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domingo, 29 de outubro de 2017

Evangelho do dia 31 de outubro terça feira

31 outubro - Peçamos a Deus que nos torne santos, logo santos, com aquela santidade que Ele
quer. (S 172).SÃO JOSE MARELLO
Lucas 13,18-21

"- Com o que o Reino de Deus é parecido? Que comparação posso usar? Ele é como uma semente de mostarda que um homem pega e planta na sua horta. A planta cresce e fica uma árvore, e os passarinhos fazem ninhos nos seus ramos.
Jesus continuou:
- Que comparação poderei usar para o Reino de Deus? Ele é como o fermento que uma mulher pega e mistura em três medidas de farinha, até que ele se espalhe por toda a massa.
"
  

Meditação:

Certa vez os fariseus perguntavam a Jesus quando veriam ou viria o reino de Deus. Ele responde algo inusitado: “Ele já esta no meio de vós”!
 Vamos tentar somar as pistas: “Ele esta no meio de nós”, parece um “grão de mostarda”; é o fermento a ser espalhado na massa.
Imaginemos sovar massa para espalhar esse fermento de forma homogênea. Alguns estudiosos fazem uma analogia dessas três medidas às virtudes teologais: A fé, a esperança e o amor.

Muitas vezes (mais de 90 vezes) o fermento é usado na bíblia como símbolo de algo mal, a ser evitado, (…), mas Jesus apresenta, nesse exemplo, um reino de Deus (fermento) que paira homogeneamente dentro dessas três medidas.

Ele é algo tão pequeno, mas que faz crescer a massa ao ponto de não sobrar espaço, incrivelmente sobra para partilhar sua sombra; algo que bem sovado transborda a fôrma onde foi colocada a massa; algo que preenche nossas vidas.
O reino de Deus esta dentro de nós e intimamente ligado a nossos valores mais íntimos. Ele esta também no irmão que persevera na fé, na esperança e no amor ao próximo. Ele não esta em apenas em uma virtude, mas como diz a analogia da palavra, sovado e pulverizado entre elas.

Deus esta na fé perseverante de quem insiste em levantar, mesmo que o dia lhe pareça adverso; Ele esta na esperança que resiste ao tempo, aos prognósticos, as suposições, superstições; Ele também esta no gesto de amor ao próximo simbolizado pelo perdão, na caridade verdadeira, nos gestos de carinho, no afago, no preocupar-se, (…).
Deus esta na lagrima de quem assiste a um programa de TV e chora a toa; é Ele que nos move a levantar no ônibus e ceder o lugar a alguém que precisa mais.

É Ele que nos ensina o que falar a quem mais precisa. Ele esta na criança contente; no sorriso do meu (do seu) filho (a), na paz lá de casa.

Ele assiste nossas falhas, vê nossos erros; nos da sinais, se revela no outro; nos ensina, nos guarda, nos protege, (…) Deus esta em todo lugar. Sovado nessa massa!

Deus esta na criança pobre que consegue estudar; no velho que consegue ainda ter forças para ajudar seus filhos a criar seus netos; é a força que nos faz superar a depressão, o pânico, (…).

Ele esta na alegria por uma meta cumprida; na aprovação do vestibular, na força de tentar mais uma vez após um insucesso.

Deus esta na “dó” (misericórdia) que temos por uma árvore cortada ou arrancada, no sentimento de um animal ferido; no grito de um faminto. Deus esta no mendigo deitado na calçada, no irmão protestante, no ateu, no judeu…
Na tempestade, Deus não estava no vento, mas no recomeço; Na morte, Deus não estava na dor, mas na coragem de levantar e continuar.

Na cegueira, Deus não esta nos olhos, mas num coração que mesmo assim encontra o caminho de casa; Na favela, Deus não estava na bala perdida, mas esta ao seu lado e sempre estará

Realmente, Deus esta sovado na massa!

Reflexão Apostólica:

Quando uma pessoa entende muito de um assunto, consegue brincar com o próprio conhecimento na hora de repassá-lo. Os melhores professores sempre descobrem um jeito lúdico de ensinar algo complicado. Sempre começam mostrando algo que você entende, para depois fazer a comparação com o que ele quer que você aprenda.

Aproveitam-se do chamado "conhecimento prévio", para acrescentar um novo conhecimento. E muitas vezes, é através dessa simplicidade, que aprendemos coisas complicadíssimas, e nunca mais esquecemos... tudo por causa da comparação que o bom professor nos mostrou.

Quem nesse mundo entendeu mais de Reino dos Céus do que Jesus? E quem nesse mundo usou mais metáforas e comparações do que Jesus, para explicar algo complicado através de coisas simples do nosso dia-a-dia?

Ele mesmo se desafiava constantemente, procurando formas de explicar para as pessoas simples, o que era o Reino de Deus. Quando se coloca simples, é simples meeeesmo!!! O agricultor, o pescador, a dona de casa, o pastor, o feirante... quase todos analfabetos...

Jesus tinha que usar exemplos que eles estavam acostumados a ver no dia-a-dia. E um detalhe fantástico: Jesus usava os exemplos mais simples possíveis, e em outra passagem chega a dizer que explicava essas coisas em parábolas a fim de confundir os doutores, justamente porque os doutores não tinham contato com coisas simples como plantar sementes, preparar massa de pão ou de bolo... então eles tinham mais dificuldade de entender, e às vezes se confundiam...

A didática de Jesus deveria ser copiada para todas as escolas, do jardim de infância até a universidade, como diz Augusto Cury, um dos maiores estudiosos vivos sobre a vida e o legado de Jesus.
Hoje, Ele se desafia. Com que poderei comparar o Reino dos Céus? Primeiro Ele compara com o homem que lança uma semente de mostarda no seu jardim. A semente gera uma árvore que os pássaros do céu fazem ninhos em seus galhos.

Qualquer pessoa simples daquela época sabia que a semente de mostarda é a menor dentre todas as sementes, e que gera uma árvore enorme…

E o que isso tem a ver com o Reino dos Céus? Vejamos que bela comparação: o homem que atirou a semente é o próprio Jesus; a semente é o Evangelho; o terreno é o nosso coração; e a árvore que vai crescendo a partir daquela semente é a nossa vida, que é próprio Reino dos Céus onde as aves do céu fazem ninho, ou seja, as crianças de todas as idades vêm se aconchegar aonde as pessoas vêm colher frutos para saciar sua fome de Deus onde tantos vêm descansar à sua sombra quando estão cansados… e mesmo quando vem o lenhador e corta o seus galhos ou até o seu tronco, a árvore exala perfume sobre o machado que a feriu, mas não morre antes de espalhar novas sementes pelo mundo afora.

A segunda comparação foi com o fermento que se mistura com 3 porções de farinha até que tudo fique fermentado. Jesus entendia até de cozinha! Quem cozinha sabe que não é só jogar o fermento e pronto… Existe todo um processo para fazer o fermento penetrar na massa.

Podemos imaginar aquelas mulheres, quando iam preparar o pão, fazendo as analogias a cada gesto durante a preparação do pão.

A farinha é o nosso ser, e o fermento é o Amor. Enquanto a massa vai sendo misturada com o fermento, ela precisa ser batida, amassada, deformada e remodelada, para que o fermento se misture e fique igualmente distribuído em toda a massa, para que no momento de ir ao fogo, o pão resista ao calor e cresça por igual.

Nós também precisamos ser amassados, deformados e remodelados para que o amor preencha todas as áreas da nossa vida.

Enquanto houver áreas sem fermento, aquela área deverá ser amassada e sofrer um pouco mais, até que o fermento do amor entre nela.

Tudo isso para que, no momento de ir ao fogo, o nosso pão cresça por igual, sem áreas deformadas pela falta do fermento.

Esta reflexão ficou grande (aliás, está menor que outras que temos postado), mas poderia ter ficado ainda maior, pela beleza e riqueza deste Evangelho. Jesus também se desafiaria para encontrar uma comparação interessante, com algo que você está habituado a ver no seu cotidiano, só para fazer você entender o que é o Reino dos Céus, e desejar, com todas as forças, fazer parte dele.

