu empregado dizer aos convidados: "Venham, que tudo já está pronto!"
- Mas eles, um por um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse ao empregado: "Comprei um sítio e tenho de dar uma olhada nele. Peço que me desculpe."
- Outro disse: "Comprei cinco juntas de bois e preciso ver se trabalham bem. Peço que me desculpe."
- E outro disse: "Acabei de casar e por isso não posso ir."
- O empregado voltou e contou tudo ao patrão. Ele ficou com muita raiva e disse: "Vá depressa pelas ruas e pelos becos da cidade e traga os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos."
- Mais tarde o empregado disse: "Patrão, já fiz o que o senhor mandou, mas ainda está sobrando lugar."
- Aí o patrão respondeu: "Então vá pelas estradas e pelos caminhos e obrigue os que você encontrar ali a virem, a fim de que a minha casa fique cheia. Pois eu afirmo a vocês que nenhum dos que foram convidados provará o meu jantar!"
" 

Meditação:

A parábola do grande banquete fecha a cena lucana. Dela se projeta a luz sobre o banquete que celebram as comunidades cristãs. Quais são, pois, os que lá se reúnem?
Sobre a cena se estende a luz, o resplendor do amor generoso, misericordioso de Deus que se alegra de dá-lo inteiramente aos que nada têm: os coxos, os cegos e os “estrangeiros” que vivem fora do abrigo da cidade de Deus; todos estes são saciados, porque têm fome e não possuem nada. Os que se ufanam de possuir bens, saem com as mãos vazias.
Essa fé, essa convicção de que a maior coisa que pode esperar o homem é dom e graça é o que cria a verdadeira comunidade que congrega todos os povos no banquete do Senhor.
A parábola está também no evangelho de Mateus (Mt 22,1-14), porém mais extensa, com alguns detalhes excludentes e violentos não condizentes com a índole de Jesus.

O tema é, ainda, a eleição dos excluídos, porém com a característica mais particular que, aqui, os excluídos são os gentios, que passam a participar do banquete do Reino.

A parábola do banquete do Reino mostra como os que estão empenhados exclusivamente em seus negócios: comprei um terreno e tenho que examiná-lo, no frenesi de seu trabalho; comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las, ou na exclusividade do círculo familiar, não podem entrar para participar plena e alegremente na vida comunitária.

Esta exige uma disponibilidade generosa e a aspiração de construir algo maior que os pequenos negócios e trabalhos familiares.

Por estas razões, aqueles que estão empenhados em suas próprias preocupações sem olhar o horizonte dos povos, sem valorizar as utopias históricas, não estão aptos para participar do banquete do Reino. Este necessita de uma abertura a todos os seres humanos e a todos os ideais de humanização.
Por isso os convidados são aqueles que realmente têm esperança histórica e confiam que podem construir a nova casa do Senhor. Esta é um projeto alternativo, um mundo onde não há excluídos e onde o importante não é a produtividade nem o lucro, mas a máxima expressão da criação: o ser humano.

Por outro lado, devemos saber que o coração de Deus nos aguarda para saciar-nos com o pão da vida, por isso, Jesus nos convida a participarmos do Banquete do Amor do Pai.

Para cada um de nós há um lugar reservado a fim de que nos fartemos com o alimento adequado para a nossa alma.

Neste Evangelho, Jesus nos fala das coisas “lícitas” que nos impedem de aceitar o convite do banquete no reino de Deus.

Da mesma forma como na Parábola, nós vivemos dando desculpas e justificativas para não aceitarmos o convite de Jesus.

Nós nos escusamos, muitas vezes, de entrar no Reino dos Céus por causa das nossas ocupações.

Só aceitamos o convite que Jesus nos faz por meio de outras pessoas na hora que nos convêm, damos preferência aos nossos negócios e interesses pessoais e desprezamos o pão de Deus para nos “deliciarmos” com o “pão do mundo”. Esta é uma verdade factual na nossa vida.

A parábola do banquete é uma mensagem que abre os nossos olhos para as realidades de Deus que deixamos de usufruir em vista das nossas “ocupações” e que, mais tarde, talvez nós não tenhamos o tempo hábil para participarmos.

No entanto, Jesus continuará a nos atrair quando acena para os coxos, os cegos, os aleijados, os pobres e miseráveis.

Muitas vezes, nós precisamos nos sentir assim para que o convite de Jesus seja aceito por nós. “Feliz é aquele que come o pão no reino de Deus”!

Felizes nós seremos quando, reconhecendo as nossas deformidades, buscarmos o alimento de Deus através da sua Palavra, da Eucaristia, da Oração, da Adoração ao Santíssimo, do estar em comunidade no serviço e no amor.

Você já aceitou o convite para participar do banquete do Reino de Deus? Você tem certeza que tem atendido ao convite de Jesus? A que alimento você tem dado prioridade para saciar a sua fome: ao pão do céu ou ao pão do mundo? O que tem sido mais importante para você: o banquete de Deus ou as suas ocupações e preocupações?

Reflexão Apostólica:

No Evangelho de hoje, Jesus volta a falar do convite que Deus fez inicialmente aos judeus, e que eles não souberam acolher. Ou melhor, que eles não quiseram aceitar, e deram todo tipo de desculpas...

Por causa disso, Deus teria ficado muito zangado, e mandou seus empregados (os profetas) convidarem todas as outras pessoas para participarem do seu grande banquete. E disse mais: que nenhum daqueles que foram convidados inicialmente, e não aceitaram o convite, provarão do banquete. Façamos então nosso exame de consciência...

Alguma vez você já preparou uma festa, reunião ou aula, se organizou, agendou, providenciou todos os preparativos, convidou as pessoas, e quando chegou o dia, elas não compareceram?...

Cada uma tinha uma desculpa para justificar a falta?... Só quem já passou por isso, sabe o quanto é deprimente... Você já passou por uma situação assim? Você sabia que Deus já passou e passa por isso MUITAS VEZES POR DIA, TODOS OS DIAS?

Nós, que tomamos a missão de difundir a Palavra de Deus, e convidar as pessoas ao banquete no Reino, já escutamos muitos tipos de desculpas de quem não quer aceitar o convite. Hoje mesmo, o convite é renovado: Você aceita o convite de Deus para participar do banquete no Reino dos Céus?

Você pode aceitar o convite e se comprometer com esse convite, e já começar a saborear desse banquete aqui, ainda nesta vida!

Pode pensar se aceita ou não, mas aí é arriscado, porque Deus pode cancelar o seu convite e fechar a porta se você demorar a se decidir. E caso você tenha sempre uma desculpa, para recusar o convite, Deus diz que você nunca provará do banquete.

