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quarta-feira, 31 de outubro de 2018

EVANGELHO DO DIA 04 DE NOVEMBRO - TODOS OS SANTOS



04 novembro - Saibamos manter-nos naquela perfeita igualdade de espírito, que é tão vantajosa para o progresso na virtude, e conservemo-nos sempre numa tal disposição de ânimo que nos faça estar prontos para tudo, sem nunca nos perturbar. (S 237). São Jose Marello
Mateus 5,1-12
 Naquele tempo, 1Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, 2e Jesus começou a ensiná-los:
3”Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus.
4Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados.
5Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra.
6Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
7Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
8Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.
9Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.
10Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus. 11Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim. 12aAlegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus.

Meditação:
 
O chamado Sermão da Montanha, faz parte do discurso inaugural do ministério público de Jesus, que se estende entre os capítulos 5 a 7 do Evangelho de Mateus. O de hoje o primeiro dos cinco discursos que o evangelista distribui estrategicamente no seu livro.
No texto destacamos dois elementos fundamentais: primeiro está o lugar de onde Jesus fala e o conteúdo do discurso. Depois de pregar nas sinagogas da Galileia, acompanhado de uma grande multidão, Jesus subiu ao monte para rezar, escolhe os doze apóstolos e depois chega a um lugar plano e sentando, os seus discípulos e toda a multidão se aproxima d’Ele e então, Ele tomando a palavra e começa ensinar. Bem - aventurados os pobres em espírito porque deles é o Reino dos céus…

A intenção evidente do evangelista é apresentar-nos um discurso completo. Há, portanto aqui uma unidade retórica, sendo este termo entendido não só como uso de figuras de estilo, mas, sobretudo como forma de usar as palavras e construir o discurso visando cumprir um determinado objetivo, que neste caso é proclamar de um modo novo o Evangelho do Reino.

Não há aqui espaço para uma interpretação detalhada do texto. Utilizaremos como marco hermenêutico a novidade que este sermão nos traz, advertindo desde já que de maneira nenhuma se trata de ruptura com o Antigo Testamento, mas sim do seu pleno cumprimento em Jesus Cristo. De fato, Ele declara: Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas. Não vim revogá-los, mas levá-los à perfeição. Levar à perfeição é o mesmo que dar pleno cumprimento, realizar plenamente.

À semelhança de Moisés, que sobe ao monte Sinai para receber as tábuas da Lei que há - de comunicar ao povo de Israel (cf. Ex 19, 3. 20; 24, 15), há quem veja na pessoa de Jesus um “novo Moisés” que surge como Mestre, não apenas de Israel, mas de todos os homens, chamados à vocação universal de serem discípulos de Cristo, pela escuta e vivência da sua Palavra: Nem todo o que me diz: ‘Senhor, Senhor’ entrará no Reino do Céu, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está no Céu; 7, 24: Ou ainda: Todo aquele que escuta estas minhas palavras e as põe em prática é como o homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha). Jesus senta-se na “cátedra” de Moisés (a montanha) como o Moisés maior, que estende a Aliança a todos os povos. Assim podemos ver o Sermão da Montanha como «a nova Torah trazida por Jesus».

Devemos insistir, porém que não se trata aqui de abandonar a Torah dada na aliança do Sinai. É sabido que o primeiro Evangelho foi escrito para uma comunidade de cristãos de origem judaica, enraizados e familiarizados com a Lei de Moisés, que continuava a ser valorizada e praticada. A preocupação do evangelista é mostrar que, sem abolir nada do que Moisés tinha deixado, Cristo, com a sua ação, o supera e leva à perfeição como só Ele pode fazer, absolutamente melhor do que qualquer outro profeta.

O que Mateus nos apresenta no texto de hoje não tenho nem se quer uma sombra de dúvidas de que seja o anúncio de um novo céu e uma nova terra onde haveremos de morar. É como que a realização de todas as promessas e bênçãos de Deus nos discípulos da nova aliança em Cristo, assim como no novo espírito com que se deve cumprir a Lei, concretizado nas práticas da esmola, da oração e do jejum.

A atitude dos filhos do Reino traduz-se numa nova relação com as riquezas, com o próprio corpo e as coisas do mundo e com Deus, a quem nos dirigimos como Pai e de cujo Reino se busca a justiça, antes de tudo.

Como não se pode dizer que se ama a Deus se não se ama os irmãos, não falta aqui à referência a uma nova relação com o próximo. Finalmente, o epílogo do sermão faz uma recapitulação e um apelo veemente à não apenas escutar a Palavra, mas a pô-la em prática, de forma consciente e deliberada.
Procuramos, da forma mais breve possível, ver como em Jesus Cristo se cumpre a promessa de Deus ao povo de Israel em Dt 18, 15 O Senhor, teu Deus, suscitará no meio de vós, dentre os teus irmãos, um profeta como eu; a ele deves escutar e a Moisés em Dt 18, 18 Suscitar-lhes-ei um profeta como tu, dentre os seus irmãos; porei as minhas palavras na sua boca e ele lhes dirá tudo o que Eu lhe ordenar. Como acontece noutras passagens dos Evangelhos, também aqui Jesus Cristo anuncia o Reino dos céus.

Esta é uma forma semítica de dizer “Reino de Deus”, que está no meio de nós e se realiza plenamente no domínio ou reinado de Deus sobre todas as suas criaturas e na aceitação ativa, alegre e jubilosa desse reinado pelas mesmas criaturas, a começar pelo Homem, criado à sua imagem e semelhança.
O Sermão da Montanha é então para nós um autêntico programa de vida cristã que não deixaremos de meditar e pôr em prática em todos os dias, pois ele compreende o ANÚNCIO DE NOVO CÉU E DA NOVA TERRA onde haveremos de morar.

Reflexão Apostólica:

As bem-aventuranças são o anúncio da felicidade, porque proclamam a liberdade, e não o conformismo ou a alienação. Elas anuciam a vinda do Reino através da palavra e ação de Jesus.

Estas tornam presente no mundo a justiça do próprio Deus. Justiça para aqueles que são inúteis ou incômodos para uma estrutura de sociedade baseada na riqueza que explora e no poder que oprime.

Os que buscam a justiça do Reino são os “pobres em espírito”. Sufocados no seu anseio pelos valores que a sociedade injusta rejeita, esses pobres estão profundamente convictos de que eles têm necessidade de Deus, pois só com Deus esses valores podem vigorar, surgindo assim uma nova sociedade.
O Evangelho deste domingo nos traz o Sermão da Montanha. Falar dele em poucas palavras é uma missão bem difícil para mim, já que eu olho para ele e vejo uma grande lição em cada versículo.
Sempre que o Sermão da Montanha é mostrado nos filmes, Jesus está andando pelo meio da multidão e falando bem alto. Quando lemos no Evangelho, descobrimos que não foi bem assim, como nos filmes.

Na verdade, Jesus olhou para a multidão, subiu o monte em silêncio, e sentou. Os discípulos se aproximaram e sentaram perto dEle. Foi então que Jesus abriu a boca e começou a ensinar-lhes. Então se os discípulos estavam perto, não tinha pra que falar alto! Foi uma "aula particular" para os discípulos, e que deve ter sido bem mais extensa do que as poucas linhas que ficaram registradas no livro de Mateus.

