Seguidores

quarta-feira, 25 de maio de 2022

EVANGELHO DO DIA 05 DE JUNHO 2022 - DOMINGO - PENTECOSTES

 


05 junho- A respeito da caridade, devemos ser ternos e simples como crianças. (S 195). São Jose Marello

 


EVANGELHO DO DIA - SOLENIDADE DE PENTECOSTES

 

João 20,19-23

 "Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, os discípulos estavam reunidos, com as portas fechadas por medo dos judeus. Jesus entrou e pôs-se no meio deles. Disse: "A paz esteja convosco". Dito isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos, então, se alegraram por verem o Senhor. Jesus disse, de novo: "A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou também eu vos envio". Então, soprou sobre eles e falou: "Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, serão perdoados; a quem os retiverdes, lhes serão retidos"."  

Meditação: 

Com alegria celebramos como comunidade discipular a grande Solenidade de Pentecostes. Com ela encerramos o círculo litúrgico: cinqüenta dias após a Páscoa. Nela inauguramos o tempo do Espírito, o tempo da Igreja.

 Durante estes cinqüenta dias, em diferentes tons e com insistência pedagógica quase repetitiva, o evangelho de João e o livro dos Atos dos Apóstolos (At 2,1-11) nos prepararam para viver com intensidade espiritual, pessoal e comunitária, este momento culminante de nossa fé.

Pentecostes era uma festa do judaísmo, com raízes no antigo Israel e nas tradições agrícolas de Canaã, associada à colheita do trigo, bem como as festas dos Ázimos e da Páscoa.

 A associação do dom do Espírito à festa judaica de Pentecostes é feita exclusivamente por Lucas e foi incorporada na tradição das igrejas cristãs.

 Assim como Jesus não veio ao mundo para condená-lo, assim também não cabe à comunidade missionária a condenação. É à palavra anunciada que cabe o julgamento. Porém, à missão cabe o anúncio da prática da justiça, a qual tira o pecado do mundo e instaura o amor.

O Espírito é a plenitude do amor. O fruto do amor é a união. Pelos atos de comunicação, misericórdia, perdão, solidariedade, partilha, serviço, nos unimos em um só corpo.

 Um só corpo, com diversos membros, com diversidade de funções e carismas. Um só corpo, com membros sadios, que usufruem os bens deste mundo, e com membros doentes, excluídos, pobres, sofrendo privações. A vida deste corpo deve irradiar-se ao corpo todo, comunicando vida plena a todos seus membros.

 A Ressurreição do Senhor é o centro de tudo o que podemos celebrar. É o centro da nossa fé. O começo e o fim da nossa existência.

Se falarmos do nascimento do Senhor, estaremos já nos preparando para este momento de Ressurreição. Se mencionarmos a sua morte, será para aderirmos à sua Ressurreição. Da Encarnação à Ressurreição, o Mistério é o mesmo. É preciso abertura de coração para acolher e viver este Mistério na fé.

 O evangelista João inicia sua narrativa expondo a situação da comunidade. “Ao anoitecer, do primeiro dia da semana, estando trancadas as portas do lugar onde se encontravam os discípulos…”.

Ele realça a situação de insegurança própria de quem perde as referências e que não sabe mais a quem recorrer. “Jesus aparece e se coloca no meio deles”.

 Os discípulos ficaram contentes por ver o Senhor, e recuperam a paz e a confiança. Eles redescobrem o Mestre como centro de referência: d'Ele recebem as coordenadas que os levam a superar o medo e a incerteza.

Diante dos “sinais de suas mãos e do lado”, que evocam o amor total expresso na cruz, os discípulos sentem que nem o sofrimento, nem a morte, nem a violência do mundo poderão detê-los.

E Jesus prossegue: “Como o Pai me enviou, assim também envio vocês”. Vivificados pelo sopro do Espírito do Ressuscitado, os discípulos constituem a comunidade da nova Aliança e são enviados a testemunhar ao mundo, em gestos e palavras, a vida que o Pai deseja oferecer a toda a humanidade.

 Assim, quem aceitar a proposta do perdão dos pecados, será integrado na comunidade de Jesus que, animada pelo Espírito Santo, será mediadora da oferta do amor misericordioso do Pai.

A nova comunidade, por palavras e ações, tem a missão de criar as condições para que o Espírito seja acolhido pelos corações humanos.

Assim, a comunidade gerada do sopro do Espírito do Ressuscitado se transformará numa comunidade reconciliadora e testemunha do amor gratuito e generoso do Pai.

 É bom lembrar que na celebração do Pentecostes, cumpre-se a promessa de Jesus aos discípulos: “O Advogado, que eu mandarei para vocês de junto do Pai, é o Espírito da Verdade que procede do Pai. Quando ele vier dará testemunho de mim e vocês também darão testemunho de mim” (15, 26-27a).

 Reconhecer esta presença de Deus, que se fez um conosco, nos impulsiona a testemunhar e testemunhando anunciar que Ele esteve morto, mas agora vive. Que foi por nós, pregado numa Cruz, mas que para nossa salvação, ressuscita glorioso. Vem de Deus para nos trazer Deus. Volta para Deus para nos levar consigo até Deus.

“Se eu não for para junto do Pai, não poderei enviar-lhes o Dom do Pai”. Se eu não voltar para o meu Pai, não poderei levá-los para junto do meu Pai.

 É necessária esta passagem. Fez-se necessária a sua morte. Foi uma realidade este evento, é necessária total acolhida da nossa parte para recebermos o Dom do Pai.

O Espírito Santo nos é oferecido para que vivamos no hoje da nossa história a alegria plena, pela certeza de que já fomos salvos pelo Cristo de Deus.

 Para nós cristãos, Pentecostes é a plenitude da Páscoa e o dia do nascimento da Igreja com a missão de dar continuidade à obra do Ressuscitado no curso dos séculos, em meio à diversidade dos povos, animada pelo dom do Espírito enviado sobre as comunidades dos discípulos pelo Pai e pelo Filho glorificado.

À luz de Pentecostes, o anúncio do Evangelho consistirá sempre numa proposta de vida, vivida na reciprocidade, na escuta e na busca sincera da verdade, que abre horizontes ao diálogo, respeitoso e amigo, com cada pessoa e cada povo: com a presença do Espírito Santo, o mundo inteiro é renovado!

 Quanto mistério nos envolve, quanta presença de Deus nos foi manifestada durante estes dias jubilosos! É da Cruz que nasce a Igreja.

Do lado aberto do Senhor somos todos purificados, mas é do Espírito que o Pai nos envia, que temos força, coragem e entusiasmo para testemunhar este grandioso mistério. É Pentecostes o novo marco da nossa história pessoal e eclesial. É pelo Espírito Santo que nascemos para Deus.

 Através do Espírito de Cristo, somos configurados a Ele e nos empenhamos no caminho da virtude. É o Espírito Santo que como Dom do Pai, transforma nossa tristeza em perfeita alegria, que nos oferece a vitória através da Cruz. “Se com Ele morremos, com Ele ressuscitaremos”.