O convite foi feito hoje novamente para você e para mim, e será renovado diariamente, enquanto vivermos. A senha é individual e intransferível.

Propósito:

Pai, tu me convidas cada dia para participar das alegrias de teu Reino. Que eu saiba acolher teu convite paterno, fazendo-me solidário com os pobres e os deserdados deste mundo.


domingo, 30 de outubro de 2016

evangelho do dia 31 de outubro segunda feira

31 outubro - Peçamos a Deus que nos torne santos, logo santos, com aquela santidade que Ele quer. (S 172). São Jose Marello 

Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 14,12-14

"E disse também a quem o tinha convidado: "Quando ofereceres um almoço ou jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes podem te convidar por sua vez, e isto já será a tua recompensa. Pelo contrário, quando deres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos! Então serás feliz, pois estes não têm como te retribuir! Receberás a recompensa na ressurreição dos justos.""  

Meditação:

Jesus olha tanto para o dono da festa bem como para os convidados ficou desapontado; e, então levantando a cabeça dirige a palavra à seus Apóstolos: Quando você der um almoço ou um jantar, não convide os seus amigos, nem os seus irmãos, nem os seus parentes, nem os seus vizinhos ricos. Porque certamente eles também o convidarão e assim pagarão a gentileza que você fez.

O Evangelho sobre o banquete dos pobres e aleijados permite abordar o tema da Igreja como assembléia universal e indiscriminada dos filhos de Deus.

O plano salvífico de Deus, manifestado em Jesus de Nazaré, apresenta-se definitivamente como a assembléia universal e indiscriminada dos filhos de Deus dispersos.

Por isso, a Igreja, através de variadas modalidades associativas ou congregacionais visibilizadas pelo amor, os ministérios e os sacramentos, sobretudo a celebração eucarística, se manifesta nas múltiplas assembléias locais.

Abre-se ao projeto divino da acolhida de todos os homens, mediante a fé em Cristo. Prossegue e prolonga a obra da congregação universal dos filhos de Deus, privilegiando os pobres e marginalizados, na qualidade de primeiros convidados ao festim dos bens messiânicos, pois se os pobres têm vez, ninguém se sente excluído.

Entretanto, a Igreja jamais será um fim em si mesma, mas o meio pelo qual se processa a unificação dos homens entre si e com Deus em Cristo.

Daí, o tema da congregação universal apontar para o banquete definitivo do Reino de Deus onde serão acolhidos na morada do Pai (Jo 14,2-3), a Jerusalém do Alto (Ap 21,10; Hb 12,22-23).

O amor preferencial pelos pobres, o espaço aberto aos marginalizados, a promoção dos necessitados será sempre sinal evidente do Reino de Deus que a Igreja anuncia, vive e constrói.

O próprio Reino manifesta sua força e vitalidade, congregando os pobres na Igreja de Cristo para promovê-los a uma vida mais digna até a eternidade feliz.

Lucas apresenta o tema da humildade, a partir da parábola da escolha dos lugares, e o tema da importância dos pobres no Reino de Deus, a partir da parábola da escolha dos convidados (Lc 14,1.7-14).

Nos diálogos à mesa, os autores gregos geralmente apresentavam os comensais em torno do dono da casa, sublinhando a posição social dos presentes.

Lucas também começa retratando um dos notáveis entre os fariseus para logo, desconcertantemente, introduzir um hidrópico na cena, necessitado de cura.

Deste modo, dá a entender que a refeição messiânica não é reservada a elites, mas se abre a todos, notadamente os pobres e marginalizados.

Durante os diálogos à mesa, era costume que cada conviva pronunciasse um discurso para elogiar o tema a ser abordado e descrever-lhe as situações.

No caso de Lucas, é Jesus quem inicia a conversação, referindo-se à possibilidade de curar o hidrópico no Sábado, enquanto os legalistas e fariseus se calam e não conseguem replicá-lo.

Jesus, no entanto, insiste no diálogo, escolhendo como tema a humildade e descrevendo suas manifestações. Tendo como pano de fundo a literatura sapiencial (Pr 25,6-7), elogia a humildade, a partir da parábola da escolha dos lugares em que o ocupante do último posto é convidado a se transferir para mais perto.

Quanto à parábola da escolha dos convidados, mais do que apontar para a humildade de quem convida os marginalizados, acentua, bem a gosto de Lucas, a importância dos pobres no Reino de Deus.

Na realidade, há a questão básica que se impõe aos que crêem, sobre a acolhida devida aos carentes e necessitados, privilegiados de Jesus.

Em tom sapiencial, que sobre exalta as conseqüências dos atos humanos, é melhor, para Jesus, convidar os pobres, pois, não tendo com que retribuir, a recompensa da gratuidade há de ser dada pelo próprio Deus na ressurreição dos justos.

Do mesmo modo que é conveniente se colocar no último lugar pela vivência da humildade, também é mais dadivoso convidar os pobres e aleijados para o banquete do que os amigos, parentes e vizinhos ricos.

Consciente de que Jesus inaugura o banquete universal dos pobres (Is 55,1-5), Lucas insiste na gratuidade do gesto divino que acolhe a todos em seu Reino, chamado a atenção para a mesma atitude daqueles que convidam os que não podem retribuir.

Entretanto, se considerarmos a interpretação eucarística proposta por vários comentadores, teremos a superação, nas assembléias dominicais, de manifestações de vaidade e ostentação das reuniões pagãs, através das regras da humildade ou das escolhas dos lugares e a exclusão de barreiras judaicas, impostas pela impureza legal aos marginalizados mediante as regras da gratuidade e da acolhida dos pobres.

Lembremo-nos do apelo do Mestre: "quando deres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos!

Então serás feliz, pois estes não têm como te retribuir! Receberás a recompensa na ressurreição dos justos.".

Quem são os que participam da sua festa? Com quem você gasta o seu dinheiro? E como o gasta?

No evangelho, a parte final da parábola promete a ressurreição dos justos. Nessa parte, o caminho é simplicidade e desprendimento.

Servir com amor desinteressado, dando tudo, sem esperar nada em troca. Uma mudança de valores proposta pelo reinado de Deus; fazer-se semelhante a uma criança, enquanto expressão de pobreza, debilidade e desamparo; criança que encarna a atitude que devem ter os discípulos diante de Deus e para com os irmãos.

Reflexão Apostólica:

Existe uma grande verdade nos nossos relacionamentos: NUNCA conseguiremos amar a todos que nos cercam, em especial, aqueles que não querem nosso bem, mas não podemos privá-los de ter e conquistar seu espaço no reino de Deus. Consigo entender isso?

Realmente é difícil de acreditar que um dia aquele que me persegue vai cansar de fazê-lo; difícil acreditar também que as pessoas vão um dia parar de pensar somente em si fingindo que os outros não existem.

