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domingo, 28 de abril de 2019

Evangelho do dia 05 de maio - terceiro Domingo da páscoa



05 Maio - Em todas as vossas necessidades, lançai-vos com plena confiança nos braços de Maria, vossa afetuosa Mãe; porque, embora sejam grandes os perigos e as tentações, vós havereis de sair sempre vitoriosos. (S 353). São Jose Marello
Leitura do Santo Evangelho segundo São João 21, 1-19

"Depois disso, Jesus apareceu outra vez aos seus discípulos, na beira do lago da Galiléia. Foi assim que aconteceu:
Estavam juntos Simão Pedro e Tomé, chamado "o Gêmeo"; Natanael, que era de Caná da Galiléia; os filhos de Zebedeu e mais dois discípulos. Simão Pedro disse aos outros:
- Eu vou pescar.
- Nós também vamos pescar com você! - disseram eles.
Então foram todos e subiram no barco, mas naquela noite não pescaram nada. De manhã, quando começava a clarear, Jesus estava na praia. Porém eles não sabiam que era ele. Então Jesus perguntou:
- Moços, vocês pescaram alguma coisa?
- Nada! - responderam eles.
- Joguem a rede do lado direito do barco, que vocês acharão peixe! - disse Jesus.
Eles jogaram a rede e logo depois já não conseguiam puxá-la para dentro do barco, por causa da grande quantidade de peixes que havia nela. Aí o discípulo que Jesus amava disse a Pedro:
- É o Senhor Jesus!
Quando Simão Pedro ouviu dizer que era o Senhor, vestiu a capa, pois havia tirado a roupa, e se jogou na água. Os outros discípulos foram no barco, puxando a rede com os peixes, pois estavam somente a uns cem metros da praia. Quando saíram do barco, viram ali uma pequena fogueira, com alguns peixes em cima das brasas. E também havia pão. Então Jesus disse:
- Tragam alguns desses peixes que vocês acabaram de pescar.
Aí Simão Pedro subiu no barco e arrastou a rede para a terra. Ela estava cheia, com cento e cinqüenta e três peixes grandes, e mesmo assim não se rebentou. Jesus disse:
- Venham comer!
Nenhum deles tinha coragem de perguntar quem ele era, pois sabiam que era o Senhor. Então Jesus veio, pegou o pão e deu a eles. E fez a mesma coisa com os peixes.
Foi esta a terceira vez que Jesus, depois de ter sido ressuscitado, apareceu aos seus discípulos.
Quando eles acabaram de comer, Jesus perguntou a Simão Pedro:
- Simão, filho de João, você me ama mais do que estes outros me amam?
- Sim, o senhor sabe que eu o amo, Senhor! - respondeu ele.
Então Jesus lhe disse:
- Tome conta das minhas ovelhas!
E perguntou pela segunda vez:
- Simão, filho de João, você me ama?
Pedro respondeu:
- Sim, o senhor sabe que eu o amo, Senhor!
E Jesus lhe disse outra vez:
- Tome conta das minhas ovelhas!
E perguntou pela terceira vez:
- Simão, filho de João, você me ama?
Então Pedro ficou triste por Jesus ter perguntado três vezes: "Você me ama?" E respondeu:
- O senhor sabe tudo e sabe que eu o amo, Senhor!
E Jesus ordenou:
- Tome conta das minhas ovelhas. Quando você era moço, você se aprontava e ia para onde queria. Mas eu afirmo a você que isto é verdade: quando for velho, você estenderá as mãos, alguém vai amarrá-las e o levará para onde você não vai querer ir.
Ao dizer isso, Jesus estava dando a entender de que modo Pedro ia morrer e assim fazer com que Deus fosse louvado.
Então Jesus disse a Pedro:
- Venha comigo!

 
Meditação

Jesus se aproximou, tomou o pão e distribuiu-o a eles. E fez a mesma coisa com o peixe

É pela terceira vez que Jesus aparece aos seus amigos, desta vez foi junto ao lago de Tiberíades. O que mais se destaca aqui é a fé em Jesus que brota do coração e não dos olhos somente.

Somos convidados a confiar no testemunho idôneo daqueles que o rodearam e adquiram a inteligibilidade da verdade do testemunho da Sua Ressurreição.

Com esta narrativa - colocada como apêndice ao evangelho de João, conclui-se seu evangelho. Serve ela para introduzir a narrativa da missão de Pedro e dos demais apóstolos que iriam levar sua doutrina a toda a parte. Esta mesma passagem é colocada em parte pela comunidade de Lucas no capítulo 5,1-11.

Não foi fácil para os apóstolos aprender que Jesus, uma vez ressuscitado, tinha inaugurado um novo tipo de presença, ficando mais perto deles agora do que antes, quando estava fisicamente entre eles. Cristo ressuscitado vive agora com o Pai, mas não abandonou os seus discípulos. Continua presente, orienta-nos a vida e as atividades com sua Palavra.

Quando seguimos as orientações que decorrem de sua meditação, sempre alcançamos resultados extraordinários.

O Evangelho de hoje mostra-nos Jesus ressuscitado que se encontra de novo com os Apóstolos, junto ao mar de Tiberíades. É um momento extraordinário, em que S. Pedro tem a oportunidade de manifestar todo o seu amor por Jesus, que o confirma na missão de Pastor de todas as suas ovelhas.
Mas quem eram os Apóstolos, com quem Jesus ressuscitado convive de um modo tão íntimo e tão carinhoso?
Sabemos pelos Evangelhos, e o texto de hoje confirma-o, que eram na maioria pescadores e, ao que tudo indica, bastante novos; não só João, que, segundo a tradição, era o mais novo, mas também todos os outros, que deviam rondar a idade de Jesus – que tinha cerca de trinta anos quando iniciou a sua vida pública.

Certos quadros pintam os Apóstolos «muito solenes, de longas barbas, sérios e quase sempre velhos. Mas a realidade foi muito diferente: os acompanhantes de Jesus pelos caminhos poeirentos da Palestina estavam na plenitude da vida, e muitos acabavam de 'estrear' a sua juventude.

A leitura do Evangelho deixa um sabor inconfundível, um ardor, uma pressa alegre, uma vibração, que só os jovens possuem».