Propósito:
Senhor, fazei de mim instrumento de teu Reino para que ele chegue a todas as pessoas, sem exceção, mormente os pobres e marginalizados.
BUSCANDO CONSOLO
Tudo na vida é uma questão de perspectiva. 

À medida que você prossegue no dia de hoje, tente detectar as coisas com as quais você se preocupa, capazes de serem transformadas em coisas que lhe trazem consolo. Por mais estranho que possa parecer, existem muitas oportunidades de consolo. 

Veja bem: Em vez de se preocupar com a possibilidade de adoecer, busque consolo no fato de desfrutar a saúde que você já tem. Em lugar de se preocupar com as suas finanças, busque esperança em sua habilidade de ser produtivo e criar novos valores. Em vez de ficar ansioso com a realidade do tempo que perdeu, procure conforto no tempo que ainda tem à sua disposição. Em lugar de se preocupar com as coisas que você pode perder, busque consolo nas coisas boas que tem. 

Tudo aquilo que lhe traz preocupação irá trazer para mais perto da realidade o que o preocupa. Certamente não é isso que você deseja. Acredite: todo momento, toda e qualquer situação têm seu lado positivo. Veja a mão de Deus em tudo, busque sua sabedoria, e viva da melhor maneira que puder.

Evangelho do dia 30 de outubro segunda feira

30 outubro - Esforça-te para ser o que não és e para não ser o que és. (S 192).. São Jose Marello

Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 13,10-17

"Certo sábado, Jesus estava ensinando numa sinagoga. E chegou ali uma mulher que fazia dezoito anos que estava doente, por causa de um espírito mau. Ela andava encurvada e não conseguia se endireitar. Quando Jesus a viu, ele a chamou e disse:
- Mulher, você está curada.
Aí pôs as mãos sobre ela, e ela logo se endireitou e começou a louvar a Deus. Mas o chefe da sinagoga ficou zangado porque Jesus havia feito uma cura no sábado. Por isso disse ao povo:
- Há seis dias para trabalhar. Pois venham nesses dias para serem curados, mas, no sábado, não!
Então o Senhor respondeu:
- Hipócritas! No sábado, qualquer um de vocês vai à estrebaria e desamarra o seu boi ou o seu jumento a fim de levá-lo para beber água. E agora está aqui uma descendente de Abraão que Satanás prendeu durante dezoito anos. Por que é que no sábado ela não devia ficar livre dessa doença?
Os inimigos de Jesus ficaram envergonhados com essa resposta, mas toda a multidão ficou alegre com as coisas maravilhosas que ele fazia."
  

Meditação:

A importância que os judeus davam ao cumprimento dos preceitos era constantemente "carga pesada". Quando Jesus ensinava ou realizava sinais em favor de determinadas pessoas, eram um chamado urgente à vida, um verdadeiro resgate do ser humano.

Esse ser que se mostra enfermo, marginalizado ou encurvado frente à vida é que deve ser transformado em pessoa e ter de volta sua dignidade de criatura de Deus. A repreensão de Jesus ao chefe da sinagoga é forte. Jesus usa expressões pesadas, isto faz com que ele se sinta confuso por seu cumprimento superficial da Lei.

Jesus nos lembra que não devemos nos esmerar em cumprir a "letra" da Lei, mas cumprir seu "espírito". É mais importante ser pessoa e do que parecer ser. Nossa missão é colaborar na construção do reinado de Deus partindo do nosso coração.

Ele nos mostra como é importante sair da escravidão espiritual que com freqüência vivemos e sermos capazes de nos endireitar para poder olhar Deus de frente.

O Evangelho de hoje mais uma vez traz o tema da cura realizada em dia de sábado. Para os judeus, o sábado é um dia sagrado, no qual não se deve trabalhar, e nem fazer nenhuma atividade física. Os antigos fariseus e mestres da lei haviam criado regras absurdas, como por exemplo: em dia de sábado não se devem usar calçados que precisem amarrar, não se deve viajar, não se deve curar ninguém (a não ser que o doente esteja em risco de morte)... E foi neste ponto que Jesus bateu de frente com os doutores da lei e os fariseus.

Entre os Evangelhos, o livro de Lucas é o único que possui a narrativa da cura da mulher encurvada. Jesus estava mais uma vez ministrando na sinagoga e entre a multidão estava uma mulher possessa de um espírito de enfermidade havia já dezoito anos, ela andava encurvada sem de modo algum poder endireitar-se.

Vivia debaixo de um governo maligno. Sua enfermidade era espiritual e refletia no físico. Suas vértebras se fundiram e era impossível consertar.

Hoje temos obras científicas comprovadas de que as doenças do espírito provocam descargas muito fortes na estrutura física do homem provocando todo tipo de enfermidades.

Quem sabe, na vida daquela mulher, a falta de perdão, ressentimentos, raízes profundas de amargura, foram as brechas para o inimigo trabalhar e lançar a enfermidade. Não sabemos, pois a Palavra não nos afirma assim, mas podemos conjecturar.

Durante dezoito anos aquela mulher encurvada estava todas as semanas no templo, ouvindo as pregações, louvando, ofertando e sacrificando, mas sem nenhuma solução para o seu problema.

Hoje temos muitos vivendo como essa mulher: vida pessimista, encurvada, oprimida por cargas e fracassos durante anos.

O versículo 12 nos diz que Jesus viu aquela mulher. As mulheres na sinagoga ocupavam os últimos lugares, elas não adoravam juntas com os homens, havia uma cortina que separava, mas Jesus a viu, chamou-a e liberou uma Palavra de Autoridade contra o espírito de enfermidade que a atormentava, e logo em seguida tocou-a e ela se endireitou e glorificava a Deus.

O Mestre a contemplou nos últimos bancos, na ala das mulheres, sentiu compaixão pela dor daquela mulher, parou tudo, e chamou-a para frente, a ala dos homens, quebrando totalmente o protocolo da tradição e diante de todos libertou-a de todo o tormento.

Em seguida os religiosos se levantaram contra a vitória daquela mulher, pois não aceitaram a cura em dia de sábado. Nunca haviam feito nada por ela em todo o decorrer dos anos, mas quando alguém fez levantaram-se contra. Jesus defendeu-a! A vida é muito mais importante do que as tradições e ritos. Quem sabe muitos tem se levantado contra a sua vitória, mas creia que Jesus no momento certo lhe defenderá diante de tudo e todos.

No versículo 6, Jesus afirma que aquela mulher estava cativa e era “Filha de Abraão”, ou seja, era israelita, filha da promessa, mas satanás a havia escravizado.

Não é apenas Satanás que faz as pessoas se curvarem. O pecado (Sl 38,6), a tristeza (Sl 42,5), o sofrimento (Sl 44,25) entre outros, também podem ter esse efeito. Jesus é o único capaz de libertar o cativo!

Ao final da história, no último versículo, havia duas classes de pessoas, os envergonhados e os que se alegravam com a vitória daquela mulher.

Talvez você em alguma área da tua vida esteja encurvado. Você não consegue andar corretamente. Aquela mulher não levantava a cabeça, só olhava para o chão. Ninguém conseguia ver sua face, andava escondida, cheia de complexos. Mas quando Jesus chega ele muda tudo.

Quando Jesus chega, o inferno tem que se render diante do Seu grande Poder. Quando Jesus chega os inimigos tem que recuar e ser envergonhados.

Este é o seu dia! Este é o seu momento! Levante-se, erga a cabeça e tome posse do Milagre!

Reflexão Apostólica:

Até onde pode chegar a inveja humana? Temos a real noção de quanto ela atrapalha, ou pelo menos, atrasa a vontade de Deus? Quem nunca foi vítima da inveja de alguém?
Para entender a inveja precisamos entender a noção real do que é felicidade, realização e sucesso. Será que tenho em minha mente o que seja cada um desses elementos? Será que acontecem simultaneamente? Será que dependem um do outro?

A felicidade é um estado ou elemento que independe de um projeto ou sonho realizado, pois esta atrelada a estado emocional, físico e mental favorável em um determinado instante ou momento, ou seja, posso estar passando por problemas, mas estar feliz pela sua presença.