É improvável que o “camelo” apegado ao orgulho consiga passar pelo buraco da agulha chamada humildade; mas em meio a tanta dificuldade e impossibilidades, Jesus nos convida a pelo menos convidar para a ceia. “(…) quando você der uma festa, convide os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos e você será abençoado. Pois eles não poderão pagar o que você fez, mas Deus lhe pagará no dia em que as pessoas que fazem o bem ressuscitarem“.

Aos poucos as decepções encontradas com as pessoas naturalmente nos afastam delas. Muitos desses encontros originaram embates, disputas, brigas, contendas, (…) por motivos tão pequenos que nem mesmo hoje entendemos o porquê, mas quanto a isso, a velha fórmula chamada conversa pode resolver.

No entanto o que me preocupa são os desgostos, implicações, preconceitos que surgem absolutamente do nada.

É preocupante, ainda, ouvir “NÃO GOSTO DE FULANO” simplesmente por que não gosto; “ou quando ouço “NÃO ACEITO” sem mesmo ouvir; ou quando “SOU CONTRA” simplesmente porque o outro é a favor…

Por que temos a mania de convidar a participar da nossa vida apenas aqueles que fazem o que eu quero? Será que tenho noção que faço isso?
A Boa Nova de Jesus não é fácil de cumprir, pois requer abandonar talvez tudo aquilo que aprendi sobre saber se defender.

É preciso deixar claro que mesmo Jesus não aprovando a violência, Ele tão pouco concorda a humilhação de qualquer um dos seus filhos, esteja ele sentado a mesa ou aquele que convidou para estar em sua mesa.

Entre aquilo que fazemos, seja bom ou ruim, e o que devíamos fazer existe uma longa estrada chamada santidade e todos nós deveremos percorrê-la todos os dias.

Não há relatos de santos vivos, pois aqueles que veneramos só foram assim considerados depois de uma rigorosa investigação de suas vidas.

Um santo é conhecido após dois milagres creditados a sua intercessão junto a Jesus, mas prefiro acreditar que santo é aquele que mesmo errando insiste em continuar caminhando para frente na longa estrada da santidade.

É conhecida a história de santos que foram turrões como Pedro, Jerônimo; outros difíceis como Paulo, Agostinho, (…), mas o que eles tinham em comum era o propósito de continuar a caminhada.

Esse evangelho faz algum sentido para você, hoje? “(…) Quando você der um almoço ou um jantar, não convide os seus amigos, nem os seus irmãos, nem os seus parentes, nem os seus vizinhos ricos…

Propósito:

Pai, coloca no meu coração um amor desinteressado e gratuito, que saiba ser generoso sem esperar outra recompensa a não ser a que vem de ti.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Evangelho do dia 31 de outubro - 31º DOMINGO DO TEMPO COMUM

30 outubro - Esforça-te para ser o que não és e para não ser o que és. (S 192). São Jose Marello

Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 19,1-10

"Jesus entrou em Jericó e estava atravessando a cidade. Morava ali um homem rico, chamado Zaqueu, que era chefe dos cobradores de impostos. Ele estava tentando ver quem era Jesus, mas não podia, por causa da multidão, pois Zaqueu era muito baixo. Então correu adiante da multidão e subiu numa figueira brava para ver Jesus, que devia passar por ali. Quando Jesus chegou àquele lugar, olhou para cima e disse a Zaqueu:
- Zaqueu, desça depressa, pois hoje preciso ficar na sua casa.
Zaqueu desceu depressa e o recebeu na sua casa, com muita alegria. Todos os que viram isso começaram a resmungar:
- Este homem foi se hospedar na casa de um pecador!
Zaqueu se levantou e disse ao Senhor:
- Escute, Senhor, eu vou dar a metade dos meus bens aos pobres. E, se roubei alguém, vou devolver quatro vezes mais.
Então Jesus disse:
- Hoje a salvação entrou nesta casa, pois este homem também é descendente de Abraão. Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar quem está perdido.
"
 

1º Meditação:

Temos neste texto mais uma narrativa exclusiva de Lucas. É feito o contraste entre Zaqueu, um publicano excluído do judaísmo, que recebe Jesus em sua casa com alegria e contrição, e o fariseu que recebeu Jesus para uma refeição com desconfiança e censura (Lc 14,1-6).

Zaqueu, tocado por Jesus, dispõe-se à partilha de suas riquezas com os pobres e com aqueles que foram por ele prejudicados.

Lucas apresenta Zaqueu, que era muito rico, com simpatia. Mostra assim que os ricos não são excluídos por Jesus. Eles é que se excluem, se permanecerem apegados e dependentes de sua riqueza.

Vemos no versículo 2 que Zaqueu era um homem rico. O rico é chamado por Jesus a converter-se à bem-aventurança da pobreza, a deixar de acumular riquezas para si, rompendo com o sistema iníquo de enriquecimento, e a partilhar o que possui com os pobres e excluídos.

Jesus despertou algo diferente em Zaqueu, e vemos logo a frente que devido a pouca estatura de Zaqueu ele subiu em uma figueira brava (que é o mesmo que uma árvore de sicômoros).

Agora, a pergunta: como podemos imaginar um homem rico simplesmente subindo numa árvore só para ver alguém? Com tanto dinheiro ele subiria numa árvore só para ver um homem que aglomerava uma multidão onde chegava? Por que tudo isso se ele nem conhecia Jesus?

A diferença é justamente essa, por que ele já ouvira falar de um Cristo que fazia sinais, prodígios e maravilhas.

As maravilhas que ele ouvia a respeito de Cristo eram tão grandes e verdadeiras que fez com que um homem da alta sociedade tivesse uma atitude de criança levada, subir numa árvore.

Contudo, esse Cristo já conhecia Zaqueu, e, quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desça depressa, pois hoje preciso ficar na sua casa.

Imaginemos chegarmos em um lugar para ver alguém que muitos comentam a respeito e essa pessoa, que nunca vimos, olhando para nós, nos chama pelo nome. Deve ser algo sem explicação. Zaqueu ficou maravilhado.

Agora, vejamos o versículo 6: Zaqueu desceu depressa e o recebeu na sua casa, com muita alegria.

Vemos agora um homem com prestígio na sociedade obedecendo a uma ordem, com educação claro, e ainda feliz da vida.

Diz o Evangelista que ele desceu depressa mas, certamente deve ter se despencado lá de cima e, caminhando junto com Jesus, ia conversando e “confessando” os seus pecados dizendo: “Escute, Senhor, eu vou dar a metade dos meus bens aos pobres. E, se roubei alguém, vou devolver quatro vezes mais.”.