Por que motivo os chamou Jesus? Terá sido porque eram fortes, generosos, sinceros, espontâneos, leais, de coração limpo, bons rapazes? Podia ter sido por tudo isto, mas, de fato, não foi... Porque foi então?
Por uma única razão: porque Jesus quis (Mc 3, 13-19). Mas não foi um capricho. O Evangelho de S. Lucas conta-nos que, antes de escolher os Doze Apóstolos, Jesus «passou a noite a orar a Deus» (Lc 6, 12). 
A razão principal, portanto, foi esta: uma decisão livre de Jesus, nascida do fundo do seu coração. Não ao acaso, mas de acordo com o seu projeto de salvar todos os homens.
Podemos mesmo dizer que Deus tinha pensado naqueles homens desde toda a eternidade, e agora é Cristo que passa pelas suas vidas e lhes dá um sentido completamente novo, que eles certamente nunca teriam imaginado.

Mostramos com nossos exemplos que não aceitamos os sinais de morte à nossa volta e que tudo fazemos para diminuí-los? Estamos imbuídos da idéia de que nosso cuidado com a natureza a fim de a não prejudicar é imenso louvor que dirigimos ao Criador? Vivemos a fé na presença de Jesus Ressuscitado entre nós? Acreditamos de fato que somente unidos a ele nossa atividade é abençoada e produz muitos frutos?

Reflexão Apostólica:

Pela terceira vez Jesus ressuscitado aparece diante dos seus discípulos. Desta vez Jesus os encontrou na beira do mar, tristes e acabrunhados pelo fracasso da pesca que haviam tentado fazer. “Não pescaram nada naquela noite e já tinha amanhecido”. 

Se prestarmos atenção nós verificaremos que, pela segunda vez, Jesus pede aos Seus discípulos, “algo para comer” como que demonstrando que a refeição tomada juntos era um sinal de intimidade e que, portanto, Ele era íntimo dos Apóstolos.

Porém, como das outras vezes, eles ainda não O reconheceram e estavam indo fazer as coisas do mesmo modo como faziam antes de encontrarem Jesus. 
Praticavam o que era costume para eles, porém Jesus interveio e mandou que eles fizessem justamente o contrário. Eles obedeceram e o milagre aconteceu. “Lançai a rede à direita do barco e achareis”. Porém, somente depois que eles viram o milagre acontecer foi que eles distinguiram a Jesus e disseram: “É o Senhor!”. 
Eles estavam ainda muito apegados às obras de Jesus, por isso, ainda não reconheciam a Sua pessoa.

Hoje, também, Jesus está muito perto de nós à beira da nossa vida, nos pede de comer e nos manda lançar a rede de outro modo, de um jeito novo, do contrário do que nós sempre temos feito.
Ele sabe precisamente do que nós precisamos pescar e nos dá as dicas, porém continuamos envolvidos com a nossa “falta de sorte” e não ouvimos o que Ele fala para direcionar a nossa caminhada. 

Ficamos presos nas nossas expectativas e buscamos apenas os milagres que achamos ser preciso que aconteçam na nossa vida. Perdemos as oportunidades e a hora da graça passa. 

Por isso, necessitamos ter consciência de que Jesus ressuscitado continua muito perto de nós e nos manda lançar a rede de outra maneira, de um jeito novo, do contrário do que nós sempre temos feito. 
Ele sabe precisamente do que nós precisamos pescar e nos dá as palavras-chaves para termos sucesso nos nossos empreendimentos. 

Pergunte a Jesus qual o lado certo para você lançar a sua rede? O que você precisa fazer diferente? Peça para que Ele lhe mostre a vida nova, o novo jeito de viver e ser feliz! Você tem certeza de que está fazendo as coisas da maneira que Jesus quer?
Jesus não queria deixar dúvidas no coração de Pedro, por isso, o interpelou três vezes como que para confirmar a sua misericórdia para com ele que o negara também três vezes. “Tu me ama mais do que estes?”

Jesus tinha consciência do amor de Pedro, porém queria que ele também se conscientizasse de que apesar das suas faltas, o amor e a misericórdia de Deus são infinitos. 
Por detrás dos acontecimentos da nossa vida, a certeza do amor de Deus por nós fará toda a diferença.

A medida do amor de Deus é a medida da nossa abertura a este amor. Deus nos ama sempre e muito, porém o sentir o Seu amor está na nossa capacidade para acolhê-lo. E até o nosso amor por Deus é o resultado do Seu amor agindo dentro do nosso coração. 

O amor que nós damos a Deus vem do amor que Ele tem por nós. O amar mais que os outros é efeito do Seu grande amor por nós. Mas este amor de Deus não pode ficar recluso! Ele tem que transbordar, por isso, Jesus recomendou a Pedro: “Apascenta as minhas ovelhas”!
É este o pedido do Senhor. Apascentar é levar a paz, é dar testemunho com atos concretos de que realmente o amor de Deus em nós tem o poder de nos deixar serenos (as) e firmes apesar de todas as intempéries. Somos chamados a amar assim! 

Você ama com o amor de Deus? Você ama a Jesus mais do que os outros? Como você pode garantir isso? Deus o ama mais do que às outras pessoas? Você se sente julgado pelas pessoas?

Propósito:

Senhor nosso Deus, queremos obedecer as ordens do Vosso Filho. Não permitais que façamos o contrário. Obedecer Vosso Filho é certeza de vida feliz. Pai, que a presença do Ressuscitado reforce a comunhão com meus irmãos e minhas irmãs de fé, a fim de podermos atrair para Ele muitas outras pessoas de boa vontade. Espírito de dedicação, que eu cuide, com total generosidade, do rebanho a mim confiado pelo Senhor, sabendo conduzi-lo com amor.
Reflexão:
Errar é humano; no entanto, reconhecer a própria fragilidade é um dom de Deus.
Só não erra quem não faz nada nem se envolve com novos projetos.
Por isso, tenha coragem de tentar, mesmo que, algumas vezes, isso lhe custe caro.
Siga em frente, enfrentando novos desafios e situações, que serão boas oportunidades de crescimento.
Meditação:
Se errar, você precisa ter a humildade de reconhecer sua falta perante Deus e as pessoas.
Confirmação:
“Antes de ser humilhado, saí do bom caminho, mas agora guardo tua promessa”. (Sl 119[118],67)



Evangelho do dia 04 de maio sábado


04 - Dilatemos nosso coração e atiremo-nos com terna confiança nos braços de Maria! Ela não nos abandonará. (L 350). São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São João 6,16-21

"
De tardinha, os discípulos de Jesus desceram até o lago. Subiram num barco e começaram a atravessar o lago na direção da cidade de Cafarnaum. Quando já estava escuro, Jesus ainda não tinha vindo se encontrar com eles. De repente, um vento forte começou a soprar e a levantar as ondas. Os discípulos já tinham remado uns cinco ou seis quilômetros, quando viram Jesus andando em cima da água e chegando perto do barco. E ficaram com muito medo. 
Mas Jesus disse: - Não tenham medo, sou eu! Então eles o receberam com prazer no barco e logo chegaram ao lugar para onde estavam indo.
" 
Meditação

Quando o povo quer fazer de Jesus um rei, ele se retirou sozinho para um lugar alto. A montanha, na Bíblia, é o lugar da experiência de Deus.