O Sermão da Monatanha é um dos sermões mais famosos e lembrados de Jesus. Aqui nos detemos em sua introdução, mais conhecida como as “Bem-aventuranças”, pois o sermão é muito mais longo, pois vai até 7, 29, onde acontece a conclusão dizendo que as pessoas ficam assombradas com a sua doutrina “porque ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas”. Por que pode causar assombro esse ensinamento de Jesus? Vejamos de perto as bem aventuranças e tentemos dar uma resposta.

"Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus." Quem são os "pobres de Espírito"? E por que é deles o Reino dos Céus? Se alguém nos perguntasse "de quem é o Reino dos Céus?", responderíamos: "dos pobres de espírito"? Com certeza, não? Para entender o que está escondido nesse versículo... Pobre em espírito é aquele que tem o espírito vazio de si próprio, a ponto de reconhecer sua pequenez e pedir humildemente que Deus ocupe esse vazio do seu espírito. Não importa se a pessoa é rica ou pobre de dinheiro, pois não é impossível para o pobre ser arrogante, nem para o rico ser humilde. O Reino dos Céus é destas pessoas porque são estas que se permitem ser preenchidas, no seu vazio, pelo próprio Deus. São estas pessoas que espalham as sementes do Reino dos Céus em forma de Amor.

"Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados."
Lembramos aqui que só se aflige quem se importa, quem se preocupa. Com que/quem você se importa? Quem está aflito de verdade, chora. Como Jesus chorou no Getsêmani. Você já chorou de arrependimento pelos seus erros? Pelas dificuldades que você teve (ou está tendo) que enfrentar? Elas foram ou estão sendo necessárias, acreditemos. Se Deus as permitiu, existe uma razão. Você pode até não entender hoje, mas confie em Deus: depois de uma grande aflição, sempre vem uma grande recompensa.

"Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra." O verdadeiro manso é aquele que, mesmo tendo a possibilidade e a escolha de aniquilar aqueles que se opõem a ele, escolhe a paciência. No entanto, o verdadeiro manso não é passivo e indiferente ao que é errado, mas defende a Verdade mesmo que isso lhe custe a vida. Nesse mundo cruel em que vivemos, o normal é que os mansos sejam "engolidos" pelos violentos. Mas na lógica de Jesus, quem vai "herdar a terra", ou seja, quem vai permanecer ao final de tudo, são os mansos. Por quê? Porque os violentos matam-se uns aos outros.

"Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados." Aqui está implícito algo interessante: que neste mundo a justiça é falha. Mas todos nós já ouvimos a expressão: "a justiça divina tarda, mas não falha". Alguém lhe caluniou? Alguém lhe trapaceou? Alguém lhe condenou e castigou injustamente? Não se preocupe: mais cedo ou mais tarde, essa pessoa terá de acertar as contas com Deus. E, sem sombra de dúvidas, irá colher o que plantou.
A que “bem-aventuranças” se opõem estas bem-aventuranças? Por que essa insistência de Jesus em afirmar as bem-aventuranças? Diante das bem aventuranças (ou do “êxito”) que a sociedade injusta e insolidária oferece, Jesus proclama oito veze onde se encontra e quais as bem-aventuranças do reino de Deus. A verdadeira felicidade se encontra em uma sociedade justa, misericordiosa, pacífica.

A sociedade injusta oferece felicidade no egoísmo, no êxito pessoal, no acúmulo. O reino de Deus oferece felicidade no amor, na sinceridade, na simplicidade. A sociedade injusta, às custas da infelicidade da maioria, cria a felicidade da minoria. A proposta de Jesus no sermão da montanha é a de eliminar toda opressão e toda injustiça procurando a felicidade e a vida em abundancia para todos.

A mesma lógica proposta por Mateus é a lembrada por Paulo (1Co 1,26-31) à comunidade de Corinto. A força de Deus se concretiza em pessoas que não são forte nem sábias na consideração da opinião comum, porém que sabem concretizar a presença de Cristo, força e sabedoria de Deus para que ele “se sinta orgulhoso no Senhor”.

A mensagem que nós podemos tirar deste Evangelho já tão conhecido de todos, é que o conceito de felicidade que o mundo prega é completamente diferente da felicidade que Deus planejou para a nossa vida.
Ser pobre, aflito, manso, faminto, misericordioso, puro de coração, promotor da paz, perseguido, insultado, na concepção humana é, na realidade, uma infelicidade.

Porém, se nos aprofundarmos na sabedoria de Deus, o Espírito nos convencerá de que tudo isso é inerente à nossa condição humana, porém quando nos reconhecemos completamente dependentes da misericórdia do nosso Pai, então, todas essas dificuldades transformam-se em ocasiões para que experimentemos o Seu Amor infinito, e aí então, seremos realmente felizes.

A nossa felicidade aqui na terra está condicionada à nossa experiência pessoal com o Amor de Deus. Nesse caso, todas as ocasiões em que somos mais provados são justamente os momentos em que mais nós temos a amostra da ação de Deus na nossa vida.
Você já experimentou alguma vez a felicidade dessa maneira? Para você o que significa ser feliz? Você já foi perseguido (a) por causa do reino de Deus?
 
Propósito:

Pai, move-me pelo Espírito a trilhar o caminho da santidade, colocando minha vida em tuas mãos e buscando viver as bem-aventuranças proclamadas por teu Filho Jesus.,_.___
UM NOVO CAMINHO
Ao sentir que você está sendo invadido por sentimentos negativos, você tem duas opções. Você pode optar por se sentir ainda mais negativo pelo fato de que está se sentindo negativo, ou você pode optar por um novo caminho. Ao enfrentar uma derrota, você pode fazer deste incidente algo ainda pior ao se martirizar sobre o evento ocorrido. Ou, você pode usar este momento como uma positiva inspiração para a busca de um novo caminho. 

No momento que você se dá conta de que saiu da trilha, use esta consciência como um sinal motivador. Use-o como um comando de que é hora de um re-compromisso com o alvo original e volte para a trilha anterior. Óbvio, foi uma lástima que você temporariamente tenha se perdido em seu caminho; mas não há nenhuma razão para acrescentar mais infortúnio a esta experiência. 

Agora, você pode optar por qualquer direção, não importa o que tenha ocorrido. Faça a opção por um novo caminho. Um caminho positivo, conciliador, sereno, direto e que venha lhe trazer – pela graça de Deus - tudo que há de melhor. Essa é a sua oportunidade de agir com uma renovada determinação e propósito.

Evangelho do dia 03 de novembro sábado


03 novembro Ainda que no meio do combate nos encontrássemos despojados de qualquer boa disposição, aliás até tomados por grande aversão à luta, não devemos desanimar: é justamente nesses momentos que Deus nos quer provar, fazendo-nos agir somente por fé... É esse pouquinho de fé que nos deve salvar e que será mais largamente recompensado no Céu. (S 347). São Jose Marello 

Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 14,1.7-11

"Num sábado, Jesus entrou na casa de certo líder fariseu para tomar uma refeição. E as pessoas que estavam ali olhavam para Jesus com muita atenção.
Certa vez Jesus estava reparando como os convidados escolhiam os melhores lugares à mesa. Então fez esta comparação:
- Quando alguém convidá-lo para uma festa de casamento, não sente no melhor lugar. Porque pode ser que alguém mais importante tenha sido convidado. Então quem convidou você e o outro poderá dizer a você: "Dê esse lugar para este aqui." Aí você ficará envergonhado e terá de sentar-se no último lugar. Pelo contrário, quando você for convidado, sente-se no último lugar. Assim quem o convidou vai dizer a você: "Meu amigo, venha sentar-se aqui num lugar melhor." E isso será uma grande honra para você diante de todos os convidados. Porque quem se engrandece será humilhado, mas quem se humilha será engrandecido."
 

