Seguidores

domingo, 30 de setembro de 2018

Evangelho do dia 02 de outubro terça feira


02 - SANTOS ANJOS DA GUARDA.

2 - Cada hora que soa é um passo a menos que temos de dar. Coragem! O nosso bom anjo será o nosso guia. (L 42). São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 18,1-5.10
 "Naquele momento os discípulos chegaram perto de Jesus e perguntaram:
- Quem é o mais importante no Reino do Céu?
Jesus chamou uma criança, colocou-a na frente deles e disse:
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: se vocês não mudarem de vida e não ficarem iguais às crianças, nunca entrarão no Reino do Céu. A pessoa mais importante no Reino do Céu é aquela que se humilha e fica igual a esta criança. E aquele que, por ser meu seguidor, receber uma criança como esta estará recebendo a mim.
- Cuidado, não desprezem nenhum destes pequeninos! Eu afirmo a vocês que os anjos deles estão sempre na presença do meu Pai, que está no céu.
 Meditação: 
 Os discípulos de Jesus que estavam sob a influência da doutrina do judaísmo não conseguiam se libertar da ideologia tradicional do messias glorioso, e viam Jesus como tal.
 Mais de uma vez os evangelistas narram a aspiração deles por serem os maiores ou assumirem posições de poder. Tal postura é comum nas sociedades competitivas e individualistas, onde se busca a ascensão para junto dos poderosos. Jesus tenta de várias maneiras demovê-los de tal compreensão.

Mateus, no capítulo dezoito de seu evangelho, apresenta um conjunto de textos que orientam os discípulos para assumirem disposições e práticas de bom convívio comunitário e eclesial.
O conjunto é introduzido pelo debate dos discípulos sobre quem seria o maior. Removendo a ideologia de poder que os inspira, Jesus apresenta-lhes o modelo a ser seguido: uma criança.

Quem é o mais importante no Reino do Céu? Ante a pergunta do discípulo, em três partes Jesus divide o seu discurso. Primeira: Desmonta as grandezas dos pensamentos dos seus discípulos.
 O Evangelho conclui falando ainda que Deus se agrada mais de um pequenino que é resgatado, do que de 99 que não precisaram ser resgatados. Eis uma boa pista para quem quer agradar a Deus e garantir um bom lugar no Reino dos Céus. Ir ao encontro do irmão, da irmã, do filho, da filha, do marido ou esposa que qual ovelha perdida anda longe do rebanho e até mesmo fora de si mesmo.

Jesus dividiu o seu discurso em três partes bem claras. Primeiramente Ele tira a vontade dos discípulos serem grandes.
 A razão é simples. É que o Reino dos Céus é daqueles que se fazem pequeninos. Assim, todo o atentado contra eles não se deixará impune, ao ofensor. 
 Deus manifesta a grande alegria que sente ao reencontrar um pequenino que estava perdido, um filho que estava morto e que agora ressuscitou, vive. Esta mensagem é para mim e para ti que somos os discípulos de hoje.

Temos de nos mover dos conceitos que formamos sobre nós mesmos criados pelas posições que ocupamos dentro da Igreja, que muitas vezes nos leva a nos considerarmos os melhores de todos e por isso merecedores de um lugar de destaque e conseqüentemente superiores, para uma posição de igualdade aos pequeninos. Ao invés de valorizarmos o poder, a vaidade, Jesus leva a nos colocarmos à disposição como servidores dos outros.

Portanto, a lição prática que podemos levar conosco para a nossa vida hoje e sempre:

1) A humildade e simplicidade, ingenuidade no pecado e pureza do coração representados pela criança símbolo dos órfãos, excluídos, pobres e marginalizados pela sociedade;
2) A acolhida que se deve dar a estes excluídos condenados à comer o pão que o diabo amassou ou seja acolhida aos pequeninos;
3) Não só acolher mas (e sobretudo) sair em busca dos pequeninos que se perderam e resgatá-los.

 Reflexão Apostólica:
 Dizem que quando envelhecemos nos tornamos crianças. De certa forma, sim. Dificuldade de locomoção que nos dificulta tomar um banho, dependência dos outros para quase tudo, fraqueza da memória, acaba a sexualidade, ouvimos, entendemos, e escutamos mal. Em certos aspectos até que parecemos uma criança, mais em outros, nem pensar.

Na inocência, não. Carregamos conosco o peso de todas as nossas aventuras da juventude, o peso dos pecados os quais não nos arrependemos, pelo contrário, até nos vangloriamos quando estamos entre amigos e nos esquecemos que somos cristãos. 

Mas Jesus hoje está nos dizendo que "se não vos transformardes e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no Reino dos céus."

Isso é o mesmo que dizer: Temos que nos tornar humildes, Inocentes, de coração puro sem mágoas e sem rancores, sem desejos de vingança, sem apego aos bens materiais, sem nenhuma maldade para com o próximo, sem pecar contra a castidade, em fim, como uma criança.  Será que vamos conseguir este estado de espírito? Talvez fosse melhor a gente começar agora uma espécie de preparação, de treinamento, de conversão, mesmo porque não sabemos a hora que vamos dessa vida para a última fase da nossa existência. 

Começar neste exato momento a mudar o nosso esquema mental, convencidos de que não somos deste mundo.

Estamos aqui de passagem, somos como que acampados em um lugar qualquer deste mundo, e um dia sem menos esperar, partiremos, sem estar preparados para a outra fase da nossa existência, que é o Reino dos céus.

Vamos por a mão consciência. Cedo ou tarde teremos de enfrentar a realidade da outra vida. E é bom estarmos preparados para ela.

Na verdade não a merecemos. Pela graça de Deus, poderemos estar salvos, e fazer parte das maravilhas eternas. Portanto, vamos fazer de tudo para estar menos indignos de receber o perdão de Deus.
CIRCUNSTÂNCIAS DIFÍCEIS
A dor de realmente saber quem somos é tão grande que gastamos todo o curso de uma vida correndo de nós mesmos. Nós nos tornamos experts em evitar, esconder, fingir, acobertar, correr, iludir, proteger e evadir o nosso real. A “Grande Fuga” de nós mesmos é a maneira que a maioria de nós decidimos viver nossas vidas, porque é a maneira – assim pensamos - de experimentar a dor menor.  
Não permita que a sua situação determine quem você seja. Permita que você venha decidir como a sua situação realmente é. A sua atitude nunca é forçada sobre você em face de circunstâncias exterior. Pelo contrário, a sua atitude é baseada na maneira que você decide responder a tudo que vier à sua frente. 

Você pode ter um grande e belo dia ao decidir ser a pessoa que terá um belo dia. Você pode basear este dia numa forte e sólida intenção interior. Com o que você se depara é importante. Mas muito mais importante e mais influente é a maneira pelo qual você enfrenta o que está diante de você. 

É muito fácil culpar circunstâncias difíceis num dia difícil. Mas é muito melhor viver cada dia baseado não naquilo que ele traz, mas sim, nos positivos valores que você decidiu contribuir. Em vez de reclamar e se lastimar diante das dificuldades, transcende-a e viva-a para além delas. Lembre-se que as suas dificuldades podem ser sua melhor amiga ou pior inimiga. Você é quem decide

Nenhum comentário:

Postar um comentário