Por outro lado, os discípulos, decepcionados por Jesus não ter aceito a proposta de poder oferecida pelas pessoas (talvez instigadas pelos próprios discípulos), não sobem ao monte com Jesus, mas “descem ao lago e sobem em uma barca, indo para Cafarnaum”.

Não compreenderam o projeto de Jesus que propõe a igualdade como princípio de vida. Deixam a terra estrangeira onde estavam (6,1) e regressam ao país judaico.

São nacionalistas ferrenhos e não aceitam esse reino que Jesus propõe: a acolhida de todos em igualdade com o povo eleito.

Em plena travessia do lago anoitece e o mar, símbolo das forças do mal, embravece. Jesus não está ali e eles têm medo.

O medo é o contrário à fé. Fora do projeto de Jesus entramos na escuridão e até a natureza se rebela contra a injustiça.

Jesus lhes diz: SOU EU, correspondente ao EU SOU(Yaveh). Eles o aceitam. Querem que suba na barca, mas eles chegam em terra. Assim que perdemos o medo e aceitamos Jesus, nossa barca chega a seu porto.

O texto que meditamos ontem faz parte da falsa compreensão que os discípulos tinham do poder de Jesus. Eles queriam torná-lo rei, pois viam nele um homem capaz de fazer a verdadeira justiça. Este propósito nacionalista era contrario à atitude de serviço que Jesus tinha assumido na multiplicação dos pães.

Os discípulos se afastam da luz, embarcando sem Jesus e, sem ele, a barca-comunidade começa a ser atacada pelas ondas, pois perdeu seu horizonte, optando por permanecer na ideologia própria do sistema opressor, são partidários do poder e desejam que Jesus também seja; mas é impossível, pois o poder, qualquer que seja, submete a liberdade do ser humano e se faz inimigo do amor.

Somente a presença de Jesus pode erradicar o medo dos discípulos; basta escutar sua palavra para que os aterrorizados discípulos o reconheçam e cheguem a terra firme.

Em muitas ocasiões, como Igreja, optamos cegamente pelo poder e reconhecimento, afastando-nos do amor a Deus e aos irmãos, preferimos "vender" nossa liberdade ao sistema, por temor de ser julgados. É preciso vencer o medo, porque o medo é a ausência da liberdade e da fé no Senhor.

Reflexão Apostólica:  
Deus sempre nos antecede, também naquilo que pode nos assustar. Também no inusitado, inesperado. Assustamo-nos com tantas coisas. Também quando a natureza nos ameaça com sua força e desafia nossa capacidade de domínio e auto-controle. Foi assim neste fato do Evangelho. 

Jesus chega em nossa vida “andando sobre as águas”, vencendo as nossas dificuldades empunhando na mão a vitória que conquistou para nós.

Contudo, nós ainda não acreditamos na Sua intervenção e O confundimos com as pessoas comuns, por isso, temos medo quando Ele se aproxima.

Meditando neste Evangelho nós percebemos alguns sinais que servem para a nossa reflexão: Anoitecia e os discípulos desceram ao mar, sozinhos; estava escuro e durante a travessia soprava um vento forte, por isso o mar estava agitado.

Os discípulos já tinham remado bastante, mas não conseguiam chegar e Jesus ainda não tinha vindo ao encontro deles, embora estivesse muito perto!

A margem já estava bem próxima deles, no entanto, eles se angustiavam por causa do vento. Podemos fazer um paralelo com a nossa vida, quando também o mar está agitado porque as coisas e os acontecimentos estão fora dos padrões normais, e nos percebemos na escuridão sem enxergar uma saída para os nossos problemas.

Já remamos muito, já tentamos tudo, no entanto, não sentimos paz e entramos em desespero. Se pararmos para pensar, na maioria das vezes que isto acontece nós também estamos indo para o “mar”, isto é, assumindo compromissos, em hora imprópria, por nossa conta.

Muitas vezes nós entramos na “barca”, e enfrentamos os trabalhos e tomamos as decisões sem esperar por Jesus. Não estamos orando, não refletimos a Sua Palavra e queremos resolver tudo sozinhos (as)!

Assim sendo, remamos por conta própria e a tempestade é conseqüência das nossas deliberações equivocadas e as coisas não dão certo porque estamos confiando em nós mesmos (as).

Escolhemos estar sozinhos (as), talvez porque não nos importemos muito em saber a opinião de Deus, se é hora para ir ou para ficar.

Na maioria das vezes nos antecipamos e traçamos os nossos planos, os nossos projetos sem esperar pelas sugestões do Espírito Santo que conhece melhor o caminho pelo qual vamos cruzar.

Então o inesperado acontece: durante o percurso que escolhemos o mar encontra-se agitado e a tempestade nos surpreende. O vento nos tira do sério e nós ficamos aflitos (as) e angustiados (as).

Não nos apercebemos, porém que Jesus está por perto e espera que olhemos para Ele, que confiemos na Sua autoridade sobre as tempestades da nossa vida.

Mesmo que passemos por borrascas não precisamos mais nos angustiar, já estamos perto da praia, o pior vai passar e Jesus já vem ao nosso encontro, recebe a nossa barca e a coloca em lugar seguro.

Deixemos Jesus entrar em nosso barco e, com certeza, Ele nos levará para mares calmos. Deixemos Jesus agir,entreguemos nossos problemas a Ele. Não confiemos nos homens, confiemos em Jesus pois Ele sempre estará conosco e nunca nos desamparará.

Mesmo quando o mar da vida estiver agitado, aí,Jesus estará em nossa barca para nos conduzir. Por isso, amemos esse Deus, entregando-nos de corpo e alma. Fiquemos 24 horas ligados em Jesus.

Alguma vez você já viveu essa situação? Você reconhece a voz de Jesus no meio do mundo? Você também tem enfrentado as dificuldades sozinho (a)? Você leva sempre Jesus na sua barca ou algumas vezes O tem esquecido na praia? Você confunde Jesus com as pessoas do mundo?
 
