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domingo, 7 de abril de 2019

EVANGELHO DO DIA 14 DE ABRIL - DOMINGO DE RAMOS E PAIXÃO DO SENHOR



14 abril - Qualquer outro meio de defesa pode tornar-se arma de ofensa quando não sabemos fazer uso prudente dele: mas este da oração humilde e perseverante não falha nunca. (L 33).São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 19,28-40

"E, dito isto, ia caminhando adiante, subindo para Jerusalém.
E aconteceu que, chegando perto de Betfagé, e de Betânia, ao monte chamado das Oliveiras, mandou dois dos seus discípulos,
Dizendo: Ide à aldeia que está defronte, e aí, ao entrar, achareis preso um jumentinho em que nenhum homem ainda montou; soltai-o e trazei-o.
E, se alguém vos perguntar: Por que o soltais? assim lhe direis: Porque o Senhor o há de mister.
E, indo os que haviam sido mandados, acharam como lhes dissera.
E, quando soltaram o jumentinho, seus donos lhes disseram: Por que soltais o jumentinho?
E eles responderam: O Senhor o há de mister.
E trouxeram-no a Jesus; e, lançando sobre o jumentinho as suas vestes, puseram Jesus em cima.
E, indo ele, estendiam no caminho as suas vestes.
E, quando já chegava perto da descida do Monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos, regozijando-se, começou a dar louvores a Deus em alta voz, por todas as maravilhas que tinham visto,
Dizendo: Bendito o Rei que vem em nome do Senhor; paz no céu, e glória nas alturas.
E disseram-lhe de entre a multidão alguns dos fariseus: Mestre, repreende os teus discípulos.
E, respondendo ele, disse-lhes: Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão.
"

Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 23,1-49

"E, levantando-se toda a multidão deles, o levaram a Pilatos.
E começaram a acusá-lo, dizendo: Havemos achado este pervertendo a nossa nação, proibindo dar o tributo a César, e dizendo que ele mesmo é Cristo, o rei.
E Pilatos perguntou-lhe, dizendo: Tu és o Rei dos Judeus? E ele, respondendo, disse-lhe: Tu o dizes.
E disse Pilatos aos principais dos sacerdotes, e à multidão: Não acho culpa alguma neste homem.
Mas eles insistiam cada vez mais, dizendo: Alvoroça o povo ensinando por toda a Judéia, começando desde a Galiléia até aqui.
Então Pilatos, ouvindo falar da Galiléia perguntou se aquele homem era galileu.
E, sabendo que era da jurisdição de Herodes, remeteu-o a Herodes, que também naqueles dias estava em Jerusalém.
E Herodes, quando viu a Jesus, alegrou-se muito; porque havia muito que desejava vê-lo, por ter ouvido dele muitas coisas; e esperava que lhe veria fazer algum sinal.

E interrogava-o com muitas palavras, mas ele nada lhe respondia.
E estavam os principais dos sacerdotes, e os escribas, acusando-o com grande veemência.
E Herodes, com os seus soldados, desprezou-o e, escarnecendo dele, vestiu-o de uma roupa resplandecente e tornou a enviá-lo a Pilatos.
E no mesmo dia, Pilatos e Herodes entre si se fizeram amigos; pois dantes andavam em inimizade um com o outro.
E, convocando Pilatos os principais dos sacerdotes, e os magistrados, e o povo,
Disse-lhes: Haveis-me apresentado este homem como pervertedor do povo; e eis que, examinando-o na vossa presença, nenhuma culpa, das de que o acusais, acho neste homem.
Nem mesmo Herodes, porque a ele vos remeti, e eis que não tem feito coisa alguma digna de morte.
Castigá-lo-ei, pois, e soltá-lo-ei.
E era-lhe necessário soltar-lhes um pela festa.
Mas toda a multidão clamou a uma, dizendo: Fora daqui com este, e solta-nos Barrabás.
O qual fora lançado na prisão por causa de uma sedição feita na cidade, e de um homicídio.
Falou, pois, outra vez Pilatos, querendo soltar a Jesus.
Mas eles clamavam em contrário, dizendo: Crucifica-o, crucifica-o.
Então ele, pela terceira vez, lhes disse: Mas que mal fez este? Não acho nele culpa alguma de morte. Castigá-lo-ei pois, e soltá-lo-ei.

Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado. E os seus gritos, e os dos principais dos sacerdotes, redobravam.
Então Pilatos julgou que devia fazer o que eles pediam.
E soltou-lhes o que fora lançado na prisão por uma sedição e homicídio, que era o que pediam; mas entregou Jesus à vontade deles.
E quando o iam levando, tomaram um certo Simão, cireneu, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para que a levasse após Jesus.
E seguia-o grande multidão de povo e de mulheres, as quais batiam nos peitos, e o lamentavam.
Jesus, porém, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos.
Porque eis que hão de vir dias em que dirão: Bem-aventuradas as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram!
Então começarão a dizer aos montes: Caí sobre nós, e aos outeiros: Cobri-nos.
Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se fará ao seco?
E também conduziram outros dois, que eram malfeitores, para com ele serem mortos.
E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda.

E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes.
E o povo estava olhando. E também os príncipes zombavam dele, dizendo: Aos outros salvou, salve-se a si mesmo, se este é o Cristo, o escolhido de Deus.
E também os soldados o escarneciam, chegando-se a ele, e apresentando-lhe vinagre.
E dizendo: Se tu és o Rei dos Judeus, salva-te a ti mesmo.
E também por cima dele, estava um título, escrito em letras gregas, romanas, e hebraicas: ESTE É O REI DOS JUDEUS.
E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós.
Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação?
E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez.
E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino.
E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.
E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, escurecendo-se o sol;
E rasgou-se ao meio o véu do templo.
E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou.
E o centurião, vendo o que tinha acontecido, deu glória a Deus, dizendo: Na verdade, este homem era justo.
E toda a multidão que se ajuntara a este espetáculo, vendo o que havia acontecido, voltava batendo nos peitos.
E todos os seus conhecidos, e as mulheres que juntamente o haviam seguido desde a Galiléia, estavam de longe vendo estas coisas.
"

Meditação:
  
O Domingo de Ramos abre por excelência a Semana Santa. Relembramos e celebramos a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, Morte e Ressurreição. Este domingo é chamado assim porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão onde Jesus passava montado num jumento. Com folhas de palmeiras nas mãos, o povo o aclamava “Rei dos Judeus”, “Hosana ao Filho de Davi”, “Salve o Messias”... E assim, Jesus entra triunfante em Jerusalém despertando nos sacerdotes e mestres da lei muita inveja, desconfiança, medo de perder o poder.

Começa então uma trama para condenar Jesus à morte e morte de cruz.
O povo o aclama cheio de alegria e esperança, pois Jesus como o profeta de Nazaré da Galiléia, o Messias, o Libertador, certamente para eles, iria libertá-los da escravidão política e econômica  imposta cruelmente pelos romanos naquela época e, religiosa que massacrava a todos com rigores excessivos e absurdos. 

Mas, essa mesma multidão, poucos dias depois, manipulada pelas autoridades religiosas, o acusaria de impostor, de blasfemador, de falso messias. E incitada pelos sacerdotes e mestres da lei, exigiria de Pôncio Pilatos, governador romano da província, que o condenasse à morte.  

Por isso, na celebração do Domingo de Ramos, proclamamos dois evangelhos: o primeiro (Lc 19,28-40), que narra a entrada festiva de Jesus em Jerusalém fortemente aclamado pelo povo; depois o Evangelho da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo (Lc 23,1-49), onde são relatados os acontecimentos do julgamento de Cristo. Julgamento injusto com testemunhas compradas e com o firme propósito de condená-lo à morte. Antes porém, da sua condenação, Jesus passa por humilhações, cusparadas, bofetadas, é chicoteado impiedosamente por chicotes romanos que produziam no supliciado, profundos cortes com grande perda de sangue. Só depois de tudo isso que, com palavras é impossível descrever o que Jesus passou por amor a nós, é que Ele foi condenado à morte, pregado numa cruz.
O Domingo de Ramos pode ser chamado também de “Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor”, nele, a liturgia nos relembra e nos convida a celebrar esses acontecimentos da vida de Jesus que se entregou ao Pai como Vítima Perfeita e sem mancha para nos salvar da escravidão do pecado e da morte. Crer nos acontecimentos da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, é crer no mistério central da nossa fé, é crer na vida que vence a morte, é vencer o mal, é também ressuscitar com Cristo e, com Ele Vivo e Vitorioso viver eternamente. É proclamar, como nos diz São Paulo: ‘“Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai’ (Fl 2, 11). 