1º Meditação:

Dentre os quatro evangelistas, Lucas é o único que, por três vezes (Lc 7,36; 11,37; 14,1) menciona refeições de Jesus em casa de fariseus. Esta refeição é ocasião de ensinamentos de Jesus.

Na parábola dirigida aos demais convidados, aquele que ocupou o primeiro lugar teve que cedê-lo a um amigo mais importante do dono da casa e aquele que ocupou o último lugar foi convidado para um lugar melhor.

Este Evangelho nos ajuda a corrigir um preconceito sumamente difundido. «Num sábado, Jesus entrou para comer na casa de um dos principais fariseus.

Eles o observavam atentamente». Ao ler o Evangelho a partir de um certo ponto de vista, acabou-se fazendo dos fariseus o modelo de todos os vícios: hipocrisia, falsidade; os inimigos por antonomásia de Jesus.

Com estes significados negativos, o termo «fariseu» passou a fazer parte do dicionário de nossa língua e de outras muitas.

Semelhante idéia dos fariseus não é correta. Entre eles havia certamente muitos elementos que respondiam a esta imagem e Cristo os enfrenta. Mas nem todos eram assim.

Nicodemos, que vai ver Jesus de noite e que depois o defende ante o Sinédrio, era um fariseu (Jo 3,1; 7, 50ss).

Também Saulo era fariseu antes da conversão, e era certamente uma pessoa sincera e zelosa, ainda que não estivesse bem iluminado. Outro fariseu era Gamaliel, que defendeu os apóstolos ante o Sinédrio (At 5,34 e seguintes).

As relações de Jesus com os fariseus não foram só de conflito. Compartilhavam muitas vezes as mesmas convicções, como a fé na ressurreição dos mortos, no amor de Deus e no compromisso como primeiro e mais importante mandamento da lei.

Alguns, como neste caso, inclusive o convidam para uma refeição em sua casa. Hoje se considera que mais que os fariseus, quem queria a condenação de Jesus eram os saduceus, a quem pertencia a casta sacerdotal de Jerusalém.

Por todos estes motivos, seria sumamente desejável deixar de utilizar o termo «fariseu» em sentido depreciativo. Ajudaria ao diálogo com os judeus, que recordam com grande honra o papel desempenhado pela corrente dos fariseus em sua história, especialmente após a destruição de Jerusalém.

Durante a refeição, naquele sábado, Jesus ofereceu dois ensinamentos importantes: um dirigido aos «convidados» e outro para o «anfitrião».

Ao dono da casa, Jesus disse (talvez diante dele ou só em presença de seus discípulos): «Quando deres um almoço ou um jantar, não convides seus amigos, nem seus irmãos, nem seus parentes, nem os vizinhos ricos…». É o que o próprio Jesus fez, quando convidou ao grande banquete do Reino os pobres, os aflitos, os humildes, os famintos, os perseguidos.

Vamos centrar nossa meditar no que Jesus diz aos «convidados»: «Se te convidam a um banquete de bodas, não te coloques no primeiro lugar…».

Jesus não quer dar conselhos de boa educação. Nem sequer pretende alentar o sutil cálculo de quem se põe em uma fila, com a escondida esperança de que o dono lhe peça que se aproxime.

A parábola nisso pode dar pé ao equívoco, se não se levar em consideração o banquete e o dono dos quais Jesus está falando. O banquete é o universal do Reino e o dono é Deus.

Na vida, quer dizer Jesus, escolhe o último lugar, procura contentar os demais mais que a ti mesmo; sê modesto na hora de avaliar seus méritos, deixa que sejam os demais quem os reconheçam e não tu («ninguém é bom juiz em causa própria»), e já desde esta vida Deus te exaltará.

Ele te exaltará com sua graça, te fará subir na hierarquia de seus amigos e dos verdadeiros discípulos de seu Filho, que é o que realmente importa.

Ele te exaltará também na estima dos demais. É um fato surpreendente, mas verdadeiro. Não só Deus «se inclina ante o humilde e rejeita o soberbo» (Sl 107, 6); também o homem faz o mesmo, independentemente do fato de ser crente ou não.

A modéstia, quando é sincera, não artificial, conquista, faz que a pessoa seja amada, que sua companhia seja desejada, que sua opinião seja desejada.
Vivemos em uma sociedade que tem suma necessidade de voltar a escutar esta mensagem evangélica sobre a humildade.

Correr para ocupar os primeiros lugares, talvez pisoteando, sem escrúpulos, a cabeça dos demais, são características desprezadas por todos e, infelizmente, seguidas por todos. O Evangelho tem um impacto social, inclusive quando fala de humildade e hospitalidade.

A parábola exprime a prática do Reino: a renúncia ao sucesso na injusta sociedade competitiva pelo status e poder, e a adesão à nova sociedade do Reino, fundada na humildade, na fraternidade e no serviço.

Em conclusão a sentença chave: quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado. É um tema precioso para Lucas, já presente no Cântico de Nossa Senhora (Lc 1,51-52).

O não precipitar-se em ocupar os primeiros lugares em momentos solenes era regra comum de boas maneiras nas várias culturas contemporâneas do primeiro século.

1º Reflexão Apostólica:

No evangelho de hoje Jesus vem nos dar um conselho bem prático para o nosso dia-a-dia e se utiliza de uma simples parábola para nos revelar a importância de sermos humildes e de reconhecermos a nossa pequenez diante dos homens.

Ele está querendo revelar para cada um de nós que em nenhum momento devemos nos valer da expectativa que temos em nós mesmos ou da autoconfiança, pois podemos ser humilhados e colocados para sentar no último lugar.

Como é desagradável ser chamado a sair de um lugar para que outro possa ocupá-lo; e ao mesmo tempo como é bom ser reconhecido na multidão pelo dono da festa e ser conduzido para um lugar especial, escolhido e reservado para você.

Todos nós preferimos passar pela segunda experiência, não é mesmo??? Então, esse é o grande sentido dessa parábola, não se vangloriar de si mesmo e a partir da humildade que Deus coloca em seu coração considerar os outros superiores a vós mesmos para que a partir dessa atitude a própria graça de Deus possa te elevar. Isto não  quer dizer que devamos nos sentir uns coitadinhos, não.

São Paulo escreve ao Filipenses no capítulo 2 quando diz: "Cada qual tenha em vista não os seus próprios interesses e sim os dos outros. Dedicai-vos mutuamente a estima que se deve em Cristo Jesus. Sendo Ele de condição divina não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. E sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o nome que está acima de todos os nomes".

Nem Jesus que era o próprio Deus se valeu dessa condição para estar no mundo e desempenhar sua missão, então quem somos nós para nos valermos dos poucos talentos que temos para tentar sermos melhor que os outros???