Propósito: Oferecer a Jesus o senhorio sobre a minha vida e viver este dia,  na fé, como Seu discípulo e missionário.
  
A REALIDADE DA INCERTEZA
Alguma coisa vai acontecer hoje que você – decididamente – não planejou. Isso pode lhe ser desconfortável, inconveniente e pode causar certa turbulência na sua vida. Todavia, apenas pense; quão tediosa seria a vida se nada fora do normal, inesperado não acontecesse. Apesar das incertezas causar temor, elas também trazem muitas riquezas para a vida. 

Você foi criado e equipado não apenas para lidar com as incertezas da vida, mas também até mesmo para transcendê-las. Até mesmo da pequena incerteza você pode retirar positivos valores. Portanto, abrace as incertezas e saiba que você pode – pela graça de Deus – retirar o melhor dessa situação. 

O hoje não veio com nenhuma garantia e nem o amanhã virá. E por esta razão, você tem a oportunidade de fazer o melhor que possa em resposta a este maravilhoso presente de Deus que se chama VIDA.

Evangelho do dia 03 de maio sexta feira - São Felipe e São Tiago Menor, Apóstolos


03 de maio Espelhemo-nos constantemente em Maria, esforcemo-nos para imitar suas virtudes e, como quem contempla um lindo quadro fica arrebatado e encantado com ele e já não pode despregar dele os olhos, assim deve acontecer conosco ao contemplarmos Maria. (S 235 ). São Jose Marello


João 14,6-14

"Jesus respondeu:
- Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim. Agora que vocês me conhecem, conhecerão também o meu Pai. E desde agora vocês o conhecem e o têm visto.
Filipe disse a Jesus:
- Senhor, mostre-nos o Pai, e assim não precisaremos de mais nada.
Jesus respondeu:
- Faz tanto tempo que estou com vocês, Filipe, e você ainda não me conhece? Quem me vê vê também o Pai. Por que é que você diz: "Mostre-nos o Pai"? Será que você não crê que eu estou no Pai e que o Pai está em mim?
Então Jesus disse aos discípulos:
- O que eu digo a vocês não digo em meu próprio nome; o Pai, que está em mim, é quem faz o seu trabalho. Creiam no que lhes digo: eu estou no Pai e o Pai está em mim. Se vocês não crêem por causa das minhas palavras, creiam pelo menos por causa das coisas que eu faço. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem crê em mim fará as coisas que eu faço e até maiores do que estas, pois eu vou para o meu Pai. E tudo o que vocês pedirem em meu nome eu farei, a fim de que o Filho revele a natureza gloriosa do Pai. Eu farei qualquer coisa que vocês me pedirem em meu nome.
"
Meditação:
 Jesus está no Pai e o Pai está em Jesus. Admirável presença do Deus de amor entre nós! Crer em Jesus é fazer as obras de amor do Pai e permanecer em Deus.

Jesus
é CAMINHO para chegar ao Pai, que se transita pondo em prática a justiça, a paz, o amor fiel, a fraternidade universal, a solidariedade, a opção irrenunciável pelos mais pobres, debilitados e excluídos. É VERDADE, suporte do caminho, ferramenta para a liberdade. E é VIDA plena e abundante, dada gratuitamente, dinamismo que impulsa o compromisso com o Reino.

 Jesus é nos introduzir integralmente na experiência de identificação com o Pai que nos comunica a vida plena. Essa vida é a verdade total que leva a humanidade à plena realização, itinerário vital que nos conduz à identificação com o projeto de Deus

Nos três evangelhos sinóticos encontramos os nomes de Filipe e Tiago na lista dos doze apóstolos. Filipe aparece apenas nesta lista, enquanto Tiago reaparecerá várias vezes nestes evangelhos.

O evangelho de João não usa a palavra "apóstolo", fala apenas em discípulo, e ele não consta na lista dos doze. Nas narrativas de João só aparecem sete discípulos, entre os quais Filipe. Tiago nunca é mencionado.

Nesta narrativa de hoje, o interlocutor de Jesus é Filipe. Jesus revela-se como o caminho para o Pai. Conhecer Jesus é conhecer o Pai. Filipe não o entende.

Poderíamos pensar em Filipe como protótipo do discípulo fascinado pela personalidade do mestre, mas lhe custa assumir seu projeto de Vida. “Crede ao menos por causa dessas obras”, disse-lhe Jesus. A práxis libertadora do Reino se apresenta como prova indiscutível de que o Pai anima e sustenta a busca e a luta por uma vida digna e feliz para todos seus filhos e filhas.

Graças aos apóstolos, nós recebemos a fé em Jesus, morto, porém ressuscitado. Os cristãos de todos os tempos devem sentir essa grave responsabilidade de transmitir fiel e alegremente a fé que herdamos através deles.

Não podemos seguir pregando um Jesus desencarnado, ou um Jesus lendário que nasceu, viveu e morreu “sob Pôncio Pilatos”; nosso anúncio e o testemunho que o respalda tem que ser igual ao de Jesus.

Com sua vida e seu ensinamento, Ele refletia o Pai e por isso confidenciou assim a Filipe: “Quem me vê, vê também o Pai”.

A geração de Jesus “acostumada” pela força à figura de um Deus distante e insensível à dor e às tragédias humanas, pode descobrir em cada palavra e em cada gesto de Jesus o rosto paterno/materno de Deus, sua proximidade, sua ternura e bondade.

O que esperamos nós, o que devemos agregar à nossa pregação para que o crente de hoje volte a sentir esse contato claro e direto com o Deus de Jesus?

Reflexão Apostólica:

Sem polemizar, mas esse é um dos trechos do evangelho que nossos irmãos protestantes justificam sua forma peculiar de profetizar a fé e suas ações, ou seja, uma relação criada sem intermediários com Deus e é claro que não estamos aqui pra delinear linhas e laudas sobre o que é correto para essa ou aquela igreja, mas o fato que esse entender parcial, também tem levado muita gente a se afastar DA CASA DE DEUS.

Esse evangelho é denso na interpretação visto que precisa estar o mais próximo da íntegra e não somente em partes. Como assim?

Por exemplo, lemos apenas os versículos “sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim”, “Senhor, mostre-nos o Pai, e assim não precisaremos de mais nada”, “creiam pelo menos por causa das coisas que eu faço” e “quem crê em mim fará as coisas que eu faço e até maiores do que estas”. Eles em separado já representam a verdade, mas o texto na íntegra propõe o ensinamento.

