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domingo, 28 de abril de 2019

Evangelho do dia 05 de maio - terceiro Domingo da páscoa



05 Maio - Em todas as vossas necessidades, lançai-vos com plena confiança nos braços de Maria, vossa afetuosa Mãe; porque, embora sejam grandes os perigos e as tentações, vós havereis de sair sempre vitoriosos. (S 353). São Jose Marello
Leitura do Santo Evangelho segundo São João 21, 1-19

"Depois disso, Jesus apareceu outra vez aos seus discípulos, na beira do lago da Galiléia. Foi assim que aconteceu:
Estavam juntos Simão Pedro e Tomé, chamado "o Gêmeo"; Natanael, que era de Caná da Galiléia; os filhos de Zebedeu e mais dois discípulos. Simão Pedro disse aos outros:
- Eu vou pescar.
- Nós também vamos pescar com você! - disseram eles.
Então foram todos e subiram no barco, mas naquela noite não pescaram nada. De manhã, quando começava a clarear, Jesus estava na praia. Porém eles não sabiam que era ele. Então Jesus perguntou:
- Moços, vocês pescaram alguma coisa?
- Nada! - responderam eles.
- Joguem a rede do lado direito do barco, que vocês acharão peixe! - disse Jesus.
Eles jogaram a rede e logo depois já não conseguiam puxá-la para dentro do barco, por causa da grande quantidade de peixes que havia nela. Aí o discípulo que Jesus amava disse a Pedro:
- É o Senhor Jesus!
Quando Simão Pedro ouviu dizer que era o Senhor, vestiu a capa, pois havia tirado a roupa, e se jogou na água. Os outros discípulos foram no barco, puxando a rede com os peixes, pois estavam somente a uns cem metros da praia. Quando saíram do barco, viram ali uma pequena fogueira, com alguns peixes em cima das brasas. E também havia pão. Então Jesus disse:
- Tragam alguns desses peixes que vocês acabaram de pescar.
Aí Simão Pedro subiu no barco e arrastou a rede para a terra. Ela estava cheia, com cento e cinqüenta e três peixes grandes, e mesmo assim não se rebentou. Jesus disse:
- Venham comer!
Nenhum deles tinha coragem de perguntar quem ele era, pois sabiam que era o Senhor. Então Jesus veio, pegou o pão e deu a eles. E fez a mesma coisa com os peixes.
Foi esta a terceira vez que Jesus, depois de ter sido ressuscitado, apareceu aos seus discípulos.
Quando eles acabaram de comer, Jesus perguntou a Simão Pedro:
- Simão, filho de João, você me ama mais do que estes outros me amam?
- Sim, o senhor sabe que eu o amo, Senhor! - respondeu ele.
Então Jesus lhe disse:
- Tome conta das minhas ovelhas!
E perguntou pela segunda vez:
- Simão, filho de João, você me ama?
Pedro respondeu:
- Sim, o senhor sabe que eu o amo, Senhor!
E Jesus lhe disse outra vez:
- Tome conta das minhas ovelhas!
E perguntou pela terceira vez:
- Simão, filho de João, você me ama?
Então Pedro ficou triste por Jesus ter perguntado três vezes: "Você me ama?" E respondeu:
- O senhor sabe tudo e sabe que eu o amo, Senhor!
E Jesus ordenou:
- Tome conta das minhas ovelhas. Quando você era moço, você se aprontava e ia para onde queria. Mas eu afirmo a você que isto é verdade: quando for velho, você estenderá as mãos, alguém vai amarrá-las e o levará para onde você não vai querer ir.
Ao dizer isso, Jesus estava dando a entender de que modo Pedro ia morrer e assim fazer com que Deus fosse louvado.
Então Jesus disse a Pedro:
- Venha comigo!

 
Meditação

Jesus se aproximou, tomou o pão e distribuiu-o a eles. E fez a mesma coisa com o peixe

É pela terceira vez que Jesus aparece aos seus amigos, desta vez foi junto ao lago de Tiberíades. O que mais se destaca aqui é a fé em Jesus que brota do coração e não dos olhos somente.

Somos convidados a confiar no testemunho idôneo daqueles que o rodearam e adquiram a inteligibilidade da verdade do testemunho da Sua Ressurreição.