Precisamos valorizar o que temos de melhor em nós sim, mas tudo isso devemos fazer pela graça de Deus. É Deus quem deve te elevar e não você mesmo.

Então, que através desse Evangelho possamos pedir a graça da humildade verdadeira para nossos corações acreditando que Deus age na simplicidade e que não é preciso estar sempre na primeira fila para ser reconhecido por Deus e pelos nossos irmãos.

Tenhamos um dia abençoado por Deus e pratiquemos a virtude da humildade, pois quando nos humilhamos diante dos homens, somos exaltados diante do Pai.

Propósito:
Pai, faze-me humilde e discreto no trato humano. E que eu não aspire grandeza humana. Basta-me ser reconhecido e exaltado por ti.

Meditação: 
Este Evangelho nos ajuda a corrigir um preconceito sumamente difundido. «Num sábado, Jesus entrou para comer na casa de um dos principais fariseus. Eles o observavam atentamente».

Ao ler o Evangelho a partir de um certo ponto de vista, acabou-se fazendo dos fariseus o modelo de todos os vícios: hipocrisia, falsidade; os inimigos por antonomásia de Jesus. Com estes significados negativos, o termo «fariseu» passou a fazer parte do dicionário de nossa língua e de outras muitas.

Semelhante idéia dos fariseus não é correta. Entre eles havia certamente muitos elementos que respondiam a esta imagem e Cristo os enfrenta. Mas nem todos eram assim. Nicodemos, que vai ver Jesus de noite e que depois o defende ante o Sinédrio, era um fariseu (Jo 3,1;7,50ss). Também Saulo era fariseu antes da conversão, e era certamente uma pessoa sincera e zelosa, ainda que não estivesse bem iluminado. Outro fariseu era Gamaliel, que defendeu os apóstolos ante o Sinédrio (At 5,34 e seguintes).

As relações de Jesus com os fariseus não foram só de conflito. Compartilhavam muitas vezes as mesmas convicções, como a fé na ressurreição dos mortos, no amor de Deus e no compromisso como primeiro e mais importante mandamento da lei. Alguns, como neste caso, inclusive o convidam para uma refeição em sua casa. Hoje se considera que mais que os fariseus, quem queria a condenação de Jesus eram os saduceus, a quem pertencia a casta sacerdotal de Jerusalém.

Por todos estes motivos, seria sumamente desejável deixar de utilizar o termo «fariseu» em sentido depreciativo. Ajudaria ao diálogo com os judeus, que recordam com grande honra o papel desempenhado pela corrente dos fariseus em sua história, especialmente após a destruição de Jerusalém.

Durante a refeição, naquele sábado, Jesus ofereceu dois ensinamentos importantes: um dirigido aos «convidados» e outro para o «anfitrião».

Ao dono da casa, Jesus disse (talvez diante dele ou só em presença de seus discípulos): «Quando deres um almoço ou um jantar, não convides seus amigos, nem seus irmãos, nem seus parentes, nem os vizinhos ricos…».

É o que o próprio Jesus fez, quando convidou ao grande banquete do Reino os pobres, os alitos, os humildes, os famintos, os perseguidos.
Vamos meditar no que Jesus diz aos «convidados». «Se te convidam a um banquete de bodas, não te coloques no primeiro lugar…». Jesus não quer dar conselhos de boa educação. Nem sequer pretende alentar o sutil cálculo de quem se põe em uma fila, com a escondida esperança de que o dono lhe peça que se aproxime.

A parábola nisso pode dar pé ao equívoco, se não se levar em consideração o banquete e o dono dos quais Jesus está falando. O banquete é o universal do Reino e o dono é Deus.

No Evangelho de hoje Jesus vem nos dar um conselho bem prático para o nosso dia-a-dia e se utiliza de uma simples parábola para nos revelar a importância de sermos humildes e de reconhecermos a nossa pequenez diante dos homens.

Para Jesus, a pessoa verdadeiramente grande é aquela que atua com discrição e humildade e sabe viver em atitude de serviço. Talvez, não se destaca por fazer grandes coisas, mas sempre está presente, disposta a colaborar, a estender a mão, a ajudar. Sua grandeza consiste precisamente em viver para os demais.

Ele está querendo revelar para cada um de nós que em nenhum momento devemos nos valer da expectativa que temos em nós mesmos ou da autoconfiança, pois podemos ser humilhados e colocados para sentar no último lugar. E como é desagradável ser chamado a sair de um lugar para que outro possa ocupá-lo; e ao mesmo tempo como é bom ser reconhecido na multidão pelo dono da festa e ser conduzido para um lugar especial, escolhido e reservado para nós.

Na vida, quer dizer Jesus, devemos escolher o último lugar, procurar contentar os demais mais que a nós mesmos; sermos modesto na hora de avaliar nossos méritos, deixar que sejam os demais quem os reconheçam e não nós («ninguém é bom juiz em causa própria»), e já desde esta vida Deus nos exaltará. Ele nos exaltará com sua graça, nos fará subir na hierarquia de nossos amigos e dos verdadeiros discípulos de seu Filho, que é o que realmente importa.

Ele nos exaltará também na estima dos demais. É um fato surpreendente, mas verdadeiro. Não só Deus «se inclina ante o humilde e rejeita o soberbo» (Sl 107,6); também o homem faz o mesmo, independentemente do fato de ser crente ou não.

A modéstia, quando é sincera, não artificial, conquista, faz que as pessoas sejam amadas, que suas companhias sejam desejadas, que suas opiniões sejam desejadas.

Vivemos em uma sociedade que tem suma necessidade de voltar a escutar esta mensagem evangélica sobre a humildade.

Correr para ocupar os primeiros lugares, talvez pisoteando, sem escrúpulos, a cabeça dos demais, são características desprezadas por todos e, infelizmente, seguidas por todos. O Evangelho tem um impacto social, inclusive quando fala de humildade e hospitalidade.

Lembremo-nos que que a vinda de Jesus ao mundo é para servir o ser humano. Este Rei não espera de braços cruzados que o Pai faça milagres, ele mesmo abre o coração, acolhe, está presente e oferece o vinho novo. Servir para que todos tenham VIDA.
Reflexão Apostólica:
Nesta narração, Lucas coloca a tônica em um dos temas vitais da comunidade de seu tempo: o prestigio e a honra de ocupar os primeiros postos. Com freqüência, na mesa dos fariseus há disputas pelos primeiros postos. Todos os convidados desejam chegar lá. Os primeiros em ocupá-los são pessoas de distinção, os supostos eleitos.

Ocupar os últimos postos seria uma vergonha. Mostra-se, neste cenário, o contexto da mesa e da comida: o reflexo da estratificação e exclusão social daquele tempo. Entretanto, na mesa do reino de Deus os convidados buscam o ultimo posto.

Na mesa de Jesus, os últimos sobem e os primeiros devem estar dispostos a descer, de tal modo que se chegue a formar uma mesa na equidade, onde não haja hierarquias opressoras e delimitadores da dignidade humana.

Os convidados à mesa do reino, ao banquete aberto a todos, são, em especial os mais pobres, os necessitados, os marginalizados e os considerados “últimos”. A verdadeira honra e prestigio evangélicos do discípulo de Jesus tem que passar pelo permanente serviço desinteressado aos demais. Estes são os rostos e as coordenadas do reino.

