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terça-feira, 24 de outubro de 2017

Evangelho do dia 28 de outubro sábado

São Simão e São Judas Tadeu Apóstolos

28 outubro- Deus nos dá sempre a graça para vencer; mas Ele nada pode fazer se nós não o ajudamos com a boa vontade. (S 235). São Jose Marello

Lucas 6,12-19

"Naquela ocasião Jesus subiu um monte para orar e passou a noite orando a Deus. Quando amanheceu, chamou os seus discípulos e escolheu doze deles. E deu o nome de apóstolos a estes doze: Simão, em quem pôs o nome de Pedro, e o seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu; Simão, o nacionalista; Judas, filho de Tiago; e Judas Iscariotes, que foi o traidor.
Jesus desceu do monte com eles e parou com muitos dos seus seguidores num lugar plano. Uma grande multidão estava ali. Era gente de toda a Judéia, de Jerusalém e das cidades de Tiro e Sidom, que ficam na beira do mar. Eles tinham vindo para ouvir Jesus e para serem curados das suas doenças. Os que estavam atormentados por espíritos maus também vieram e foram curados. Todos queriam tocar em Jesus porque dele saía um poder que curava todas as pessoas.
"  

Meditação:
Neste dia em que celebramos os apóstolos Simão e Judas, os textos nos convidam a conhecer e refletir sobre nosso chamado de servidores em nome de Cristo. O evangelho narra como Jesus escolhe os doze discípulos e os chama de apóstolos.

Cabe destacar que a presença da oração revela a importância dos momentos mais relevantes na vida de Jesus. Talvez essa oração seja para pedir ao pai discernimento para a escolha que vai realizar ou, possivelmente, para que os escolhidos sejam perseverantes e se sintam dispostos a segui-lo. Paulo vai chamá-los de "cimento da comunidade", representantes do Cristo.

Jesus escolhe os doze apóstolos, que formarão o núcleo da comunidade nova que ele veio criar. A palavra apóstolo significa aquele que Jesus envia para continuar a sua obra.
Ele os escolhe para responder às necessidades de uma humanidade enferma e confere a eles uma missão e autoridade para desempenhá-la.
É uma escolha gratuita, conta somente a vontade de Jesus, sua predileção e amor. Ele os escolhe para que estejam com ele; depois os envia a pregar; a eleição indica o desejo de Jesus de preparar o novo Israel, o Israel dos últimos tempos, o verdadeiro Povo de Deus
O povo vem de toda as partes ao encontro de Jesus, porque dele fez nascer a esperança de uma sociedade nova, libertada da alienação e dos males que afligem os homens.
Jesus nunca subestimou a Sua missão. Ele sabia da grande responsabilidade que era a de escolher dentre muitos, os doze apóstolos que seriam os continuadores da Sua obra aqui na terra. Portanto, Ele subiu à montanha para em oração ao Pai fazer o discernimento.

Quando desceu Ele estava seguro de que os Seus escolhidos eram aqueles a quem o Pai havia destinado para pôr em prática o Seu Projeto salvífico. Até Judas Iscariotes teve o seu papel específico no plano de Salvação de Deus Pai.

Muitas vezes nós também rezamos, fazemos o discernimento e no primeiro sinal de que algo não vai muito bem, nós começamos a duvidar da nossa oração e do direcionamento do Senhor.

Fica para nós o exemplo: Jesus ainda não sabia que entre os escolhidos havia um traidor, mas nunca duvidou de que fez a escolha certa segundo a vontade do Pai.

Quando nós também subirmos à montanha para orar estejamos certos de que lá o Senhor nos dará a orientação segura para que possamos descer e enfrentar a multidão e até os traidores com serenidade e segurança.

Você também costuma subir a montanha para rezar ao Pai antes de tomar suas decisões? Você confia em que o Senhor sempre dá o direcionamento seguro mesmo que haja algum contratempo em algum momento? Como você tem feito isto?

Reflexão Apostólica:

Imaginemos uma situação hipotética: O que Jesus conversava com Deus no monte? Qual era o motivo desse retiro? Seu objetivo era escolher os doze apóstolos, saber a direção que Deus queria e também se preparar para a “maratona” de pregações, lições e curas que precisaria fazer logo após descer de lá?
Vamos divagar um pouco:
1) Jesus conhecia o plano do pai desde a infância.
2) Assim como Jesus conhecia os pensamentos dos mestres da lei também já sabia quem seriam seus apóstolos.
É provavelmente dessa mesma forma que nos convida a exercer uma função ou missão. Conhece nossos dons e tudo aquilo que precisará ser trabalhado para melhor ser usado em prol dos irmãos, De fato, a única coisa que Ele não sabia, e sabe, é se aceitaremos.
3) Provavelmente preparava-se para o que estaria por vir se aceitasse por completo a vontade do Pai. Aceitar demandaria muito trabalho e entrega, pois visivelmente o povo estava muito carente de alguém que os conduzisse, libertasse, os curasse…
Certa vez os discípulos perguntaram ao Mestre o porquê não conseguiam expulsar um espírito que possuía um rapaz. A reposta de Jesus a essa pergunta talvez sele o que Ele realmente buscava no monte.
Para cada desafio, que nos é imposto, é preciso redobrar a atenção na mesma medida. Essa “medida” não significa por mais terços ou aumentar o número de ave-marias que saem da minha boca e sim, buscar uma oração com maior qualidade e intimidade com Deus. Não adianta também ficar no monte só rezando sozinho, é preciso estar convicto, íntimo e descer.
Deus também nos chama a caminhar com Ele 
Propósito:
Pai, transforma-me em apóstolo de teu Filho Jesus para que, movido pelo Espírito, eu possa ser sinal da presença dele neste mundo tão carente de salvação.
ANULANDO O RESSENTIMENTO
A primeira e geralmente única pessoa a ser curada pelo perdão é a pessoa que perdoa... quando genuinamente perdoamos, libertamos um prisioneiro e então descobrimos que o prisioneiro que libertamos éramos nós.  (Rabino judeu em relação a Hitler)

O ressentimento constrói uma forte conexão entre você e aquilo pelo qual você se ressente. É isso que você deseja para a sua vida? O tempo e energia que você devota ao seu ressentimento irá anular muitas coisas positivas que você poderia estar fazendo. É no ressentimento que você deseja gastar os seus preciosos recursos? 

Óbvio que você pode não ter gostado do que aconteceu. Porém, quanto mais cedo você retirar do seu coração esse sentimento, muito melhor a sua vida será. Portanto, pare de punir a si mesmo, abra mão desse sentimento e permita-se mover positivamente numa sadia direção. 

Tome toda essa energia que está inerente em seu ressentimento e re-dirija e faça alguma coisa positiva com ela. O que aconteceu, já aconteceu, porém, o que irá acontecer daqui prá frente é uma decisão sua. Assuma controle sobre o ressentimento e passe a viver a sua vida experimentando uma singular alegria

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