Com esta narrativa - colocada como apêndice ao evangelho de João, conclui-se seu evangelho. Serve ela para introduzir a narrativa da missão de Pedro e dos demais apóstolos que iriam levar sua doutrina a toda a parte. Esta mesma passagem é colocada em parte pela comunidade de Lucas no capítulo 5,1-11.

Não foi fácil para os apóstolos aprender que Jesus, uma vez ressuscitado, tinha inaugurado um novo tipo de presença, ficando mais perto deles agora do que antes, quando estava fisicamente entre eles. Cristo ressuscitado vive agora com o Pai, mas não abandonou os seus discípulos. Continua presente, orienta-nos a vida e as atividades com sua Palavra.

Quando seguimos as orientações que decorrem de sua meditação, sempre alcançamos resultados extraordinários.

O Evangelho de hoje mostra-nos Jesus ressuscitado que se encontra de novo com os Apóstolos, junto ao mar de Tiberíades. É um momento extraordinário, em que S. Pedro tem a oportunidade de manifestar todo o seu amor por Jesus, que o confirma na missão de Pastor de todas as suas ovelhas.
Mas quem eram os Apóstolos, com quem Jesus ressuscitado convive de um modo tão íntimo e tão carinhoso?
Sabemos pelos Evangelhos, e o texto de hoje confirma-o, que eram na maioria pescadores e, ao que tudo indica, bastante novos; não só João, que, segundo a tradição, era o mais novo, mas também todos os outros, que deviam rondar a idade de Jesus – que tinha cerca de trinta anos quando iniciou a sua vida pública.

Certos quadros pintam os Apóstolos «muito solenes, de longas barbas, sérios e quase sempre velhos. Mas a realidade foi muito diferente: os acompanhantes de Jesus pelos caminhos poeirentos da Palestina estavam na plenitude da vida, e muitos acabavam de 'estrear' a sua juventude.

A leitura do Evangelho deixa um sabor inconfundível, um ardor, uma pressa alegre, uma vibração, que só os jovens possuem».

Por que motivo os chamou Jesus? Terá sido porque eram fortes, generosos, sinceros, espontâneos, leais, de coração limpo, bons rapazes? Podia ter sido por tudo isto, mas, de fato, não foi... Porque foi então?
Por uma única razão: porque Jesus quis (Mc 3, 13-19). Mas não foi um capricho. O Evangelho de S. Lucas conta-nos que, antes de escolher os Doze Apóstolos, Jesus «passou a noite a orar a Deus» (Lc 6, 12). 
A razão principal, portanto, foi esta: uma decisão livre de Jesus, nascida do fundo do seu coração. Não ao acaso, mas de acordo com o seu projeto de salvar todos os homens.
Podemos mesmo dizer que Deus tinha pensado naqueles homens desde toda a eternidade, e agora é Cristo que passa pelas suas vidas e lhes dá um sentido completamente novo, que eles certamente nunca teriam imaginado.

Mostramos com nossos exemplos que não aceitamos os sinais de morte à nossa volta e que tudo fazemos para diminuí-los? Estamos imbuídos da idéia de que nosso cuidado com a natureza a fim de a não prejudicar é imenso louvor que dirigimos ao Criador? Vivemos a fé na presença de Jesus Ressuscitado entre nós? Acreditamos de fato que somente unidos a ele nossa atividade é abençoada e produz muitos frutos?

Reflexão Apostólica:

Pela terceira vez Jesus ressuscitado aparece diante dos seus discípulos. Desta vez Jesus os encontrou na beira do mar, tristes e acabrunhados pelo fracasso da pesca que haviam tentado fazer. “Não pescaram nada naquela noite e já tinha amanhecido”. 

Se prestarmos atenção nós verificaremos que, pela segunda vez, Jesus pede aos Seus discípulos, “algo para comer” como que demonstrando que a refeição tomada juntos era um sinal de intimidade e que, portanto, Ele era íntimo dos Apóstolos.