Jesus Cristo trouxe para nós a salvação de uma maneira muito abrangente. Ele não se restringiu a nos direcionar apenas para as “coisas do espírito”, mas também veio nos formar como homens e mulheres que estão aqui na terra, e que, portanto, precisam ser formados humanamente a fim de vivenciarem um relacionamento harmonioso e fraterno. Ocupar o primeiro lugar nos dá uma idéia de presunção e de soberba.

A mensagem evangélica nos leva a refletir que para Deus somos todos iguais, porém, nós próprios não podemos nos auto-promover entendendo que somos “mais dignos” que os outros.

Seremos reconhecidos por Deus e pelo próximo, na medida do nosso serviço e do amor que vivenciarmos. O reconhecimento da nossa verdade , isto é da nossa capacidade e limitação é o que pode se chamar de humildade.

Portanto, enquanto não formos distinguidos no meio dos outros, seremos apenas convidados a espera do lugar que a nós é destinado.

No plano espiritual também, somos chamados por Deus, por isso mesmo, precisamos estar atentos porque para cada um Ele reservou um “lugar muito especial”.

A humildade também requer paciência, esperança, compreensão e aceitação da vontade de Deus. A festa de casamento pode significar o Banquete da Salvação, quando o Noivo receberá Seus convidados e os assentará nos lugares designados pelo Seu Pai.

O noivo é Jesus, nós somos apenas Seus convidados, assim sendo, precisamos somente preparar as nossas vestes e aguardar pelo que para nós foi preparado.

Você gosta dos primeiros lugares? Qual o critério que você usa para escolher o seu lugar em uma festa, como convidado? Quando você escolhe o lugar você lembra que poderá ter alguém “mais especial” do que você? O que você entende por humildade e presunção? Você já está se preparando para a festa do céu?

Nem Jesus que era o próprio Deus se valeu dessa condição para estar no mundo e desempenhar sua missão, então quem somos nós para nos valermos dos poucos talentos que temos para tentar sermos melhor que os outros???

Precisamos valorizar o que temos de melhor em nós sim, mas tudo isso devemos fazer pela graça de Deus. É Deus quem deve nos elevar e não nós mesmos.

Qualquer um poderia tomar o Evangelho de hoje como um convite para formar um manual de urbanidade e bons modos cristãos, porém essa não é a intenção do evangelho. O problema que Jesus assinala não é de modos, mas de valores e atitudes.

Os valores são os princípios que uma pessoa ou grupo assumem como linhas orientadoras de seu comportamento. Os valores modulam nossas crenças e aspirações. São também exigências de compromisso e critérios estáveis em meio à confusão cotidiana. As atitudes são disposições permanentes que nos permitem encarar com firmeza e convicção as distintas circunstâncias da vida.

O que nos pede hoje o Evangelho? Desafiar nossos hábitos para ir mais além da elegância ou da estética dos bons costumes, comprometermo-nos com os valores que nos propõe o próprio Jesus, e assumir as atitudes coerentes com esses novos valores.

O cristianismo não é uma religião de certos costumes bem aceitos socialmente, mas um compromisso de seguir diariamente o caminho de Jesus Cristo de acordo com os valores que Ele nos propõe e as atitudes que estes valores nos exigem.

Que seria de nós se somente nos contentássemos em marchar atrás da procissão de idolatrias, falsidades, mentiras e corrupções que cada dia mais alienam a nós e o ambiente em que nos movemos?

Pensemos nisso amanhã e hajamos como verdadeiros cristãos e não mais um que esse título para se locupletar por conta das benesses que lhes são prometidas. Votemos conscientes, lembrando-nos do sagrado DOM DA VIDA e pensando no Brasil e não em nós mesmo... e em nossas CONVICÇÕES políticas.

Que através desse Evangelho possamos pedir a graça da humildade verdadeira para nossos corações acreditando que Deus age na simplicidade e que não é preciso estar sempre na primeira fila para ser reconhecido por Deus e pelos nossos irmãos.

Tenham um dia abençoado por Deus e pratiquem a virtude da humildade, pois quando nos humilhamos diante dos homens, somos exaltados diante do Pai.
Propósito:
Pai, faz-me humilde e discreto no trato humano. E que eu não aspire grandeza humana. Basta-me ser reconhecido e exaltado por ti.
O AMOR DO PAI
Amor é o fluxo imortal de energia, que alimenta, estende e preserva; seu alvo eterno é vida.  
O amor é algo difícil de ser definido, mas muito fácil de ser reconhecido. Quanto mais graciosamente você lhe presenteia, mais recebe de volta; quanto menos dele exige ou demanda, mais preciosos retornos ele lhe traz. Quanto menos condições você impõe ao amor, mais perfeitamente ele se ajusta a você, e mais significativo se torna. 

O amor pode fazer uma diferença positiva e poderosa, onde quer que esteja presente. Ele é capaz de operar maravilhas, em qualquer área da vida. Dê amor a alguém, e você se irá deparar com uma incrível conexão, que irá trazer benefícios preciosos a duas pessoas – e provavelmente se estender a muitas outras, de forma abençoadora e indefinida... 

Ame aquilo que você faz, e você será consideravelmente mais eficiente. Acrescente amor ao conhecimento, e você alcançará maior sabedoria. Ame a vida preciosa que Deus está lhe concedendo, e você encontrará real significado para cada momento e circunstância da sua vida. Nada, nada mesmo, substitui o amor.

Evangelho do dia 02 de novembro sexta feira


02 novembro - COMEMORAÇÃO DE FINADOS.
Aos caros falecidos, que terminaram no beijo do Senhor a sua jornada na terra, "luceat perpetua lux in Regno caelorum” brilhe a luz eterna no reino dos Céus. (L 278). JOSE MARELLO
Mateus 25,31-46

"Jesus terminou, dizendo:
- Quando o Filho do Homem vier como Rei, com todos os anjos, ele se sentará no seu trono real. Todos os povos da terra se reunirão diante dele, e ele separará as pessoas umas das outras, assim como o pastor separa as ovelhas das cabras. Ele porá os bons à sua direita e os outros, à esquerda. Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: "Venham, vocês que são abençoados pelo meu Pai! Venham e recebam o Reino que o meu Pai preparou para vocês desde a criação do mundo. Pois eu estava com fome, e vocês me deram comida; estava com sede, e me deram água. Era estrangeiro, e me receberam na sua casa. Estava sem roupa, e me vestiram; estava doente, e cuidaram de mim. Estava na cadeia, e foram me visitar."
- Então os bons perguntarão: "Senhor, quando foi que o vimos com fome e lhe demos comida ou com sede e lhe demos água? Quando foi que vimos o senhor como estrangeiro e o recebemos na nossa casa ou sem roupa e o vestimos? Quando foi que vimos o senhor doente ou na cadeia e fomos visitá-lo?"
- Aí o Rei responderá: "Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quando vocês fizeram isso ao mais humilde dos meus irmãos, foi a mim que fizeram."
- Depois ele dirá aos que estiverem à sua esquerda: "Afastem-se de mim, vocês que estão debaixo da maldição de Deus! Vão para o fogo eterno, preparado para o Diabo e os seus anjos! Pois eu estava com fome, e vocês não me deram comida; estava com sede, e não me deram água. Era estrangeiro, e não me receberam na sua casa; estava sem roupa, e não me vestiram. Estava doente e na cadeia, e vocês não cuidaram de mim."
- Então eles perguntarão: "Senhor, quando foi que vimos o senhor com fome, ou com sede, ou como estrangeiro, ou sem roupa, ou doente, ou na cadeia e não o ajudamos?"
- O Rei responderá: "Eu afirmo a vocês que isto é verdade: todas as vezes que vocês deixaram de ajudar uma destas pessoas mais humildes, foi a mim que deixaram de ajudar."
E Jesus terminou assim:
- Portanto, estes irão para o castigo eterno, mas os bons irão para a vida eterna."