Como Tiago e Felipe também fragmentamos o ensinamento, pois se isso não fosse verdade por que os discípulos deixaram Jesus sozinho a rezar? Por que o abandonaram? Por que se esconderam? Fragmentos de ensinamento. Em pedaços ouvimos apenas o que nos interessa. Isso é um traço humano.

Os versículos que separei justiçam, por si só, que Deus nos ouve, que esta atento a minha oração onde quer que eu esteja, que tudo Nele eu posso e que os milagres acontecerão, mas não queremos ouvir o ensinamento completo que exorta que preciso ter e manter a fé, mudar de atitude e comprometer-se com o próximo.

Reparem esse versículo em meio ao ensinamento: “(…) O PAI, QUE ESTÁ EM MIM, É QUEM FAZ O SEU TRABALHO”.

Jesus deixa bem claro que é o portador do sonho de Deus para nós, e que sua missão é ser canal da graça do Pai em meio aos irmãos.

Em muitos momentos, não somente nesse evangelho, fica evidente que, já que é interesse de Deus, nada o impediria, ou seja, qualquer dificuldade seria (e será) transposta mediante a vontade de Jesus (ou nossa) em prosseguir. Deus oferece as ferramentas, mas o filho, de vontade própria, precisava ter a ação concreta.

Ele diz “peça e receberá”, “não tenhas medo”, “venha”, mas precisa da ação concreta de cada um em acreditar e FAZER ACONTECER. Onde eu quero chegar?

Cada vez mais vemos as pessoas FRAGMENTAS sendo cristãs apenas a frente da TV. Participam de Missas, Novenas e Encontros “ao vivo” diretamente do conforto do seu sofá, da sua cadeira… Temos locais que esse conforto desmotivou as pessoas a ir à missa, estar com os irmãos, partilhar, emprestar seu talento, dom ou carisma.

Justificam a violência das cidades, a falta de estacionamento nas igrejas, não ter ar condicionado, a demora da homilia, “aquele padre chato”, “Deus ouve minha oração em casa”, (…) para preferirem ficar em casa.

Claro que o conforto é bom e que a tecnologia também nos aproximou de Deus, em especial nas formações, na reza do terço, nos momentos de oração matinal, mas veja quantos grupos e pastorais sucumbem de ajuda, pois não queremos sair de casa na hora da novela, “justificando” que já fiz meu compromisso cristão ao assistir a missa pela manhã pela TV?

Penso que as homilias e ensinamentos dados na TV deveriam estimular ou desafiar mais as pessoas a SER COMUNIDADE.

Enquanto Jesus sofria seu calvário, seus discípulos onde estavam? As coisas grandiosas que podemos fazer e que Jesus menciona estão relacionadas no contato com as pessoas, OU SEJA, bem além dos muros das nossas casas.

Os discípulos que hoje celebramos (que tomaram esse “pito” de Jesus hoje) se transformaram em grandes divulgadores da Boa Nova, fato este que os levou ao martírio. A ação concreta deles, em meio aos irmãos, trouxe o entendimento completo do ensinamento de Jesus

Para finalizar: O mundo de hoje, ao contrário de Jesus, nos leva para um caminho de morte. Veja o que está acontecendo com a nossa juventude.

Qual o caminho que os jovens seguem? O caminho da T.V.  e do cinema, do prazer sem limites, do prazer sem nenhuma conseqüência, o caminho da violência.

Você já reparou nos comerciais de  Televisão?  Eles só mostram gente jovem e bonita. Nunca mostram  um velhinho desdentado num comercial, num barco ...

Mostram sempre jovens. Uma loira  ou uma  morena  muito bonita  e um "cara  saradão"  fazendo coisas que  com certeza,  o jovem  vai querer imitar... 

Você já reparou que muita gente imita os personagens  do cinema e das novelas? É por aí, o jeito de falar, de gesticular.

São os jovens os que  imitam  com mais intensidade, a rebeldia, a falta de caridade, os antivalores ou desvalores,  como por exemplo a ausência de religiosidade, o desrespeito para com os pais e os mais velhos, e outras coisas ruins.

É!...  pelo menos uma coisa nós podemos fazer por esta juventude  que está sendo estimulada a trilhar caminhos outros, que não O CAMINHO DA VERDADE  E DA VIDA. Podemos e devemos rezar por ela, por todos os jovens, diariamente.

Propósito: Revelar Deus no nosso dia a dia aos nossos filhos e ao mundo também. 

CRIANDO A PAZ
Você deseja viver em um mundo pacífico? Então, regularmente, crie um lugar de paz em sua vida. Adquira o hábito de investir um tempo – todos os dias – que não esteja cheio de frenéticas atividades. Crie momentos de paz e você começará a ver mais qualidades pacíficas nas pessoas, em lugares e nas circunstâncias ao seu redor. 

Busque por um lugar de quietude, de serenidade e apenas ouça. Renuncie a essa necessidade de preencher cada segundo com alguma atividade e, apenas ainda que por um breve período de tempo, descontraia. Permita que Deus fale ao seu coração, que Ele encha a sua alma com a Sua presença majestosa. Descontraia o seu corpo, aquiete a sua mente e experimente a beleza desse momento no qual – decididamente - todas as preocupações e ansiedades podem ser deixadas para bem longe de você. 

Um mundo pacífico é feito de pessoas pacíficas. Crie um lugar para a paz todos os dias e um senso de paz real fluirá do seu interior para dentro de um mundo sedento da genuína paz.

Evangelho do dia 02 de maio - Sto Atanásio


02 - Voltemos neste mês à escola de Maria, nossa Mestra piedosa e guia segura para o Céu. (S 232). São Jose Marello
João 3,31-36

"Aquele que vem de cima é o mais importante de todos, e quem vem da terra é da terra e fala das coisas terrenas. Quem vem do céu é o mais importante de todos. Ele fala daquilo que viu e ouviu, mas ninguém aceita a sua mensagem. Quem aceita a sua mensagem dá prova de que o que Deus diz é verdade. Aquele que Deus enviou diz as palavras de Deus porque Deus dá do seu Espírito sem medida. O Pai ama o Filho e pôs tudo nas mãos dele. Por isso quem crê no Filho tem a vida eterna; porém quem desobedece ao Filho nunca terá a vida eterna, mas sofrerá para sempre o castigo de Deus."
Meditação

Aquele que vem do céu, Jesus, foi enviado para anunciar as palavras de Deus e dar o espírito sem medida. Ele está acima de todos. Quem é da terra, sejam profetas, discípulos ou adversários, só entende segundo suas tradições terrenas.