Porém, como das outras vezes, eles ainda não O reconheceram e estavam indo fazer as coisas do mesmo modo como faziam antes de encontrarem Jesus. 
Praticavam o que era costume para eles, porém Jesus interveio e mandou que eles fizessem justamente o contrário. Eles obedeceram e o milagre aconteceu. “Lançai a rede à direita do barco e achareis”. Porém, somente depois que eles viram o milagre acontecer foi que eles distinguiram a Jesus e disseram: “É o Senhor!”. 
Eles estavam ainda muito apegados às obras de Jesus, por isso, ainda não reconheciam a Sua pessoa.

Hoje, também, Jesus está muito perto de nós à beira da nossa vida, nos pede de comer e nos manda lançar a rede de outro modo, de um jeito novo, do contrário do que nós sempre temos feito.
Ele sabe precisamente do que nós precisamos pescar e nos dá as dicas, porém continuamos envolvidos com a nossa “falta de sorte” e não ouvimos o que Ele fala para direcionar a nossa caminhada. 

Ficamos presos nas nossas expectativas e buscamos apenas os milagres que achamos ser preciso que aconteçam na nossa vida. Perdemos as oportunidades e a hora da graça passa. 

Por isso, necessitamos ter consciência de que Jesus ressuscitado continua muito perto de nós e nos manda lançar a rede de outra maneira, de um jeito novo, do contrário do que nós sempre temos feito. 
Ele sabe precisamente do que nós precisamos pescar e nos dá as palavras-chaves para termos sucesso nos nossos empreendimentos. 

Pergunte a Jesus qual o lado certo para você lançar a sua rede? O que você precisa fazer diferente? Peça para que Ele lhe mostre a vida nova, o novo jeito de viver e ser feliz! Você tem certeza de que está fazendo as coisas da maneira que Jesus quer?
Jesus não queria deixar dúvidas no coração de Pedro, por isso, o interpelou três vezes como que para confirmar a sua misericórdia para com ele que o negara também três vezes. “Tu me ama mais do que estes?”

Jesus tinha consciência do amor de Pedro, porém queria que ele também se conscientizasse de que apesar das suas faltas, o amor e a misericórdia de Deus são infinitos. 
Por detrás dos acontecimentos da nossa vida, a certeza do amor de Deus por nós fará toda a diferença.

A medida do amor de Deus é a medida da nossa abertura a este amor. Deus nos ama sempre e muito, porém o sentir o Seu amor está na nossa capacidade para acolhê-lo. E até o nosso amor por Deus é o resultado do Seu amor agindo dentro do nosso coração. 

O amor que nós damos a Deus vem do amor que Ele tem por nós. O amar mais que os outros é efeito do Seu grande amor por nós. Mas este amor de Deus não pode ficar recluso! Ele tem que transbordar, por isso, Jesus recomendou a Pedro: “Apascenta as minhas ovelhas”!
É este o pedido do Senhor. Apascentar é levar a paz, é dar testemunho com atos concretos de que realmente o amor de Deus em nós tem o poder de nos deixar serenos (as) e firmes apesar de todas as intempéries. Somos chamados a amar assim! 

Você ama com o amor de Deus? Você ama a Jesus mais do que os outros? Como você pode garantir isso? Deus o ama mais do que às outras pessoas? Você se sente julgado pelas pessoas?

Propósito:

Senhor nosso Deus, queremos obedecer as ordens do Vosso Filho. Não permitais que façamos o contrário. Obedecer Vosso Filho é certeza de vida feliz. Pai, que a presença do Ressuscitado reforce a comunhão com meus irmãos e minhas irmãs de fé, a fim de podermos atrair para Ele muitas outras pessoas de boa vontade. Espírito de dedicação, que eu cuide, com total generosidade, do rebanho a mim confiado pelo Senhor, sabendo conduzi-lo com amor.
Reflexão:
Errar é humano; no entanto, reconhecer a própria fragilidade é um dom de Deus.
Só não erra quem não faz nada nem se envolve com novos projetos.
Por isso, tenha coragem de tentar, mesmo que, algumas vezes, isso lhe custe caro.
Siga em frente, enfrentando novos desafios e situações, que serão boas oportunidades de crescimento.
Meditação:
Se errar, você precisa ter a humildade de reconhecer sua falta perante Deus e as pessoas.
Confirmação:
“Antes de ser humilhado, saí do bom caminho, mas agora guardo tua promessa”. (Sl 119[118],67)



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