Meditação:

No Evangelho de hoje, Jesus nos ensina sobre o Juízo final. Aqui, Mateus usa o gênero literário apocalíptico, a vinda gloriosa do Filho do Homem, com um julgamento terrível, ao estilo do livro de Daniel (Dn 7,13; 12,2). Com esta roupagem literária, ele fala da realidade a ser vivida atualmente.

É uma realidade inegável, que o último dia chegará, quando o Senhor vier pela segunda vez, não mais como o Messias, mas como o justo Juiz de todas as nações.

Embora, este Evangelho se refira ao Julgamento Universal, não devemos esquecer que cada um de nós teremos, o que se chama, o Julgamento pessoal. Ambos estão intimamente ligados. Talvez você se pergunte o "por quê", e a resposta se encontra justamente nas palavras de nosso Senhor Jesus Cristo. Muito claramente, Ele ressalta a importância de todos os cristãos, durante a sua vida terrena, não apenas desejar, mas esforçar-se por alcançar a fé com obras (Tg 2,14-24).

Significa que a vida cristã é uma constante e inabalável certeza de que somos filhos de Deus e de que, ao fim do caminho se receberá a recompensa, de acordo com a promessa de nosso Senhor Jesus Cristo, conforme a sua palavra: «Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo» (Mt 25,34). E como o Senhor ainda diz:«"O céu e a terra passarão, mas a minha palavra não passará» (Mt 24,35), isso nos indica que não devemos ter a menor dúvida de que assim será, porque Deus é Deus e jamais volta atrás, e que cumpre a sua promessa.

Entretanto, aqui surge a pergunta: como conseguiremos ser partícipes  do Reino dos Céus? Já escutaram as santas palavras de nosso amado Senhor Jesus Cristo, ao mostrar em seu Evangelho alguns exemplos de como ir construindo a nossa felicidade, o nosso futuro e eterna alegria de estar com Ele em sua bendita glória?

Ele diz: «Em verdade eu vos digo: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes».  (Mt 25, 40).

Quem, então, em seu perfeito juízo, faria mal ao seu semelhante? Creio que ninguém. Mas o Senhor põe ênfase, quando diz: «ao menor dos meus irmãos», ao mais desvalido, faminto, sedento, desnudo, sem abrigo, prisioneiro, e outras carências mais. É a este irmão que sofre, não somente as privações materiais, mas também as espirituais, a quem nós, cristãos, devemos ajudar e acompanhar.

Na medida de nossas possibilidades ou com maiores esforços, se necessário, façamos tudo o que for possível, e ainda mais por aqueles desditados e sofridos.

Estas são as obras que acompanham a nossa fé. Isto o que que ficará, como disse na homilia anterior, evidenciado ante o Justo juiz, Cristo nosso Senhor e Deus, no momento de nosso julgamento pessoal.

Na «sabedoria» popular há um ditado que diz: «Obras são gestos de amor e não boas razões»; e é, nada mais nada menos, o que se recolhe dos ensinamentos do Senhor em sua Sagrada Escritura.

Esta é a equação: Fé + Obras = Amor. Esta é a chave para nossa salvação, pois «de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna» (Jo 3, 16).
  
Deus se dá a nós por puro amor, e nós, de nossa parte, demo-nos também a Ele através de nosso próximo sofredor pois, é especialmente nele onde está presente Cristo. 

Se assim o fazemos estaremos cumprindo, não por obrigação, mas por amor ao mandamento que sintetiza o decálogo: amor a Deus e amor ao próximo. Não há outro caminho mais seguro que o amor. «Se eu não tiver caridade, não sou nada». (1Cor 13, 2).

O Senhor nos indica que, aqueles que, sabendo que receberam este grande amor de Deus durante sua vida terrena, agiram ou agem com rebeldia, como o fazem os espíritos do mal, seu destino será o mesmo dos demônios, para toda a eternidade.

Alguns podem pensar que isto é apocalíptico e alarmante (sinal de secularismo). Bem, se assim pensam, é porque sabem, na profundeza de suas almas, que não estão trilhando o caminho da salvação. Suas consciências, que é a voz de Deus, lhes tocam, mas, desgraçadamente, tentam abafá-la.

Não obstante, ainda há tempo, e é já, agora! a oportunidade para todos, os que estão próximos ou afastados de Deus buscarem garantir seus lugares no Reino dos Céus. Como?
  
Cristo nos deu a sua Igreja aqui na terra que está com as portas sempre abertas para acolher todo aquele que, como o filho pródigo, deseja voltar ao seio amoroso do Pai Celestial.

 É aqui que recebem a cura de seus ferimentos mortais, a libertação total e o fortalecimento mediante a Palavra de Deus, o seu ensinamento e os seus santos Mistérios (sacramentos).

Se Deus nos dá tudo, quem poderia ser tão néscio - como o foram as virgens que consumiram todo o azeite antes da chegada do noivo - de desperdiçar esta oportunidade única para a salvação e a grande felicidade eterna junto de Deus? Espero que ninguém.

Cristo nos convida e nos espera de braços abertos, tal como quando os abriu para se deixar crucificar por nossos pecados e transgressões.

Assim, amorosamente, nos quer estreitar em seu  bendito peito, e sentar-nos com Ele em seu grande banquete, onde estaremos com as vestimentas mais brilhante do que o sol e com o anel no dedo, símbolo de nossa filiação divina.

Não é, pois, tempo de inércia; não é tempo de dormir. É tempo de estar em permanente vigília, pois, disso depende o nosso futuro.

Digamos juntos: «Maran Atha!» «Vem Senhor Jesus!»

Reflexão Apostólica

Quem poderá hoje dizer quem estará a sua direita e quem estará a sua esquerda?

Enquanto cristãos, esperamos um dia encontrar e descansar na graça, portanto temos um imenso compromisso com a construção do reino e com os que um dia habitarão essa terra.

Isso difere muitas vezes do que alguns podem pensar, pois temos irmãos que se prontificariam até em ficar a porta do céu para “selecionar” quem poderia entrar no céu.

Temos irmãos também que se prontificariam em ficarem as portas do céu de mãos levantadas e louvando por aqueles que adentrarem, mas infelizmente, hoje temos também em menor número, pessoas ajudando a arrebanhar as ovelhas perdidas. É fácil tosquiar a ovelha que está no cercadinho e a que me segue…

Se declarar católico, evangélico, cristão não é atestado de salvação, pois como vimos esses dias, nem todo que diz “senhor, senhor” chega ao céu…

Reparemos o que diz o comentário desse texto segundo a CNBB: “(…) Jesus nos mostra no Evangelho de hoje que a verdadeira religião não é aquela que é marcada por ritualismos e cumprimento de preceitos meramente espirituais, afinal de contas ele não nos perguntará no dia do julgamento final se nós procuramos cumprir os preceitos religiosos, mas sim se fomos capazes de viver concretamente o amor”.

