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quinta-feira, 29 de junho de 2023

Evangelho do dia 4 de julho terça feira 2023

 

04 julho - Há na natureza algumas substâncias que, por sua propriedade natural, não seguem a lei comum e, colocadas na água, não se molham, atiradas ao fogo, não se queimam; assim vós, embora no mundo, não deveis pertencer ao mundo, mantendo-vos alheios aos seus interesses, às suas honrarias, aos seus princípios e às suas festas. (S 354).   São Jose Marello

 


Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 8,23-27

 "Então Jesus entrou no barco, e seus discípulos o seguiram. Nisso, veio uma grande tempestade sobre o mar, a ponto de o barco ser coberto pelas ondas. Jesus, porém, dormia. Eles foram acordá-lo. "Senhor", diziam, "salva-nos, estamos perecendo!" - "Por que tanto medo, homens de pouca fé?", respondeu ele. Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria. As pessoas ficaram admiradas e diziam: "Quem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?""  

Meditação:

 Mateus resume a narrativa de Marcos paralela a esta. Assim ele faz também com as demais narrativas de milagres da coleção de dez milagres reunidos nos capítulos 8 e 9 de seu evangelho, preocupado em destacar o caráter messiânico atribuído a Jesus.

Nos evangelhos temos seis narrativas semelhantes envolvendo dificuldades dos discípulos na travessia do mar. Três delas, esta de Mateus e as paralelas em Marcos e Lucas, durante uma travessia de barco para o território gentílico.
O trecho de hoje está escrito precisamente para demonstrar que a transcendência e independência de Jesus, manifestada com suas palavras e seu proceder diante das leis e costumes tradicionais e perante as leis físicas da natureza, revelam seu domínio absoluto sobre as crenças  e seu senhorio total como de criador e não de criatura sobre os acontecimentos, de modo que a nossa resposta de hoje não pode ser outra que a dos que estavam no barco: Que homem é este que manda até no vento e nas ondas?
Ora vejamos: Jesus sobe a uma barca e diz aos apóstolos que vão à outra margem. Esgotado pelo cansaço, dorme na popa. Enquanto isso, se levanta uma grande tempestade que inunda a barca. Assustados, os apóstolos acordam Jesus, gritando-lhe: Mestre, não te importas que pereçamos? Após levantar-se, Jesus ordena ao mar que se acalme: Cala, emudece. O vento se acalmou e sobreveio uma grande bonança. Depois, disse-lhe: Por que estais com tanto medo? Ainda não tendes fé?
Deus cuida de nós, Ele se importa com nossa vida, e de que maneira! Nos momentos mais difíceis da nossa vida representada pela turbulência do mar agitado Ele está conosco e muitas vezes nos carrega no colo.

Olhando para traz vemos somente duas pegadas e julgamos que ele nos abandonou nos atirou a batata quente nas mãos e ficamos desesperados.

A resposta de Jesus será sempre a mesma. Eu estava, estou e estarei contigo em tudo. Porque te amo mais do que a mim mesmo. Renunciei a minha divindade e vim aqui na terra. Deixei-me crucificar e por ti morri para te provar o quanto te amo. Não duvide mais homem, mulher de pouca fé! Tenha confiança em Deus e crede em Mim também. Eu aclamo as tempestades da tua vida. Confia em mim todas as tuas preocupações.
Portanto, a confiança em Deus: esta é a mensagem do Evangelho. Naquele dia o que salvou os discípulos do naufrágio foi o fato de levar Jesus na barca, antes de começar a travessia.
Esta é também para nós a melhor garantia contra as tempestades da vida. Levar Jesus conosco. O meio para levar Jesus na barca da própria vida e da própria família é a fé, a oração e a observância dos mandamentos.

 Reflexão Apostólica:

Aquela tempestade deve ter sido aterrorizante. Mateus a descreveu com uma palavra peculiar, a palavra grega "seismos", que normalmente se usava para um terremoto. Mateus só usou esta palavra em outras duas ocasiões na vida de Jesus, na hora da sua morte na cruz (27,54) e na ressurreição (28,2).
Doze homens que pessoalmente viram Jesus curar leprosos, paralíticos e diversos outros doentes, ainda ficaram apavorados pela fúria daquelas ondas. Como ficou a fé deles? Ruiu! Jesus admoestou os discípulos pela sua falta de fé. Mesmo assim, ele parou o vento e as ondas.
Se alguém lhe disser que Deus não lhe ajudou ou não lhe curou porque sua fé é pequena demais, mande aquele pessoa voltar a escutar este relato de Mateus.
É um estímulo à fé na eficácia da palavra de Jesus, diante do mar agitado de uma sociedade elitista que serve ao dinheiro e gera a exclusão e o sofrimento. A confiança e a fidelidade à Palavra de Deus nos movem à prática transformadora desta sociedade.
A tempestade que passa pela sua vida pode ter deixado um ente querido na cadeia, na UTI ou até no cemitério. Pode cheirar de álcool ou se chamar de divórcio ou câncer.
Seja qual for, pode parecer que engoliu a sua fé. Mas, se você tiver ao menos o suficiente para chamar o nome de Jesus, ele escutará.
O poder de Jesus não é medido pelo tamanho da nossa fé, mas, pelo amor, sem limites que ele tem por nós. O mesmo amor que o levou a salvar doze homens apavorados em alto mar o levará a lhe socorrer, seja qual for o tamanho do seu sofrimento, sua dor ou sua angústia. Chame Jesus. Confie nEle.
Quanta fé é necessário? Basta o suficiente para chamar o nome dEle. Faça isso. Não há nenhuma tempestade que Jesus não pode comandar e ele sempre está tão perto que pode ouvir a sua voz.
Quem sabe se na passagem da tempestade você não descobre uma fé muito maior do que aquela que você podia antes imaginar?
Meu Senhor e meu Deus, eu creio. Mas aumenta a minha pouca fé!

Propósito:

Pai Santo e Poderoso, o Senhor tem nos socorrido tantas vezes, como é que ainda podemos duvidar? Ouça o pedido dos seus servos, atenda ao seu clamor e conceda a cada um a certeza de que o Ressuscitado está pessoalmente tratando do seu sofrimento. E, assim, dê provas de que a sua fé é sólida.

Evangelho do dia 03 de julho segunda feira 2023

 03 julho - Cristo ressuscitou, Cristo vive, Cristo reina, Cristo está no meio da sua Igreja, terrível e formidável. Ele disse uma grande palavra: "Confidite: Ego vici mundum” Tende  confiança, eu venci o mundo. Lutemos e confiemos! (L 39). SÃO JOSE MARELLO

S. Tomé, Apóstolo

O martirológio jeronimiano do século VI coloca no dia 3 de Julho a transladação do corpo de S. Tomé para Edessa, na atual Turquia. Este apóstolo, também chamado Dídimo, é nos dado a conhecer sobretudo por S. João evangelista. É Tomé que convida os outros apóstolos a acompanharem Jesus para a Judeia, para morrerem com Ele (Jo 11, 16). É a pergunta de Tomé que leva Jesus a definir-se: " Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida." (Jo 14, 5s.). Finalmente, Tome, com a sua incredulidade, ajuda-nos a fortalecer a nossa adesão a Jesus, por meio de uma profissão de fé muito clara: "Meu Senhor e meu Deus!" (Jo 20, 24-29). Como escreve S. Gregório Magno, "A incredulidade de Tomé foi mais útil à nossa fé do que a fé dos discípulos crentes". Após o Pentecostes, partiu em missão. Mas não temos dados precisos acerca do seu apostolado.