Ela independe do sucesso ou da realização de um feito, pois esta como disse agora a pouco, atrelada a um momento. Se a felicidade é variável como o momento que esta, podemos então dizer que a insatisfação momentânea não condição para se perder um dia inteiro. Como é comum vermos pessoas “beiçudas” o dia inteiro ao nosso redor.
Relevamos aqueles que estão doentes, acamados, desanimados ou desesperançosos, mas qual é o motivo do maligno tentar estragar a vida, o trabalho, o empenho daquele que faz e realizado? Nada esta bom! Não vêm beleza ou solução no trabalho alheio; a inveja, a dor, a perca da esperança podem fazer até os maiores seguidores fieis fraquejarem.

A inveja do chefe da sinagoga não permitia que visse nas curas, na fala, na mensagem que por trás de tantos prodígios revelados por aquele homem estava o próprio reino de Deus
Se pudermos dizer que SUCESSO é a cura e que REALIZAÇÃO seja tudo que aconteceu para que essa cura acontecesse e ao final refletir que todo esforço ter dado certo, FELICIDADE é portanto  fazer… Tai o grande problema: O invejoso, seja hoje ou no tempo de Jesus, não consegue fazer; já que não anda, não busca, (…), sendo assim ele não se realiza. Já que não busca mudar, também não encontrará o sucesso (a cura).

A felicidade pode estar a nossa frente e não conseguirmos ver.
Não nos preocupemos ou deixemos de trabalhar, buscar ou andar em virtude das críticas, dos invejosos, das calúnias… Sejamos felizes, mantenhamo-nos felizes e, ao fim do dia, colhamos os frutos que nasceram do Reino de Deus que deixamos brotar.

Tem gente que vai chamar isso de positivismo, mas podemos chamar de paz de espírito.

Propósito:
Pai, que eu saiba dar ao amor ao próximo a devida primazia, não submetendo este mandamento a preceitos secundários que me impedem de descobrir a tua verdadeira vontade.
PREPARE-SE
Não é suficiente ter uma boa mente; a coisa mais importante é saber usá-la bem.  
Qual é a melhor oportunidade? É aquela pela qual você melhor se preparou. Uma oportunidade só tem valor para você quando você está pronto para retirar dela o melhor. Nada é mais frustrante do que se deparar diante de uma oportunidade que aparece apenas uma vez na vida e você se vê completamente incapacitado de enfrentá-la. 

A oportunidade, quando chega, não espera que você fique pronto para ela. Portanto, prepare-se para a oportunidade que você tanto espera antes que ela surja. A sua preparação não apenas irá capacitá-lo a tirar o melhor da oportunidade. Ao se preparar para a oportunidade, você estará fazendo com que ela se torne bem real na sua vida. 

As ações que você toma para se preparar para uma oportunidade, claramente, sinalizam sua expectativa de que ela irá surgir. Portanto, prepare-se a si mesmo e a oportunidade começará a vir até você. Prepare-se a si mesmo e você será capaz de retirar dela o melhor, quando ela finalmente vier até você.


sábado, 28 de outubro de 2017

Evangelho do dia 29 de outubro - 30º DOMINGO DO TEMPO COMUM


29 outubro - Quando tiveres menos vontade de pronunciar palavra, então é tempo de falar. (S197) .São Jose Marello

Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 22,34-40

"Os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então se reuniram, e um deles, um doutor da Lei, perguntou-lhe, para experimentá-lo: "Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?" Ele respondeu: "'Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu entendimento!' Esse é o maior e o primeiro mandamento. Ora, o segundo lhe é semelhante: 'Amarás teu próximo como a ti mesmo'. Toda a Lei e os Profetas dependem desses dois mandamentos". "  

Meditação:

O Evangelho aponta, precisamente, na mesma direção ao mostrar que para Jesus o fundamento da relação com Deus e o próximo é o amor solidário. Jesus sintetiza o decálogo e quase toda a legislação no amor fraternal e recíproco.

Os juristas gostavam de provocar Jesus para saber dos seus conhecimentos sobre a Lei. Para eles o mandamento mais importante era a observância do sábado

Vamos aqui imaginar as 680 leis, entre prescrições e proibições, que regiam a prática judaica, como uma enorme e frondosas árvore, de muitos ramos e folhas.

A pergunta que o "sabichão da Lei" faz a Jesus seria mais ou menos essa: “Qual dos ramos dessa árvore é o mais importante?”

Em um ambiente legalista e de excessivo rigorismo na prática da Lei, fazer uma pergunta capciosa dessa, evidenciava uma segunda intenção, era um ardil, uma cilada, uma pergunta maldosa, onde o interlocutor não estava interessado na resposta, mas sim em uma justificativa, a partir dela., para condenar a quem respondera.

Jesus de maneira sábia desmonta essa armadilha e retomando o exemplo das Leis religiosas, como uma frondosa árvore, Jesus vai dizer que o mais importante é a raiz, de fato, o amor a Deus e ao próximo é a Raiz do Cristianismo, é a essência da verdadeira Religião.

Jesus, além de não cair na armadilha que lhe armaram, tirou vantagem da situação e fez um ensinamento espetacular, não suprimindo nenhuma das Leis em vigor, porem, afirmando categoricamente que nenhuma delas era válida, caso não fosse cumprido aquilo que é o essencial em uma Lei Divina: o Amor a Deus e ao próximo.

Nós vivemos hoje em uma sociedade que tem muito mais normas que o povo judeu, inclusive nossas igrejas possuem extensas legislações. Vivemos também em um mundo com muito mais milhões de pobres e oprimidos do que podiam prever os profetas.

A palavra de Jesus que hoje lembramos e atualizamos em nossa celebração é um convite a sacudir nossa passividade, a recuperar a indignação ética diante da situação intolerável deste mundo chamado moderno e civilizado e a voltar ao essencial do evangelho, ao mandamento principal, aos dois amores.

O amor a Deus não está nas observâncias ascéticas, religiosas, e legais, que levam a discriminações e exclusões, inclusive ódio ao inimigo, mas é o amor que se concretiza no dom e na acolhida ao próximo, sem limites.

O amor a Deus identifica-se e concretiza-se com o amor ao próximo, que se iguala ao amor de si mesmo, e neste amor de comunhão fraterna comunga-se com o próprio Deus.

Este amor ao próximo não se restringe às simples relações inter-pessoais, mas tem um alcance social. É o amor que luta por uma sociedade mais justa e fraterna, onde todos tenham acesso aos bens deste mundo, sem privilegiados ou excluídos, no desabrochar da vida plena. Este amor, do qual o apóstolo Paulo foi testemunha, é o amor que gera vida a alegria nas comunidades.

Com isto, religião adquire um sentido novo, reunindo em uma única lei esses dois amores, a Deus e aos irmãos, gerando assim o compromisso em viver como irmãos e irmãs, Filhos e Filhas do mesmo Deus que é Pai.

Reflexão Apostólica:

Deus não admite o amor a si sem que este amor se torne gestos concretos de caridade. É por isso que hoje vemos no Evangelho que o primeiro e maior mandamento traz consigo um outro que é semelhante a ele. O primeiro exige de nós o amor a Deus e o segundo exige de nós o amor ao próximo.

Jesus nos diz que desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas. A partir daí podemos perceber porque são João nos diz na sua primeira epístola que quem ama não peca.

Com isso, Jesus nos mostra que somente a plena vivência do amor nas suas duas dimensões, a Deus e aos próximo, pode conduzir verdadeiramente à santidade.

E nós, de que modo amamos a Deus? Rezando e lendo o Evangelho, indo à Missa aos Domingos e Dias Santos de Guarda, pensando nas três pessoas da Santíssima Trindade, ouvindo e divulgando a sua Palavra, acreditando em Jesus.

De que modo nós amamos as pessoas que fazem parte do nosso dia-a-dia na família, na escola e que são próximas a nós?