Outro contra censo é estar à frente de um trabalho de evangelização e não acreditar no que prega sendo até assim, mais perigoso que aquele que não acredita em nada. Um exemplo: Jovens, diferentemente do que pensamos, gostam sim de regras. Não gostam de assumir isso, mas sem regras em casa eles costumam seguir as de alguém que admira. Como é decepcionante para um aluno ao ver seu professor, a quem tem como referencia, brigando, xingando, fumando, (…).

Quando deparamos com essa informação sacamos a velha frase “faça o que eu falo e não o que faço” ou aquela outra “não podemos julgar, somos falhos, erramos”…

Reparem o quanto nos protegemos e relutamos em assumir nossas mazelas. Temos medo de assumir que somos seres em construção. Pessoas que estão a frente deve se empenhar ainda mais e serem melhores, não só nos lindos discursos e sim na vida.

Quanto aos louvores… Muitas vezes tecemos lindas palavras, escrevemos lindos discursos, mas em outros momentos nosso humano ainda não convertido publica outdoors de contra testemunho.

É o irmão, o padre, o pastor que “vive na igreja” e não muda o coração; é aquele que arma um imenso “beiço” quando toma um “não”; é aquela catequista que vai com o “cofrinho” de fora; é o jovem bobo e bêbado no carnaval pra agradar os amigos; é o pai que fura o sinal vermelho; é a mãe que compete com sua filha de 15 anos; (…). Como convencer alguém com palavras se respondo com os gestos que minha vida ainda não acredita nelas?

Hoje o mundo oferece igrejas “a la carte”, onde em qualquer esquina promete-se tudo que é imaginário a atender nossos desejos. O que essas “igrejas” ainda não ofereceram o Google oferta a resposta.

Um líder, uma liderança que não sabe acolher, que justifica seus atos contraditórios em relação a sua fala, faz aproximar os que têm dúvidas, dessas falsas igrejas que se “empenham” a dar o que eles querem ouvir.

A teologia da prosperidade só tem tantos adeptos, pois nossa fala de desapego não combina com o ser apegado a riqueza e ao luxo que renegamos abandonar… Como entender alguém cristão ser maçom?

Quero ficar a direita ou à esquerda? Concorda que temos muito ainda por fazerem nós? Enquanto alguns ficam aqui zelando as do cercadinho, alguém tem que ir lá fora buscar na chuva quem não voltou ainda! Pior ainda é aquele que se põe no cercadinho como vítima apenas para não ter que de fato mudar. “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: todas as vezes que vocês deixaram de ajudar uma destas pessoas mais humildes, foi a mim que deixaram de ajudar.”

Somos chamados a converter-nos à simplicidade e à confiança na vida, abandonando o medo adulto do fracasso, do desprestígio e da pobreza. Somos chamados à fraternidade, à partilha e à comunhão com os irmãozinhos empobrecidos e carentes.

Propósito: Ter os olhos abertos e um coração aberto e uma mão aberta para dar ajuda, para servir outras pessoas.
SUA MONTANHA
A maneira mais rápida de se chegar ao topo é sair do chão.  
Quando você olha – de uma certa distância - para o topo de uma alta montanha, ela pode parecer imensa demais e impossível de ser escalada. Porém, quando você chega na base da montanha, você, com muita probabilidade, encontrará algum caminho que o conduzirá para cima. Torna-se agora óbvio que, ao dar um passo de cada vez, você poderá, sim, chegar ao topo da montanha. 

Qualquer desafio pode ser visto da mesma maneira. Quando ele é apenas um conceito distante, os desafios parecem ser insuperáveis. Porém, ao chegar no ponto onde você estará pronto para dar o primeiro passo, aquele desafio se torna muito menos intimidador. Ao começar a dar o seu primeiro passo a passo, você começa a compreender que terá fortes chances de alcançar o seu objetivo. 

Existe algum desafio que você está evitando simplesmente porque ele é grande e intimidador? Vá em frente, encare o desafio e você verá rapidamente que as coisas não são tão difíceis como você imaginava. Superar desafios pode acrescentar preciosos valores ao seu mundo e pode aprimorar consideravelmente a qualidade da sua vida. Vá em frente e você irá constatar, sem duvida alguma, que – pela graça de Deus – você pode subir ao topo da sua montanha

EVANGELHO DO DIA 01 DE NOVEMBRO QUINTA FEIRA


01 novembro - FESTA DE TODOS OS SANTOS.
Oh! Peçamos que desponte também para nós, bela e luminosa, a suspirada aurora da nossa ressurreição. (L 30). São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 13,31-35

"Naquele momento alguns fariseus chegaram perto de Jesus e disseram:
- Vá embora daqui, porque Herodes quer matá-lo.
Jesus respondeu:
- Vão e digam para aquela raposa que eu mandei dizer o seguinte: "Hoje e amanhã eu estou expulsando demônios e curando pessoas e no terceiro dia terminarei o meu trabalho."
E Jesus continuou:
- Mas eu preciso seguir o meu caminho hoje, amanhã e depois de amanhã; pois um profeta não deve ser morto fora de Jerusalém.
- Jerusalém, Jerusalém, que mata os profetas e apedreja os mensageiros que Deus lhe manda! Quantas vezes eu quis abraçar todo o seu povo, assim como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das suas asas, mas vocês não quiseram! Agora a casa de vocês ficará completamente abandonada. Eu afirmo que vocês não me verão mais, até chegar o tempo em que dirão: "Deus abençoe aquele que vem em nome do Senhor!".
"
 

Meditação:

A atividade de Jesus provoca temor e reação das autoridades. Jesus não as teme, e continua a realizar a missão que liberta as pessoas e ao mesmo tempo vai levá-lo à morte.
 Jesus caminhava firmemente para o desfecho final e os fariseus na sua ignorância, preveniam-no de que Herodes procurava matá-lo.
 Porém, Jesus continuava firme no Seu propósito de fazer a vontade do Pai e não estava preocupado com o que Herodes poderia fazer com Ele.
Por isso, afirmava que continuaria operando milagres até que seus dias chegassem ao fim. Ele caminhava para a morte e tinha consciência do que iria ter que enfrentar.
Ele sabia muito bem o que o esperava em Jerusalém, mas era para lá que Ele deveria caminhar. Jerusalém, a cidade santa, seria o palco dos acontecimentos.
Era lá que estava erguido o templo e, ao mesmo tempo seria lá que Jesus morreria e, depois de três dias, ressuscitaria.

Jerusalém é também, hoje, o nosso destino, é para a Jerusalém celeste que nós caminhamos. Jesus Cristo abriu o caminho para nós, não precisaremos ser flagelados nem crucificados porque Ele mesmo já o foi por nós, entretanto haveremos de caminhar com coragem para atravessarmos os vales sombrios da nossa vida.
Colocando na nossa vida prática nós podemos tirar como mensagem o exemplo e determinação de Jesus diante da missão a que Ele se propunha. Não temeu os homens, mas permaneceu fiel ao Pai.
Ele, como homem, tinha inteira liberdade para dar justificativas de afastar-se de Jerusalém porque o rei O queria matar.