Embora o evangelho de João tenha, aproximadamente, a mesma extensão que o de Mateus e de Lucas, o seu vocabulário é bem menor do que o destes dois evangelhos. Isto porque João costuma repetir as palavras-chave, com retomadas dos temas fundamentais. João o faz com didática e harmonia, a fim de aprofundar estes temas.

O evangelho de João sempre usa palavras que se opõem: usa extremos para ilustrar: luz e trevas, verdade e mentira, coisas da terra e coisas do céu.

Não quer dizer que há duas realidades, uma espiritual e outra material, uma do corpo e outra do espírito; mas que nesta única história estas realidades opostas estão presentes e em conflito.

Como
dizia um velho cacique falando com seus netos: "Há dentro de nós dois lobos que lutam. Um quer o bem e o outro quer o mal". Um dos netos perguntou: "Vovô, qual ganhará?". E o velho respondeu: "Aquele que você alimentar".

Nós temos que optar por uma dessas realidades. A partir do momento em que o pai colocou todas as coisas nas mãos de Jesus, somente há a vida diante de nós.

Da parte de Deus só há um sim à vida. Somente quem se nega a crer em tanto amor e generosidade da parte de Deus fica sem vida. Claro que crer nessa imensa generosidade significa converter-se e mudar de vida. Sair das trevas e renascer para a luz.

No relato que meditamos hoje existe um elemento que é fundamental na hora de viver com pertença a experiência de fé em Jesus de Nazaré, este elemento é a liberdade.

João enfatiza que crer ou não crer não depende de circunstancias externas à pessoa, mas que depende substancialmente do processo de discernimento que cada homem e mulher realiza, segundo suas opções e princípios de vida.

Portanto, é preciso compreender o “juízo de Deus” não como ação que procede do mesmo Deus, mas como um fato que nasce no interior de cada um, pois está claro que o projeto do Pai é uma proposta e não uma obrigação.

Fica a mercê do ser humano se vincular ou não a esta proposta; se o faz, significa entrar em uma relação com Deus que conduzirá a uma plena participação em sua vida e em sua promessa; não fazê-lo equivale a depreciar uma oferta de amor, a se auto excluir da vida e se auto julgar como um ser que aborrece a luz.

Como cristão, é importante para nós discernir as razões pelas quais escolhemos o caminho da luz e, obviamente, expressar essas razões por meio do amor que recebemos de Deus.

Reflexão Apostólica
No evangelho de hoje, João, a partir das oposições céu e terra, crer e não crer, afirma a originalidade e a autenticidade do testemunho de Jesus em revelar a Boa-Nova de Deus.

Jesus, enviado por Deus, fala das coisas do céu. Porém, Ele dá o espírito sem medida, que inspira a fé e a compreensão das coisas do alto.

O auge da revelação é o dom da vida eterna a todo aquele que crê em Jesus, Filho de Deus. E a vida eterna é conhecer a Deus (Jo 17,3), no amor fraterno vivido na comunidade acolhedora e aberta ao mundo.

Quem tem acompanhado notou que nessa semana estamos enfatizando o poder do livre arbítrio e as conseqüências dele em nosso dia-a-dia. Hoje o evangelho nos convida a responder: O que é mais importante? Quem é mais importante?

Deus sempre será o mais importante em nossas vidas. Seu projeto deverá ser o filtro de nossas decisões, principalmente nas que se referem ao coletivo, às pessoas, à comunidade.

Seu projeto, apresentado por Jesus, tem como foco a ovelha perdida, o filho desgarrado, o que perdeu a fé, o desmotivado, o perseguido, o injustiçado, o pobre, (…). E como isso acontece? Na fidelidade a sua mensagem.

Quem prega ou leva a Palavra de Deus não pode resumir sua fidelidade em apenas palavras. Quem prega deve se convencer primeiro da mensagem para com propriedade anunciá-la.

Aqueles que participam, em especial os que coordenam pastorais ou movimentos, devem abandonar a vaidade e o orgulho. Precisam ver o projeto de Deus sobre o seu querer individualista. “(…) Aquele que vem de cima é o mais importante de todos, e quem vem da terra é da terra e fala das coisas terrenas. Quem vem do céu é o mais importante de todos”.

Precisamos parar de apoiar pessoas ou lideranças que segregam outras pessoas, não as elegendo, para que o tempo as amadureça; não admitir pseudo-coordenadores, ligados a esse ou aquele partido político, usarem as pessoas, principalmente jovens para levantar a sua identidade partidária.

Desaprovar e fraternalmente corrigir pessoas que se declaram “donos da igreja” que pelo nosso silêncio fazem com que pessoas boas e empenhadas se afastem do serviço, das nossas comunidades, do nosso convívio.

(…) Nesta hora, o Senhor interpela-nos: vives tu, através da fé, em comunhão comigo e, deste modo, em comunhão com Deus? Ou não estarás porventura a viver mais para ti mesmo, afastando-te assim da fé? E, por isto, não serás talvez culpado da divisão que obscurece a minha missão no mundo, que fecha aos homens o acesso ao amor de Deus?” (Papa Bento XVI)

Precisamos também parar de correr de responsabilidades, pois como diria padre Zezinho, quando o padre termina missa começa o nosso trabalho. “Vamos em paz e que o Senhor os alcance e os encontre” tem sido o lema de muitos católicos.

Nós não avançamos mais, pois nos falta coragem. Somos bons em criticar, mas fracos em dinâmicas de acolhimento; reclamamos da falta de operários, mas não abrimos as portas da obra. Reclamamos dos atuais coordenadores, mas não damos nossa cara à tapa para fazer melhor…

Alguns pra tudo usam “no meu tempo era assim”, "no começo era assim" esquecendo que o tempo passa. Sabemos que algumas coisas ficam e precisam ficar, mas outras devem ser renovadas. Não podemos temer mexer com computador, e-mail. Não podemos fugir da informação, da internet, (…).

Ano passado, uma polêmica foi levantada sobre pulseirinhas multicoloridas nos braços dos jovens e tem gente que diz não saber por se negar a assistir jornal. Precisamos levar informação para as pessoas, precisamos nos empenhar em apresentar o projeto de Deus…

Quem é o pobre? É toda criatura que hoje vive longe ou afastado do Senhor e que ainda não sabe o valor que tem.