Respeitando, evitando uma briga, não roubando, não prejudicando, sorrindo, cumprimentando, perdoando, tolerando, ajudando, demonstrando interesse, compreendendo, falando bem, mostrando seus erros, corrigindo, não sendo falso, mas amigo de verdade, não fazendo fofoca, não estragando as coisas dos outros, não fazendo bagunça durante às aulas, não tendo inveja e não desejando o mal a ninguém, não fazendo brincadeiras de mal gosto, obedecendo os professores e os pais, tendo pena e ajudando: os cegos, mendigos, paralíticos e outros deficientes etc.

Sendo honesto, dando esmola a um pobre, não mentindo, não sendo fingido, não caluniando, não guardando rancor, não tendo ódio, não sendo preguiçoso, não divulgando os defeitos dos outros, não ofendendo, não fazendo gozação, enfim, procurando acertar mais e errar menos, querendo para os outros exatamente o que desejamos para nós.

Cristão é aquele que vive o amor de Cristo e trabalha para construir um mundo melhor, combatendo as coisas erradas, por exemplo.

O cristão cresce, ou se valoriza como pessoa, quando ele se preocupa com o verdadeiro desenvolvimento dos outros. Quando procura viver como irmão. Esse é o amor fraterno que dá sentido a nossa vida e à vida das outras pessoas.

Será que vivemos sempre esse amor fraterno? Será que no nosso dia-a-dia na família, na escola, no trabalho, nós nos esforçamos realmente para que este mundo seja melhor?

Recebemos de Deus a tendência natural para fazermos o que Ele nos manda, de maneira que não podemos insurgir-nos, como se Ele nos pedisse uma coisa extraordinária, nem orgulhar-nos, como se déssemos mais do que aquilo que nos é dado.

Ao recebermos de Deus o mandamento do amor, possuímos imediatamente, desde a nossa origem, a faculdade natural de amar.

Não foi a partir do exterior que fomos por ela formados; e isto é evidente, porque procuramos naturalmente aquilo que é belo; sem que no-lo ensinem, amamos aqueles que nos são aparentados, pelos laços do sangue ou de uma qualquer aliança; enfim, de boa vontade damos provas de benevolência aos nossos benfeitores.

Haverá coisa mais admirável do que a beleza de Deus? Haverá desejo mais ardente do que a sede provocada por Deus na alma purificada, que exclama com emoção sincera?

Aquilo que é bom é também supremamente amável; ora, Deus é bom; portanto, se todas as coisas procuram o que é bom, todas as coisas procuram a Deus.

Se o afeto dos filhos pelos pais é um sentimento natural, que se manifesta no instinto dos animais e na disposição dos homens para amarem as mães desde tenra idade, não sejamos menos inteligentes do que as crianças, nem mais estúpidos do que os animais: não nos apresentemos diante de Deus que nos criou como estrangeiros sem amor.

Mesmo que não tivéssemos compreendido, pela Sua bondade, Quem Ele é, devíamos ainda assim, apenas pelo fato de termos sido criados por Ele, amá-Lo acima de tudo, e permanecer ligados à memória do que Ele é, como as crianças permanecem ligadas à memória de sua mãe pelo amor que essa lhe dedicou.

Só o amor de uma mãe pode tornar agradável a Deus a ação do homem: “Compreendo tão bem, que somente o amor pode nos tornar agradáveis ao Senhor, que isso constitui minha única ambição.

O amor “é tudo.” O homem poderia fazer coisas grandiosas, mas sem o amor, permaneceriam vazias, completamente desvitalizadas como um corpo sem alma.

Seu valor não depende da grandiosidade, mas do amor com o qual foram idealizadas e realizadas. O amor é o único elemento que pode plasmar e dar finalidade dignamente a todo o agir humano. “Com amor, não caminho apenas, ponho-me a voar.”

Você já compreendeu que só o amor que você viver será agradável a Deus? Como você tem vivido o amor com o próximo? Você sabia que ser santo é amar? De que modo você ama a Deus?

Amar a Deus é fácil, principalmente, quando para isso precisamos apenas ajoelhar, rezar e elevar os nossos pensamentos a Deus. Mas, cuidado, se este amor não passa pelo irmão, ele está equivocado.

Releia o texto de hoje e você vai entender: “Amarás o Senhor teu Deus, de todo o coração, com toda a sua alma e ao próximo como a ti mesmo”. Será que precisamos repetir? Este texto deve servir como um mantra para o nosso dia. Vale a pena pensar sobre isso.

Amar a Deus é tão fácil, não é?

Propósito:

Ó Deus, nosso Pai, aumentai nossa fé, nossa esperança e, sobretudo, aumentai nosso amor e nosso sentido da justiça, de modo que vivamos sempre próximos dos nossos irmãos, especialmente os mais necessitados.
O PODER DO ENTUSIASMO
Entusiasmo é contagioso; seja um transmissor. 

Entusiasmo não custa absolutamente nada e não requer nenhuma habilidade especial. O entusiasmo passa a ser seu no momento em que você decide abraçá-lo. 

Quando o entusiasmo passa a fazer parte integrante da sua vida, o seu mundo muda. Os problemas se transformam em oportunidades e os desafios se tornam um campo fértil para a criatividade e implementação de novos valores. O entusiasmo o estimula, leva-o para um mais elevado nível de profundidade de propósito. O entusiasmo lhe traz uma benéfica proteção e imunidade contra os retrocessos que eventualmente possam surgir na sua jornada. 

Entusiasmo é contagioso e atrai as pessoas até você. Portanto, permita que o entusiasmo infecte as suas atitudes, espalhe-o à todos que estão ao seu redor e desfrute uma vida com uma genuína alegria e cheia de preciosas realizações!

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Evangelho do dia 28 de outubro sábado

São Simão e São Judas Tadeu Apóstolos

28 outubro- Deus nos dá sempre a graça para vencer; mas Ele nada pode fazer se nós não o ajudamos com a boa vontade. (S 235). São Jose Marello

Lucas 6,12-19

"Naquela ocasião Jesus subiu um monte para orar e passou a noite orando a Deus. Quando amanheceu, chamou os seus discípulos e escolheu doze deles. E deu o nome de apóstolos a estes doze: Simão, em quem pôs o nome de Pedro, e o seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu; Simão, o nacionalista; Judas, filho de Tiago; e Judas Iscariotes, que foi o traidor.
Jesus desceu do monte com eles e parou com muitos dos seus seguidores num lugar plano. Uma grande multidão estava ali. Era gente de toda a Judéia, de Jerusalém e das cidades de Tiro e Sidom, que ficam na beira do mar. Eles tinham vindo para ouvir Jesus e para serem curados das suas doenças. Os que estavam atormentados por espíritos maus também vieram e foram curados. Todos queriam tocar em Jesus porque dele saía um poder que curava todas as pessoas.
"  

Meditação:
Neste dia em que celebramos os apóstolos Simão e Judas, os textos nos convidam a conhecer e refletir sobre nosso chamado de servidores em nome de Cristo. O evangelho narra como Jesus escolhe os doze discípulos e os chama de apóstolos.

Cabe destacar que a presença da oração revela a importância dos momentos mais relevantes na vida de Jesus. Talvez essa oração seja para pedir ao pai discernimento para a escolha que vai realizar ou, possivelmente, para que os escolhidos sejam perseverantes e se sintam dispostos a segui-lo. Paulo vai chamá-los de "cimento da comunidade", representantes do Cristo.

Jesus escolhe os doze apóstolos, que formarão o núcleo da comunidade nova que ele veio criar. A palavra apóstolo significa aquele que Jesus envia para continuar a sua obra.
Ele os escolhe para responder às necessidades de uma humanidade enferma e confere a eles uma missão e autoridade para desempenhá-la.
É uma escolha gratuita, conta somente a vontade de Jesus, sua predileção e amor. Ele os escolhe para que estejam com ele; depois os envia a pregar; a eleição indica o desejo de Jesus de preparar o novo Israel, o Israel dos últimos tempos, o verdadeiro Povo de Deus
O povo vem de toda as partes ao encontro de Jesus, porque dele fez nascer a esperança de uma sociedade nova, libertada da alienação e dos males que afligem os homens.
Jesus nunca subestimou a Sua missão. Ele sabia da grande responsabilidade que era a de escolher dentre muitos, os doze apóstolos que seriam os continuadores da Sua obra aqui na terra. Portanto, Ele subiu à montanha para em oração ao Pai fazer o discernimento.