No entanto, o Seu ideal de vida era justamente “beber o cálice” que Lhe estava destinado. E assim, permaneceu fiel aos Seus propósitos.
Jesus chorou diante das muralhas de Jerusalém lamentando a sua rebeldia e obstinação em não aceitá-Lo como Salvador. Chorou por aqueles que não O acolheram e previu para eles um tempo de abandono e dispersão.
Nós podemos também nos colocar no lugar de Jerusalém, isto é, do povo que não aceita a salvação de Jesus e não aproveita o tempo em que é visitado.
Muitas vezes rejeitamos a Deus, não caminhamos segundo a Sua Palavra, não seguimos os Seus ensinamentos e perdemos o precioso tempo que estamos vivendo aqui na terra.
Jesus também chora diante de nós e lamenta a nossa ignorância, mas, mesmo assim torce e espera que nós, no devido tempo, possamos ainda dizer de coração: “Bendito aquele que veio em nome do Senhor”.
Hoje, também, todos aqueles que não acolhem Jesus como Salvador e Senhor, como os judeus, vivem abandonados, sem templo, à espera daquele que ainda virá.

Você tem desistido de assumir a salvação em vista das dificuldades? Você tem coragem de enfrentar os “seus inimigos” como Jesus os enfrentou? Você tem medo de se entregar pela causa do Evangelho? Você é uma pessoa que caminha firme para a santidade mesmo sabendo que dificuldades o (a) esperam?- Você foge da realidade quando percebe algum indício de sofrimento?
Se Deus nos ama, se Deus está conosco, tudo mais será conseqüência. Paulo faz uma enumeração marcadamente retórica.

Sem dúvida, faz eco das expressões astrológicas empregadas em seu tempo e evoca uma série de forças que os antigos julgavam mais ou menos inimigas do homem, por isso as expressões não devem ser tomadas como uma descrição detalhada do mundo sobrenatural.
Paulo queria simplesmente ressaltar que não há nada capaz de nos separar de Cristo. Jesus, no evangelho nos mostra que não tem medo dos grandes do mundo. Caminha até Jerusalém para enfrentar a morte e assim cumprir o plano de Deus, já que sua mensagem também será rejeitada como a dos demais profetas.

O Templo será destruído, mas antes Jesus deverá fazer sua entrada triunfal em Jerusalém. Ternamente, Jesus mostra como cuidará e protegerá seu povo, como a galinha a seus pintinhos. O povo estava só, abandonado, rodeado de injustiça e opressão, de mentira e maldição; Ele, no entanto, os ensina e protege.
Hoje, o evangelho nos convida a agir com coerência. É precisão atenção para entender que Deus é parceiro e sempre

Reflexão Apostólica:

Por que é que as pessoas estão preferindo deixar de acreditar? Esta  pergunta até sugere que seja em Deus, mas vai muito além… Seria ação e reação?
Vemos jornais, revistas, internet; assistimos o avançar da violência e como reação nos trancamos em casa, suspeitamos de tudo e de todos e de “brinde” ganhamos os primeiros sinais depressivos, do pânico, do medo…

Vamos para o trabalho e tristemente nos deparamos com um trânsito que se esqueceu de ser defensivo e passou a ser ofensivo.
Pessoas que tem em seu poder uma arma de ataque chamada carro, ônibus, moto, (…); se tem a impressão que às vezes, saem de suas casas, trabalho, (…) pensando em descontar suas insatisfações (financeiras, familiares, sentimentais) no primeiro que lhe cruzar o caminho. Como reação surge uma nova forma de tratamento: a de trânsito.
Conheço pessoas que se transformam ao volante. Pessoas que pararam de acreditar e agora respondem violentamente a violência. Somos frutos de como respondemos ao mundo.
Ser cristão dentro da igreja é muito fácil

Por que será que paramos de acreditar? Questionamos o trabalho e a vida pessoal dos professores dos nossos filhos, pelo baixo rendimento de suas notas; não queremos acreditar na nossa culpa e nossa falta de tempo em ensiná-los, em cobrá-los, em cortar regalias, (…)
Ficamos depressivos então pelo fato de não conseguirmos encarar o que virá, pois não acreditamos maios que temos a competência para isso. Que nosso orgulho nos fez ser “diferentes” de nossos pais e agora não consigo segurar, pois tive medo de dizer não, não faça, não pode, não deixo, (…)
“(…) Mas eu preciso seguir o meu caminho hoje, amanhã e depois de amanhã”.

Nesse momento tão crucial é que sentimos a falta de ter uma espiritualidade madura; quando invejamos a fé daqueles que parecem compenetrados e impassíveis enquanto o mundo, para nós parece que esta sendo arrancado do chão.
Essa mesma frase de Jesus soa tão bem para aqueles que não perdoamos ou para àqueles que fui juiz, promotor, testemunha e jurado. Pessoas que não vivem porque não as deixamos viver.
Maridos e esposas que deixaram seus lares, mas não foram (e talvez nunca sejam) perdoados; pessoas que se arrependeram dos erros pediram para voltar, foram aceitos, mas nunca perdoados de fato; vizinhos que um dia foram quase irmãos e por uma panela emprestada, um carro novo invejado, por um emprego disputado, (…) a amizade e a fraternidade foram pro espaço; pessoas que ouviram o que não queriam; uma critica desmedida que não conseguem viver pela raiva (ou seria ódio) que guardam… Ruminam até hoje.

Novamente: “(…) Mas eu preciso seguir o meu caminho hoje, amanhã e depois de amanhã”.
Temos que enfrentar nossos medos e a nós mesmos de vez em quando. Precisamos combater como diz uma história popular, um lobo que insiste em viver dentro de nós e que se ainda tem força é porque o alimentamos.
Precisamos voltar a acreditar, parar de nos esconder; de alimentar o mal que habita em nós, seguir o nosso caminho e enfrentar nossa cruz por mais pesada que seja.

Propósito:
Pai, predispõe-me, pela força do teu Espírito, a acolher a salvação que teu Filho Jesus me oferece, fazendo-me digno deste dom supremo de tua bondade.
UM NOVO PADRÃO
Quando você fica irado a respeito da sua ira, isso apenas fará com que a sua ira se torne mais destrutiva ainda. Quanto mais intensamente você sente a sua frustração, mais frustrado você se tornará.  
Lutar contra um senso de desespero só fará com que as coisas se tornem ainda pior. Em vez de deixar que o desespero se auto alimente, faça algo positivo e proativo, a fim de quebrar esse padrão. 

Não faça com que o seu negativismo se torne ainda mais forte ao lutar contra ele. Em vez disso, torne-o irrelevante e destrua o seu poder ao voltar a focar a sua atenção e energia numa direção diferente e positiva. 

Seja surpreendente, seja positivo. Seja divertido, criativo e até mesmo um pouco ridículo e muito alegre ao mesmo tempo. Sorria, desfrute a vida, seja entusiástico em relação à maravilhosa vida que Deus lhe tem dado. Ao estabelecer um novo padrão, você estará criando muitas razões para sorrir.