 Somos hoje Maria, que acolhe o anúncio e imediatamente se coloca a serviço de quem necessita do nosso auxílio. Somos Maria Madalena, que tem o coração transformado pelo amor do seu Senhor, para no amor dele transformar em alegria a tristeza de nossos irmãos. Somos Isabel, geradora de vida mesmo na velhice, quando nosso coração se abre para acolher a novidade da salvação que nos é oferecia. Somos ainda Zacarias, mergulhado num profundo e misterioso silêncio para compreender a realidade visível de um Deus invisível. Somos por fim, Igreja viva, sustentada e orientada pela ação do Espírito de Deus.

 O Dom de Deus que vai nos transformar e nos fará testemunhar que Cristo vive entre nós, é a alegria de pertencermos do Corpo Místico de Cristo, que vive e reina para sempre, aquecendo o nosso coração a caminho do novo Emaús, que nos leva a partilhar o pão do céu.

 Pela alegria de servir, pelo júbilo de um encontro com o Senhor, pela certeza de sua presença transformadora e pelo mergulho da fé no Mistério de Deus, vamos anunciar pela nossa vida, que Cristo ressuscitou e vive entre nós. Que somos outros “Cristos” testemunhando a graça, o amor e o Dom de Deus no mistério de Pentecostes.

Reflexão Apostólica:

 Todos os carismas, dons e ministérios estão em função do crescimento da Igreja. A ação do Espírito qualifica a missão da Igreja no mundo e não somente na santificação individual. O Espírito articula interiormente a missão de Jesus e a missão da Igreja.

O quarto evangelho apresenta duas cenas contrastantes. Em primeiro lugar, os discípulos fechados em uma casa, cheios de medo e ao anoitecer. Em segundo lugar, a presença de Jesus que lhes comunica a paz, mostra-lhes suas feridas como sinal de sua presença real. Eles enchem-se de alegria e Jesus lhes comunica o Espírito que os qualifica para a missão.

O medo, a obscuridade e o fechamento da “casa interior” se transformam agora, com a presença de Jesus, em paz, alegria e envio missionário.

 São sinais tangíveis da ação misteriosa e transformante do Espírito no interior dos crentes e da comunidade. Ressurreição, ascensão, irrupção do Espírito e missão eclesial aparecem aqui intimamente articulados. Não são momentos isolados, mas simultâneos, progressivos e dinamizadores na comunidade crente.

Jesus cumpre suas promessas. Ele prometeu a seus discípulos que logo voltaria, que não os deixaria sozinhos. Disse-lhes que o Espírito Santo de Deus os assistiria para que entendessem tudo o que ele lhes havia anunciado. Assim se faz. Agora lhes comunica o Espírito que tudo cria e renova tudo. Jesus sopra sobre eles como Deus soprou para criar o ser humano. Eles são as pessoas novas da criação restaurada pela entrega amorosa de Jesus.

A violência, a injustiça, a miséria e a corrupção em todos os âmbitos da sociedade, nos enchem de medo, desalento e desesperança.

 Não vemos saída e preferimos o fechamento em nós mesmos, em nossos assuntos individuais e esquecemos do grande assunto de Jesus. Então é quando ele irrompe em nosso interior, ultrapassa as portas do coração e ilumina o entendimento para que compreendamos que não nos abandonou.

Ele continua presente na vida do crente e no seio da comunidade. Continua agindo através de muitas pessoas e organizações que se comprometem totalmente para seguir lutando contra toda forma de pecado que desumaniza e aliena o ser humano.

 O Espírito de Deus continua agindo na história ainda que aparentemente não o percebamos. Não é necessário fazer tanto ruído para dizer que o Espírito está agindo. Muitas vezes não o sentimos porque age em forma muito simples através de gestos que podem passar desapercebidos.

Que sinais da presença dinamizadora do Espírito de Deus podemos perceber em nossa vida pessoal, familiar e comunitária? Conhecemos pessoas que agem sob a ação do Espírito? Por que? Que podemos fazer para descobrir e fortalecer os dons e ministérios que o Espírito continua suscitando em pessoas e comunidades?

No evangelho de João é o próprio Jesus quem comunica o Espírito a seus discípulos. O evangelista põe especial atenção para descrever a situação dos discípulos: portas fechadas, medo, dúvida, paralisia interior, inércia exterior.

 A presença do Ressuscitado transforma o medo em prazer e alegria, devolve a paz aos corações atribulados e qualifica para transmitir esta experiência mediante o perdão e a reconciliação. O Espírito nos dá paz, comunhão, justiça, alegria, perdão, reconciliação e a luz para compreender a verdade.

 Também nós podemos participar desta experiência se deixarmos que o Espírito de Jesus nos encha e nos impulsione a testemunhar a proximidade do reino com coragem e alegria.

Propósito:

Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, Pai da Gloria: ilumina nosso olhar interior para que, vendo o que esperamos pelo teu chamado, e entendendo a grande e gloriosa herança que reservas aos seus santos, compreendamos com que extraordinária força age em favor dos que crêem. Senhor Jesus, que eu seja cada dia revestido pela força do Espírito Santo, que me capacita para exercer, sem descanso, minha tarefa de evangelizador.

Nada pode ser comparado a um amigo fiel.

Nem ouro nem prata excedem seu valor.
Talvez você se pergunte: “A quem posso chamar de amigo?”
Se isso lhe ocorrer, lembre-se de que Jesus, um homem tão conhecido, também tinha poucos amigos.
Embora tivesse doze apóstolos, quando precisou fazer importantes revelações, chamou somente Pedro, Tiago e João (o discípulo amado).
Lembre-se de que a verdadeira amizade nasce do coração de Deus.



Evangelho do dia 04 de junho sábado 2022

 


04 junho– É a caridade que deve predominar sobre todas as nossas ações: ela consolida a fé, aumenta a esperança e nos une mais intimamente a Deus. (S 202). São Jose Marello

 


EVANGELHO DO DIA:

Leitura do santo Evangelho segundo São João 21,20-25

"Então Pedro virou para trás e viu que o discípulo que Jesus amava vinha atrás dele. Este era o mesmo que estava ao lado de Jesus durante o jantar da Páscoa e que havia chegado para mais perto dele e perguntado: "Senhor, quem é o traidor?" Quando Pedro viu aquele discípulo, perguntou a Jesus: 
- O que diz, Senhor, a respeito deste aqui? 
Jesus respondeu: 
- Se eu quiser que ele viva até que eu volte, o que é que você tem com isso? Venha comigo! 
Então se espalhou entre os seguidores de Jesus a notícia de que aquele discípulo não ia morrer. Mas Jesus não disse isso. Ele apenas disse: "Se eu quiser que ele viva até que eu volte, o que é que você tem com isso?" 
Este é o discípulo que falou destas coisas e as escreveu. E nós sabemos que o que ele disse é verdade. 
Final 
Ainda há muitas outras coisas que Jesus fez. Se todas elas fossem escritas, uma por uma, acho que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos.