Quando desceu Ele estava seguro de que os Seus escolhidos eram aqueles a quem o Pai havia destinado para pôr em prática o Seu Projeto salvífico. Até Judas Iscariotes teve o seu papel específico no plano de Salvação de Deus Pai.

Muitas vezes nós também rezamos, fazemos o discernimento e no primeiro sinal de que algo não vai muito bem, nós começamos a duvidar da nossa oração e do direcionamento do Senhor.

Fica para nós o exemplo: Jesus ainda não sabia que entre os escolhidos havia um traidor, mas nunca duvidou de que fez a escolha certa segundo a vontade do Pai.

Quando nós também subirmos à montanha para orar estejamos certos de que lá o Senhor nos dará a orientação segura para que possamos descer e enfrentar a multidão e até os traidores com serenidade e segurança.

Você também costuma subir a montanha para rezar ao Pai antes de tomar suas decisões? Você confia em que o Senhor sempre dá o direcionamento seguro mesmo que haja algum contratempo em algum momento? Como você tem feito isto?

Reflexão Apostólica:

Imaginemos uma situação hipotética: O que Jesus conversava com Deus no monte? Qual era o motivo desse retiro? Seu objetivo era escolher os doze apóstolos, saber a direção que Deus queria e também se preparar para a “maratona” de pregações, lições e curas que precisaria fazer logo após descer de lá?
Vamos divagar um pouco:
1) Jesus conhecia o plano do pai desde a infância.
2) Assim como Jesus conhecia os pensamentos dos mestres da lei também já sabia quem seriam seus apóstolos.
É provavelmente dessa mesma forma que nos convida a exercer uma função ou missão. Conhece nossos dons e tudo aquilo que precisará ser trabalhado para melhor ser usado em prol dos irmãos, De fato, a única coisa que Ele não sabia, e sabe, é se aceitaremos.
3) Provavelmente preparava-se para o que estaria por vir se aceitasse por completo a vontade do Pai. Aceitar demandaria muito trabalho e entrega, pois visivelmente o povo estava muito carente de alguém que os conduzisse, libertasse, os curasse…
Certa vez os discípulos perguntaram ao Mestre o porquê não conseguiam expulsar um espírito que possuía um rapaz. A reposta de Jesus a essa pergunta talvez sele o que Ele realmente buscava no monte.
Para cada desafio, que nos é imposto, é preciso redobrar a atenção na mesma medida. Essa “medida” não significa por mais terços ou aumentar o número de ave-marias que saem da minha boca e sim, buscar uma oração com maior qualidade e intimidade com Deus. Não adianta também ficar no monte só rezando sozinho, é preciso estar convicto, íntimo e descer.
Deus também nos chama a caminhar com Ele 
Propósito:
Pai, transforma-me em apóstolo de teu Filho Jesus para que, movido pelo Espírito, eu possa ser sinal da presença dele neste mundo tão carente de salvação.
ANULANDO O RESSENTIMENTO
A primeira e geralmente única pessoa a ser curada pelo perdão é a pessoa que perdoa... quando genuinamente perdoamos, libertamos um prisioneiro e então descobrimos que o prisioneiro que libertamos éramos nós.  (Rabino judeu em relação a Hitler)

O ressentimento constrói uma forte conexão entre você e aquilo pelo qual você se ressente. É isso que você deseja para a sua vida? O tempo e energia que você devota ao seu ressentimento irá anular muitas coisas positivas que você poderia estar fazendo. É no ressentimento que você deseja gastar os seus preciosos recursos? 

Óbvio que você pode não ter gostado do que aconteceu. Porém, quanto mais cedo você retirar do seu coração esse sentimento, muito melhor a sua vida será. Portanto, pare de punir a si mesmo, abra mão desse sentimento e permita-se mover positivamente numa sadia direção. 

Tome toda essa energia que está inerente em seu ressentimento e re-dirija e faça alguma coisa positiva com ela. O que aconteceu, já aconteceu, porém, o que irá acontecer daqui prá frente é uma decisão sua. Assuma controle sobre o ressentimento e passe a viver a sua vida experimentando uma singular alegria

Evangelho do dia 27 de outubro sexta feira

27 outubro Portanto, cada momento que passa é uma nova oportunidade que devemos aproveitar e da qual, um dia, deveremos prestar contas a Deus; por isso, cada minuto que vai sendo marcado no relógio pode marcar no tempo o instante solene do qual depende o
nosso destino eterno. ( L 52).São Jose Marello 

Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 12,54-59

"Jesus disse também ao povo:
- Quando vocês vêem uma nuvem subindo no oeste, dizem logo: "Vai chover." E, de fato, chove. E, quando sentem o vento sul soprando, dizem: "Vai fazer calor." E faz mesmo. Hipócritas! Vocês sabem explicar os sinais da terra e do céu. Então por que não sabem explicar o que querem dizer os sinais desta época?
E Jesus terminou, dizendo:
- Por que é que vocês mesmos não decidem qual é a maneira certa de agir? Se alguém fizer uma acusação contra você e levá-lo ao tribunal, faça o possível para resolver a questão enquanto ainda está no caminho com essa pessoa. Isso para que ela não o leve ao juiz, o juiz o entregue ao guarda, e o guarda ponha você na cadeia. Eu lhe afirmo que você não sairá dali enquanto não pagar a multa toda.
"
 

Meditação:

Em muitas partes do Evangelho, Jesus repreende duramente quem o escuta, por sua falta de fé, sua falta de confiança, por não se darem conta de sua presença divina.

Jesus utiliza palavras duras, que poderiam produzir vergonha e raiva. Eles esperavam outra coisa desse homem que fala com autoridade de tantas coisas bonitas.

Para a geração de Jesus, e hoje não é diferente, a preocupação de muitos era buscar o bem-estar material, cumprir literalmente a Lei, porém sem contemplar a presença e atuação de Deus.

Pessoas com esse pensamento de vida realizavam ações somente para cumprir a lei. Não havia preocupação com o tema da salvação e, menos ainda, com a construção do reinado de Deus.

Por isso, Jesus critica duramente e reprova quem sabe ver os sinais do céu e na terra, mas não consegue ver os sinais que Ele mostra por meio de suas palavras e de seu agir, sinais que vão muito além de um simples cumprimento da Lei.

Para Jesus, a vida deve ir mais além de seus próprios desejos. O desafio é experimentar na vida a presença mesma do reinado de Deus.

No Evangelho de hoje, Jesus censura os homens que se julgavam possuidores de toda a ciência e conhecimento na interpretação dos fenômenos naturais e não conseguiam ver a necessidade do próximo. Aquele com quem cruzavam todos os dias. E mais não os seus olhos estavam fechados o ponto de não enxergarem o grande sinal dos últimos temos. Jesus Cristo presente entre eles.

Depois aponta-lhes aquele que os vai acusar diante do tribunal não terrestre mas sim celeste. E antes que isso aconteça é preciso fazer pazes.

Uma pergunta pode nos assaltar:  quem é o acusador dos homens? Quem os vai acusar?

É o ensino do mestre que nos chama a atenção. Eu quero misericórdia e não sacrifícios.

A misericórdia é complemento da doçura, porque aquele que não é misericordioso não sabe ser brando e pacífico; ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas.

O ódio e o rancor denotam uma alma sem elevação, sem grandeza, o esquecimento das ofensas é próprio da alma elevada que está acima dos insultos que se lhe pode dirigir; uma é sempre ansiosa, de uma suscetibilidade desconfiada e cheia de fel; a outra é calma, cheia de mansidão e de caridade.

Ai daquele que diz: “Eu nunca perdoarei”, porque se não for condenado pelos homens, se-lo-á por Deus; com que direito reclamará o perdão das suas próprias faltas se ele mesmo não perdoa os dos outros? Jesus nos ensina que a misericórdia não deve ter limites, quando diz para perdoar ao irmão não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes.