Deus nos convida a abrir nosso horizonte de compreensão e ter amor e zelo pelos peixes que estão hoje fora do aquário – os que estão no mar, no mundo, no trabalho, em casa, na comunidade… Zelemos do aquário, mas saiamos para pescar!

(…) Então Jesus chegou perto deles e disse: Deus me deu todo o poder no céu e na terra Portanto, vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores, batizando esses seguidores em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a obedecer a tudo o que tenho ordenado a vocês. E lembrem disto: eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28, 18-20)
Propósito: Olhar para Jesus, acolher as Suas palavras e transformá-las em um Evangelho vivo na nossa vida.  
APRENDENDO COM AS CONSEQUÊNCIAS
Conseqüências são excelentes mestres. As suas lições lhe tocam profundamente e com você elas permanecem para sempre. Muitos dos conceitos abstratos que vem até você são rapidamente esquecidos e apagados da sua memória. Por outro lado, porém, as conseqüências que você experimenta – são simplesmente impossíveis de serem esquecidas. 

Através das conseqüências você aprende – de maneira pessoal e significativa – o que funciona e o que não funciona. Através das conseqüências você aprende o que é importante e porque é importante. Tanto as conseqüências dolorosas como as prazerosas, - ambas - são memoráveis. Mais importante ainda é que você venha não apenas a se lembrar das conseqüências mas também dos específicos pensamentos e ações que trouxe você até elas. 

Pela maravilhosa graça de Deus, você tem a magnífica habilidade de fazer com que as coisas aconteçam, de criar as suas próprias conseqüências. Lembre-se a si mesmo de que tudo o que você faz tem uma conseqüência. Portanto, aprenda bem e crie a melhor conseqüência que você possa imaginar.

Evangelho do dia 01 de maio quarta feira - SÃO JOSE OPERÁRIO



01 MAIO - Festa de São José Trabalhador.
As atividades intelectuais e aquelas manuais sejam equilibradas como dois meios que conduzem ao único fim: o serviço de Deus na imitação de São José. (L 207). SÃO JOSE MARELLO

Mateus 13,54-58

"Quando Jesus acabou de contar essas parábolas, saiu dali e voltou para a cidade de Nazaré, onde ele tinha morado. Ele ensinava na sinagoga, e os que o ouviam ficavam admirados e perguntavam:
- De onde vêm a sabedoria dele e o poder que ele tem para fazer milagres? Por acaso ele não é o filho do carpinteiro? A sua mãe não é Maria? Ele não é irmão de Tiago, José, Simão e Judas? Todas as suas irmãs não moram aqui? De onde é que ele consegue tudo isso?
Por isso ficaram desiludidos com ele. Mas Jesus disse:
- Um profeta é respeitado em toda parte, menos na sua terra e na sua casa.
Jesus não pôde fazer muitos milagres ali porque eles não tinham fé.
"
Meditação:

Os conterrâneos de Jesus O tinham visto partir como filho de carpinteiro, e agora O reencontram como Mestre, rodeado de discípulos.

É uma novidade que interpretam somente como vantagem social. Isso os impede de acolherem a Palavra de Deus e a explicação das Escrituras e a Sua revelação como o Ungido de Deus.

Vista a posição de Jesus neste prisma cria neles a impressão de que Jesus partiria acabando por deixá-los outra vez na sua pobreza.

É que no tempo de Jesus o judaísmo tinha suas esperanças na vinda de um messias que restauraria o antigo império de Davi, glorioso, segundo dizia a tradição.
 Estas esperanças tinham suas raízes na teologia de poder elaborada na corte dos descendentes de Davi. Visavam recuperar seu poder e seus privilégios.
 Na realidade, a realeza, consolidada, por Davi distorceu o ideal de igualdade e partilha característico da tradição de Moisés.

O projeto de Deus não é o de consolidar as estruturas de realeza e poder. O projeto de Deus é resgatar e promover a vida entre os pobres e excluídos, criando laços pessoais e sociais de fraternidade e partilha.

Este projeto nasce no meio do povo. Nasce em uma insignificante cidade da Galiléia, na casa de um simples carpinteiro, José. Este projeto nasce com a proclamação de seu filho Jesus de Nazaré.

Jesus reconhecidamente tem sabedoria e energia de comunicação. Mas sua origem humilde choca as pessoas submetidas à ideologia de poder do judaísmo.
 Rejeitado por aqueles seduzidos pelo poder, Jesus encontra acolhida entre os pobres e pequeninos que lutam para se verem livres da humilhação, da escravidão, das injustiças sociais, das drogas, da prostituição, da luxuria, da criminalidade, da violência e de todo tipo de pecado. Mas isso, não se faz sem trabalho.

É preciso passar pela escola da humildade, da simplicidade, da força de vontade. E a melhor escolinha é aquela de José, na insignificante cidade de Nazaré.
 Somos convidados a olhar para José, homem justo, que tirava de seu trabalho na carpintaria o sustento honesto de sua vida.
 Lançando nosso olhar para os nossos dias notamos uma grande distância dos homens entre si. Por causa do avanço da ciência e da técnica.

A técnica traz seus benefícios, mas às vezes não só substitui o trabalhador, mas até o escraviza ou pior ainda o neutraliza.

Para o mundo digital, quem não se desenvolve no manejo da ciência e da técnico é excluído. A pessoa passa para segundo plano porque as relações que marcam o mundo do mercado do trabalho são as da produção, do aumento do lucro, e não a vida e a dignidade da pessoa.
Na última parte do texto de hoje , Jesus nos dá um puxão de orelha. Porque muitas vezes fechamos os nossos ouvidos para acolher o conselho, a advertência e o ensino daqueles que não nossos parentes, familiares, vizinhos ou conhecidos.

Por outro, encoraja-nos a não desistirmos na nossa missão de anunciar o reino de Deus seja a que custo for. Jesus nos ensina que a tarefa é dura, sobretudo quando se trata de evangelizar a partir de dentro de casa.

Para Jesus também não foi fácil ser profeta na sua casa, na sua família. As pessoas duvidavam dele, não queriam acreditar no Seu poder e por isso mesmo Ele não fez ali muitos milagres.

Jesus é Aquele irmão que Deus nosso Pai nos enviou para nos mostrar o caminho que nos leva para o Céu. E então, precisamos estar atentos para acolher as pessoas que dentro da nossa casa nos abrem os olhos e são instrumentos de Deus para nossa conversão. Ouvidos atentos e coração aberto, porque o Senhor fala por meio de quem nós nunca nem esperávamos que falasse.