Meditação:

 Existem muitas coisas que ainda não conhecemos da parte do Deus vivo e único, visto que não foram escritas todos os relatos pelos discípulos que foram as maiores testemunhas do Senhor Jesus Cristo na terra, escritas essas de pessoas que foram testemunhas pessoais e oculares do Senhor Jesus Cristo que se fez carne para trazer a mensagem do evangelho.

Este texto do apêndice conclusivo do evangelho de João é composto de duas partes: o diálogo entre Pedro e Jesus, sobre o discípulo que Jesus mais amava (vv. 20-23) e a conclusão geral do autor (vv. 24-25). 

Para suscitar a fé do leitor, o autor declara ser verdadeira testemunha de todas as coisas narradas. E encerra, com uma frase com exagero retórico helenístico, afirmando que Jesus fez ainda muitas outras coisas, que o mundo não poderia conter os livros que as narrariam. 

Pedro queria saber de Jesus o que iria acontecer a João. Jesus, porém, dizia: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, o que te importa isso? Tu, segue-me!” Para cada um de nós o Senhor tem um desígnio. 

A nossa história é diferente da de todo o mundo, nós somos únicos e temos um chamado pessoal. Ao invés de nos preocuparmos com o que será do outro nós deveríamos estar atentos à voz de Jesus que nos diz, pessoalmente, 

Venha comigo!” Importa que permaneçamos quietos e abandonados às sugestões do Espírito que perscruta o nosso coração e sabe precisamente do que nós necessitamos. 

 A idéia de superioridade e domínio no exercício do pastoreio é absolutamente contrária ao ensino e atitude de Jesus, que considera todos os seus discípulos como amigos e irmãos. O verdadeiro pastor é aquele que segue a Jesus, colocando-se a serviço da comunidade e sendo capaz de amá-la até o fim, dando por ela até a própria vida.

A segunda conclusão do evangelho salienta novamente o tema do testemunho. O Evangelho não é ensinamento de doutrina, nem exposição de verdades ou sistemas, nem conjunto de fórmulas jurídicas, às quais todos deveriam se ajustar. Evangelho é o testemunho de uma comunidade que se transforma cada vez mais ao seguir Jesus na experiência do amor.

Por que nos preocupamos com a caminhada dos outros? Por que não aceitamos a nossa missão sem deixar de fiscalizar a missão das outras pessoas? você está seguro (a) de que tem feito o que lhe cabe? Como você vê as outras pessoas que não estão fazendo igual a você? Você se acha superior a elas?

 Reflexão Apostólica:

Pensar conhecer sobre muito da vida de Jesus e sobre Deus é uma tola presunção; por mais que conheçamos, nunca saberemos o bastante.

 Falta-nos humildade para podermos compreender pelo menos a mensagem que foi revelada a nós e que se encontram na Sagrada Escritura.

 Acredito que o propósito de Deus não é que saibamos de todas as coisas feitas por Jesus, mas crer em seu infinito poder, que pode ser alcançado por nós por meio da fé e da oração. 

João  conclui o seu Evangelho, e se identifica com "o discípulo que Jesus mais amava",  afirmando que Jesus fez muitas outras coisas, quer dizer, muitos outros milagres, que não estão escritos nos evangelhos.  

João garante que tudo que ele escreveu é verdade. Este é o discípulo que dá testemunho de todas essas coisas, e as escreveu. E sabemos que é digno de fé o seu testemunho.  O que não quer dizer, de jeito algum, que nos outros evangelhos exista alguma sombra de dúvida  por parte de seus autores. 

João aqui não está dizendo que os demais evangelistas não são verdadeiros. Ele só afirma que, o que escreveu é expressão da pura verdade.  O que deve ser a característica de todo bom cristão. O cristão não pode faltar com a verdade em hipóteses alguma, nem prometer uma coisa que ele não pode cumprir. 

Certa vez, eu estava participando de uma reunião de Equipe de trabalho da pastoral familiar, quando o Coordenador que se fazia passar por grande entendedor da Sagrada Escritura, falou-nos de uma tal mentira santa.  

Segundo ele, mentir é errado, é pecado, mas existem casos em que se poderia mentir, para não causar um mal maior, e esta seria uma mentira santa. Eu até concordei com ela, porém em parte. 

Só para exemplificar, disse ela, imaginemos uma senhora com certas complicações vasculhares somadas a uma insuficiência cardíaca e ao processo de envelhecimento bem adiantado. Estando internada, recebia todo dia  a visita dos familiares, principalmente do seu querido netinho. 

Chegou a sexta-feira e o garoto não chegava. Ela não parava de olhar o relógio na parede, e de perguntar pelo menino.  

Disseram-lhe que o seu querido neto estava fazendo um trabalho muito importante na casa de um amiguinho, pois era para nota e que ele estava muito mal naquela tal matéria e coisa e tal.  Na verdade verdadeira, o querido netinho estava na U.T.I.  entre a vida e a morte pois naquela manhã tinha sido atropelado por um ônibus, e se a verdade lhe fosse revelada, ela poderia ter um enfarto fulminante.  

Que você acha? Sinceramente eu gostaria muito de saber a sua opinião.  Concorda com essa mentira santa?  Eu até concordei. Coitada daquela senhora! 

Só fiquei pensando, que mentira santa teriam de inventar no outro dia, e se o menino viesse a morrer? Percebeu que é o tipo da coisa polêmica?  

É complicado quando queremos resolver um mal com outro mal maior ou do mesmo tamanho.  Para quem está acostumado a mentir, isso seria a coisa mais natural desse mundo.  

Bem. Poderíamos aqui analisar outros tipos de mentiras que se justificariam como mentira santa. O problema é o exagero, o acostumar-se neste expediente, ou coisa parecida.  Vou parar por aqui, e deixo a conclusão com você.

 Oração: Pai, como o discípulo amado, desejo estar perto de Jesus e ser amado por ele. Seja o testemunho deste amor suficientemente forte para atrair muitos outros discípulos para ele.

Propósito:  Ser testemunha do amor de Deus.




Evangelho do dia 03 de junho sexta feira 2022

 


03 Junho - A nossa bondade não deve ser exclusivista, carrancuda e indiscreta, como a daqueles que gostariam que fossem todos como eles. A verdadeira santidade deve ser afável, tolerante, universal, multíplice; deve estender-se a todas as pessoas, acomodar-se a todos os estados e a todas as condições, e não se limitar à esfera de uma bondade exclusiva e construída à nossa maneira, não conforme ao espírito de Jesus. (S 329). São Jose Marello

 


EVANGELHO DO DIA

João 21,15-19

"Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: "Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?" Pedro respondeu: "Sim, Senhor, tu sabes que te amo". Jesus lhe disse: "Cuida dos meus cordeiros". E disse-lhe, pela segunda vez: "Simão... tu me amas?". Pedro respondeu: "Sim, Senhor, tu sabes que te amo". Jesus lhe disse: "Apascenta minhas ovelhas". Pela terceira vez, perguntou a Pedro: "Simão... tu me amas?" Pedro ficou triste, porque lhe perguntou pela terceira vez se o amava. E respondeu: "Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo". Jesus disse-lhe: "Cuida das minhas ovelhas. Em verdade, em verdade, te digo: quando eras jovem, tu mesmo amarravas teu cinto e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te amarrará pela cintura e te levará para onde não queres ir". (Disse isso para dar a entender com que morte Pedro iria glorificar a Deus.) E acrescentou: "Segue-me"."  

