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domingo, 9 de setembro de 2018

Evangelho do dia 10 de setembro segunda feira


10 setembro - Sintamo-nos satisfeitos mesmo quando não estamos contentes: basta-nos que Deus esteja contente. (S 183). São Jose Marello


Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 6,6-11
 "Num outro sábado Jesus entrou na sinagoga e começou a ensinar. Estava ali um homem que tinha a mão direita aleijada. Alguns mestres da Lei e alguns fariseus ficaram espiando Jesus com atenção para ver se ele ia curar alguém no sábado. Pois queriam arranjar algum motivo para o acusar de desobedecer à Lei. Mas Jesus conhecia os pensamentos deles e por isso disse para o homem que tinha a mão aleijada:
- Levante-se e fique em pé aqui na frente.
O homem se levantou e ficou em pé. Então Jesus disse:
- Eu pergunto a vocês: o que é que a nossa Lei diz sobre o sábado? O que é permitido fazer nesse dia: o bem ou o mal? Salvar alguém da morte ou deixar morrer?
Jesus olhou para todos os que estavam em volta dele e disse para o homem:
- Estenda a mão!
O homem estendeu a mão, e ela sarou. Aí os mestres da Lei e os fariseus ficaram furiosos e começaram a conversar sobre o que poderiam fazer contra Jesus.
"
 

Meditação:
 Sempre que se comenta algo relacionado a essa mensagem de Lucas, sobre a cura de um homem que tinha a mão ressequida ou ‘mirrada’, ouve-se algo, em 100% das vezes, relacionado, justamente, à cura.

É sempre o sobrenatural que é focado ou, numa visão mais rotineira, é passado o poder, a autoridade de Jesus sobre a religião da época, desafiada por ter visto sua lei – a do ‘Sábado’ – quebrada por um tal filho de José e Maria.

Uma visão sobre essa passagem que aponta, pelo que se vê em Jesus, no real propósito, no que sempre está por trás dos milagres, das curas e das ações de Jesus. E o que é? Todo espirro do Cordeiro, todo gesto, todo movimento de mãos, todo cuspe na terra e denúncias apontam sempre e sempre para um foco: o coração do homem.

Sim, naquela manhã (suponhamos que tenha sido assim, pois havia um motivo para aquele fato ter ocorrido no começo do dia), um certo galileu entrou, como de praxe, na grande sinagoga, se dirigiu ao centro, recebeu o rolo da torá e, antes de ver qualquer letra da lei, antes de fazer qualquer exposição do conteúdo, antes de ver que era um ‘Sábado’ – guardado pelos judeus acima de qualquer coisa, Ele viu ‘homem’, um homem de mão ressequida.

Sim, porque Jesus, antes de ver a lei, antes de observar os legalismos predominantes, Ele buscava olhar para o que realmente importa para Deus: o coração, a alma em agonia, os conflitos.

Jesus sempre viu o Homem antes de ver os ‘Sábados’. O contrário do que a ‘religião’ faz hoje. As leis, as doutrinas humanas, as visões de cada congregação devem ser preservadas primeiro. O homem? Ah, vem depois. Não importa o estado da ‘mão’.

O que importa é que se preservem os ‘dogmas’. O que importa é proteger as regras, os usos, os costumes. Coisas que, de fato, ‘tem aparência de sabedoria’, como disse um Paulo, mas que se destroem ou mudam com o uso ou com o tempo (Cl 2). Mas, é preciso entender um ponto fundamental, antes de prosseguir na meditação dessa passagem.
 O dia de Sábado, além de ser guardado a sete chaves, como o ‘Dia do Descanso’, era o dia – e isso logo nas primeiras horas da manhã – que indicava (e ainda indica para o judeu) o fim de um tempo e começo de outro, é o virar de uma página. Esse era o real significado do Shabat.

E isso é que me faz sorrir nesse texto de Lucas. Ele, Jesus, entrou ali pra demonstrar que um novo tempo estava começando. Sim, os conceitos sobre ‘Deus’, sobre ‘Templo’, sobre a ‘Vida humana’, mudariam naquele Sábado e nos próximos. Sim, haveria uma ‘troca de texto’.

Jesus entrou em uma sinagoga no shabat, ou no dia em que os judeus mudam o texto da torá, que é dividida de sete em sete capítulos e, por este motivo, no sábado, eles se reuniam na sinagoga para dar fim aos textos lidos durante a semana e, assim, virariam a pagina para o próximo grupo de sete versículos. Tudo isso para que a Torá fosse lida inteiramente.

Jesus estava lá nesse contexto e Lucas faz questão de relatar que, naquele ‘culto’ (mais da letra que do Espírito da Palavra), havia um homem com uma enfermidade estigmatizante. Na verdade, não sei como ele estava ali presente. Pois, de fato, a tal mão ressequida não era qualquer coisa, era a temida ‘lepra’.

E o pior disso, é que se tratava de uma sequidão gradativa. A cada dia, ele olhava para aquela situação e o que via era um progresso de uma enfermidade. Não havia como parar! E ainda pior: talvez, a mão daquele homem fosse a direita, a que dava apoio.