Ali, acontecia a primeira confissão auricular, que a Igreja mantém até nossos dias. Jesus, após ouví - lo disse : “Hoje a salvação entrou nesta casa, pois este homem também é descendente de Abraão. Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar quem está perdido.".

Jesus continua hoje, ainda, muito atento pelas atitudes e gestos de todos aqueles que  dizem seguir as suas palavras. É muito importante que fiquemos muito ligados às suas passagens por nossa vida, sempre que não entendemos certos acontecimentos .

Neste trecho do Evangelho de Lucas, Jesus quer nos ensinar o quanto é importante reconhecermos quando erramos.

Reconhecer os próprios erros, admiti-los em certas atitudes que tomamos é sermos conscientes de que todos erram, não somos santos.

Jesus nos ensina os caminhos para a santidade, está sempre junto de nós, através do Espírito Santo, justamente para que sejamos capazes de auto–críticas.

Ele já sabia e sabe, ainda hoje, da nossa fraqueza, do nosso apego às coisas materiais e, do mal que carregamos em nosso coração, mesmo junto com o bem.

Fragilizados, às vezes, pelos acontecimentos na vida, caímos muitas vezes mesmo não querendo.

O próprio são Paulo, o mais ardoroso e valente pregador do Evangelho nesta terra, disse certa vez: “Às vezes deixo de fazer o bem que quero para fazer o mal que não quero. O espírito me puxa para o alto mas, a carne, me puxa para baixo.

Resumindo: é assim que acontece quando Cristo quer algo com alguém. Ele não olha para classe social, cor, se têm nível fundamental, médio, superior ou se é analfabeto.

Na verdade Cristo está procurando verdadeiros adoradores que o adorem em Espírito e em verdade!

Não importa a sua condição de vida, o que importa mesmo é que existe um homem que chamou a atenção de Zaqueu e que se importa com você.

Esse mesmo homem hoje mesmo quer mudar a história da sua vida, acabar com essa vida de pecado e lhe dar uma vida digna!

Uma vida em que você tenha orgulho de viver, e que todos vão olhar para você e dizer: como essa pessoa mudou! e que a sua vida venha ser um espelho para muitos.

Se você hoje quiser realmente ser uma pessoa diferente aos olhos humanos, faça como Zaqueu, chame a atenção de Cristo para você e verá que Ele vai querer pousar em sua casa, mas não só na varanda de sua casa, mas em toda ela, ou seja, em toda sua vida, pois CRISTO se importa com você.

Decida-se por Ele, enquanto é tempo. Busque  Cristo enquanto se pode achar. Não perca a oportunidade de estar bem perto dele.

Hoje mesmo, Cristo nos chama: "Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo." (Ap 3,20)

1º Reflexão Apostólica:

Em nossa reflexão de ontem, abordamos alguma coisa a respeito dessa situação – das oportunidades.
Um questionamento: Alguém saberia o teor da conversa de Zaqueu com Jesus se os apóstolos não tivessem relatado no evangelho? Será que “nossas bolas de cristais” leitoras da mente humana já nos credenciam a nortear quem Jesus deve abrir às portas a salvação? Duro dizer, mas isso se chama preconceito.
Vamos deixar claro um ponto primeiro: Existem pessoas que conhecem o que deve ser feito, mas não fazem, outras que ainda fazem por não ter sido apresentado a verdade e outras que fazem com muita consciência. No primeiro casos estamos nós e no segundo e terceiro aqueles que Jesus mais se empenha em ter de volta.

Uma pessoa que já conhece a verdade não pode dizer que foi enganada. Que na ausência de um culpado, sugere como alguns de nossos irmãos, o diabo como sempre o culpado.
Um sacerdote, nesse fim de semana, nos falava que TODOS têm a propensão ao erro. Que mesmo não querendo estamos sujeitos a momentos de ira, raiva, desamor, ódio, (…) e que o inimigo de Deus teria o poder de APENAS sugerir o gesto, mas não a consolidação do fato, ou seja, quem realmente torna a sugestão um ato, somos nós mesmos.
O sacerdote sugeria a vigilância a esse “ser humano” falho e em construção. Um ser que julga, separa, desagrega e que tem medo de assumir que faz tudo isso por coisas banais como inveja, egoísmo, (…) frutos do não zelo a seus próprios atos.
Zaqueu, como outros que ainda não conhecem a verdade, não se preocupou com que diriam a seu respeito, pois estava prestes a trocar sua vida repleta de incertezas por algo tão grande e tão sublime – um tesouro chamado perdão.

Do alto daquela arvore, o homem de pequena estatura se mostra grande. Um gesto nobre ao reconhecer suas fragilidades e erros perante aquele, como diz a canção de Walmir Alencar, que não perguntou por onde andou.
Um homem que não perdeu tempo encontrando um culpado para suas faltas; que não se escondeu atrás de um abandono na infância, na separação dos seus pais, por ter passado dificuldades financeiras, por não ter estudado em escola particular, (…), e outros tantos esconderijos da alma.
Sim, talvez tenhamos limitações provocadas por situações do nosso passado ou presente (as mais destrutivas são as psicológicas) , mas até quando isso me impedirá para atender ao pedido de Jesus em abrir nossa casa, nosso coração, nossa vida para Ele entrar? Se são mais fortes do que eu, por que não procurar por ajuda?
Acredite: “(…) Hoje a Salvação entrou em sua casa
Propósito:
Pai, faze-me puro de coração, como o Zaqueu convertido, tornando-me desapegado das coisas deste mundo e capaz de dividi-las com os pobres.
 2º Meditação: 

 Jesus vem revelar a misericórdia do Pai que perdoa os pecados e convida à conversão indiscriminadamente. A obra de fé de quem se converte é a prática do bem, da justiça e da partilha.

O Evangelho de hoje fala-nos do encontro misericordioso de Jesus com Zaqueu. O Senhor passa por Jericó, a caminho de Jerusalém! Uma multidão apinhava-se nas ruas por onde o Mestre passava e lá no meio da multidão encontrava-se um homem chefe dos publicanos e rico, bem conhecido em Jericó pelo seu cargo.

Os publicanos eram cobradores de impostos. O imposto era fixado pela autoridade romana e os publicanos cobravam uma sobretaxa, da qual viviam. Isto prestava-se a arbitrariedades, razão pela qual eram facilmente hostilizados pela população.

São Lucas diz que Zaqueu procurava ver Jesus para conhecê-Lo, mas não podia por causa da multidão, pois era muito baixo. Mas o seu desejo é eficaz! Para conseguir realizar o seu propósito, começa por misturar-se com a multidão e depois, sem pensar no ridículo da sua atitude, correndo adiante subiu a um sicômaro para ver Jesus, que devia passar por ali. Não se importa com o que as pessoas possam pensar ao verem um homem da sua posição começar a correr e depois subir numa árvore. É uma formidável lição para nós que, acima de tudo, queremos ver Jesus e permanecer com Ele.