Meditação: 

Neste capítulo 21 do evangelho de João temos um registro da retomada da missão dos discípulos na Galiléia. Os evangelhos de Marcos e Mateus também registram este retorno à Galiléia. É apenas o evangelho de Lucas que menciona a permanência dos discípulos em Jerusalém, em vez deste retorno.

No diálogo entre Jesus e Pedro, que ocorre após a pesca milagrosa no mar da Galiléia, temos o resgate da imagem de Pedro, ao qual se atribuiu uma tríplice negação de seu vínculo com Jesus, por ocasião de sua prisão.

A insistente pergunta de Jesus a Pedro, “Tu me amas?”, tem como intenção ver até que ponto o discípulo será capaz de se entregar por inteiro à missão que lhe será confiada.

 Pedro é confirmado como pastor, líder por natureza, ainda que às vezes se equivoque. A comunidade reconhece nele a liderança necessária para desempenhar bem a missão.

A tripla negação contrasta com a tripla afirmação e adesão de amor de Pedro para com o Mestre. São respostas que afirmam, dão segurança, atestam a adesão a Jesus e a seu projeto do Reino. Assim, Pedro é confirmado como o pastor das ovelhas a ocupar o lugar de Jesus.

Não há dúvida de que as comunidades cristãs reconheciam Pedro como seu pastor e animador (Jo 6,68s; 20,1-9), apesar de seus erros.

 Contudo, a comunidade de João, conhecendo a ambição inicial de Pedro de ser o primeiro em termos de poder e de hierarquia (Jo 13,6.37;18,8-11), põe condições para aceitá-lo, condições que continuam vigorando para todos os que aspiram a ser animadores de uma comunidade cristã.

 A primeira é o serviço, lição bem aprendida por Pedro no lava-pés feito por Jesus. A segunda é o amor, três vezes ratificado por Jesus no evangelho de hoje, e que guarda estreita relação com a tríplice negação de Pedro.

 Com suas respostas, Pedro convence todos sobre a sinceridade de seu amor por Jesus. Este lhe pede que o demonstre, apascentando (servindo e amando) seus cordeiros e suas ovelhas.

 “Os cordeiros” designam os pequenos, enquanto que “as ovelhas”, os grandes; uma maneira de dizer que deve servir e amar a totalidade do rebanho, sem discriminações nem exclusões.

 O trecho da juventude para a velhice simboliza a opção de Pedro por uma vida nova; e a expressão “estenderás as mãos” prediz sua morte na cruz.

Nós, como discípulos de Jesus, temos a tarefa de dar continuidade à missão que um dia Jesus e seus seguidores iniciaram.

Que nossa vida seja um testemunho de vida cristã, dar um sim à vida de toda a humanidade. O Senhor nos convida a segui-lo e isto implica chegar até a cruz, não porque buscamos a morte, mas porque existem no mundo pessoas que não querem vida digna para os pequenos e passam a ser perseguidores.

 Reflexão Apostólica:

Nesta passagem de João, podemos perceber a reabilitação da autoridade de Pedro. A tripla pergunta de Jesus e a tripla resposta de Pedro mostram uma contrapartida simbólica de sua tripla negação.

Seu arrependimento está implícito na insistência em que ama a Jesus e na angustia que lhe produz a tríplice pergunta. A intenção direta da tríplice pergunta e resposta não é mostrar que Jesus duvida de Pedro, mas que Pedro ama Jesus profundamente. A sua morte será a prova da sinceridade de sua tríplice profissão de amor a Jesus, pois “Não há maior amor..."

O mandamento de apascentar o rebanho inclui duas atividades do apostolado de Pedro: a direção da Igreja primitiva de Jerusalém e a pregação missionária.

O evangelista não insiste na posição superior do pastor, mas sim no conhecimento que o une com as ovelhas e em sua entrega total ao rebanho até dar a vida por ele.

Jesus é o bom pastor ao qual o Pai deu o rebanho, Pedro deve cuidar dele; é uma referencia às relações de Pedro com a igreja no seu conjunto e não às relações de Pedro com os demais discípulos no terreno da autoridade.

 Como vimos, Jesus não queria deixar dúvidas no coração de Pedro, por isso, o interpelou três vezes como que para confirmar a sua misericórdia para com ele que o negara também três vezes. “Tu me ama mais do que estes?”

 Jesus tinha consciência do amor de Pedro, porém queria que ele também se conscientizasse de que apesar das suas faltas, o amor e a misericórdia de Deus são infinitos. Por detrás dos acontecimentos da nossa vida, a certeza do amor de Deus por nós fará toda a diferença.

 A medida do amor de Deus é a medida da nossa abertura a este amor. Deus nos ama sempre e muito, porém o sentir o Seu amor está na nossa capacidade para acolhê-lo. E até o nosso amor por Deus é o resultado do Seu amor agindo dentro do nosso coração.

O amor que nós damos a Deus vem do amor que Ele tem por nós. O amar mais que os outros é efeito do Seu grande amor por nós. Mas este amor de Deus não pode ficar recluso!

 Ele tem que transbordar, por isso, Jesus recomendou a Pedro: “Apascenta as minhas ovelhas”! É este o pedido do Senhor.

Apascentar é levar a paz, é dar testemunho com atos concretos de que realmente o amor de Deus em nós tem o poder de nos deixar serenos (as) e firmes apesar de todas as intempéries.

Somos chamados a amar assim!

 Você ama com o amor de Deus? Você ama a Jesus mais do que os outros? Como você pode garantir isso? Deus o (a) ama mais do que às outras pessoas? Você se sente julgado (a) pelas pessoas?

 Propósito:

Pai, torna cada vez mais consistente meu amor a teu Filho Jesus, e confirma minha condição de discípulo que deseja dar testemunho autêntico de sua fé.


“A esperança é a última que morre.”
Ter esperança significa lutar com perseverança, esforço e coragem.
Acredite na própria capacidade, dedique-se com afinco às suas atividades e confie em Deus.
Esforce-se e lute por tudo o que deseja alcançar.



Evangelho do dia 02 de junho quinta feira 2022

 


2 Junho  - É preciso ser fortes e afáveis, como São Francisco de Sales. (S 174).  São Jose Marello



Leitura do santo Evangelho segundo São João 17,20-26

 "Eu não rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela palavra deles. Que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim, e eu em ti. Que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes dei a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um: eu neles, e tu em mim, para que sejam perfeitamente unidos, e o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste como amaste a mim. Pai, quero que estejam comigo aqueles que me deste, para que contemplem a minha glória, a glória que tu me deste, porque me amaste antes da criação do mundo. Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste. Eu lhes fiz conhecer o teu nome, e o farei conhecer ainda, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu mesmo esteja neles"."  