Leitura do santo Evangelho segundo São João 20,24-29

  
"Acontece que Tomé, um dos discípulos, que era chamado de "o Gêmeo", não estava com eles quando Jesus chegou. Então os outros discípulos disseram a Tomé: 

- Nós vimos o Senhor! 
Ele respondeu: 
- Se eu não vir o sinal dos pregos nas mãos dele, e não tocar ali com o meu dedo, e também se não puser a minha mão no lado dele, não vou crer! 
Uma semana depois, os discípulos de Jesus estavam outra vez reunidos ali com as portas trancadas, e Tomé estava com eles. Jesus chegou, ficou no meio deles e disse: 
- Que a paz esteja com vocês! 
Em seguida disse a Tomé:
 
- Veja as minhas mãos e ponha o seu dedo nelas. Estenda a mão e ponha no meu lado. Pare de duvidar e creia! 
Então Tomé exclamou: 
- Meu Senhor e meu Deus! 
- Você creu porque me viu? - disse Jesus. - Felizes são os que não viram, mas assim mesmo creram! 
" 

Meditação:

 Hoje, celebramos na Igreja a festa de são Tomé apóstolo. Segundo a tradição joanina, este discípulo do Senhor teve sérias dificuldades para aceitar a mensagem da ressurreição.

Seguramente, o medo, o sentimento de fracasso, a decepção ante a tragédia do calvário produziu seus efeitos tanto em Tomé quanto nos outros discípulos do Senhor.

A convivência com Jesus tinha despertado a esperança nos seguidores do Senhor. A iminente restauração do Nacionalismo Judeu. Falsas expectativas, pois o projeto de Jesus transcende todo o limite histórico e geográfico.

Nos Evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) o nome de Tomé é mencionado apenas uma única vez, compondo a lista dos Doze apóstolos. No Evangelho de João, Tomé aparece em quatro situações: na narrativa da ressurreição de Lázaro, em um diálogo na última ceia, neste detalhado diálogo com o Ressuscitado e na pesca milagrosa na Galiléia, também com o Ressuscitado. Este episódio do Evangelho de hoje, de certo modo, relativiza as narrativas de visões do Ressuscitado.

Este dia em que a Igreja celebra a memória de são Tomé, apóstolo, Jesus nos faz no evangelho uma séria advertência para rever seriamente nossa vida como discípulos, para esclarecer em que ou em quem temos colocado nossa confiança e existência. 
É comum escutarmos em nosso dia-a-dia a expressão: “ver para crer”, que revela em nós uma atitude que pode chegar a ser tão negativa como a própria rotina, ou seja, nosso ceticismo diante de nós mesmos, dos outros e do próprio Deus. 
Não podemos fechar-nos à possibilidade de que as realidades de morte e sem sentido que obscurecem a humanidade cheguem a mudar. Nem tampouco garantir, em troca, que por tempo indefinido continuarão presentes em nossa sociedade. 
“Ditosos os que não viram e creram!” é a bem-aventurança que nos lança Jesus no dia de hoje. Assinala-nos o caminho para uma mudança profunda tanto de cada um de nós como das estruturas nas quais estamos inseridos. Deveremos ter em conta que temos de nos abrir a viver a experiência do Evangelho como porta de acesso ao reino de Deus, em todo seu vigor e com as implicações que traz consigo, como a cruz redentora de Cristo.
Tomé é um dos seguidores mais próximos de Jesus; por isso o festejamos hoje. Recordamos seu testemunho porque serve de exemplo. Este é o sentido que tem para a comunidade a celebração dos santos. São modelos para imitar em sua relação com o Mestre.

 Refletimos assim três elementos em Tomé: primeiro, seu seguimento de Jesus. Os relatos evangélicos o apresentam como alguém que fez o caminho do Mestre. Nesse seguimento, certamente mudou de projetos: teve que deixar os seus e suas coisas para ir atrás da proposta do reino. 

Segundo seu testemunho do Ressuscitado. O evangelho ressalta sua incredulidade inicial: na primeira aparição não estava; e, teimoso, se aferra a elementos racionais e físicos que lhe sirvam de prova: as feridas nas mãos, nos pés e no lado. Mas ao se apresentar Jesus Ressuscitado, sem necessidade de meter dedos ou mão se convence ante sua presença de que seu amigo Jesus vive, e proclama: Meu Senhor e meu Deus, com uma fé profunda no Ressuscitado presente em sua vida. 
E terceiro, embora não seja um dado evangélico, podemos imaginá-lo saindo da Judéia como os outros apóstolos, a pregar a Boa Nova a todas as nações, fiel à missão que lhes dá Jesus antes de ir para o Pai. Assim, diz-se que Tomé evangelizou a Índia.
Alguém já disse: "Se a igreja não fosse de Deus os homens já teriam acabado com ela". Deus criou todas as coisas, e teve o bom gosto de criar tudo em ordem e perfeito. Mas o homem tem o poder de estragar tudo. A Igreja foi criada por Jesus, que se entregou por ela (Ef 5,25), ela é a noiva, bela, bonita e perfeita, e ele virá buscá-la (Ap 19,7). Esta é a verdadeira Igreja. 

Esta festa é uma ocasião para revermos nossa vivência cristã, pessoal e comunitária, da Boa Nova; um motivo para nos olharmos no espelho dos nossos antepassados que viveram, antes de nós, a fé em Jesus.

A aceitação ou recusa do amor de Deus, traduzido por Jesus, é o critério de discernimento que leva o homem a tomar consciência da sentença que cada um atrai para si próprio: sentença de libertação ou de condenação.
Tomé simboliza aqueles que não acreditam no testemunho da comunidade e exigem uma experiência particular para acreditar. Jesus, porém, se revela a Tomé dentro da comunidade. Todas as gerações do futuro acreditarão em Jesus vivo e ressuscitado através do testemunho da comunidade cristã.

O seguidor de Cristo não pode ser apenas um ouvinte. O verdadeiro seguidor de Cristo deve ser um executor da obra de Deus.

Ao lermos e refletirmos o Evangelho, nos aperfeiçoamos cada vez mais e nos sentimos impelidos a fazer alguma coisa concreta para proclamar o Reino.

Todo cristão que realmente estuda e se aprofunda na fé, buscando todos os dias crescer espiritualmente, percebe que este crescimento necessita da ação, do amor desprendido, da ajuda ao irmão que sofre.

A religiosidade autêntica não consiste apenas em conhecer a fé, mas em testemunhá-la com obras, com um cristianismo vivido no amor aos irmãos necessitados e no afastamento de todo e qualquer mal. É este o mandamento que Cristo nos deixou, o mandamento do amor a Deus e ao próximo, e é através do nosso trabalho de evangelização que estaremos testemunhando ao nosso próximo o verdadeiro amor que temos por Deus.

Pensemos hoje sobre este vínculo entre a fé e as obras e, mais particularmente, entre a fé e a caridade, pois ela é essencial para nos sustentarmos no caminho da Verdade.

Quando nos deixamos guiar pela fé em Deus, tornamo-nos pessoas interiormente fortes e perseverantes, mesmo em meio aos momentos mais desencontrados da nossa vida, nada nos desanima.

Não podemos nos esquecer que o Senhor tem um projeto para cada um de nós. O que precisamos é crer e confiar que Deus é poderoso e concretiza seus desígnios e derrama suas graças no tempo certo.

Peçamos hoje ao Senhor a graça de sermos ousados na fé.