Mas, a ‘religião’, o corpo sacerdotal não queria saber se essa página deveria virar na vida daquele homem. Para eles, o que importava era manter o dogma. Não importa se a ‘alma’ estava sofrendo, o que importava, para eles, era o ‘Sábado’. Qualquer semelhança com as confrarias religiosas de hoje, não é mera coincidência.

Hoje, não importa se os relacionamentos estão em ‘preto e branco’, importa pregar o ‘dogma’ de que ‘Deus uniu’. Mas, vem cá, e o que Deus ‘não uniu’? Porque, o que vemos em Jesus, é que Deus só une o que consegue ocorrer no coração.
Hoje, não importa se alguém caiu e quer se levantar. O que vale é manter o dogma da disciplina, que disfarça meu pseudo-entendimento e presunção de que sou ou que estou em melhor condições que o pobre infeliz do meu irmão que ‘caiu’. Corações enganados, guias de corações ainda mais penalizados. A graça basta!
 Jesus foi à sinagoga. E curou aquele homem.E, assim, mudou não apenas a série de versículos que seriam lidos. Mudou a página do conceito de Vida, ao denunciar a hipocrisia de um legalismo ‘ressequido’, que nada mudava além da letra. Sim, Paulo aprendeu isso e disse um dia: ‘a letra mata, o Espírito vivifica!‘.
Jesus que o Sábado foi feito para o homem e não o contrário!

Reflexão Apostólica:

 O homem da mão seca estava “perdido” no meio da multidão e se mantinha escondido, talvez por ter vergonha do seu defeito. No entanto, ele não conseguiu permanecer no anonimato. Tanto Jesus, como os fariseus o viram.

Cada um tinha um propósito para aquele homem: Jesus queria curá-lo e dar a ele dignidade, por isso, convidou-o para postar-se no centro, destacado da multidão.

Os fariseus, pelo contrário, se importavam somente em que Jesus poderia infringir a lei do sábado, sem nenhuma preocupação quanto ao estado daquele homem acabrunhado. “Levanta-te e fica aqui no meio”, e “Estende a tua mão” disse-lhe Jesus. “O homem assim o fez e sua mão ficou curada”. A “mão seca” pode ser o nosso pecado. O pecado nos defeitua e nos exclui do convívio das pessoas. Jesus quer nos tirar do anonimato, quer nos colocar no meio para que possamos agir.

Somos curados do nosso pecado quando damos o passo para ficar perto de Jesus, bem à vista Dele, usufruindo da sua misericórdia. As nossas mãos são instrumentos de ação.

O ficar de mãos cruzadas, escondidos no meio dos outros para que não nos notem fará com que nós sejamos esquecidos e marginalizados. A qualquer hora, ou a qualquer momento, mesmo quando todos nos apontam e acusam Jesus está pronto para nos colocar no centro, no meio da multidão.

Ele nos olha com um olhar especial e percebe a nossa chaga! Estender a mão significa, expor o nosso pecado, reconhecer a falta e abrir o coração para entregar a Jesus o nosso fardo pesado. Ninguém, em momento algum pode perder essa chance, porque Jesus veio para curar-nos nem que seja em dia de sábado.

Você se sente isolado (a) quando você comete um pecado grave? Você costuma confessar os seus pecados? Você tem estendido a sua mão para ajudar alguém?  Você tem vivido à margem dos outros porque não quer se comprometer?

Vêm para o meio, têm sentido amplo e quer dizer que somos cidadãos e temos o dever de participar da vida desse País. Com relação a lei, nota-se que foi feita para privilegiar os ricos dessa nação em detrimento dos pobres.

Quantos presos inocentes estão cumprindo pena por não ter com que pagar um advogado para defendê-lo? Quantas injustiças sociais acontecem em nome da lei.
 A vida sempre deverá está em primeiro lugar, se assim não fosse Jesus não teria desafiado a lei, curando em dia de sábado.
 Apesar de todas as ameaças e riscos, o caminho da vida, na solidariedade e na justiça, é o caminho do encontro com a vida eterna em Deus.

Propósito:
 Pai, abre minha mente para compreender tua santa vontade a fim de conformar minha vida com ela. E livra-me de qualquer tipo de preconceito.
TRANSFORMANDO DESAPONTAMENTOS
Quando você experimenta um desapontamento, isso dói; dói ao ponto de lhe levar a poderosamente buscar um caminho melhor.  
Quando algo não preenche a sua expectativa, você pode optar por ficar irado, ressentido, frustrado ou desencorajado. Ou você pode retirar o melhor desse momento. Isso porque desapontamento é um eficiente, experimentado e personalizado mestre. As poderosas lições aprendidas em meio aos desapontamentos podem ficar com você para sempre. 

Deus usa despontamentos para nos trazer para mais próximo do Seu coração. Certas lições na vida só serão aprendidas sob a ótica do desapontamento. Transformar portanto, desapontamentos em experiências positivas é algo extremamente salutar. 

É no desapontamento que está a semente do real aprimoramento, do amadurecimento, do progresso. Nutra essas sementes e você encontrará uma nova vitalidade ao transformar desapontamentos em magníficas realizações.

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