Meditação: 

Pouco antes de ser preso, Jesus passou suas últimas horas com seus discípulos, concluindo com uma oração: A Oração da Unidade.

Quem faz esta oração é o próprio Jesus e o motivo de sua oração, além de seus discípulos, são todos aqueles que crerão nele.

Algo do muito que podemos aprender desta oração, feita em um momento muito perigoso, em que a oposição estava a ponto de capturá-lo e a sombra da morte o espreitava, é que em lugar de pedir por ele mesmo, pede por todos os outros, por seus discípulos, pelos que creem nele, pelos descendentes deles, inclusive ora por ti e por mim.

O diálogo íntimo de Jesus com o Pai, orando e suplicando a favor de seus discípulos, nos revela duas coisas fundamentes: “a unidade” e “o conhecimento”.

 Para João é importante que os discípulos de Jesus vivam em comunhão e conheçam o Pai. É fundamental para o cristão manter a unidade, que não significa uniformidade, mas a união de todos com Aquele que não chamou (Deus), e união com os irmãos que, na diversidade, compartilham um mesmo ideal: o Reino.

 Com esta oração, Jesus expressa seu profundo desejo de unidade. E esta não é somente entre os Apóstolos. E sim entre os discípulos e aqueles que mais tarde haveriam de acreditar nas suas palavras.

É a unidade na comunhão de vida plena com todos os amados por Deus. Sobretudo comunhão com aqueles que procuram a face de Deus mesmo às apalpadelas.

Os excluídos pela sociedade; os sem rumo certo na vida. Também estes são alvos da amizade, simpatia e estima dos Cristãos.

Por eles reza para que reconhecendo seu mau caminho, os seus deslizes, quedas, fracassos e falhas se convertam e acreditando na Boa Nova pregada por Jesus possam ser salvos.

Jesus, ao declarar a bem-aventurança dos pobres, ao repudiar o apego ao dinheiro e a opressão civil ou religiosa, indica o caminho desta unidade. No mundo cativo das ambições do poder e do dinheiro, instaura-se a injustiça que privilegia minorias e exclui maiorias.

Os discípulos devem compreender e, sobretudo, primar pela solidariedade, pessoa independentemente da sua condição social. Todos os homens maus ou bons, ricos ou pobres, brancos ou negros, naturais de um determinado lugar ou simplesmente residentes, todos são chamados à salvação.

A união ecumênica dos discípulos de Jesus far-se-á na luta pela remoção da barreira que separa os ricos dos pobres. Esta deve ser a nossa meta também.

Temos de lutar pela comunhão plena de amor, em que o amor do Pai e do próprio Jesus esteja em todos. E todos se sintam realmente amados pelo Deus.

A unidade do Filho e do Pai é modelo e fonte da unidade entre os cristãos e entre todos aqueles e aquelas que assumam a causa do Reino.

A unidade visível entre os seguidores de Jesus é um sinal ao mundo para que creia em sua missão, desta maneira Jesus inclui, indiretamente, o mundo em sua oração.

 Durante seu ministério, o mundo não reconheceu Jesus, mas no ministério dos discípulos será dada ao mundo uma nova oportunidade. Há dois traços característicos dos cristãos:

1. São pessoas que creem em Jesus, com uma fé que implica o compromisso pessoal, vivido em comunidade e capazes de viver o amor;

2. Chegam à fé por meio da palavra dos discípulos de Jesus. O Espírito dá testemunho a favor de Jesus e o faz por meio dos discípulos. Para quem escuta essa palavra, ela se converte em espírito e vida; para os que se negam a recebê-la, se converterá em juiz.

Se a unidade dos crentes tem por modelo a unidade que há entre o Pai e o Filho, essa unidade deverá deixar espaço à diversidade, pois o Pai e o Filho são pessoas distintas sem que diminua sua unidade. A unidade implica uma relação de amor dos crentes com o Pai e com o Filho e uma relação de amor dos crentes entre si.

Reflexão Apostólica:

A verdadeira unidade dos cristãos, enriquecida pela sua variedade, é fruto do amor com que o Pai e o Filho, pelo Espírito Santo, se amam e nos amam. O ser “um” com Jesus implica adesão plena à sua mensagem e espalhá-la para o mundo que ainda não o conhece.

Por tal motivo, o chamado de Jesus está relacionado com o envio que é inerente ao discípulo. Ser enviado implica conhecer e vivenciar a mensagem a ser anunciada. É buscar, por todos os meios, levar o amor a toda humanidade.

O mundo só irá reconhecer que Jesus é O enviado do Pai, quando nós, cristãos, vivermos a unidade, compartilhando o Amor do Pai que Jesus veio trazer para nós por meio do Espírito Santo.

A melhor maneira de darmos testemunho de que realmente cremos em Jesus Cristo e que Ele é o nosso Senhor é quando vivemos a unidade nos nossos relacionamentos.

A unidade é expressão da verdade, portanto é prova de humildade. A unidade com Cristo é a mais importante, pois dela parte todo o entendimento e compreensão que nós precisamos viver nas nossas relações, conosco e com o irmão.

Por isso, é que no Evangelho Jesus roga pela unidade dos cristãos desde os apóstolos até nós que acreditamos na Sua Palavra. A Unidade entre os Seus filhos é desejo do coração do Pai.

Na maioria das vezes nós pedimos ao Senhor, saúde, riqueza, prosperidade, sucesso profissional, mas de fato, nós deveríamos implorar pela unidade nas nossas relações interpessoais, tanto na família, como na comunidade e no mundo.

Que fácil é orar por nós. Para que vá tudo bem. Para que não nos aconteça nada de mal. Para que tenhamos boa saúde. Para que não fiquemos sem trabalho.

 Também pode ser simples orar pelas pessoas que amamos. Orar pelo pai e pela mãe. Por nosso companheiro ou companheira. Por nossos filhos e filhas. Por nosso querido amigo ou por nossa querida amiga.

 Mas não é tão fácil orar por quem está fora de nosso círculo íntimo. Por exemplo: um parente distante do qual não gostamos e com quem nunca falamos, o colega do trabalho que sempre critica o que fazemos ou alguém que mal conhecemos e que faz piadas sobre nós.

 Definitivamente, não estamos acostumados a orar por essas pessoas que não conhecemos. Pessoas que quem sabe temos visto por aí, mas que nunca nos interessamos por elas.

 Mas, como diz o evangelista (Lc 6,32-33): "Que mérito tem vocês ao amar aos que os amam? Os pecadores fazem assim. E que mérito tem vocês ao fazer bem a quem aos que fazem o bem a vocês? Pois os pecadores fazem o mesmo."

Definitivamente, que simples é orar por nós e para nosso benefício, sobretudo quando as coisas não estão saindo como queremos.