Peçamos à Maria que nos encoraje para sermos testemunhas vivas do Amor de Seu Divino Filho. E vivamos na graça e na certeza de que Ela nos concederá um bom dia a todos, com as bênçãos de Jesus, Maria e José!

 Reflexão Apostólica:

A partir da dúvida de Tomé, já não há mais motivos para duvidarmos da presença operante de Cristo entre nós. Ele pode tudo e nos quer retirar da morte do corpo e nos dar a vida imortal. Nos quer revestir do corpo glorioso como o dele. 

A fé é o fundamento dos bens que se esperam, a prova das realidades que não se vêem, torna-se claro que a fé é a prova da verdade daquelas coisas que não podemos ver. Pois aquilo que se vê já não é objeto de fé, mas de conhecimento direto.

 Crer no invisível é tomar Deus pela palavra sem insistir em ter uma “prova”. Afinal, para alguns, nem toda “prova” do mundo os convencerá a crer.

 Viver pela fé, então, é continuar naquilo que já sabemos sobre o amor de Deus; significa confiar em Deus a partir do que já experimentamos; significa tomá-Lo pela palavra porque Ele nos mostrou Sua bondade e amor – não importando quão difíceis sejam nossas circunstâncias e não importando quanto deixamos de ver ou entender.

 Tomé pediu um sinal tangível, lógica e racionalmente válido. Mas a experiência do ressuscitado implica lançar-se com absoluta confiança ao aparente vazio.

  Até aquele dia o discípulo ainda não acreditara na ressurreição de Jesus apesar do testemunho dos seus amigos. Jesus apresentou-se diante dele para que ele se rendesse. 
Diante da presença real de Jesus, vivo e ressuscitado, Tomé tirou do trono a sua incredulidade e rendeu-se à ordem do Senhor: “E não sejas incrédulo, mas fiel!” Tocar nas feridas do Senhor, colocar a mão no seu lado, fez com que ele tivesse uma experiência com a dor de Jesus. 

 

Quando nós também passamos pela dor e nos colocamos em intimidade com Jesus nós podemos sem titubear, reconhecê-Lo: “Meu Senhor e meu Deus”! Aí então, nunca mais seremos os mesmos. 

Então, se Tomé viu e tocou, porque é que lhe diz o Senhor: Porque me viste, acreditaste? É que ele viu uma coisa e acreditou noutra. A divindade não podia ser vista por um mortal. Ele viu a humanidade de Jesus e fez profissão de fé na sua divindade exclamando: Meu Senhor e meu Deus. Portanto, tendo visto acreditou, porque tendo à sua vista um homem verdadeiro, exclamou que era Deus, a quem não podia ver.

O apóstolo Tomé é profundamente humano e nós nos parecemos muito com ele na falta de fé. Muitas vezes em nosso relacionamento com Deus, nos comportamos como Tomé, e agimos como uma criança birrenta. 
Colocamos a culpa em Deus das coisas ruins e tristes que acontecem em nossa vida e muitas vezes exigimos coisas que não são necessárias para nós. 
Para que nós também sejamos curados de nossa falta de fé e de nossas frustrações com a vida e com as pessoas, olhemos para a cruz, para o lado aberto de Jesus, e peçamos a Ele a graça de entrarmos no seu coração. E, o lindo é que o próprio Jesus é quem nos chama para descansarmos no coração D’Ele: “Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas” (Mt 11,28-29). 

A nossa fidelidade a Deus é do tamanho da nossa fé. Bem-aventurados os que creram sem terem visto!” Nós somos os “bem-aventurados”, porque, não podendo tocá-Lo fisicamente, nem tampouco vê-Lo, como foi concedido aos discípulos, nós O experimentamos pelo dom da Fé que recebemos no nosso Batismo. 
O conhecimento de Deus supera toda a inteligência e racionalidade, portanto, deixemo-nos ser íntimos do Senhor. Ele se oferece a nós como confidente de nossos pensamentos e interlocutor de nossas conversas secretas. 
Quando tudo é obscuro e se perde toda a segurança é quando se experimenta a força do ressuscitado que fortalece e confirma a fé.

Hoje, assistimos a um momento confuso e complexo da história. Perdeu-se a fé, não só no âmbito religioso, institucional eclesiástico, mas também no sentido da vida, nas pessoas, nas comunidades e grupos. Tendemos a levar uma vida isolada, insossa e descompromissada.

Hoje não existe uma experiência autêntica com o ressuscitado fora da comunidade de fé, só poderemos ver e crer em Jesus na Igreja. É a nossa comunidade que garantirá que verdadeiramente: “Nós vimos o Senhor!”.  Tomé se abriu ao dinamismo da ressurreição. Façamos nós o mesmo.
Hoje, também não é suficiente o batismo, a crisma, a comunhão, a missa todos os domingos. Falta, há exemplo dos apóstolos e primeiros cristãos, o encontro pessoal com o Senhor ressuscitado. As diversas experiências das primeiras comunidades nos orientam a este encontro com Jesus.
O encontro de Tomé, que precisou ver para crer. Importante que Tomé retorna possibilitando o encontro. Mas não esquecendo o que o Senhor disse: “Você acreditou porque viu? Felizes os que acreditarem sem ter visto.”
Jesus aparece a Paulo, no caminho para Damasco, e leva-o a conversão passando de perseguidor dos cristãos a perseguido. Embora, Paulo, não tenha pertencido aos primeiros discípulos que tiveram o convívio com Cristo, como nós hoje, o encontro com o Ressuscitado torna-o um dos mais fervorosos e decisivos discípulos na construção da nossa Igreja.
Não somos mais nós, mas Jesus em nós, quando a nossa caminhada esta repleta de encontros com o Ressuscitado e esta experiência abre nossos olhos, arde nossos corações, enche-nos de paz interior, transborda-nos do amor verdadeiro, ajuda-nos na verdade, justiça e humildade.

Aproximemos-nos do coração de Jesus com plena confiança e lancemos sobre Ele todos os nossos fardos.  Coloquemos como são Tomé as mãos nas chagas gloriosas de Cristo e pelo seu Sangue sejamos lavados, purificados e amadurecidos na fé, e assim possamos dizer com toda confiança: “Meu Senhor e meu Deus!”. 
Que são Tomé, apóstolo da dúvida e da fé, rogue por nós e que Maria, Mãe da Divina Graça, nos faça repetir cada dia com mais ardor e muita fé: “Creio Senhor, mais aumenta a minha fé!” 
Oremos hoje pedindo a Jesus que nos concede também a Sua paz e experimentemos levá-la a todos os lugares por onde formos. Depois, mais tarde, antes de dormir pensemos se o nosso dia foi diferente dos outros. Com Tomé digamos: MEU SENHOR E MEU DEUS!

Propósito:

Pai, não deixe a incredulidade contaminar o meu coração e me impedir de buscar um modo de ser, onde a vida e a esperança falem mais alto que a morte e o desespero.