Na Quaresma (que terminamos há pouco) fizemos uma caminhada pelo evangelho de João, que em repetidas ocasiões se referiu à unidade entre Jesus e o Pai que o tinha enviado, confiou-lhe uma missão e que se conheciam mutuamente.
Este é um tempo oportuno para renovar nosso compromisso batismal, que nos habilita como missionários ao serviço da vida e exige de nós ser profetas de hoje.

A Semana Santa, que ora se inicia, é o tempo mais bendito do calendário dos cristãos. É tudo muito nobre e muito sagrado! O triunfo de Ramos no domingo da abertura da Semana comemora a entrada jubilosa de Jesus em Jerusalém, quando já era tarde para continuar a guardar segredo a respeito de sua condição de Messias, e o Divino Mestre aceitou que o povo se expandisse nas suas manifestações de alegria, cantando: "Hosana ao Filho de Davi!"

Toda a Semana é marcada por um clima de penitência e de humildade, através do qual os fiéis abrem seu coração diante de Deus, para que o Divino Salvador cubra com sua misericórdia a multidão de nossos pecados. A Quinta-feira Santa celebra a instituição da Eucaristia e revive em nossas igrejas o Cenáculo onde Jesus celebrou a última Ceia. A Sexta-feira da Paixão é assinalada por um momento de dolorosa intensidade, quando, às três horas da tarde, lembramos aquelas três horas da tarde do dia 14 de Nisan, em que a cruz se plantou no alto do Calvário em Jerusalém, e o Redentor deu sua vida pela salvação do mundo.

Nessa hora a comunidade cristã se reúne na igreja e se celebra uma especial Ação Litúrgica solene, feita de leituras, orações e adoração da Cruz. E a tarde e a noite dessa mesma Sexta- feira é ainda significativamente marcada pelas celebrações de cunho popular: o Descendimento da cruz, e a Procissão do enterro, quando as ruas das cidades se transformam em multiplicados cortejos de cantos e orações, como que santificando todo o ambiente em que o povo mora e trabalha.

E, quando a noite já vai alta no seu curso, ressoam ainda os ecos do cântico da Verônica, convidando a chorar os infinitos sofrimentos de Jesus: "O vos omnes..." -Ó vós todos que passais pelo caminho, parai e vede se há dor igual à minha dor.

Vem depois o respeitoso silêncio do Sábado Santo, comemorando o sepulcro do Senhor, onde Ele "repousou", como repousa o operário cansado, para despertar na madrugada do primeiro dia da semana, esse dia que por isso passou a se chamar "domingo", isto é, "o dia do Senhor". Por isso mesmo, a noite do Sábado é iluminada pela gloriosa Vigília Pascal, com toda a riqueza das cerimônias de que ela se compõe: a bênção do fogo e do círio pascal; a riquíssima liturgia da Palavra, do Antigo Testamento e do Novo, terminando com a proclamação do evangelho da Ressurreição de Jesus; a bênção da água do batismo e a eventual celebração de alguns batizados; e a solene Eucaristia da Ressurreição. E essa alegria pascal se prolonga porto do o Domingo de Páscoa, até a recitação das Vésperas no fim do dia.

Os fiéis, hoje mais informados sobre as riquezas da Liturgia, sabem que o núcleo principal da Semana Santa é o Tríduo pascal- o sacratíssimo Tríduo do Crucificado, do Sepultado e do Ressuscitado, como nos ensina Santo Agostinho. Esse Tríduo se inicia com a missa vespertina da Ceia do Senhor na Quinta-feira e se estende até a Oração da Tarde do Domingo da Páscoa, quando se conclui.

E esses mesmos fiéis mais informados sabem que cada missa comemora e revive o Mistério Pascal do Senhor, - isto é, sua Morte e Ressurreição - pelo qual, morrendo, Ele destruiu nossa Morte, e, ressuscitando, restaurou a vida. Por isso mesmo, a Eucaristia é o centro e o ápice da Liturgia e de toda a vida da Igreja.