Mas há duas maneiras bem diferentes de perdoar; uma grande, nobre, verdadeiramente generosa, sem segunda intenção, que poupa com delicadeza o amor-próprio e a suscetibilidade do adversário, tivesse mesmo este último toda a culpa. A segunda, pela qual o ofendido, ou aquele que acredita sê-lo, impõe ao outro condições humilhantes, e faz sentir o peso de um perdão que irrita, em lugar de aclamar; se estende a mão, não é com benevolência, mas com ostentação, a fim de poder dizer a todo mundo: “Vejam quanto sou generoso!”

Em tais circunstâncias, é impossível que a reconciliação seja sincera de parte a parte. Não, nisso não há generosidade, mas um modo de satisfazer o orgulho, Em toda contenda, aquele que se mostre mais conciliador, que prove mais desinteresse, caridade e verdadeira grandeza de alma, conquistará sempre a simpatia das pessoas imparciais.

Há na prática do perdão, e na do bem em geral, mais que um efeito moral, há também um efeito material.

De fato, o ato de perdoar é algo transcendental, além de imprescindível, porquanto para que sejamos perdoados é necessário que perdoemos. O Pai Eterno não está perdoando-nos, constantemente?

Tomando-se por base esse ensinamento evangélico, ensinado e exemplificado por Jesus Cristo, aprendamos, por conseguinte, a não permitir que mágoas, ofensas, prejuízos de qualquer espécie nos causem aborrecimentos, desilusões etc.

Temos na figura incomparável de Nosso Senhor Jesus Cristo o exemplo máximo de perdão: "Pai perdoa-lhes porque não sabem o que fazem!"

Reflexão Apostólica:

Jesus nos ensina a dar valor ao tempo presente da nossa vida e nos mostra que as revelações do Pai também se manifestam por meio dos fatos e dos acontecimentos do nosso dia a dia.

Assim como nós percebemos as mudanças climáticas, as rotações das estações do ano, e detectamos se vem chuva ou sol, nós também precisamos estar atentos (as) aos sinais de Deus para interpretar o tempo presente da nossa vida.

Por meio das diversas situações que passamos o Senhor nos dá os meios para que possamos praticar a justiça e o amor. Portanto, o nosso momento presente é também um presente de Deus para nós, porque representa uma chance que temos para pôr em prática, concretamente, o que o Senhor nos ensina na Sua Palavra.

“Interpretar o tempo presente” é fazer uma reflexão do modo como nós estamos vivendo, das ações que estamos praticando, da justiça ou injustiça que estamos promovendo diante dos nossos irmãos.

Nós só temos um tempo para tomar decisão: é o tempo presente. Se não avaliarmos agora, a nossa vida, talvez mais tarde já não tenhamos tempo para arrependimento.
A parábola dos inimigos a caminho do tribunal quer mostrar aos discípulos a necessidade inadiável de aderir, sem restrições, ao Reino, e deixar-se transformar por ele, antes da chegada do Senhor.

O fato da vida, que serve como referencial para a parábola, funda-se no bom senso: é preferível reconciliar-se antes de comparecer diante do juiz, para evitar ser submetido a pesados castigos. Por outro lado, a necessidade de reconciliação é mais forte entre os pobres.

Resolver os problemas, sem a necessidade de processo judicial, é o caminho para se evitar a prisão ou outro tipo de condenação. Jesus oferecia aos seus a última chance de conversão.

Adiar tal decisão poderia resultar em conseqüências trágicas. Seria mais inteligente reconciliar-se, imediatamente, com Deus e com o próximo.

Jesus admirava-se da capacidade de discernimento das pessoas em relação às coisas do mundo, como também, da incapacidade de discernir quais atitudes deveriam tomar,em se tratando da salvação. Ou seja, a incapacidade de acolher sua palavra, seu convite a aderir ao Reino.

Só um louco haveria de preferir ver-se diante do tribunal, correndo o risco de ser severamente punido. No entanto, os contemporâneos de Jesus acharam por bem virar-lhe as costas.

Portanto, a hora é essa, se você está passando por algum momento difícil de sofrimento ou de doença, se você não está compreendendo nada do que tem sucedido na sua vida ou com a sua família, dê um voto de confiança ao Senhor e, procure, perceber os sinais que são evidentes.

O Espírito Santo quer dar a melhor direção e, além do mais, Deus deve estar querendo construir em nós, um homem ou uma mulher novos, acrisolados e purificados. Confiemos Nele e tudo passará!

O que tem acontecido no mundo no tempo presente? Você tem percebido os sinais do tempo? Você tem procurado tempo para meditar sobre a sua existência à Luz de Deus? Os acontecimentos da sua vida presente têm tido algum significado para você? Qual é para você a perspectiva do seu futuro em relação ao que você tem vivenciado no tempo presente? Você sabia que a dor com Jesus, se transforma em amor?

Propósito:
Pai, corrige a negligência que me impede de entregar-me inteiramente a ti, sem demora. Torna-me hábil para as coisas do teu Reino!
VERDADEIRO SUCESSO
Um dos erros mais comuns e mais custosos é pensar que sucesso se deve a coisas geniais, a mágicas ou a qualquer outro elemento que não possuímos.  

Se você tem de abrir mão dos seus mais preciosos valores para alcançar sucesso, isso não é sucesso. Se você tem que transformar a sua vida num cenário miserável, isso não é sucesso. Sucesso real consiste em trazer para a vida o melhor que está dentro de você. Não tem absolutamente nada a ver com a obtenção e cumulo de bens e nem adquirir o poder sobre outras pessoas. 

Verdadeiro sucesso vem quando você usa cada momento da sua vida – este magnífico presente de Deus – para expressar um propósito que é singular em você. Sucesso é uma dádiva na qual; você trabalha para dar a alguém, em vez de ser uma posição que você luta para obter. 

Você nunca será feliz ao acumular coisas que você real, verdadeira e profundamente não aprecia, não importando quanto dessas coisas você venha obter. A felicidade é sua quando você passa a viver a sua vida com leveza, sem imposição de condições ou demandas.Ultrapasse os desapontamentos que vem de perseguir um sonho que não é essencialmente seu. Seja o melhor que você possa ser e viva a alegria de experimentar o verdadeiro sucesso.

Evangelho do dia 26 de outubro quinta feira

26 outubro - É algo espantoso o pensamento dessa corrente circular de graças, onde cada anel é uma força da qual depende a nossa salvação eterna. (L 52). São Jose Marello 

Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 12,49-53

"- Eu vim para pôr fogo na terra e como eu gostaria que ele já estivesse aceso! Tenho de receber um batismo e como estou aflito até que isso aconteça! Vocês pensam que eu vim trazer paz ao mundo? Pois eu afirmo a vocês que não vim trazer paz, mas divisão. Porque daqui em diante uma família de cinco pessoas ficará dividida: três contra duas e duas contra três. Os pais vão ficar contra os filhos, e os filhos, contra os pais. As mães vão ficar contra as filhas, e as filhas, contra as mães. As sogras vão ficar contra as noras, e as noras, contra as sogras." 

Meditação:

"... não vim trazer paz, mas divisão". Esta frase de Jesus parece ser de difícil compreensão. Ele, que sempre falou do amor, da paz, da tranqüilidade, de dar a outra face, de perdoar até setenta vezes sete, hoje nos apresenta uma mensagem totalmente oposta.

Tudo depende da nossa compreensão. Se entendemos que a única via é o bem estar material, e a "felicidade" só pode ser alcançada com o que possuímos, vamos entender a frase no seu sentido literal.

Se somos capazes de viver nossa vida procurando esforçadamente sua qualidade, podemos ver produzir-se nela uma transformação que dará nova dimensão ao viver diário.

É assim como Jesus quer que a entendamos. Quando seguimos Jesus, nosso agir apresenta um diferencial como romper as regras da normalidade, superação de guerras, divisões, rancores.

Permite-nos ver mais além daquilo que a sociedade nos propõe como valores. Seguir Jesus significa romper esquemas e situações, e fazer dela um aprendizado para a construção do reinado de Deus.