 

quarta-feira, 28 de junho de 2023

EVANGELHO DO DIA 02 DE MAIO 2023 - DOMINGO - SÃO PEDRO E SÃO PAULO

 

2 julho – Vós estareis no mundo, porém vossos ouvidos não prestarão atenção às vozes e às conversas do mundo, às blasfêmias e às impiedades dos homens, mas já ouvirão os cantos dos anjos que vos chamam a si; mesmo que ouçam essas vozes, será apenas para vos oferecer como vítimas de reparação ao amor desprezado de Jesus. (S 354). São Jose Marello

 

ateus 16,13-19

"
Jesus foi para a região que fica perto da cidade de Cesaréia de Filipe. Ali perguntou aos discípulos:
- Quem o povo diz que o Filho do Homem é?
Eles responderam:
- Alguns dizem que o senhor é João Batista; outros, que é Elias; e outros, que é Jeremias ou algum outro profeta.
- E vocês? Quem vocês dizem que eu sou? - perguntou Jesus.
Simão Pedro respondeu:
- O senhor é o Messias, o Filho do Deus vivo.
Jesus afirmou:
- Simão, filho de João, você é feliz porque esta verdade não foi revelada a você por nenhum ser humano, mas veio diretamente do meu Pai, que está no céu. Portanto, eu lhe digo: você é Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e nem a morte poderá vencê-la. Eu lhe darei as chaves do Reino do Céu; o que você proibir na terra será proibido no céu, e o que permitir na terra será permitido no céu.
"

Meditação:

 Os três evangelhos sinóticos, Marcos, Mateus e Lucas, narram esta controvertida passagem da "confissão de Pedro", cada um deles imprimindo suas interpretações teológicas pessoais a suas narrativas.
Nos evangelhos de Marcos e Lucas, a resposta de Pedro à pergunta de Jesus sobre sua identidade é breve: "Tu és o Cristo (messias)", e merece a repreensão de Jesus. Pedro e os demais discípulos acreditavam que Jesus seria o messias político esperado, que daria ao povo judeu a glória e o poder sobre as demais nações, como um novo Davi, conforme a imagem elaborada pela tradição do Primeiro Testamento. Jesus censura Pedro por esta compreensão e procura demovê-la da mente dos discípulos.
Mateus modifica a narrativa original de Marcos e também adotada por Lucas. Ele dá um novo sentido à resposta de Pedro, à qual acrescenta a proclamação "Filho de Deus vivo".
Com a visão teológica de Mateus ficam estabelecidas duas identidades para Jesus: uma, é "o filho do homem", o simples Jesus de Nazaré, inserido na humanidade, na sua humildade, e presente entre ela até o fim dos tempos, porém, dignificando-o e divinizando-o; a outra é o "cristo" ou "messias" (cristo do grego, messias do hebraico, significando "ungido"), que é o Jesus ressuscitado, manifestado em glória nos céus, acima dos poderes celestiais, de onde virá para o julgamento final.

 Embora no Segundo Testamento se perceba conflitos entre Pedro e Paulo (Gl 2,11-14), a liturgia os reúne em uma só festa. Pedro é lembrado pelo seu testemunho corajoso diante da perseguição (primeira leitura) e Paulo, por seu empenho missionário em territórios da diáspora judaica.

 Já nas proximidades do final do ministério de Jesus na Galiléia, é obvio que sua fama se havia estendido por toda a região; contudo, fica em Jesus uma dúvida: o povo, as multidões que o tinham visto e ouvido, teriam compreendido quem ele era na verdade?
Onde estariam? Que teria sido feito deles? A que se estariam dedicando tantas pessoas que o tinham escutado? Em que teriam influído sobre cada uma delas a mensagem proclamada e os sinais realizados?

E os Doze? O que respondem? Eles estavam voltando de uma missão. Necessariamente deveriam ter ouvido as diferentes opiniões e pareceres do povo. E, se não havia unanimidade de opinião, ao menos os mais próximos, os mais íntimos de Jesus deveriam ter feito já uma ideia exata sobre o que era seu Mestre.

 Jesus dirige a seus discípulos uma dupla pergunta que tem como objetivo fazê-los tomar uma posição sobre sua pessoa. A primeira pergunta diz respeito ao que as pessoas pensam do Mestre. Isto é respondido sem dificuldade.
Entretanto, à segunda pergunta os discípulos não podem responder com os mesmos critérios. Eles devem responder segundo sua própria experiência, segundo sua convicção pessoal. Não se trata de uma simples opinião, mas uma verdadeira resposta que expresse sua opção de vida. Pedro responde por todos. Para eles, Jesus era o Messias de Deus, o Ungido.

Por isso a confissão de Pedro é importante, pois é uma confissão fruto de uma revelação divina, quer dizer, de um processo de fé, de uma abertura à ação de Deus através da Palavra anunciada pelo Mestre.
Esta abertura à ação divina de Deus (fé absoluta), representada na figura de Pedro, é a base fundamental, é a pedra angular, o ponto de apoio da comunidade de cristãos.
A pergunta é também feita a nós. Após 21 séculos de história de Jesus e do cristianismo, frequentemente o mundo dos fiéis ainda confunde sua figura, mensagem e obra.
E nós, cristãos comprometidos, que nos intitulamos seguidores próximos de Jesus, temos a seu respeito uma imagem mais clara do que aquela feita pelo mundo, pela sociedade, e até pela nossa Igreja?

Reflexão Apostólica: 

Começamos nossa reflexão com a pergunta feita por Jesus aos seus: “(…) E vocês? Quem vocês dizem que eu sou”?

Quem é Jesus para mim? O que ele representa? O quanto do seu ensinamento e mensagem é usado em meu dia-a-dia em minhas decisões e ações?
Sobre esse homem turrão e difícil Jesus edifica o futuro da sua mensagem e daqueles que o conheceriam no futuro. Sobre ele e sobre suas limitações foi edificado um projeto/; Cuidar do rebanho que careciam de pastor. Jesus delega a esse homem cheio de falhas a missão de resgatar aos que fugiram ou andam perdidos.

Quantos de nós também temos tantas falhas e mesmo assim Jesus nos impetra projetos e sonhos? Quantas pessoas são colocadas em nossa vida para que zelemos sem mesmo sabermos tomar conta das nossas próprias vidas? Quantas comunidades, pastorais e movimentos são conduzidos por pessoas tão simples, limitadas e geniosas, quando naturalmente esperávamos que houvessem inteligentes, capacitados e doces?

Deus ainda suscita PEDROS em meio ao povo. Pessoas que com ajuda de Deus “levam comunidades nas costas”; que cantam, tocam, coordenam, discutem, programam e ainda tem tempo pra família e não faltar a missa de domingo. Pessoas que talvez não tenha formação acadêmica, mas foram outorgados por Deus com o cajado do pastor…
Não duvidem que após tamanha confiança tenha batido aquele “friozinho na barriga” desse homem tão calejado e vivido e tanto que isso é verdade que após a morte do seu mestre, ele e os outros se escondem até a vinda do paráclito consolador em pentecostes. A missão de Pedro inicia quando ele responde, mas se reafirma quando após cada deslize, medo ou fraqueza, repleto do Espírito Santo, resolve continuar.

Talvez a missão de levar a Boa Nova não tenha sido tão árdua como a de pastorear o rebanho; talvez continuar guardando a fé não tenha sido tão dura quanto a missão de manter a esperança acessa,
Ele não foi chamado a desbravar o mundo como Paulo e sim ser um ponto de referencia, um pilar, um farol, um alicerce para todos que estavam levando a mensagem e aqueles que davam seus primeiros passos nesse mar de tranquilidade chamado Jesus, Após pentecostes Pedro chama pra si a responsabilidade que lhe foi confiada, errando e acertando manteve-se de pé até o fim de sua vida.
Somos chamados a também pastorear e como Pedro, e como Ele também nos é outorgado a missão de libertar os cativos, curar os doentes, anunciar o evangelho a toda criatura… Sim, é outorgado sobre todos nós, mesmo sendo turrões, teimosos, repletos de falhas.