 Muitas vezes Deus nos manda Seus emissários que nos aconselham com palavras de sabedoria que Ele próprio sugeriu para nós. Porém, por ser essa pessoa, simplesmente alguém que é muito conhecido nosso, nós desprezamos as recomendações de Deus.
 Nesse caso, os milagres também não acontecem na nossa vida, e muitos problemas nunca serão solucionados por causa da nossa impertinência.

Abertos ao convite da conversão, do arrependimento e da acolhida ao Reino dos Céu, sejamos corajosos no anúncio do Evangelho a começar pelos nossos.

Reflexão Apostólica

Talvez essa seja uma das grandes verdades a serem superadas por nós: Será que Deus está falando através do meu irmão, mas eu insisto em por barreiras para escutar? O quanto consigo perceber que a dificuldade de ver ou ouvir está em mim e não naquele que me aconselha? O quanto estamos abertos para ouvir um conselho?

Uma verdade é certa, ainda temos profunda dificuldade em reconhecer nossos próprios erros e talvez seja essa a dificuldade ou barreira mais colocada, porém a menos vista para se ouvir. Em contrapartida, temos uma habilidade tremenda de procurar um culpado, uma “conspiração”, uma segunda intenção na fala das pessoas.

“A fome e a vontade de comer” num mesmo momento: Não querer ouvir associado aos pré-julgamentos que fazemos daquele que nos exorta.

Além dos fatos já narrados, Jesus era oriundo de uma cidade, uma região, um povo simples…; num tempo onde o povo se acostumou (ou foi obrigado a se acostumar) a ver a verdade vir apenas dos sábios e doutores da lei que advinham de uma classe social acima, de um povo nobre, estudado, (…). Jesus rompia assim mais um paradigma sócio-cultural.
Onde estão os profetas? Por que se calaram? Calaram-se ou, como antes, não são ouvidos?

Partindo desse ponto…

Chamo muita atenção daqueles que se encantam ao ver ou ouvir falar da oração em línguas. Um gesto ou dom muito comum nos grupos da renovação carismática, mas que precisaria ser olhado sob outra ótica. A oração em línguas mais que uma manifestação é TALVEZ a comprovação de muita gente naquele lugar esta sem fé e que precisa “ver para crer”. Precisamos mais de profecias do que línguas, mas pra isso precisamos ter fé.

(…) Assim, AS LÍNGUAS SÃO SINAL, não para os fiéis, mas PARA OS INFIÉIS; enquanto as PROFECIAS SÃO UM SINAL, não para os infiéis, MAS PARA OS FIÉIS. Se, pois, numa assembléia da igreja inteira todos falarem em línguas, e se entrarem homens simples ou infiéis, não dirão que estais loucos? Se, porém, todos profetizarem, e entrar ali um infiel ou um homem simples, por todos é convencido, por todos é julgado; os segredos do seu coração tornam-se manifestos. Então, prostrado com a face em terra, adorará a Deus e proclamará que Deus está realmente entre vós“. (I Co 14,22-25)

A condição nunca foi o estudo, o posto, a idade e sim fé. Se milagres não acontecem, um dos motivos é a nossa falta de fé. Repito, onde estão os profetas?

Estão na RCC, nas Pastorais, nos Vicentinos, no Cursilho, no ECC, nas ENS, no CRISTMA, no Decolores, na PJ, em meio aos catequistas, espalhados por todas as pastorais e também fora delas (…), mas por que não falam?.

Quando disse “fora delas” é porque devidamente acredito que Deus ainda suscita profetas onde mais precisa deles e onde ainda existe um fio de esperança nas pessoas.

Vejo profetas em meio a uma reivindicação social, nos que trabalham como voluntários em causas nobres e humanitárias. Vejo profetas lendo essa mensagem e levantando seu clamor a Deus. Vejo ainda esperança no matrimonio, nas famílias, nos jovens;;; Vejo Deus colocando profetas aonde se precisa.

Historicamente, os grandes estudiosos dividiram os profetas do Antigo Testamento em maiores e menores em virtude de sua atuação e compromisso popular, mas o que na verdade o que os diferenciava era a missão que Deus lhes confiou.

Reparemos Jesus, conhecido pelos estudiosos como o maior de todos os profetas, que nada fez de errado, foi condenado sem ao menos ser ouvido.

Assim, não engano, seremos nós em nossas casas, nossas famílias, no nosso trabalho, em nossa comunidade (…), mas como o mestre o fez, mesmo recenseados, não deixemos de falar, de ter fé, de profetizar a vida. A alguns Deus chamou para grandes obras sociais e a outros a pequenos reparos em suas (nossas) famílias.

A história um dia nos classificará como maiores ou menores, mas Deus nos oferece sempre a MAIOR missão que podemos suportar, sendo assim, a cada vitória uma nova missão na medida em que suportamos.

Quanto a não ser ouvido, demonstremos com a vida, não tem como não verem. Jesus assim o fez e por até os céticos reconhecem que Ele foi realmente grande.

Propósito: Ver além das aparências e reconhecer a presença de Deus nas coisas e pessoas mais simples do meu dia.
 
DECISÃO DO CORAÇÃO
Aquilo que você obtém é insignificante quando comparado com aquilo que  você irá fazer com o que já obteve. O tempo pode estar fechado e nuvens escuras pairam no céu, a conta no banco pode estar baixíssima, ainda assim, e os obstáculos ai estão diante de você. Porém, todas essas coisas não tem que necessariamente lhe impedir de ir em frente se assim você decidir em seu coração. 

São muitas as pessoas que reclamam incessantemente daquilo que tem em mãos. E tudo que elas querem são ouvidos pacientes que possam ouvir os seus lamentos. Felizmente, porém, existem aqueles que se mantém focalizados não naquilo que lhe foi dado, mas em como usar o que eles tem no melhor do seu potencial. 

A consistente e perseverante utilização de medíocres recursos irão – em última análise - trazer maiores benefícios do que a vasta e inconsequente utilização de uma abundante riqueza. Não importa quais sejam as vantagens que outras pessoas possam ter sobre você, lembre-se apenas disto: Deus está ao seu lado e pronto para lhe assistir. Pense na maravilha que isso representa. Lembre-se, ainda, que vencedores vencem não porque a eles lhes foi dado permissão, mas eles vencem porque assim eles decidiram no coração.