Neste evangelho, Jesus mais uma vez nos mostra o seu amor, convidando-nos a conhecer sua missão em meio às alegrias e dificuldades. Jesus veio nos trazer o Espírito Santo, o Espírito de amor, o Consolador, Aquele que nos ensina todas as coisas.

Jesus nos deixa o exemplo: Ele que é o Rei se fez pequeno quando pediu a João Batista para o batizar, batismo esse que nos dá força em meio ao combate espiritual, onde a carne e o espírito conseguem vivenciar dentro de uma fraternidade de amor e paz.

Após o batismo, somos chamados a vivenciar os frutos do Ressuscitado para que possamos ter uma vida plena e cheia do Espírito Santo.

Jesus era consciente de que um efeito (ainda que não desejado) do seu trabalho ia ser causa de divisão entre os partidários do imobilismo e os que lutam por um mundo novo.

Por isso, inflamou a ira dos funcionários do templo e de todos os que se consideravam donos da verdade. O fogo da Palavra de Deus não era para funcionários lúgubres saturados de doutrinas e sedentos de poder.

Mas o fogo de Jesus não é o fogo das paixões políticas. É o fogo do Espírito que tem que ser aprovado na entrega total, no batismo da doação pessoal. É um fogo que prende aí onde se abandonaram os interesses pessoais e se busca um mundo de irmãos.

A paz de Jesus é um fogo purificador que não se confunde com a "Pax Romana", aquela paz que Roma (e qualquer império) se esforça por proclamar.

Esta é só uma tranqüilidade institucional que garante a vantagem dos opressores sobre os oprimidos, do império sobre os subalternos, da injustiça sobre o direito.

O fogo purificador de Jesus faz amadurecer os mensageiros, os discípulos, os profetas, os apóstolos. O destino deles, como o do mestre, é sair ao encontro da obscuridade com um clarão que põe às claras tudo o que a ordem atual esconde.

O fogo põe as claras também as deficiências pessoais, as ambições subterrâneas, os desejos reprimidos. O fogo que se prova com a entrega total ao serviço do evangelho.

Devemos observar que o Senhor Jesus Cristo não está atacando o relacionamento familiar, mas indica que nenhum laço terreno, embora muito íntimo, poderá diminuir a lealdade a Ele.

Essa lealdade pode até mesmo causar em determinados membros de uma família que eles sejam afastados ou ignorados pelos outros por terem escolhido seguir a Cristo Jesus.

Podemos resumir que o Senhor Jesus Cristo se refere a espada por ser um instrumento cortante e que na qual a sua vinda causará separação em muitas pessoas, não porque Ele quer, mas pela opção de cada um em seguí-lo como Senhor e salvador.

Reflexão Apostólica:

Um dos maiores desejos do homem é que todas as coisas sejam, em todos os tempos, bem certinhas, sem imprevistos, e que tudo aconteça de uma forma sem muitas “surpresas desagradáveis”.

Entretanto, Jesus veio nos avisar de que o fogo que Ele trouxe para a terra é chama que nos queima, por isso nos desestabiliza, e nos tira da passividade.

A paz a que Jesus se refere aqui é aquela paz da acomodação e da aceitação passiva de todas as coisas e o conformismo com situações de pecado, de desgraça e tudo o mais. Seríamos então como robôs, marionetes e não usufruiríamos da liberdade, o dom mais precioso que Deus nos concedeu.

Claro que numa casa, na mesma família existirão circunstâncias em que uns se voltarão contra os outros, principalmente em relação ao seguimento de Jesus Cristo.

Uns contra, outros a favor, porém a diferença far-se-á na unidade que o Espírito Santo – o fogo que Jesus veio trazer a terra – promove apesar das nossas divergências.

Jesus recebeu o Batismo do martírio, e estava ansioso em cumpri-lo, pois somente assim Ele poderia enviar para nós o fogo do Seu Espírito Santo que é a chama que nos impulsiona para viver o amor com suas conseqüências.

Jesus cumpriu a Sua missão, padeceu, morreu, foi sepultado, mas foi ressuscitado e nos enviou o Espírito Santo fogo que se mantém aceso dentro de cada um de nós para nos ajudar a viver as nossas diferenças.

Você tem medo de enfrentar divergências de opiniões? Você se deixa queimar pelo fogo do Espírito? Como tem sido a ação do Espírito Santo nos seus relacionamentos? Você admite que em certas ocasiões você passa também pelo martírio por causa das divisões?

Propósito:
Pai, que o batismo de Jesus, por sua morte de cruz, purifique-me de todo pecado e de toda maldade, como um fogo ardente, abrindo o meu coração totalmente para ti.
ESPERANDO PELO MELHOR
Sucesso é a habilidade de ir de fracasso em fracasso, sem perder o entusiasmo.  

Algumas pessoas têm como prática de vida esperar sempre pelo pior, numa tentativa e esforço de evitar o desapontamento. Porém, quando você espera pelo pior, você também focaliza o pior e começa também a visualizar o pior e, conseqüentemente, você começa a levar a si mesmo para o pior. Percebe a negativismo desse ciclo? Uma mais positiva e eficiente estratégia é a de esperar pelo melhor e passar a construir um futuro, tendo como base ação e preparação. 

Espere pelo melhor e você se auto capacitará a reconhecer e a fazer uso completo das oportunidades que vierem até você. Espere pelo melhor enquanto você se prepara para lidar com tudo o que vier até você. Ao assim agir, você estará à frente mesmo ainda no incipiente início. 

Óbvio que a vida nem sempre trará a você o melhor de tudo o que você espera. Porém, quando surgirem os desapontamentos – e eles vão mesmo surgir – você poderá também optar pelo menor dos desapontamentos. Meu ponto é simples: baseie a sua expectativa no melhor que você possa imaginar em cada situação e você verá, com muita mais freqüência, que as coisas – pela graça de Deus – sairão bem mais perto daquilo do que você esperou.

Evangelho do dia 25 de outubro quarta feira

25 outubro - Quem é que põe em nosso coração o gosto que sentimos pela conquista da virtude, o desejo de agradar a Deus com a mortificação dos nossos sentidos? É justamente aquilo que chamamos de Espírito bom, o qual trabalha e atua sem parar em nossas almas. (S345).). São Jose Marello
 
Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 12,39-48

"Eles serão felizes se o patrão os encontrar alertas, mesmo que chegue à meia-noite ou até mais tarde. Lembrem disto: se o dono da casa soubesse a que hora o ladrão viria, não o deixaria arrombar a sua casa. Vocês, também, fiquem alertas, porque o Filho do Homem vai chegar quando não estiverem esperando.
Então Pedro perguntou:
- Senhor, essa parábola é só para nós ou é para todos?
O Senhor respondeu:
- Quem é, então, o empregado fiel e inteligente? É aquele que o patrão encarrega de tomar conta da casa e de dar comida na hora certa aos outros empregados. Feliz aquele empregado que estiver fazendo isso quando o patrão chegar! Eu afirmo a vocês que, de fato, o patrão vai colocá-lo como encarregado de toda a sua propriedade. Mas imaginem o que acontecerá se aquele empregado pensar que o seu patrão está demorando muito para voltar. E imaginem que esse empregado comece a bater nos outros empregados e empregadas e a comer e a beber até ficar bêbado. Então o patrão voltará no dia em que o empregado menos espera e na hora que ele não sabe. Aí o patrão mandará cortar o empregado em pedaços e o condenará a ir para o lugar aonde os desobedientes vão.
- O empregado que sabe qual é a vontade do patrão, mas não se prepara e não faz o que ele quer, será castigado com muitas chicotadas. Mas o empregado que não sabe o que o patrão quer e faz alguma coisa que merece castigo, esse empregado será castigado com poucas chicotadas. Assim será pedido muito de quem recebe muito; e, daquele a quem muito é dado, muito mais será pedido."
 

Meditação:

Estas duas parábolas, a da chegada inesperada do ladrão e a do comportamento do servo que aguarda a chegada do senhor, continuam o tema escatológico da Parusia.

Esperando continuamente a chegada imprevisível do Senhor que serve, a comunidade cristã permanece atenta, concretizando a busca do Reino através da prontidão para o serviço fraterno.