A exemplo desse homem, somos a cada dia questionados sobre quem é Jesus para nós, e o que respondemos? O que será que nossa voz sussurra e que nossa vida e ações gritam?
Pegando um pequeno gancho do evangelho que refletimos no dia 19/6: “Se vocês amam somente aqueles que os amam, por que esperam que Deus lhes dê alguma recompensa? Até os cobradores de impostos amam as pessoas que os amam! Se vocês falam somente com os seus amigos, o que é que estão fazendo de mais? Até os pagãos fazem isso! Portanto, sejam perfeitos, assim como é perfeito o Pai de vocês, que está no céu." (Mt 5,43-48)

São Pedro! Rogai por nós!

São Paulo! Rogai por nós!

 

Propósito: Testemunhar minha adesão a Jesus.

Evangelho do dia 01 de julho sábado 2023

 

01 de julho - Vós estareis no mundo, mas vossos olhos não o verão e, passando além das coisas desta terra, contemplarão o Paraíso que vos espera; e, embora tenham que ver o mundo, será através do Coração de Jesus e somente para implorar misericórdia para ele. (S 354). São Jose Marello 

 

Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 8,5-17

 "Quando Jesus entrou em Cafarnaum, um centurião aproximou-se suplicando: "Senhor, o meu criado está de cama... sofrendo demais". Ele respondeu: "Vou curá-lo". O centurião disse: "Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu criado ficará curado..." Jesus ficou admirado e disse...: "Em verdade, vos digo: em ninguém em Israel encontrei tanta fé. Ora, eu vos digo: muitos virão do oriente e do ocidente e tomarão lugar à mesa no Reino dos Céus...". Então, Jesus disse ao centurião: "Vai! Conforme acreditaste te seja feito". E naquela mesma hora, o criado ficou curado. Entrando na casa de Pedro, Jesus viu a sogra deste acamada, com febre. Tocou-lhe a mão, e a febre a deixou. Ela se levantou e passou a servi-lo. Ao anoitecer... Jesus...expulsou os espíritos pela palavra e curou todos os doentes. Assim se cumpriu o que foi dito pela profeta Isaías: "Ele assumiu as nossas dores e carregou as nossas enfermidades"."  

Meditação:

 Neste evangelho temos as narrativas do segundo e terceiro milagres de Jesus, da série de dez que Mateus reuniu nos capítulos 8 e 9.

Estas narrativas de milagres de cura e exorcismo reforçam a imagem de Jesus como a presença de Deus entre nós, libertando e comunicando vida.
Esta comunicação de vida se dá no convívio diário, nas relações fraternas cheias de amor, seja no ambiente familiar, seja nos grupos sociais de excluídos.

Mateus mostra o sentido das curas realizadas por Jesus. Citando (Is 53,4), ele apresenta Jesus como o Servo de Javé, que liberta os homens de tudo aquilo que os aliena e oprime(demônios).

As promessas de Deus a Abraão não eram apenas para ele, mas para toda a sua descendência; e a descendência de Abraão são todos os que, pela fé, se virão a tornar membros do povo de Deus.

Assim o declarou Jesus, quando, no centurião, encontrou alguém que, não sendo descendente de Abraão segundo a carne, pois que era pagão, se tornou tal pela fé, enquanto que os que eram da descendência carnal de Abraão seriam lançados fora por não aceitarem na fé a palavra que Jesus lhes anunciava.

Entrando em Cafarnaum, aproximou-se dele um centurião, suplicando nestes termos: «Senhor, o meu servo jaz em casa paralítico, sofrendo horrivelmente.»

Disse-lhe Jesus: «Eu irei curá-lo.» Respondeu-lhe o centurião: «Senhor, eu não sou digno de que entres debaixo do meu teto; mas diz uma só palavra e o meu servo será curado. Porque eu, que não passo de um subordinado, tenho soldados às minhas ordens e digo a um: ‘Vai’, e ele vai; a outro: ‘Vem’, e ele vem; e ao meu servo: ‘Faz isto’, e ele faz.»

Jesus, ao ouvi-lo, admirou-se e disse aos que o seguiam: «Em verdade vos digo: Não encontrei ninguém em Israel com tão grande fé! Digo-vos que, do Oriente e do Ocidente, muitos virão sentar-se à mesa do banquete com Abraão, Isaac e Jacob, no Reino do Céu, ao passo que os filhos do Reino serão lançados nas trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes.»

Disse, então, Jesus ao centurião: «Vai, que tudo se faça conforme a tua fé.» Naquela mesma hora, o servo ficou curado.

Entrando em casa de Pedro, Jesus viu que a sogra dele jazia no leito com febre. Tocou-lhe na mão, e a febre deixou-a. E ela, levantando-se, pôs-se a servi-lo.

Ao entardecer, apresentaram-lhe muitos possessos; e Ele, com a sua palavra, expulsou os espíritos e curou todos os que estavam doentes, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías: Ele tomou as nossas enfermidades e carregou as nossas dores.

A fé do centurião nasce do testemunho de amor de Jesus. Não é uma fé decorrente das tradições do judaísmo. Sua fé supera a fé de Israel.
O “choro e ranger de dentes” aparece seis vezes em Mateus. É uma fórmula típica da manifestação da cólera divina contra o pecador, inspirada no Primeiro Testamento. Mateus é o único evangelista a fazer esta interpretação teológica.
Com a narrativa da expulsão de espíritos maus e das curas, Mateus associa cumprimento das profecias na pessoa de Jesus. Ele faz a inculturação de Jesus de Nazaré nas tradições do judaísmo.
Cabe à ação missionária fazer a inculturação de Jesus nas diversas culturas do mundo de hoje. E os missionários de hoje somos todos nós.
A massa que temos por missão de fermentar, a carne ou o peixe que temos que salgar para não apodrecer é primeiro os de nossas casa: o marido, a esposa, os filhos. Depois os vizinhos, os amigos e colegas. Todos aqueles com quem nos encontramos no nosso dia a dia.

Que seja uma tarefa dura e difícil já o sabemos. Mas que é possível o milagre acontecer não tenha dúvidas. Olhe para a fé do centurião.

A condição de centurião pode ser nossa. Assim como ele implorando pedia que Jesus fosse com ele para curar o seu empregado, assim nós devemos gritar para o Senhor: vinde Senhor curar a minha doença, os meus vícios e toda a minha família.

 Reflexão Apostólica:

Atendendo ao pedido de um pagão, Jesus mostra que as fronteiras do Reino vão muito além do mundo estreito da pertença a uma origem privilegiada. A fronteira agora é a fé na palavra libertadora de Jesus.
Mesmo pertencendo ao grupo dos que se consideram salvos, se não houver essa fé, também não haverá possibilidade de entrar no Reino de Deus.
A presença de Jesus na comunidade liberta as pessoas do mal. Em resposta, as pessoas libertas se põem a serviço da comunidade.
Talvez, hoje, cada um de nós seja o oficial romano: sente-se pecador, indigno, mas também necessitado. Jesus veio nos ensinar que a fé é a mola mestra da nossa vida espiritual.
A nossa fé é o parâmetro para que Jesus venha em nosso auxílio. Ele se admirou da fé do soldado romano porque esse reconheceu que a autoridade de Jesus era maior que a dele mesmo quando disse: “Senhor, eu não sou digno……mas dize uma só palavra….”
O oficial romano não pediu a Jesus para ir à sua casa, mas apenas, a Sua Palavra! Uma só Palavra de Jesus basta para aquele que pede com fé e reconhece a sua própria limitação e o poder de Deus.
Jesus diz também hoje para nós: “E seja feito como tu creste”. Mesmo para aquele que está acamado (a) como a sogra de Pedro, para quem foi desenganado (a) e que perdeu a esperança, um simples toque de Jesus bastará para que tenha uma nova vida.
Jesus tomou sobre si as nossas dores e carregou as nossas enfermidades, portanto aquele que está deitado, desalentado, levante-se porque Jesus Cristo venceu o mundo.