Que o Senhor aumente em nós o desejo sincero de vê-Lo! Eu quero realmente ver Jesus? – perguntava o Papa João Paulo II ao comentar esta mensagem do Evangelho –, faço tudo o que posso para poder vê-Lo? Este problema, depois de dois mil anos, é tão atual como naquela altura, quando Jesus atravessava as cidades e povoados da sua terra. E é atual para cada um de nós pessoalmente: quero verdadeiramente contemplá-Lo, ou não será que venho evitando encontrar-me com Ele? Prefiro não vê-Lo ou que Ele não me veja? E se já o vislumbro de algum modo, não será que prefiro vê-Lo de longe, sem me aproximar muito, sem me situar claramente diante dos seus olhos…, para não ter que aceitar toda a verdade que há nEle, que provém dEle?

Qualquer esforço que façamos por aproximar-nos de Cristo é amplamente recompensado. Disse Jesus: “Zaqueu desce depressa! Hoje Eu devo ficar na tua casa” (Lc 19, 5). Que alegria imensa! Zaqueu, que já se dava por satisfeito de vê-Lo do alto de uma árvore, ouve Jesus chamá-lo pelo nome, como a um velho amigo, e, e com a mesma confiança, fazer-se convidar para sua casa. Comenta Santo Agostinho: “Aquele que tinha por coisa grande e inefável vê-Lo passar, mereceu imediatamente tê-Lo em casa.” O Mestre, que tinha lido no coração do publicano a sinceridade dos seus desejos, não quis deixar passar a ocasião. Zaqueu descobre que é amado pessoalmente por Aquele que se apresenta como o Messias esperado, sente-se tocado no íntimo do seu espírito e abre o seu coração.

Zaqueu está agora com o Mestre, e com Ele tem tudo. Mostra com atos a sinceridade da sua nova vida; converte-se em mais um discípulo do Mestre.
O encontro com Cristo leva-nos a ser generosos com os outros, a compartilhar imediatamente com quem está mais necessitado o muito ou o pouco que temos.

"Hoje a salvação entrou nesta casa” (v. 9). É um convite à esperança: se alguma vez o Senhor permite que passemos por dificuldades, se nos sentimos às escuras e perdidos, temos de saber que Jesus, o Bom Pastor, sairá imediatamente em nossa busca. Diz Santo Ambrósio: “O Senhor escolhe um chefe de publicanos: quem poderá desesperar se ele alcançou a graça?” O Senhor nunca se esquece dos seus.

A figura de Zaqueu deve ajudar-nos a nunca dar ninguém por perdido ou irrecuperável.

Não duvidemos nunca do Senhor, da sua bondade e do seu amor pelos homens, por muito extremas ou difíceis que sejam as situações em que nos encontremos ou em que se encontrem as pessoas que queremos levar até Jesus. A sua misericórdia é sempre maior do que os nossos pobres raciocínios.

2º Reflexão Apostólica:

 Onde estão as oportunidades? Com que freqüência oportunizo chances? Quantas vezes perdoar; quantas chances dar?

Consigo ver sob os olhos da sabedoria como esta pessoa ou pessoas que erraram ou se afastaram vêem o amor de Deus por nós? É claro que nenhum de nós conseguiu ou conseguirá ter amor por alguém ao ponto de esquecer POR COMPLETO um ocorrido ou um fato, mas o texto bíblico na realidade que vivemos hoje: fala de oportunidade e perdão e não somente do completo esquecer.

Um questionamento: Alguém saberia o teor da conversa de Zaqueu com Jesus se os apóstolos não tivessem relatado no evangelho? Será que “nossas bolas de cristais” leitoras da mente humana já nos credenciam a nortear quem Jesus deve abrir às portas a salvação? Duro dizer, mas se assim pensamos estamos recheando nossa vida de rancor, vingança e de um sentimento perigoso chamado preconceito.

Vamos deixar claro um ponto primeiro: Existem pessoas que conhecem o que deve ser feito, mas não fazem. Outras que ainda fazem por não ter sido apresentado a verdade. Outras que fazem com muita consciência.
Uma pessoa que já conhece a verdade não pode dizer que foi enganada. Que na ausência de um culpado, sugere como os irmãos protestantes, que o diabo é sempre o culpado.

Um frei nos falou, certa vez, que TODOS têm a propensão ao erro. Que mesmo não querendo estamos sujeitos a momentos de ira, raiva, desamor, ódio, (…) e que o inimigo de Deus teria o poder de APENAS sugerir o gesto, mas não a consolidação do fato, ou seja, quem realmente torna a sugestão um ato, somos nós mesmos.
 Ele sugeria a vigilância a esse “ser humano” falho e em construção. Um ser que julga, separa, desagrega e que tem medo de assumir que faz tudo isso por coisas banais como inveja, egoísmo, (…) frutos do não zelo a seus próprios atos.

Zaqueu, como outros que ainda não conhecem a verdade, não se preocupou com que diriam a seu respeito, pois estava prestes a trocar sua vida repleta de incertezas por algo tão grande e tão sublime – um tesouro chamado perdão.

Do alto daquela árvore, o homem de pequena estatura se mostra grande. Um gesto nobre ao reconhecer suas fragilidades e erros perante aquele que pouco se importou ou perguntou por onde andou. Um homem que não perdeu tempo encontrando um culpado para suas faltas; que não se escondeu atrás de JUSTIFICATIVAS, (…), e outros tantos esconderijos da alma. Um homem que não encontrou barreiras como as que colocamos para aquele que errou volte a levantar.

É um fato: nós por vezes, tecemos comentários baseados nas nossas experiências e no que acredito e não de fato no que aconteceu e quando fazemos isso cortamos a árvore que o irmão subiu pra ver Jesus.

Concluindo: Talvez tenhamos justificativas provocadas pelas limitações provocadas por situações do nosso passado ou presente (as mais destrutivas são as psicológicas) , mas até quando isso me impedirá para atender ao pedido de Jesus em abrir nossa casa, nosso coração, nossa vida para Ele entrar? Se são mais fortes do que eu, por que não procurar por ajuda?

Lembremo-nos sempre que Deus deseja muito nossa volta nem que seja no último instante, imagine o que Ele faria por quem se humilha, “engole” o orgulho e resolve voltar?