 Porém quando estamos nestas situações contrarias, pensamos em quantas pessoas se encontram na mesma situação? Nos recordamos daquelas pessoas que se encontram em situações piores que as nossas? Levamos em conta as pessoas que não podem lidar com situações com as quais nós podemos? Ou simplesmente nos concentramos em nossos assuntos e que os outros as resolvam como podem?

 Lembremo-nos sempre de que a criação de Deus não pode ser considerada ou tida por propriedade privada de alguns. Um monopólio dos ricos em detrimento dos pobres. Pois, o que vemos é que os ricos tomam para si os meios que sustentam a vida, relegando os pobres à privação e à morte. 

É precisamente o que acontece na maior parte dos casos daqueles condenados a morrer em reservas, feito animais do jardim zoológico; aqueles que trocam por uma moeda de 50 centavos ou 1 real em vias pública, com o risco de serem atropelado pelas viaturas; as moças que ganham a vida pelo corpo; os pobres e excluídos das favelas. 

 Verdade é que os grandes do poder financeiro e político muitas vezes submetem estes e aqueles a produzirem para eles e se apropriam de seus bens.

 Podemos ser diferentes uns dos outros, podemos ter ideias, opiniões diversas, entretanto, precisamos ser iguais na mentalidade do amor. A perfeita unidade dá-se entre o Pai e o Filho porque ela é gerada no Amor que é o Espírito Santo, formando assim, a Santíssima Trindade. O Espírito Santo é quem opera em nós e faz milagres de reconciliação e amor.

Por isso, na nossa vida o Espírito Santo precisaria ser a base que sustenta as nossas diferenças a fim de que nós também vivêssemos primeira regra de Deus que é o amor. Jesus veio nos dar um novo mandamento: o amor mútuo. Tudo o que fizermos por amor estaremos contribuindo para que o mundo melhore e para que a justiça de Deus chegue à terra.

Para você o que significa amar? Marque com um x as manifestações do amor: revidar ( ); socorrer ( ) ; julgar ( ); desconfiar ( );Escutar ( ); consolar ( ); admoestar ( ); acolher ( ); aconselhar ( ); encorajar ( );Excluir ( ); discriminar ( ); evitar envolver-se ( ); omitir-se ( ): comprometer-se ( ) Você tem unidade com as pessoas da sua família? Você tem orado por elas? Por quem você precisa orar para que não entrem mais em conflitos que os (as) separam?

Diziam os "antigos" que não há oração mais poderosa que aquela que um outro faz por nós. Seria maravilhoso que um dia pudéssemos criar una corrente de oração que desse a volta ao mundo.

 Uma Corrente de Oração sem importar quem sejamos, que diferenças tenhamos, que façamos, em qual tipo de situação de vida nos encontremos ou em que lugar do mundo estejamos. Corrente que, ao final, regressaria a nós também.

 Que tal se hoje nós orássemos não por nós, nem pelas pessoas que estão dentro de nosso círculo íntimo, e sim por aquelas pessoas que mal conhecemos ou que simplesmente não conhecemos. Pela caixa do super mercado, por aquele moço que empacota as compras, pela garçonete que serve o café, pelo taxista que nos leva ao trabalho, pela senhora idosa com a que tropeçamos ao dobrar a esquina, pela menina que nos sorriu no outro lado da rua, pela mulher que vende rosas na esquina, pelo engraxate, por todas aquelas pessoas com as quais entrarmos em contacto no dia de hoje.

 Se fizéssemos isto, teríamos o benefício de que um outro poderia também estar orando por nós, mas o mais importante seria que finalmente tornaríamos realidade as palavras de Jesus, cumpriríamos seu desejo, Todos nos converteríamos em Um.

Propósito:

Pai, faze-me assumir com muita disposição a tarefa de continuar a missão de Jesus, para que muitas outras pessoas abracem a salvação que nos ofereces e que, onde eu estiver, aqueles que me deste estejam comigo a fim de que vejam a minha natureza divina, que tu me deste; pois me amaste antes da criação do mundo.


Existem momentos na vida em que tudo parece desabar.
Nesses instantes, você pode adotar certas atitudes, como, por exemplo, perdoar a si mesmo e a todos os que o magoaram; estender a mão a quem precisa; ir ao cinema, ler um bom livro ou ir à igreja.
Lembre-se de suas qualidades e capacidades, pense no que já conseguiu.
Seja generoso com você mesmo e com os demais.
Não esqueça de voltar-se para Deus.



Evangelho do dia 01 de junho quarta feira 2022

 


01  Junho - Quando sentimos o coração duro e irritável, vamos buscar um pouco de doçura no Coração de Jesus. (S 176). São Jose Marello

 


João 17,11b-19

 "Pai Santo, guarda-os em teu nome, o nome que me deste, para que eles sejam um, como nós somos um. Quando estava com eles, eu os guardava em teu nome... Eu os guardei, e nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição, para se cumprir a Escritura. Agora, porém, eu vou para junto de ti, e digo estas coisas estando ainda no mundo, para que tenham em si a minha alegria em plenitude. Eu lhes dei a tua palavra, mas o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como eu não sou do mundo. Eu não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do maligno. Eles não são do mundo, como eu não sou do mundo. Consagra-os pela verdade: a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, eu também os enviei ao mundo. Eu me consagro por eles, a fim de que também eles sejam consagrados na verdade."  

Meditação: 

Jesus não poupa seus discípulos das tribulações que o mundo lhes prepara. Melhor dizendo: o Mestre não lhes reserva um lugar especial, geograficamente separado, onde estejam imunes de tentações. Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno. Mas que permanecendo no mundo sejam firmes porque não são do mundo. 

 É pelo fogo que se prova o ouro. A prova de sua fé acontece no confronto com o Maligno. É então que podem dar mostras da solidez ou da fragilidade de sua adesão ao Senhor.

E diante do futuro confronto com o príncipe deste mundo, Jesus se coloca em oração já aqui na terra por eles e os consagra a Deus. Pai santo, pelo poder do teu nome, o nome que me deste, guarda-os para que sejam um, assim como tu e eu somos um.

 No colóquio com o Pai, Jesus alude ao fato da deserção de um discípulo, seduzido pelo Maligno: “Nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição “.

Jesus pede a graça da unidade para os seus discípulos. Ele é Um com o pai, e veio ao mundo para revelar aos homens o Pai, para que os homens comunguem na própria vida do Pai, junto de quem Ele é representante.

 A unidade é, por isso, a comunhão de vida que existe entre o Pai e o Filho, e que, pelo Filho, vem até aos homens. Os que chegarem ao conhecimento do Pai pela palavra do Filho entrarão na unidade com Deus, se se deixarem consagrar por essa palavra de verdade que o Filho lhes revela.

Todo o seu ministério foi marcado por uma dedicação exemplar àqueles que o Pai lhe confiara. Guardava-os, com desvelo, para não se desviarem do caminho. Falava-lhes do Pai, revelando-lhes a sua face amorosa. Consagrou-os na verdade e os enviou para serem continuadores de sua missão.