Os possessos e doentes vão a Jesus, e não às sinagogas, buscando a libertação da doutrina opressora e excludente dos fariseus.
O soldado falava de casa, estrutura imóvel, material, mas eu falo aqui de alma. De fato não somos dignos de Cristo, mas Ele nos quis assim, humanos, pecadores, quis tanto que bastando uma palavra Sua, tudo que era velho torna-se novo, o que era morte transforma-se em vida.
A fé daquele homem foi suficiente para que seu empregado fosse curado e ele expressou sua fé naqueles dizeres, e porque é tão difícil para nós sermos participantes deste milagre diário, se formos à Missa todos os dias, todos os dias iremos proferir essas palavras: "Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo", mas, porque, mesmo assim, não acreditamos que Deus poderá entrar dentro de nossa casa e fazer o milagre? Quantos não se acham muito importantes e nem têm necessidade de procurar Jesus?
Somos, sim, pecadores e devemos sempre procurar o caminho reto, não devemos nos acomodar na benevolência e misericórdia de Deus, porque Ele também pedirá contas de nossos atos.

Devemos, sim, nos sentir amados e queridos, dignos não por merecimento, mas por bondade de Deus e tomar posse desse Amor, sabendo que nada poderá nos separar do Amor de Deus, pois somente com uma palavra Ele nos livra de toda tristeza, rancor, angústia, precisamos somente, abrir nossos ouvidos e coração à voz de Deus, que é suave e doce. 

Jesus quer atender ao seu pedido. Ele tem autoridade para fazer qualquer coisa que você esteja precisando: FAÇA AGORA O SEU PEDIDO, HUMILDEMENTE!. 

Você crê na Palavra de Deus? Você tem fé que Jesus pode curá-lo (a)? Você reconhece a sua limitação diante de Deus? Você está precisando de cura? Peça a Jesus com fé!

Propósito:

Pai, a solidariedade de Jesus com os doentes e sofredores foi exemplar. Faze-me também ser solidário com quem necessita ser libertado de suas opressões.

2º Meditação:

 Entre o Sermão da Montanha e as orientações de Jesus aos apóstolos, para a missão, Mateus insere dez milagres, dois dos quais temos hoje. Estas narrativas de milagres de cura e exorcismo reforçam a imagem de Jesus como a presença de Deus entre nós, libertando e comunicando vida.

O evangelho de hoje continua a descrição das atividades de Jesus para apontara como colocava em prática a Lei de Deus, proclamada sobre a Montanha das Bem-aventuradas. Após as curas do hanseniano do evangelho de ontem (Mt 8,1-4), agora segue a descrição de outras curas.
O evangelista Mateus desafia sua própria comunidade, composta em sua maioria por judeu-cristãos, ao propor como modelo de crente um soldado romano. O desafio é duplo. Por um lado, significa aceitar uma pessoa que representa o poder de Roma em sua forma mais brutal e opressiva. De outro lado, significa aceitar que um pagão, com outra religião, manifeste tal fé em Deus a ponto de os seguidores de Jesus se sentirem sem fé.
Esta lição é muito importante para a comunidade de Mateus. Ela se sente muito segura pelo seu conhecimento da Escritura e pela sua origem hebraica, mas por esse mesmo motivo se vê constantemente ameaçada pela autossuficiência. O seguidor de Jesus não se contenta unicamente em ter uma atitude religiosa geral ou alguma bagagem teológica. É necessário que creia na pessoa de Jesus, que assimile seu ensinamento e que esteja disposto a compartilhar sua sorte.
A manifestação de fé do centurião vai além das expectativas de todos, inclusive do próprio Jesus, que fica surpreso com a resposta clara e serena do oficial romano. O centurião não pedia um favor para si, mas para um de sua ‘casa’; para uma pessoa que, embora vivesse sob o regime da escravidão, estava sob sua direta responsabilidade.

O centurião, crê na palavra de Jesus, não discute, confia e reconhece o olhar da fé. Os discípulos, ao contrário, sofrem antes de aceitar o ensinamento de Jesus. Se na sua vida, você encontra dificuldade em crer, peça essa graça, agora ao Senhor. Senhor, concedo o dom da fé a todos aqueles que passam por dificuldades em acreditar e confiar em tua palavra.

O que mais nos surpreende nesta cena é que o oficial romano se coloca praticamente “às ordens” de Jesus, contrariando todas as regras sociais daquele tempo. Certamente, Jesus vendo a poderosa fé do centurião, passa por cima de todas as barreiras e, por meio do próprio oficial, comunica uma palavra de vida, fé e esperança a toda a ‘casa’ do oficial romano. Jesus cura valorizando a fé do centurião. Por meio da fé também podemos curar esta sociedade enferma, cujas feridas nos parecem às vezes incuráveis. Mas não nos esquecemos de que “para Deus nada é impossível”. (Lucas 1, 37)
Quando o cristianismo nasceu como movimento social e religioso, sua reduzida quantidade de integrantes lhe permitia ter um diálogo aberto e criativo com a grande variedade de expressões religiosas da época. Mateus fazia o que fazem hoje as nossas comunidades: usa a Bíblia para iluminar e interpretar os eventos e descobrir a presença da palavra criadora de Deus.
Compare a imagem que que você tem de Deus com aquela do centurião e das pessoas, que seguiam Jesus. A Boa Nova de Jesus não é, em primeiro lugar, uma doutrina ou uma moral, nem um rito ou um conjunto de normas, mas é uma experiência profunda de Deus que responde aos que o coração humano anela. A Boa Nova, como repercute em ti, em sua vida e em seu coração?

 2º Reflexão Apostólica

Quantas pessoas escuto dizer que a Missa é sempre a mesma coisa. Antes de entender o mistério da Santa Missa, concordava com isso, achava mesmo repetitivo, sempre as mesmas palavras, respostas, mesmos gestos, todavia, quando passei a entender o tesouro que é, nunca mais nenhuma Missa foi igual para mim, nem mesmo aquelas que celebro duas vezes no mesmo dia.
Certo dia, estava mal com alguma coisa, não me recordo exatamente o que era, mas achei que não deveria comungar, que precisava me confessar antes. Estava decidido, mas quando o Padre continuou a oração depois da Paz, e toda a comunidade inclusive eu, dissemos em voz alta e em bom som: SENHOR, NÃO SOU DIGNO DE QUE ENTREIS EM MINHA MORADA, MAS DIZEI UMA SÓ PALAVRA E SEREI SALVO.  Aquela frase, que na verdade é tirada dessa passagem teve um significado diferente para mim. O soldado falava de casa, estrutura imóvel, material, mas eu falo aqui de alma. De fato não somos dignos de Cristo, mas Ele nos quis assim, humanos, pecadores, quis tanto que bastando uma palavra Sua, tudo que era velho torna-se novo, o que era morte transforma-se em vida.
A fé daquele homem foi suficiente para que seu empregado fosse curado e ele expressou sua fé naqueles dizeres, e porque é tão difícil para nós sermos participantes deste milagre diário, se formos à Missa todos os dias, todos os dias iremos proferir essas palavras, mas porque mesmo assim, não acreditamos que Deus poderá entrar dentro de nossa casa e fazer o milagre?
Somos, sim, pecadores e devemos sempre procurar o caminho reto, não devemos nos acomodar na benevolência e misericórdia de Deus, porque Ele também pedirá contas de nossos atos, mas devemos, sim, nos sentir amados e queridos, dignos não por merecimento, mas por bondade de Deus e tomar posse desse Amor, sabendo que nada poderá nos separar do Amor de Deus, pois somente com uma palavra Ele nos livra de toda tristeza, rancor, angústia, precisamos somente, abrir nossos ouvidos e coração à voz de Deus, que é suave e doce. 