Já foi observado muito oportunamente que a posição de Jesus de braços abertos no alto da Cruz, não era apenas porque suas mãos estavam pregadas no madeiro. Queria significar também o gesto do orante, de braços abertos, rezando por toda a humanidade. A mais séria e a mais solene de todas as orações do mundo: o próprio sacrifício de adoração, de ação de graças e de propiciação que Jesus, Homem verdadeiro, representando todos os homens de todos os tempos, oferecia ao Pai celeste.

Como que comemorando o momento dessa solene oração, a Liturgia coloca na Ação Litúrgica das três horas da tarde da Sexta-feira da Paixão, aquela que se chama "Oração Universal". Nela a comunidade orante reza por todas as intenções do mundo: pela Igreja, pelo Papa, pelo Clero e pelos Leigos, pelos catecúmenos, pela unidade dos cristãos, pelos judeus -OS primeiros a quem Deus falou -, pelos que não crêem no Cristo, pelos que não crêem em Deus, pelos poderes públicos, e por todos os - que sofrem provações. É como que a misericórdia da Igreja, sombra da misericórdia de Jesus sobre o mundo, rezando por toda a humanidade. Nunca se poderá louvar bastante a sabedoria que inspirou essa oração.

Reflexão Apostólica:

O 6º domingo da Quaresma já dá início à Semana Santa, e sua liturgia é a mesma para todos os anos, exceto o evangelho, que será segundo o evangelista sinótico. Como o próprio nome indica, a celebração deste dia funde-se em dois aspectos fundamentais, que vão estar unidos e associados em todo o Mistério Pascal, ou seja, a paixão e a glória, a morte e a ressurreição, aspectos estes que, depois, vão transparecer mais ainda na liturgia do Tríduo Pascal da Morte e Ressurreição do Senhor.

Na liturgia deste domingo, vamos ter, no início, a procissão de ramos, que lembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.

No início da procissão, fora, pois, da igreja, proclama-se o evangelho dessa entrada, na sua sensibilidade própria, benzem-se os ramos e realiza-se a procissão festiva até à igreja, onde então se dá continuidade à missa a partir já da oração dia, pois os outros ritos iniciais da missa foram substituídos pela procissão.

Já na igreja, e no momento próprio do evangelho, é feita a narração da Paixão do Senhor, narração que é feita sem solenidade, isto é, sem a saudação ao povo, sem o sinal-da-cruz sobre o livro, sem o beijo, sem incenso e sem velas.

Apenas se diz no fim: Palavra da salvação. Quando é feita por diácono, este pode pedir a bênção ao presbítero ou ao bispo. Na ausência de diácono, a Narrativa da Paixão pode ser feita por um leigo, reservando-se as palavras de Jesus ao presidente.

Devemos ter em mente que, embora celebremos no 34º domingo do Tempo Comum a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, como que encerrando o Ano Litúrgico e o coroando, a verdadeira realeza de Cristo é celebrada principalmente no Domingo de Ramos e da Paixão.
Propósito:

Espírito de justiça, que a contemplação da morte de Jesus me torne sensível às injustiças que, ainda hoje, se cometem contra tantos inocentes.Abrandai nossos corações para que saibamos corresponder ao vosso amor com o nosso.

QUANDO AS COISAS SE COMPLICAM
Quando as coisas se complicam, faça a si mesmo esta pergunta: “O que é que isso está querendo me dizer?” Com freqüência os retrocessos acabam sendo ocorrências muito felizes as quais só é possível se dar conta um pouco lá na frente. São os retrocessos, - o que você chama de “complicações” – é que lhe previne de um problema muito maior no futuro. 

Retrocessos lhe força a reavaliar a sua estratégia. Quando diante de um retrocesso busque pela mensagem positiva que está nele contida. Esse é o momento de você se desafiar a encontrar uma maneira mais eficiente de seguir em frente. 

Use os retrocessos como uma oportunidade para uma pausa a fim de ganhar uma nova perspectiva. Use-os também como uma oportunidade de renovar o seu compromisso e realinhar o seu propósito. Aprenda a ver cada retrocesso como um passo a mais na trilha da sua realização. A seguir, volte à sua jornada, porque o sucesso estará bem mais próximo do que você possa imaginar.



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