Os vv. 41-46 mostram que isso vale ainda mais para os dirigentes da comunidade, que receberam de Jesus o encargo de servir, provendo às necessidades da comunidade. A responsabilidade é ainda maior, quando se sabe o que deve ser feito.

Vós também, ficai preparados, pois na hora em que menos pensais, virá o Filho do Homem. O tema de hoje é a vigilância, eu e você precisamos estar preparados.

Se você soubesse que hoje é o último dia da sua vida, o que você faria? Quantas respostas não? Talvez diriam: “Eu correria para a Igreja a fim de fazer uma boa confissão”. Outros diriam: “Eu vou correr e perdoar todas as pessoas que me ofenderam; eu iria pedir perdão a todos aqueles que eu ofendi; eu iria repartir o que eu tenho a mais com os pobres”.

O que lhe impede de fazer isso hoje, mesmo sabendo que talvez hoje não seja o último dia da sua vida? Fazer assim é estar preparado.

Não sabemos nem o dia e nem a hora. Precisamos viver como se este dia, como se esta hora fossem os últimos em nossas vidas.

Se vivermos assim o dia de hoje, com certeza estaremos preparados, porque se o Senhor vier no dia de hoje, não haverá desespero para nós. Por quê? Porque estamos vivendo este dia como o último, esta hora como a última.

E você,  o que faria no último dia da sua vida? Certamente faria o melhor dia da sua vida, amaria a todos, perdoaria a todos, serviria a todos. O que lhe impede de viver assim o dia de hoje?

Então, viva assim, buscando fazer o bem, buscando amar a todos, buscando perdoar a todos, lutar pela verdade, lutar pela justiça, cuidar de quem sofre, amar os mais pobres, socorrer os necessitados, consolar os aflitos. É assim que o Senhor quer te encontrar e me encontrar na sua segunda vinda.

Agora, seria muito triste não zelarmos, não administrarmos bem o que o Senhor nos confiou, os talentos: a quem muito foi dado, muito será colhido, a quem muito foi confiado, dele muito será exigido.

É verdade. Deus nos confiou muitas coisas, Deus nos deu muitos dons, Deus nos confiou uma obra, Deus nos confiou muito.

Então, temos que ser fiéis àquilo que Deus nos confiou, temos que administrar bem aquilo que Deus nos confiou, mesmo sabendo de nossas fraquezas e pecados, Deus nos confiou.

Deus nos confiou uma família, Deus nos confiou um trabalho, Deus nos confiou tantas coisas. Deus nos confiou uma comunidade, Deus nos confiou filhos, Deus nos confiou pais, Deus nos confiou o que está à nossa volta para que cuidássemos com toda fidelidade e pudéssemos estar vigilantes: hoje o Senhor virá!

Os primeiros cristãos viviam sempre na iminência da segunda vinda de Cristo. Assim como eles, também nós estejamos vigilantes porque Jesus vai voltar.

Ele pode voltar hoje pela manhã, pela tarde, ou durante a noite. Vivamos então, meu amigo e minha amiga, preparados, para que o Senhor possa assim nos encontrar.

Reflexão Apostólica:

CUIDADO: se ler, depois não vai mais poder dizer que não sabia...

A leitura de hoje é riquíssima, e poderia ser dividida para vários dias. O tema principal continua sendo a segunda vinda do Senhor Jesus, como se já nos preparasse para o Advento que começa no próximo mês.

Os dois primeiros versículos (39-40) concluem a parábola do dono da casa, que se soubesse a hora em que o ladrão chegaria, não o deixaria arrombar a casa. Como deve ser ruim a sensação de chegar em casa e perceber que ela foi arrombada...

Nós vemos as pessoas que nos falam, vemos em filmes e na televisão, mas só sabe a sensação quem já passou por isso...

São seus bens materiais, mas que muitos têm até um valor sentimental, pelo esforço que exigiu durante anos de trabalho, ou foram presentes de alguém especial, que de uma hora para outra não existem mais...

Existem pessoas que nunca deixam a casa sem alguém, com medo que entrem e levem seus bens. Quem já passou pela situação de ser assaltado(a) vai entender o que Jesus está dizendo nesses versículos.

Se você soubesse que seria assaltado(a) naquele momento, teria tomado as providências para evitar o assalto, não é? Da mesma forma, Jesus pode voltar a qualquer momento... Onde e como Ele vai te encontrar?

No versículo seguinte Pedro pergunta se aquelas palavras eram dirigidas apenas aos 12 Apóstolos ou para todos. Jesus estava falando em particular para os 12, e Pedro queria saber se essa mensagem deveria ser difundida para todas as pessoas.

Nos versículos seguintes (42-48) Jesus responde a pergunta de Pedro comparando o nosso mundo a uma casa. Os "administradores fiéis e prudentes" de Deus são os Apóstolos, que hoje são representados pela Igreja Católica.

Nós, leigos, somos o "pessoal" da casa. Certamente, se a segunda vinda de Jesus tivesse sido na Idade Média, os "administradores da casa de Deus" estariam encrencados... Na época atual, a Igreja Católica procura, cada vez, mais acertar.

Pode até não ter posicionamento definido para todas as questões do mundo, não ter todas as respostas, mas quando toma um posicionamento, sempre busca defender a dignidade do "pessoal da casa": nós.

Quando a Igreja se posiciona contra o aborto, a camisinha e o sexo antes do casamento, por exemplo, é por um motivo: a defesa da dignidade humana.

Nós valemos muito mais que muitos pardais... Valemos muito mais que qualquer obra de arte, na qual se gastam milhões de dólares para se restaurar e manter a segurança.

A Mona Lisa, por exemplo, é uma obra belíssima, feita por um artista espetacular, mas não passa disso. É uma obra de arte humana.

Nós, também, somos obras de arte feita por Deus, por isso a Igreja nos defende tanto... para quando Jesus voltar, ela poder nos devolver melhor do que quando ela te recebeu.

A mensagem de hoje termina com um aviso muito sério: os castigos. O primeiro castigo é para os maus "administradores": "Serão cortados ao meio e participarão do mesmo destino dos infiéis." Precisa dizer qual o destino dos infiéis?

O segundo castigo é para o pessoal da casa que sabe da sua responsabilidade, mas não cumpre: "Serão chicoteados muitas vezes." E o terceiro castigo é para aquelas pessoas que agem de forma a merecer o castigo, mas que não conheciam estas palavras: "Serão chicoteados poucas vezes."

Portanto, é melhor pensar em estar preparado para a vinda de Jesus, esperando ansiosamente, "com os rins cingidos e a lâmpada acesa", a fim de merecer sentar à mesa com Ele, do que agir corretamente com o intuito de não levar as chicotadas...

Propósito:
Pai, leva-me a tomar consciência de que muito será exigido de mim, pois muito me foi dado. Que minha vida seja compatível com minha condição de discípulo do teu Reino.
 BOA SORTE
Eu sou uma pessoa que crê na sorte e tenho descoberto que quanto mais disciplinado e diligente me torno, mais sorte eu adquiro.  

Boa sorte vem para aqueles que a criam. Boa sorte vem para aqueles que decidem fazer uma abordagem positiva em cada momento de suas vidas. O universo está abarrotado de abundância. Deus é o Deus abundante! As pessoas que são consideradas “sortudas” são as mesmas que decidiram optar e investir naquela abundância, aceita-la e dela retirar o que há de melhor. 

Boa sorte freqüentemente vem na forma de oportunidade. Quando você está preparado para fazer uso dessa oportunidade, você terá sorte o suficiente para desfrutar essa boa sorte. Você já tem sorte o suficiente simplesmente por estar vivo, consciente, lúcido e com capacidade para fazer uma real diferença neste mundo. Portanto, tome a decisão de abraçar a melhor das suas possibilidades e a sua boa sorte – conseqüentemente – aumentará ainda mais. 

Veja cada novo dia como uma oportunidade de criar um real e duradouro valor. Saiba que cada novo momento, cada novo encontro é uma oportunidade de você fazer uma diferença na vida das outras pessoas. A sua sorte é aquilo que você dela faz. Portanto, tome a decisão de fazer dela o melhor que você realmente possa.