Ah! Pra terminar a história, comunguei naquele dia, mas logo depois da Missa fui procurar o Padre pra me confessar.

 

 

Evangelho do dia 30 de junho sexta feira 2023

 

30 junho - Solene tumulação dos despojos mortais de São José Marello no Santuário da Casa-Mãe em Asti. (1923).

 Atualmente não temos senão um tênue reflexo da fé e da caridade apostólica. São Paulo! Oh! a grande figura típica do Cristianismo! (L 11). São Jose Marello

 

Mateus 8,1-4

"Tendo Jesus descido da montanha, uma grande multidão o seguiu. Eis que um leproso aproximou-se e prostrou-se diante dele, dizendo: Senhor, se queres, podes curar-me. Jesus estendeu a mão, tocou-o e disse: Eu quero, sê curado. No mesmo instante, a lepra desapareceu. Jesus então lhe disse: Vê que não o digas a ninguém. Vai, porém, mostrar-te ao sacerdote e oferece o dom prescrito por Moisés em testemunho de tua cura."


Meditação:

 Jesus, no Evangelho, curou a um homem que se humilhou e pediu: “Senhor, se queres, tu tens poder de me purificar”. Se queres: é esta a condição! Com certeza o Senhor tem um plano para nós e na hora devida Ele atenderá as nossas reivindicações.

Ele anuncia o reinado de Deus. Esse anúncio de Jesus se manifesta nos mais necessitados. O leproso é um desses necessitados: ele estaria  fora da salvação, por ter contraído uma impureza legal. A lepra deixava-o nessa condição de impuro. Ele era excluído da sociedade e todos acreditavam que seria um excluído de Deus também. Jesus desce da montanha, que para eles era lugar de manifestação predileta de Deus, lugar da lei e de Moisés.
Porém, olhem só, o leproso não se aproxima de Jesus “acima” na montanha, mas sim abaixo, no meio da grande multidão. Quando o leproso faz o seu pedido, “Se queres, podes curar-me”, está pedindo que lhe seja devolvida a condição de homem: que possa olhar, sentir, aproximar-se dos demais, enfim, ser novamente uma pessoa. É um texto maravilhoso, motivador.
Deus não está acima, longe, no monte, mas no meio das pessoas. O excluído faz o pedido porque Jesus lhe inspira o desejo de mudar, desperta nele a possibilidade de recuperar os seus direitos, enfim, Jesus desperta nele o desejo de viver. O mestre Jesus, diante desse grito de compaixão, se solidariza; realiza seu pedido, pois é isso que Deus quer: a vida!
A lepra era uma enfermidade terrível que excluía imediatamente o enfermo da comunidade de fé e do convívio de sua família. Havia o medo do contágio. O doente era submetido a um isolamento total, e tinha de ir avisando por toda a parte em que passasse, gritando: “impuro!”, para que ninguém se aproximasse deles.

O leproso era um marginalizado da vida social (lv 13,45-46). Através da cura, Jesus o reintegra na comunidade(lv14). O verdadeiro cumprimento da Lei não é declarar quem é puro ou impuro, mas fazer com que a pessoa fique purificada.

Por isso chama a atenção que o leproso deste episódio não grite: “impuro!”, mas reconheça Jesus como Senhor e lhe peça que o limpe. A resposta de Jesus é curá-lo de sua enfermidade. Mas o convida a cumprir com todas as normas prescritas pela Lei para estes assuntos. Desta maneira Jesus ajuda o enfermo a recuperar sua dignidade. Agora pode ser incorporado devidamente à comunidade e à sociedade.

Quantas formas de exclusão e rejeição existem hoje em nosso contexto social e cultural. A pobreza extrema, o racismo, o machismo, as brigas religiosas...são outros tantos motivos de condenações e exclusões. Se todos somos filhos de Deus, por que não nos aceitamos com nossas diferenças e particularidades?

 Peçamos também ao Senhor que nos cure de nossas enfermidades sociais de marginalização e exclusão para com os demais, e nos dê a capacidade de aceitar e reconhecer no outro a um filho ou a uma filha de Deus que merece respeito e dignidade.

Reflexão Apostólica

Não pensemos que essa cura aconteceu “do nada”, pois estaríamos desprezando a onisciência do Senhor e o plano do rapaz que tinha lepra. Como assim plano?
É difícil imaginar alguém que era segregado da sociedade, em virtude da moléstia que carregava, a passar despercebido na multidão que seguia Jesus. Sim, ele tinha um plano. Imagino até seus passos e seu objetivo para chegar até Jesus.
Precisou pensar como passaria pelas pessoas sem ser notado ou ouvido, e quantos irmãos ainda hoje ainda se sentam num canto da igreja, em nossos grupos, desejando também não ser visto pelas pessoas, mas ouvidos por Deus? Era comum ser preso aos leprosos um sino para que todos os ouvissem chegar e pudessem se afastar. Às vezes nossos erros, até os mais corriqueiros, representam nossos sinos. Por mais que tenhamos o objetivo em mente da cura, somos “delatados” por eles.
As pessoas (nós) quando sabemos de grandes faltas de alguém (sinos), inconscientemente (as vezes) costumamos nos afastar e quando isso não ocorre, por vezes dificultamos o acesso a Jesus para aquele que deseja uma nova chance de se tornar puro. Nossa impregnada hipocrisia não permite que o que errou conserte seus erros.
Jesus quando desceu do monte já sabia que o aquele homem pretendia. Sabia, portanto do sofrimento causado pela moléstia e muito mais que isso, o Senhor fora vencido, ainda no monte, pela vontade persistente e destemida daquele rapaz
Um outro ponto…
As nossas lepras não nos escondem de Jesus e sim o nosso silêncio!
Quando digo silêncio refiro-me a inércia, ou seja, a nossa infinita vontade que as coisas “caiam do céu”. Por exemplo: Estou a muito tempo sem um emprego, mas me nego a voltar a estudar, de ser o mais velho da turma, de verem que nem terminei o primeiro grau… O orgulho é um dos nossos maiores sinos
Saibam, existem tantos outros exemplos, mas como conseguirei me encontrar com Jesus se não faço um plano para conseguir isso?
Precisa de um emprego? Então, por que não “larga mão” da cervejinha de fim de semana? Uma carteira de cigarros por dia quando abandonada, é no final de um mês três sacos de cimento que rebocariam a parede do quarto… Duro isso? Não! Duro é passar fome, ver nossos filhos doentes, sem estudo, com traficantes os acolhendo e por orgulho não querer mudar
Deus não cansa de atrair-nos para Ele. Todos os dias, todos os momentos, (…) Ele novamente desce do monte e o que fazemos?
Coragem e destemor são características vivas de quem acredita em Cristo.
Faça planos! Se não tem, escreva! Se perdeu, recomece! Os sinos podem até nos denunciar, mas não podem ser o motivo para temer o encontro. Não tema as pessoas ou que dirão. Tema sim, parar no tempo por ter medo de querer recomeçar.