A vida do Espírito Santo sobre os discípulos enviados para a missão é a segurança que eles esperam de Deus que os consagra no amor e na alegria. Assim como Deus consagrou o seu Filho, assim também Jesus os consagra à Deus seu Pai e os envia em missão, ao mundo, para serem testemunhos e testemunhas da Verdade, que é a realização da vontade de Deus: justiça, paz e vida sobre a terra.

O tema dominante da oração é o dom da vida eterna aos discípulos que permanecem em comunhão com Jesus, no que se manifesta a glória do Pai. Esta comunhão é mantida pelo vínculo da unidade, que Jesus pede ao Pai: "...que eles sejam um, como nós somos um".

Enquanto presente entre os discípulos, Jesus os guardava, com a sua palavra, mantendo esta unidade. Agora pede ao Pai que, na sua ausência, os guarde também no mundo.

Os discípulos foram escolhidos no mundo e foram libertados do mundo aprisionado por seu chefe maligno. Mas devem aí permanecer enviados para libertar o mundo pelo anúncio da verdade e pela prática do amor que comunica a vida que dura para sempre.

Jesus continua sua oração pelos discípulos. Agora pede ao Pai que sejam um “como nós”; não utiliza a noção de unidade de modo abstrato, mas unidade que provém de estar unidos pelo amor mutuo, que é o amor de Jesus e do pai. Se os discípulos são enviados por Jesus ao mundo é porque Jesus também foi enviado ao mundo, para desafiá-lo.

Esta comunidade dos cristãos sofrerá o ódio do mundo, mas não é desejo de Jesus que seja preservada dessa hostilidade. Jesus pede a Deus que proteja os discípulos, que sejam consagrados e enviados ao mundo, em ordem à sua missão. Consagrados na Palavra de Deus que é a Verdade.

Os discípulos aceitaram e guardaram a palavra que Jesus lhes transmitiu da parte de Deus; esta palavra os purificou; agora os elege para uma missão que consiste em transmitir essa mesma palavra a outros, para que todos tenham vida.

Jesus se consagra em relação com a consagração e a missão dos apóstolos, missão que terá lugar depois da morte e ressurreição de Jesus; até nossos dias, onde nos é recomendado transmitir a Palavra aos outros.

 Reflexão Apostólica:

  Nesta passagem, Jesus anuncia sua partida imediata à presença do Pai: “Agora vou voltar para ti”. Mas não nos deixa abandonados: deixa seus ensinamentos e a alegria de sermos parte de seu projeto de vida, o Reino. Já não somos do mundo, assim como ele não foi do mundo.

Mas a petição do Senhor é explícita: “não te peço que os tire do mundo”, mas sim que os livre de todo mal. A verdade nos consagra ao Senhor e somos consagrados pela verdade, e essa verdade é a Palavra de Deus que devemos proclamar. Que o Senhor nos mantenha sempre na verdade e nos faça partícipes de seu Reino.

 Jesus roga ao Pai pelos Seus discípulos, e estende a Sua súplica por todos nós que haveríamos de crer Nele, para que sejamos um assim como Ele e o Pai; para que a Sua alegria seja plenamente realizada em nós; e para que sejamos consagrados na verdade que é a Sua Palavra que o mundo rejeita.

 Na carteira de identidade do cristão devem, portanto, constar três dados importantíssimos: a unidade, a alegria e a verdade.

 Jesus pede ao Pai a unidade de mentalidade e de coração. Ele nos distingue daqueles que são do mundo, isto é, daqueles que não o têm como Salvador porque não acreditam que Ele foi enviado pelo Pai.

 Sabendo que ia para junto do Pai, Jesus pede por todos nós que ficamos aqui a mercê do maligno, que é o príncipe do mundo.

 Precisamos refletir nisso: nós estamos no mundo, porém não somos do mundo, porque fomos consagrados a Deus pela Sua Palavra que é a verdade e o mundo prega a mentira.

 Quem vive a Palavra de Deus vive separado do mundo, embora esteja no mundo. Entretanto, mesmo estando no mundo, nós cristãos, podemos ver a alegria de Cristo realizada na nossa vida.

 A alegria de Jesus está expressa na Palavra que Ele nos deixou e que nos revela a Face do Pai que é amor, paz, providência, perdão, coisas que o Mundo rejeita porque não compreende.

 Quem segue os ensinamentos de Jesus não pode considerar-se propriedade do mundo. Por isso, ele nos envia ao mundo para que todos O conheçam e cheguem a usufruir de tudo quanto nós recebemos.

 Precisamos ser fiéis ao pedido que Jesus fez ao Pai e nos conservarmos unidos para que sejamos um com Jesus e o Pai.

 Como é o seu modo de pensar: de acordo com o mundo ou como Jesus ensinou? Você se considera uma pessoa consagrada a Deus? Você tem alguma dúvida em relação ao que Jesus veio ensinar? Você luta pela unidade da sua família?

 Propósito:

Pai, reforça minha fidelidade a Jesus, de maneira que o Maligno não prevaleça sobre mim. Protege-me contra a maldade do mundo, consagrando-me na verdade.

Agora

Todo mundo já sofreu alguma desilusão amorosa.
De repente, alguém surgiu, preenchendo sua existência de luz.
Foi um encontro marcante, que abriu seus olhos para o amor, a beleza, a paixão.
Naquele momento, aquela pessoa especial se tornou indispensável à sua vida.
No entanto, subitamente, esse encantamento se rompeu.
Agora, é preciso recomeçar com muita coragem.
Para não esmorecer, converse com amigos e familiares e, principalmente, entregue-se à oração.



terça-feira, 24 de maio de 2022

Evangelho do dia 31 de maio terça feira 2022

 


31 – Que a Mãe Santíssima nos guarde sempre debaixo do seu manto! (L 17). São Jose Marello

 


Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 1,39-56

 "Alguns dias depois, Maria se aprontou e foi depressa para uma cidade que ficava na região montanhosa da Judéia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança se mexeu na barriga dela. Então, cheia do poder do Espírito Santo, Isabel disse bem alto:

- Você é a mais abençoada de todas as mulheres, e a criança que você vai ter é abençoada também! Quem sou eu para que a mãe do meu Senhor venha me visitar?! Quando ouvi você me cumprimentar, a criança ficou alegre e se mexeu dentro da minha barriga. Você é abençoada, pois acredita que vai acontecer o que o Senhor lhe disse.
A Canção de Maria
Então Maria disse:
- A minha alma anuncia a grandeza do Senhor. O meu espírito está alegre por causa de Deus, o meu Salvador.
Pois ele lembrou de mim, sua humilde serva! De agora em diante todos vão me chamar de mulher abençoada,
porque o Deus Poderoso fez grandes coisas por mim. O seu nome é santo, e ele mostra a sua bondade a todos os que o temem em todas as gerações. Deus levanta a sua mão poderosa e derrota os orgulhosos com todos os planos deles. Derruba dos seus tronos reis poderosos. Dá fartura aos que têm fome e manda os ricos embora com as mãos vazias. Ele cumpriu as promessas que fez aos nossos antepassados e ajudou o povo de Israel, seu servo.
Lembrou de mostrar a sua bondade a Abraão e a todos os seus descendentes, para sempre.
Maria ficou mais ou menos três meses com Isabel e depois voltou para casa.
"
 

Meditação:

 Lucas, em seu evangelho, com as narrativas de infância de Jesus, deixa perceber a sua origem simples, em uma casa pobre, na pequena vila de Nazaré, longe de Jerusalém, capital religiosa da Judeia, e de qualquer outra grande cidade onde se concentram as elites privilegiadas.

