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domingo, 10 de junho de 2018

Evangelho do dia 14 de junho quinta feira


14 junho - Vinde, Espírito de verdade, iluminar as nossas mentes! Vinde, Espírito de alegria, consolar os nossos corações! Vinde, Espírito de piedade, despertar em nossas almas sentimentos vivíssimos de amor a Jesus! (S 347).São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 5,20-26

"Pois eu afirmo a vocês que só entrarão no Reino do Céu se forem mais fiéis em fazer a vontade de Deus do que os mestres da Lei e os fariseus. 
- Vocês ouviram o que foi dito aos seus antepassados: "Não mate. Quem matar será julgado." Mas eu lhes digo que qualquer um que ficar com raiva do seu irmão será julgado. Quem disser ao seu irmão: "Você não vale nada" será julgado pelo tribunal. E quem chamar o seu irmão de idiota estará em perigo de ir para o fogo do inferno. Portanto, se você estiver oferecendo no altar a sua oferta a Deus e lembrar que o seu irmão tem alguma queixa contra você, deixe a sua oferta ali, na frente do altar, e vá logo fazer as pazes com o seu irmão. Depois volte e ofereça a sua oferta a Deus. 
- Se alguém fizer uma acusação contra você e levá-lo ao tribunal, entre em acordo com essa pessoa enquanto ainda é tempo, antes de chegarem lá. Porque, depois de chegarem ao tribunal, você será entregue ao juiz, o juiz o entregará ao carcereiro, e você será jogado na cadeia. Eu afirmo a você que isto é verdade: você não sairá dali enquanto não pagar a multa toda.
"

Meditação:
Segundo o Evangelista Mateus, é importante que o homem tenha a consciência de que “A ira do homem não realiza a justiça de Deus” (Tg 1, 20). E que é pela prática da justiça que vem de Deus que a sua vida é restaurada sobre a terra. E isto é tão fundamental que se torna imprescindível na vida existencial do homem e extensivo a todas outras práticas no seu dia a dia para tornar possível a convivência dos homens entre si e entre o meio ambiente.

"Ouvistes o que foi dito… Eu, porém vos digo…". Jesus não pretende reformar o complexo doutrinal do judaísmo.
Jesus veio nos ensinar a viver em plenitude a Lei de Deus e nos adverte de que a nossa justiça deve ser maior do que a dos mestres da lei e dos fariseus.

Eles viviam na rigidez da lei e esqueciam de que o maior mandamento da Lei era justamente o amor e que, mais importante que a Lei em si, é o bom relacionamento entre as pessoas.

Muitas vezes nós também, como os escribas e os fariseus, nos apegamos ao que a lei nos exorta a não fazer e ficamos alerta para não cometer aquelas faltas que se constituem as mais graves, como matar, roubar, adulterar, ter maus pensamentos, etc. “Todo aquele que se encoleriza com o seu irmão será réu de juízo”.

O desejo primeiro de Deus, ao criar os seres humanos, é que vivam na mais perfeita comunhão, deixando de lado tudo quanto possa dividi-los e separá-los pelo muro da inimizade. O ódio e a divisão constituem flagrante desrespeito à vontade divino.
O homicídio é uma forma incontestável de ruptura com o próximo, culminando com a sua eliminação. Para evitar isto, Deus condenou peremptoriamente esse crime, com o mandamento: “não matarás”.

Todavia, a eliminação física do próximo é antecedida por outros gestos de eliminação de igual gravidade. Por exemplo, a simples irritação contra os outros, as palavras ofensivas contra eles são formas sutis de atentar contra a vida alheia. O discípulo do Reino não pode agir desta maneira. A reverência a Deus passa pelo respeito ao próximo.

Reflexão Apostólica:

No Evangelho de hoje, Jesus exige de nós, como seus discípulos a reconciliação com seu próximo, antes de fazerem sua oferenda a Deus.

Se alguém estava para fazer sua oferta, e se recordava de algum desentendimento com o próximo, deveria deixá-la ao pé do altar, para antes ir reconciliar-se. Caso contrário, a oferta não teria valor perante Deus.
Ele vem revelar que qualquer doutrina ou lei só tem valor à medida que contribua para a libertação e a promoção da vida. Jesus não propõe uma doutrina, mas ensina a prática restauradora da vida.

A grande novidade que Jesus nos ensina hoje é o perdão sem limites e a reconciliação, que nos levam à comunhão de vidas com Deus e com os nossos irmãos.

Como você trata as pessoas com quem você convive? Você tem costume de falar mal os seus amigos, suas amigas? Você o faz de coração? E quando você faz a sua oferta na hora do ofertório, qual é a sua atitude diante de Jesus? Você já pensou que enquanto você faz a oferta do seu coração na hora da Missa, ele pode estar sujo com a injustiça da falta de perdão, da ofensa feita, do ódio por alguém?

As palavras de Jesus no texto do evangelho radicalizam as condições para ser parte do Reino: não basta não agir como os fariseus e escribas da lei, que pensam que apenas cumprindo as leis e os preceitos são herdeiros das promessas de Deus. Jesus não pede para deixar de cumprir a lei, mas pede que a lei seja um meio de ajuda para entrar no Reino e não um fim em si mesma.

Não apenas não matar, mas se trata de respeitar em tudo o próximo e cuidar de sua integridade. Não matar é não cometer qualquer tipo de ofensa ao irmão. A fidelidade nasce de dentro do coração da pessoa, e é ali onde deve se buscar a verdade.

O homem criado à Imagem e Semelhança de Deus não pode ficar preso única e exclusivamente no matar. Ele terá que ter em conta também o não odiar, se encolerizar, desprezar, discriminar no coração. Tudo o que vai, além disso, constitui um atentado à vida que é um Dom de Deus.

Ofertas, sacrifícios e holocaustos diante de Deus não têm sentido se não forem frutos da reconciliação com o próximo. Daí que Jesus nos convida à reconciliação. Condição sem a qual homem algum poderá entrar no Reino da Justiça, o Reino do Céu.

Propósito:

Pai, não permitas que meu coração se feche para meu próximo, e dá-me forças para superar todas as barreiras que me impedem de viver em comunhão com ele.
CONTROLE SUAS CONSEQUÊNCIAS
Você paga um preço alto pelas suas ações ou colhe os seus positivos benefícios? A realidade é que praticamente tudo que vem até você é um resultado e conseqüência de alguma ação que você tomou. Eis uma fato inevitável: toda ação traz atrelada consigo suas conseqüências. 

Suponha que exista uma lâmpada na sua casa que é controlada por um interruptor na parede; você toca no dispositivo e a lâmpada acende. Nenhum problema. Você não se senta e fica esperando a luz acender ou espera que alguém venha acender a luz prá você. Você simplesmente liga o interruptor. Mas, e se você não quiser acender a luz? Porventura você irá destruir a parede afim de remover a fiação que controla o interruptor? Obviamente que não. Você simplesmente evita ligar o interruptor. 

Considere: a rota para o melhor resultado que você deseja obter, tem a ver com as ações que já foram testadas e provadas na obtenção de bons resultados já obtidos. Não é bem melhor que as suas conseqüências trabalhe em seu favor em vez de contra você?

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