 Para ter a saúde restaurada

A fé complementa a medicina dos homens. Por meio da oração, sua necessidade chega ainda mais forte a Deus, que encontrará a melhor maneira de levar a cura até você. Nada é impossível para Ele. Nunca se esqueça disso! “Pai Celestial, peço que me ajude a encontrar meios para aliviar essa dor que me faz sofrer tanto. Senhor Deus, faça com que os médicos sejam capazes de encontrar meios para me curar e que meu corpo reaja bem aos medicamentos. Em nome de Jesus Cristo, que minha saúde seja restaurada e que esse sofrimento me fortaleça e me dê amor, esperança e sabedoria para ajudar a entender e compreender a beleza da vida. Amém”.

 

 

segunda-feira, 26 de junho de 2023

Alavancas de 29 de junho a 02 de julho 2023


 Palancas – Intendencias Del 29 de junio al 2 de julio 2023

 - ARGENTINA Diócesis de Avellaneda, Lanús, del 28 de junio al 1 de julio, 50 Aniversario del MCC,  mcc.cyp.avelanus@hotmail.com

- ARGENTINA Diócesis de Jujuy, del 30 de junio al 2 de julio, Jornada Metodológica mariaeugeniad60@gmail.com

- ARGENTINA Arquidiócesis de Mercedes - Lujan, del 29 de junio al 2 de julio, Cursillo de Hombres Nº 387, mercedespalancas@hotmail.com

- ARGENTINA Diócesis de Neuquén, del 29 de junio al 2 de julio, Cursillo de Hombres Nº 147, fnscip47@hotmail.com - Mabel.ferrer@hotmail.com

- ARGENTINA Santa Fe, del 29 de junio al 2 de julio, Cursillo de Mujeres Nº 159,  mcc.santafe@gmail.com

- ARGENTINA Diócesis de San Rafael, del 29 de junio al 2 de julio, Cursillo de Mujeres, secretariadosanrafael@gmail.com

- ARGENTINA Diócesis de Viedma, Río Negro, del 29 de junio al 2 de julio, Cursillo de Mujeres, rufino.esposito@gmail.com

- ARGENTINA Diócesis de Zarate, Campana, del 30 de junio al 2 de julio, Cursillo de Cuarto día, gracielaaltieri811@gmail.com

- BRASIL Diócesis de Apucarana, PR, del 30 de junio al 2 de julio, Cursillo de Mujeres Cefas Nº 488-183, alavancascursilhoapucarana@gmail.com

- BRASIL Diócesis de Bragança Paulista, SP, del 30 de junio al 2 de julio, Cursillo de Jóvenes Nº 69, alavancabp@hotmail.com

- BRASIL Arquidiócesis de Cuiabá, MG, del 29 de junio al 2 de julio, Cursillo de Hombres Jóvenes Nº 26, cursilhocuiaba@gmail.com

- BRASIL Erechim, del 30 de junio al 2 de julio, Cursillo de Mujeres Nº 52,  

eloilazzari@gmail.com

- BRASIL GED Jacarezinho, PR, del 30 de junio al 2 de julio, Cursillo de Hombres Jóvenes Nº 16, ged.jacarezinho@gmail.com

- BRASIL Diócesis de Nova Iguaçu, RJ, del 30 de junio al 2 de julio, Cursillo de Mujeres Nº 137, alavancascursilho.ni@gmail.com

- BRASIL Diócesis de Santa Cruz do Sul, del 30 de junio al 2 de julio, Cursillo de Mujeres Jóvenes Nº 6, cursilhosantacruz@gmail.com

 

- CHILE Diócesis de Temuco, Zona Sur, del 29 de junio al 2 de julio, Cursillo de Cursillos, piedad@cursillosdecristiandad.cl

- CHILE Diócesis de Temuco, Zona Sur, el 28 de junio, Ultreya por sus 60 años del MCC, piedad@cursillosdecristiandad.cl

 

- COLOMBIA Del Guaviare, del 30 de junio al 3 de julio, Cursillo de Mujeres Nº 14,

 senenmena@yahoo.es

- COLOMBIA, Diócesis de Engativá, Bogotá del 30 de junio al 3 de julio, Cursillo de Hombres Nº 16, mccnacionalcolombia@gmail.com

- COLOMBIA, Diócesis de Engativá, Bogotá del 30 de junio al 3 de julio, Cursillo de Mujeres Nº 21, mccnacionalcolombia@gmail.com

- COLOMBIA Diócesis de Toledo, Norte de Santander, del 30 de junio al 3 de julio, Cursillo de Hombres, mccnacionalcolombia@gmail.com

- COLOMBIA Arquidiócesis de Villavicencio, Meta, del 30 de junio al 3 de julio, Cursillo de Hombres Nº 105, mccvillavicencio@gmail.com - mccticsvillavo@gmail.com

 

- ECUADOR Diócesis de Machala, del 39 de junio al 2 de julio, Cursillo de Hombres Nº 75, celsoeloygaonaleiva@gmail.com

 

- ESPAÑA Diócesis de Coria, Cáceres, del 30 de junio al 2 de julio, Cursillo Mixto Nº 170, cursilloscoriacaceres@gmail.com

- ESPAÑA Diócesis de Jaén, del 29 de junio al 2 de julio, Cursillo Mixto Nº 331,

 intendenciasmccjaen@gmail.com

- ESPAÑA Diócesis de Oviedo, Asturias, del 28 de junio al 1 de julio, Cursillo Mixto Nº 524, decolores.asturias@gmail.com

 

- ITALIA Diócesis de San Benedetto del Tronto, del 28 de junio al 1 de julio, Cursillo de Hombres Nº 93, intendenze.sbt@libero.it

 

- MÉXICO Arquidiócesis de León, GTO, del 29 de junio al 2 de julio, Cursillo de Hombres Nº 482, olverita72@hotmail.com

- MÉXICO Diócesis de Piedras Negras, Coahuila, del 29 de junio al 2 de julio, Cursillo de Hombres, solis_mercedes@yahoo.com

- MÉXICO Puerto de Veracruz, del 29 de junio al 2 de julio, Cursillo de Hombres Nº 131,

 rios.a.norma@gmail.com

 

- PARAGUAY Arquidiócesis Luque, Zonal 2, del 29 de junio al 2 de julio, Cursillo de Hombres Nº 65,   

palancas@decolores.org.py - realdeaquinocastorina@gmail.com

 

- REPUBLICA DOMINICANA Diócesis de Nuestra Sra. De La Altagracia, del 29 de junio al 2 de julio, Cursillo de Mujeres Nº 173, juanagildelarosa@hotmail.com

 

- USA Diócesis de Santa Rosa, CA (en español), del 29 de junio al 2 de julio, Cursillo de Hombres Nº 87, oscarnavarrete75@gmail.com

- USA Diócesis de Tucson, AZ, del 29 de junio al 2 de julio, Cursillo de Mujeres,

 ocovar24@aol.com

 

 - VENEZUELA Arquidiócesis de Caracas, del 30 de junio al 2 de julio, Encuentro Nacional de Dirigentes en las Estructuras de Servicio del MCC,  mccpiedadvenezuela@gmail.com

 

De Colores

César Villagra 

        Perú

cesar.villagra2@gmail.com