Em suma: “(…) O Evangelho de hoje nos mostra os passos que todos nós devemos dar no caminho da conversão. Inicialmente, Jesus nos provoca o desejo de conhecê-lo e nós, respondendo a essa provocação, procuramos vê-lo de alguma forma. Então Jesus entra na nossa vida e nós, porque alegremente o acolhemos, fazemos a experiência da sua companhia e da sua amizade através da intimidade da experiência interior, o que nos faz vislumbrar os verdadeiros valores que nos fazem felizes, de modo que procuramos viver o amor fazendo o bem e reparando o mal que praticamos. Assim, Jesus nos encontra quando estamos perdidos e nos possibilita trilhar o caminho da salvação”. ( CNBB)
Acredite: “(…) Hoje a Salvação entrou em sua casa.

Evangelho do dia 29 de outubro sábado

29 outubro - Quando tiveres menos vontade de pronunciar palavra, então é tempo de falar. (S 197).  São Jose Marello 

Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 14,1.7-11

"Num sábado, Jesus entrou na casa de certo líder fariseu para tomar uma refeição. E as pessoas que estavam ali olhavam para Jesus com muita atenção.
Certa vez Jesus estava reparando como os convidados escolhiam os melhores lugares à mesa. Então fez esta comparação:
- Quando alguém convidá-lo para uma festa de casamento, não sente no melhor lugar. Porque pode ser que alguém mais importante tenha sido convidado. Então quem convidou você e o outro poderá dizer a você: "Dê esse lugar para este aqui." Aí você ficará envergonhado e terá de sentar-se no último lugar. Pelo contrário, quando você for convidado, sente-se no último lugar. Assim quem o convidou vai dizer a você: "Meu amigo, venha sentar-se aqui num lugar melhor." E isso será uma grande honra para você diante de todos os convidados. Porque quem se engrandece será humilhado, mas quem se humilha será engrandecido.

1º Meditação:

Dentre os quatro evangelistas, Lucas é o único que, por três vezes (Lc 7,36; 11,37; 14,1) menciona refeições de Jesus em casa de fariseus. Esta refeição é ocasião de ensinamentos de Jesus.

Na parábola dirigida aos demais convidados, aquele que ocupou o primeiro lugar teve que cedê-lo a um amigo mais importante do dono da casa e aquele que ocupou o último lugar foi convidado para um lugar melhor.

Este Evangelho nos ajuda a corrigir um preconceito sumamente difundido. «Num sábado, Jesus entrou para comer na casa de um dos principais fariseus.

Eles o observavam atentamente». Ao ler o Evangelho a partir de um certo ponto de vista, acabou-se fazendo dos fariseus o modelo de todos os vícios: hipocrisia, falsidade; os inimigos por antonomásia de Jesus.

Com estes significados negativos, o termo «fariseu» passou a fazer parte do dicionário de nossa língua e de outras muitas.

Semelhante idéia dos fariseus não é correta. Entre eles havia certamente muitos elementos que respondiam a esta imagem e Cristo os enfrenta. Mas nem todos eram assim.

Nicodemos, que vai ver Jesus de noite e que depois o defende ante o Sinédrio, era um fariseu (Jo 3,1; 7, 50ss).

Também Saulo era fariseu antes da conversão, e era certamente uma pessoa sincera e zelosa, ainda que não estivesse bem iluminado. Outro fariseu era Gamaliel, que defendeu os apóstolos ante o Sinédrio (At 5,34 e seguintes).

As relações de Jesus com os fariseus não foram só de conflito. Compartilhavam muitas vezes as mesmas convicções, como a fé na ressurreição dos mortos, no amor de Deus e no compromisso como primeiro e mais importante mandamento da lei.

Alguns, como neste caso, inclusive o convidam para uma refeição em sua casa. Hoje se considera que mais que os fariseus, quem queria a condenação de Jesus eram os saduceus, a quem pertencia a casta sacerdotal de Jerusalém.

Por todos estes motivos, seria sumamente desejável deixar de utilizar o termo «fariseu» em sentido depreciativo. Ajudaria ao diálogo com os judeus, que recordam com grande honra o papel desempenhado pela corrente dos fariseus em sua história, especialmente após a destruição de Jerusalém.

Durante a refeição, naquele sábado, Jesus ofereceu dois ensinamentos importantes: um dirigido aos «convidados» e outro para o «anfitrião».

Ao dono da casa, Jesus disse (talvez diante dele ou só em presença de seus discípulos): «Quando deres um almoço ou um jantar, não convides seus amigos, nem seus irmãos, nem seus parentes, nem os vizinhos ricos…». É o que o próprio Jesus fez, quando convidou ao grande banquete do Reino os pobres, os aflitos, os humildes, os famintos, os perseguidos.

Vamos centrar nossa meditar no que Jesus diz aos «convidados»: «Se te convidam a um banquete de bodas, não te coloques no primeiro lugar…».

Jesus não quer dar conselhos de boa educação. Nem sequer pretende alentar o sutil cálculo de quem se põe em uma fila, com a escondida esperança de que o dono lhe peça que se aproxime.

A parábola nisso pode dar pé ao equívoco, se não se levar em consideração o banquete e o dono dos quais Jesus está falando. O banquete é o universal do Reino e o dono é Deus.

Na vida, quer dizer Jesus, escolhe o último lugar, procura contentar os demais mais que a ti mesmo; sê modesto na hora de avaliar seus méritos, deixa que sejam os demais quem os reconheçam e não tu («ninguém é bom juiz em causa própria»), e já desde esta vida Deus te exaltará.

Ele te exaltará com sua graça, te fará subir na hierarquia de seus amigos e dos verdadeiros discípulos de seu Filho, que é o que realmente importa.

Ele te exaltará também na estima dos demais. É um fato surpreendente, mas verdadeiro. Não só Deus «se inclina ante o humilde e rejeita o soberbo» (Sl 107, 6); também o homem faz o mesmo, independentemente do fato de ser crente ou não.

A modéstia, quando é sincera, não artificial, conquista, faz que a pessoa seja amada, que sua companhia seja desejada, que sua opinião seja desejada.
Vivemos em uma sociedade que tem suma necessidade de voltar a escutar esta mensagem evangélica sobre a humildade.

Correr para ocupar os primeiros lugares, talvez pisoteando, sem escrúpulos, a cabeça dos demais, são características desprezadas por todos e, infelizmente, seguidas por todos. O Evangelho tem um impacto social, inclusive quando fala de humildade e hospitalidade.

A parábola exprime a prática do Reino: a renúncia ao sucesso na injusta sociedade competitiva pelo status e poder, e a adesão à nova sociedade do Reino, fundada na humildade, na fraternidade e no serviço.

Em conclusão a sentença chave: quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado. É um tema precioso para Lucas, já presente no Cântico de Nossa Senhora (Lc 1,51-52).