Os quatro evangelhos apresentam a inauguração do ministério de Jesus a partir do seu encontro com João Batista, do qual recebe o batismo.

Lucas antecipa este encontro já no ventre de suas mães, e evidencia a íntima relação entre João Batista e Jesus com os paralelos entre as anunciações de suas concepções e as narrativas de seus nascimentos.

Maria, em seu cântico, manifesta-se solidária com os pequenos e humildes excluídos. Ela exprime que tem consciência de que a ação de Deus nela, que a engrandece, se dá em benefício de todos os povos. Ela sabe que não pode separar uma graça pessoal de um dom em favor da comunidade e do povo.

Em Maria que visita a sua prima Isabel Deus na pessoa de Jesus, Seu Filho visita o seu povo. Em Maria Deus anuncia a Alegria e serve discretamente a humanidade inteira: Porque até o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para salvar muita gente.

Maria é portadora da fonte da alegria e cada cristão é também convidado a sê-lo. A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito exulta em Deus meu Salvador.

 Com estas palavras Maria reconhece, em primeiro lugar, os dons singulares que Lhe foram concedidos e enumera depois os benefícios universais com que Deus favorece continuamente o género humano.

 Não fique ingrata! Glorifica o Senhor a alma daquele que consagra todos os sentimentos da sua vida interior ao louvor e serviço de Deus e, pela observância dos mandamentos, mostra que está a pensar sempre no poder da majestade divina.

Exulta em Deus, seu Salvador, o espírito daquele que se alegra apenas em meditar no seu Criador, de quem espera a salvação eterna.

Porque fez em mim grandes coisas o Todo-poderoso, e santo é o seu nome. Maria nada atribui aos seus méritos, mas reconhece toda a sua grandeza como dom d’Aquele que, sendo por essência poderoso e grande, costuma transformar os seus fiéis, pequenos e fracos, em fortes e grandes.

 Logo acrescentou: E santo é o seu nome, para fazer notar aos que a ouviam e mesmo para ensinar a quantos viessem a conhecer as suas palavras, que, pela fé em Deus e pela invocação do seu nome, também eles poderiam participar da santidade divina e da verdadeira salvação, segundo a palavra do Profeta: E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. É precisamente o nome a que Maria se refere ao dizer: E o meu espírito exulta em Deus meu Salvador.

 Enquanto a Igreja aguarda a jubilosa esperança da vida eterna introduz na sua liturgia o costume, belo e salutar, de cantar todos este hino de Maria na salmodia vespertina, para que o espírito dos fiéis, ao recordar assiduamente o mistério da Encarnação do Senhor, se entregue com generosidade ao serviço divino e, lembrando-se constantemente dos exemplos da Mãe de Deus, se confirme na verdadeira santidade.

 Como Maria, que da nossa boca brotem apenas as palavras de gratidão que traduzem o sentir mais profundo do nosso coração: «A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador»

 Reflexão Apostólica:

 Maria recebe de Deus um grande presente e uma grande responsabilidade – Ser a mãe de Jesus. O que se passou na cabeça daquela jovem, na fração de segundos entre a mensagem do anjo Gabriel e a resposta da mãe escolhida por Deus? Que reação temos ao sermos pegos de surpresa?

Sim! Tremem-se as pernas, pupilas se dilatam, o corpo se arrepia, nosso tempo de reação fica comprometido pela descarga de adrenalina na corrente sanguínea, a freqüência cardíaca dispara, ficamos pálidos e geralmente não conseguimos nem nos mover, outros apenas fogem.

 Numa situação fisiológica tão desconfortável e peculiar (ainda parece que é a noite) é que Maria recebe o anúncio. O anjo a acalma, diz que nada há por temer, recebe o SIM da jovem e parte!

Imagino agora a inquietação dessa serva ao saber o que lhe aconteceu por meio do Espírito Santo. Imagine alguém que passou numa prova, num concurso, no vestibular, [...] e que naturalmente quer que apareça, o mais rápido que possível, alguém para que possa contar a novidade e com ela celebrar. Lembrei dos meus familiares quando passei no vestibular… Estavam mais felizes do que eu, mas por que?

Porque olhavam para meu sucesso como se fosse deles. O que eu havia conseguido era uma vitória, mas para eles era o gol do time favorito numa final de campeonato. “(…) Ele cumpriu as promessas que fez aos nossos antepassados e ajudou o povo de Israel, seu servo. Lembrou de mostrar a sua bondade a Abraão e a todos os seus descendentes, para sempre”.

Foi assim que Isabel recebeu Maria. Isabel talvez se lembrasse das promessas de Deus para seu povo, lembrava das vezes em que foram infiéis; olhava para Maria, sua prima, e talvez pensasse: Ele nos perdoou! “(…) Você é a mais abençoada de todas as mulheres, e a criança que você vai ter é abençoada também! Quem sou eu para que a mãe do meu Senhor venha me visitar?! Quando ouvi você me cumprimentar, a criança ficou alegre e se mexeu dentro da minha barriga. Você é abençoada, pois acredita que vai acontecer o que o Senhor lhe disse”.

Isabel via naquele ventre a prova real que Deus não havia abandonado seu povo (para o Judeu, o maior bem que podemos querer, é sentir a presença de Deus).

  A alegria de sua prima se firmava, pois em meio ao domínio romano, da opressão, dos tantos deuses, da falta de fé, alguém conseguiu tocar a Deus, gesto este que outras santas mulheres, santas, pois tinham fé, conseguiram durante a missão de Jesus.

Do anúncio ao MAGNIFICAT foram poucos dias. Da possível dúvida que brotava de um coração humano, da angústia de ser mãe numa terra onde apedrejavam as adúlteras, de estar noiva de José e de portar em seu ventre a maior declaração de amor de Deus, foram poucos dias. Isso nos chama atenção ao fato de não podermos perder tempo. João Evangelista, mesmo tão querido e próximo a Jesus, levou quase sessenta pra entender do fundo de sua alma que Deus é amor!

Maria com seu “SIM” ensinou ao mundo a perdoar e esquecer o erro de EVA e a fraqueza de ADÃO. Fez acreditarmos novamente que nunca estamos sozinhos.

Maria foi visionária num tempo onde homens eram pequenos; foi destemida, pois não sabia as linhas escritas no seu destino. Amou uma criança, a fez homem, o viu pregar, anunciar, salvar, [...]. Jesus não passou num vestibular, mas creio que Maria, como mãe, ao vê-lo se tornar grande, se realizou em seu filho.

Santa Maria, mãe de Deus, Rogai por nós!