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domingo, 30 de julho de 2017

Evangelho do dia 04 de agosto sexta feira

04 agosto Concedamos sempre a vitória a Deus, mesmo quando isso repugna ao nosso amor próprio. E, se nem sempre podemos sentir nisso aquela doçura e aquela paz que o sacrifício cumprido traz consigo, supra a isto a fé e, voltando o nosso olhar para o Céu, exclamemos: Paraíso! Paraíso! (S 234). São Jose Marello

Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 9,35-10,1.6-8

"Jesus andava visitando todas as cidades e povoados. Ele ensinava nas sinagogas, anunciava a boa notícia sobre o Reino e curava todo tipo de enfermidades e doenças graves das pessoas. Quando Jesus viu a multidão, ficou com muita pena daquela gente porque eles estavam aflitos e abandonados, como ovelhas sem pastor. Então disse aos discípulos:
- A colheita é grande mesmo, mas os trabalhadores são poucos. Peçam ao dono da plantação que mande mais trabalhadores para fazerem a colheita.
Jesus chamou os seus doze discípulos e lhes deu autoridade para expulsar espíritos maus e curar todas as enfermidades e doenças graves.
Pelo contrário, procurem as ovelhas perdidas do povo de Israel. Vão e anunciem isto: "O Reino do Céu está perto." Curem os leprosos e outros doentes, ressuscitem os mortos e expulsem os demônios. Vocês receberam sem pagar; portanto, dêem sem cobrar."
 


Meditação:

O evangelho de hoje pode ser dividido em três partes: a primeira descreve as necessidades do povo pelo qual Jesus sente compaixão; a segunda fala do chamado que o Mestre faz a um grupo de pessoas concretas para que assumam o compromisso missionário que vai propor. A terceira: o próprio Jesus faz as primeiras recomendações ao grupo de discípulos que chamou para que dêem testemunho do reino como projeto de nova humanidade. A missão de Jesus e dos futuros missionários está estreitamente ligada à vida dos pobres.

O Senhor fez opção aberta pelos pobres; a eles dedicou grande parte de sua missão, até convertê-los em cidadãos privilegiados do reino. Os pobres, os deserdados das oportunidades básicas para viver, devem ser também para nós um referencial a fim de que concretizemos a missão de servir à causa de Jesus, e uma exigência de construir com eles alternativas de dignidade humana.

Os pobres são os melhores mestres de vida em compreensão da mensagem do Messias. Eles, que são a maioria da humanidade, nos indicam um caminho para construir o reino.

No Evangelho aparece o relato da missão dos doze precedida da atividade incansável de Jesus na pregação e nas curas. A urgência apostólica de que se vai tratar tem suas raízes na urgência do mesmo Jesus que ensina, prega e cura. O ensinamento de Cristo nas sinagogas tem a forma de ensinamento tradicional, porém com um elemento novo: a pregação do Reino.

Depois que Mateus nos fez amplamente a descrição da vida missionária de Jesus, ele nos relata que ao ver as multidões desamparadas
sentiu compaixão delas. Deixa claro aqui uma bela imagem do Cristo Missionário. Jesus compadece-se das pessoas abatidas como ovelhas que não têm pastor. Esta situação ainda se repete hoje, as pessoas se sentem confundidas, especialmente as mais pobres; existe uma desorganização universal por falta de guias. Vendo Jesus esta situação, investiu os discípulos com seu poder e os enviou por todo o mundo e ao longo dos séculos para que cumprissem essa missão de salvação a todos os seres humanos.

Jesus se vale de uma comparação para expor a situação: a multidão está como uma imensa plantação de trigo maduro; para fazer a colheita precisa-se de muitas mãos. O olhar de Jesus vai mais aquém do mero povo de Israel incluindo a vasta missão do porvir. Em conseqüência, é preciso rezar insistentemente ao Senhor da messe para que
mande operários à sua messe.

Jesus pregou por cidades e aldeias, nos campos para as pessoas mais humildes e nas sinagogas para as pessoas mais cultas e a mensagem central semp
re foi a mesma: a doutrina do novo Reino que veio estabelecer na terra. Neste tempo de advento, deve ser este o tema da pregação de todos os apóstolos de Jesus: a iminência da proximidade do Reino messiânico e a preparação dos ânimos por meio da penitência.

Reflexão Apostólica:
Este evangelho de hoje introduz o segundo grande discurso que nos apresenta o evangelho, o discurso apostólico. Diz-nos Mateus que Jesus percorria cidades e aldeias, ensinado na sinagoga, proclamando o Reino de Deus e curando enfermos, as três grandes ações do Messias. Ao ver a multidão sentiu compaixão dela e pediu a seus discípulos que rogassem a Deus para que enviasse mais evangelizadores a seu povo. Vendo a necessidade que tem a comunidade, Jesus os faz participantes de sua missão, de sua ação messiânica que até então ele havia assumido sozinho. Vão falar sobre o Reino, curar os enfermos; numa palavra, trata-se de os discípulos continuarem a ação profética de Jesus, sua missão.

O advento é tempo de reflexão e revisão de vida. Nós, como cristãos, devemos revisar nossa vida para ver se realmente somos continuadores da missão de Jesus no anuncio do Reino, na criação de condições dignas de vida. Também é preciso dizer que, ao participar da missão de Jesus também nos fazemos participantes de seu destino, participantes da cruz e da ressurreição. Anunciar uma nova sociedade é um compromisso que implica toda nossa vida.
 
Propósito:

Pai, que eu seja consciente de minha tarefa de levar a compaixão do Messias Jesus aos deserdados deste mundo, dando mostras de que o Reino se faz presente entre nós.
NECESSIDADE DESNECESSÁRIA
Quanto menos "necessidades" você tiver, mais riquezas genuínas você irá obter.   John

Você realmente precisa vencer todas as discussões? Mesmo que você ganhe tal discussão, o que foi que você realmente ganhou? Você realmente precisa ter as coisas ajeitadas de tal maneira que você venha a se sentir superior a alguém? Mesmo quando você é ferido por outras pessoas, você recebe alguma coisa de positivo ao feri-los também em resposta ? 

Você realmente precisa de todas as muitas coisas que você luta para possuir e consumir? Você realmente precisa gastar o tempo todo pensando sobre o que os outros pensam a seu respeito? Imagine o senso de liberdade que você iria experimentar se apenas renunciasse à mais inutil das necessidades. 

Eis aqui uma alternativa melhor: focalize os seus esforços e atenção não naquilo que você deseja obter, mas no melhor que você pode vir a ser. Abundância real vem pela qualidade e não pela quantidade.

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