O não precipitar-se em ocupar os primeiros lugares em momentos solenes era regra comum de boas maneiras nas várias culturas contemporâneas do primeiro século.

1º Reflexão Apostólica:

No evangelho de hoje Jesus vem nos dar um conselho bem prático para o nosso dia-a-dia e se utiliza de uma simples parábola para nos revelar a importância de sermos humildes e de reconhecermos a nossa pequenez diante dos homens.

Ele está querendo revelar para cada um de nós que em nenhum momento devemos nos valer da expectativa que temos em nós mesmos ou da autoconfiança, pois podemos ser humilhados e colocados para sentar no último lugar.

Como é desagradável ser chamado a sair de um lugar para que outro possa ocupá-lo; e ao mesmo tempo como é bom ser reconhecido na multidão pelo dono da festa e ser conduzido para um lugar especial, escolhido e reservado para você.

Todos nós preferimos passar pela segunda experiência, não é mesmo??? Então, esse é o grande sentido dessa parábola, não se vangloriar de si mesmo e a partir da humildade que Deus coloca em seu coração considerar os outros superiores a vós mesmos para que a partir dessa atitude a própria graça de Deus possa te elevar. Isto não  quer dizer que devamos nos sentir uns coitadinhos, não.

São Paulo escreve ao Filipenses no capítulo 2 quando diz: "Cada qual tenha em vista não os seus próprios interesses e sim os dos outros. Dedicai-vos mutuamente a estima que se deve em Cristo Jesus. Sendo Ele de condição divina não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. E sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o nome que está acima de todos os nomes".

Nem Jesus que era o próprio Deus se valeu dessa condição para estar no mundo e desempenhar sua missão, então quem somos nós para nos valermos dos poucos talentos que temos para tentar sermos melhor que os outros???

Precisamos valorizar o que temos de melhor em nós sim, mas tudo isso devemos fazer pela graça de Deus. É Deus quem deve te elevar e não você mesmo.

Então, que através desse Evangelho possamos pedir a graça da humildade verdadeira para nossos corações acreditando que Deus age na simplicidade e que não é preciso estar sempre na primeira fila para ser reconhecido por Deus e pelos nossos irmãos.

Tenhamos um dia abençoado por Deus e pratiquemos a virtude da humildade, pois quando nos humilhamos diante dos homens, somos exaltados diante do Pai.

Propósito:
Pai, faze-me humilde e discreto no trato humano. E que eu não aspire grandeza humana. Basta-me ser reconhecido e exaltado por ti.

Meditação: 
Este Evangelho nos ajuda a corrigir um preconceito sumamente difundido. «Num sábado, Jesus entrou para comer na casa de um dos principais fariseus. Eles o observavam atentamente».

Ao ler o Evangelho a partir de um certo ponto de vista, acabou-se fazendo dos fariseus o modelo de todos os vícios: hipocrisia, falsidade; os inimigos por antonomásia de Jesus. Com estes significados negativos, o termo «fariseu» passou a fazer parte do dicionário de nossa língua e de outras muitas.

Semelhante idéia dos fariseus não é correta. Entre eles havia certamente muitos elementos que respondiam a esta imagem e Cristo os enfrenta. Mas nem todos eram assim. Nicodemos, que vai ver Jesus de noite e que depois o defende ante o Sinédrio, era um fariseu (Jo 3,1;7,50ss). Também Saulo era fariseu antes da conversão, e era certamente uma pessoa sincera e zelosa, ainda que não estivesse bem iluminado. Outro fariseu era Gamaliel, que defendeu os apóstolos ante o Sinédrio (At 5,34 e seguintes).

As relações de Jesus com os fariseus não foram só de conflito. Compartilhavam muitas vezes as mesmas convicções, como a fé na ressurreição dos mortos, no amor de Deus e no compromisso como primeiro e mais importante mandamento da lei. Alguns, como neste caso, inclusive o convidam para uma refeição em sua casa. Hoje se considera que mais que os fariseus, quem queria a condenação de Jesus eram os saduceus, a quem pertencia a casta sacerdotal de Jerusalém.

Por todos estes motivos, seria sumamente desejável deixar de utilizar o termo «fariseu» em sentido depreciativo. Ajudaria ao diálogo com os judeus, que recordam com grande honra o papel desempenhado pela corrente dos fariseus em sua história, especialmente após a destruição de Jerusalém.

Durante a refeição, naquele sábado, Jesus ofereceu dois ensinamentos importantes: um dirigido aos «convidados» e outro para o «anfitrião».

Ao dono da casa, Jesus disse (talvez diante dele ou só em presença de seus discípulos): «Quando deres um almoço ou um jantar, não convides seus amigos, nem seus irmãos, nem seus parentes, nem os vizinhos ricos…».

É o que o próprio Jesus fez, quando convidou ao grande banquete do Reino os pobres, os alitos, os humildes, os famintos, os perseguidos.
Vamos meditar no que Jesus diz aos «convidados». «Se te convidam a um banquete de bodas, não te coloques no primeiro lugar…». Jesus não quer dar conselhos de boa educação. Nem sequer pretende alentar o sutil cálculo de quem se põe em uma fila, com a escondida esperança de que o dono lhe peça que se aproxime.

A parábola nisso pode dar pé ao equívoco, se não se levar em consideração o banquete e o dono dos quais Jesus está falando. O banquete é o universal do Reino e o dono é Deus.

No Evangelho de hoje Jesus vem nos dar um conselho bem prático para o nosso dia-a-dia e se utiliza de uma simples parábola para nos revelar a importância de sermos humildes e de reconhecermos a nossa pequenez diante dos homens.

Para Jesus, a pessoa verdadeiramente grande é aquela que atua com discrição e humildade e sabe viver em atitude de serviço. Talvez, não se destaca por fazer grandes coisas, mas sempre está presente, disposta a colaborar, a estender a mão, a ajudar. Sua grandeza consiste precisamente em viver para os demais.

Ele está querendo revelar para cada um de nós que em nenhum momento devemos nos valer da expectativa que temos em nós mesmos ou da autoconfiança, pois podemos ser humilhados e colocados para sentar no último lugar. E como é desagradável ser chamado a sair de um lugar para que outro possa ocupá-lo; e ao mesmo tempo como é bom ser reconhecido na multidão pelo dono da festa e ser conduzido para um lugar especial, escolhido e reservado para nós.

Na vida, quer dizer Jesus, devemos escolher o último lugar, procurar contentar os demais mais que a nós mesmos; sermos modesto na hora de avaliar nossos méritos, deixar que sejam os demais quem os reconheçam e não nós («ninguém é bom juiz em causa própria»), e já desde esta vida Deus nos exaltará. Ele nos exaltará com sua graça, nos fará subir na hierarquia de nossos amigos e dos verdadeiros discípulos de seu Filho, que é o que realmente importa.

Ele nos exaltará também na estima dos demais. É um fato surpreendente, mas verdadeiro. Não só Deus «se inclina ante o humilde e rejeita o soberbo» (Sl 107,6); também o homem faz o mesmo, independentemente do fato de ser crente ou não.

A modéstia, quando é sincera, não artificial, conquista, faz que as pessoas sejam amadas, que suas companhias sejam desejadas, que suas opiniões sejam desejadas.

Vivemos em uma sociedade que tem suma necessidade de voltar a escutar esta mensagem evangélica sobre a humildade.

Correr para ocupar os primeiros lugares, talvez pisoteando, sem escrúpulos, a cabeça dos demais, são características desprezadas por todos e, infelizmente, seguidas por todos. O Evangelho tem um impacto social, inclusive quando fala de humildade e hospitalidade.

Lembremo-nos que que a vinda de Jesus ao mundo é para servir o ser humano. Este Rei não espera de braços cruzados que o Pai faça milagres, ele mesmo abre o coração, acolhe, está presente e oferece o vinho novo. Servir para que todos tenham VIDA.
Reflexão Apostólica:
Nesta narração, Lucas coloca a tônica em um dos temas vitais da comunidade de seu tempo: o prestigio e a honra de ocupar os primeiros postos. Com freqüência, na mesa dos fariseus há disputas pelos primeiros postos. Todos os convidados desejam chegar lá. Os primeiros em ocupá-los são pessoas de distinção, os supostos eleitos.

Ocupar os últimos postos seria uma vergonha. Mostra-se, neste cenário, o contexto da mesa e da comida: o reflexo da estratificação e exclusão social daquele tempo. Entretanto, na mesa do reino de Deus os convidados buscam o ultimo posto.

Na mesa de Jesus, os últimos sobem e os primeiros devem estar dispostos a descer, de tal modo que se chegue a formar uma mesa na equidade, onde não haja hierarquias opressoras e delimitadores da dignidade humana.

Os convidados à mesa do reino, ao banquete aberto a todos, são, em especial os mais pobres, os necessitados, os marginalizados e os considerados “últimos”. A verdadeira honra e prestigio evangélicos do discípulo de Jesus tem que passar pelo permanente serviço desinteressado aos demais. Estes são os rostos e as coordenadas do reino.

Jesus Cristo trouxe para nós a salvação de uma maneira muito abrangente. Ele não se restringiu a nos direcionar apenas para as “coisas do espírito”, mas também veio nos formar como homens e mulheres que estão aqui na terra, e que, portanto, precisam ser formados humanamente a fim de vivenciarem um relacionamento harmonioso e fraterno. Ocupar o primeiro lugar nos dá uma idéia de presunção e de soberba.

A mensagem evangélica nos leva a refletir que para Deus somos todos iguais, porém, nós próprios não podemos nos auto-promover entendendo que somos “mais dignos” que os outros.

Seremos reconhecidos por Deus e pelo próximo, na medida do nosso serviço e do amor que vivenciarmos. O reconhecimento da nossa verdade , isto é da nossa capacidade e limitação é o que pode se chamar de humildade.

Portanto, enquanto não formos distinguidos no meio dos outros, seremos apenas convidados a espera do lugar que a nós é destinado.

No plano espiritual também, somos chamados por Deus, por isso mesmo, precisamos estar atentos porque para cada um Ele reservou um “lugar muito especial”.

A humildade também requer paciência, esperança, compreensão e aceitação da vontade de Deus. A festa de casamento pode significar o Banquete da Salvação, quando o Noivo receberá Seus convidados e os assentará nos lugares designados pelo Seu Pai.

O noivo é Jesus, nós somos apenas Seus convidados, assim sendo, precisamos somente preparar as nossas vestes e aguardar pelo que para nós foi preparado.

Você gosta dos primeiros lugares? Qual o critério que você usa para escolher o seu lugar em uma festa, como convidado? Quando você escolhe o lugar você lembra que poderá ter alguém “mais especial” do que você? O que você entende por humildade e presunção? Você já está se preparando para a festa do céu?

Nem Jesus que era o próprio Deus se valeu dessa condição para estar no mundo e desempenhar sua missão, então quem somos nós para nos valermos dos poucos talentos que temos para tentar sermos melhor que os outros???

Precisamos valorizar o que temos de melhor em nós sim, mas tudo isso devemos fazer pela graça de Deus. É Deus quem deve nos elevar e não nós mesmos.

Qualquer um poderia tomar o Evangelho de hoje como um convite para formar um manual de urbanidade e bons modos cristãos, porém essa não é a intenção do evangelho. O problema que Jesus assinala não é de modos, mas de valores e atitudes.

Os valores são os princípios que uma pessoa ou grupo assumem como linhas orientadoras de seu comportamento. Os valores modulam nossas crenças e aspirações. São também exigências de compromisso e critérios estáveis em meio à confusão cotidiana. As atitudes são disposições permanentes que nos permitem encarar com firmeza e convicção as distintas circunstâncias da vida.

O que nos pede hoje o Evangelho? Desafiar nossos hábitos para ir mais além da elegância ou da estética dos bons costumes, comprometermo-nos com os valores que nos propõe o próprio Jesus, e assumir as atitudes coerentes com esses novos valores.

O cristianismo não é uma religião de certos costumes bem aceitos socialmente, mas um compromisso de seguir diariamente o caminho de Jesus Cristo de acordo com os valores que Ele nos propõe e as atitudes que estes valores nos exigem.

Que seria de nós se somente nos contentássemos em marchar atrás da procissão de idolatrias, falsidades, mentiras e corrupções que cada dia mais alienam a nós e o ambiente em que nos movemos?

Pensemos nisso amanhã e hajamos como verdadeiros cristãos e não mais um que esse título para se locupletar por conta das benesses que lhes são prometidas. Votemos conscientes, lembrando-nos do sagrado DOM DA VIDA e pensando no Brasil e não em nós mesmo... e em nossas CONVICÇÕES políticas.

Que através desse Evangelho possamos pedir a graça da humildade verdadeira para nossos corações acreditando que Deus age na simplicidade e que não é preciso estar sempre na primeira fila para ser reconhecido por Deus e pelos nossos irmãos.

Tenham um dia abençoado por Deus e pratiquem a virtude da humildade, pois quando nos humilhamos diante dos homens, somos exaltados diante do Pai.
Propósito:
Pai, faz-me humilde e discreto no trato humano. E que eu não aspire grandeza humana. Basta-me ser reconhecido e exaltado por ti.