Seguidores

domingo, 18 de novembro de 2018

EVANGELHO DO DIA 25 DE NOVEMBRO - NOSSO SENHOR JESUS CRISTO REI DO UNIVERSO


NOSSO SENHOR JESUS CRISTO REI DO UNIVERSO

25 novembro - Sede humildes de coração, submetei sempre o vosso ponto de vista ao dos outros, pedi conselho em tudo, não confieis nunca em vós mesmos, mas em todas as vossas dúvidas, recorrei aos vossos superiores, os quais são iluminados por Deus para vos aconselhar e vos orientar. (S 358). São Jose Marello

Leitura do santo Evangelho segundo São João 18,33b-37
 "Pilatos chamou Jesus e perguntou-lhe: “Tu és o rei dos judeus?”
Jesus respondeu: “Estás dizendo isto por ti mesmo, ou outros te disseram isto de mim?”
Pilatos falou: “Por acaso sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”
Jesus respondeu: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”.
Pilatos disse a Jesus: “Então tu és rei?”
Jesus respondeu: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”.
Meditação:
 Dizer “Cristo Rei” é quase uma redundância, pois Cristo, que significa Messias, já supõe o significado de ser ungido Rei. A repetição, porém, enfatiza e endossa o desejo de realçar o atributo do poderio absoluto, que mais caracteriza sua pessoa divina, expresso também pelo título de Senhor, outrossim, releva o múnus régio de Jesus.

A Liturgia de hoje nos ajuda a conhecer a natureza da realeza de Jesus, cujo reinado não é deste mundo (Jo 18,36) e que, por isso, não faz concorrência aos reinos terrestres. Aliás, durante seu ministério público, Jesus foge quando querem fazê-lo rei (Jo 6,15), evitando dar à sua missão messiânica um cunho político e terreno.

No entanto, Jesus é Rei. Ele mesmo o afirma diante de Pilatos em circunstâncias, humanamente falando, pouco régias (Jo 18,37).
 Cabe a Paulo comentar alguns dos aspectos desta realeza: Jesus é o único mediador da Salvação de toda a criação; em Jesus todas as coisas encontram seu acabamento e consistência; por Ele todos os homens têm acesso a Deus Pai, participando da única família de Deus; é Ele o primogênito de toda a criação, a imagem do Deus invisível, cujo desígnio criador e salvador depende dele; é Ele o Redentor que reconcilia com seu sacrifício os homens, e, vencendo a morte, é elevado à direita de Deus, constituindo-se também primogênito dentre os mortos; finalmente, Ele é também a Cabeça do corpo que é a Igreja, que conquistou com seu sangue como propriedade ou povo que lhe pertence para realizar a sua vontade (Cl 1,15-20; Ef 1,20-23).

Em um mundo que se descristianiza e se seculariza, como expressar ainda o direito que Jesus tem de reinar? Como manifestar tal direito quando há batizados que se empenham e se responsabilizam pela História, sem nenhuma referência a Jesus e a seu Evangelho?
A resposta, que é dada pelo conjunto da Pastoral exercida pela Igreja, é o próprio sentido da Solenidade de hoje. Os autênticos cristãos confessam ser Jesus o Senhor, por conseqüência, querem que Ele tenha seu espaço de influência na História que ajudam a construir.
 Vivendo o sacerdócio régio comum a todos os batizados, os fiéis cristianizam o mundo, iluminando a consciência dos homens, libertando-a da escravidão do pecado, tornando-os aptos a descobrirem a beleza de Cristo.
 As sociedades com suas estruturas quando são fermentadas por genuínos cristãos descobrem espaços contínuos para o estabelecimento do humanismo integral.
 Onde Cristo chega pela vivência dos fiéis, descortina-se um véu de esperança para o drama humano do sofrimento e da finitude.
Pilatos, já informado da situação, pergunta diretamente a Jesus: “Tu és o rei dos judeus?”. Jesus responde com outra pergunta, indaga ao interrogador qual é a origem dessa acusação que, neste ponto, se converte em aclamação. Pilatos não está interessado em estabelecer nenhum tipo de vínculo com Jesus, contudo, segundo a forma como o evangelista João conduz o fio do relato, a realeza de Jesus acaba sendo proclamada não por seus patrícios mas pelos pagãos.

Indiretamente, Jesus responde de modo afirmativo à primeira pergunta de Pilatos, mas presta um esclarecimento que certamente nem Pilatos nem seus acusadores podem entender: “meu reinado”, ou também “minha realeza não é deste mundo”, mas deve ser entendida “não ao modo ou à maneira deste mundo”.

E a explicação continua: “Se minha realeza fosse ao estilo desta realidade, teria sido defendido por meu exército e não teria caído nas mãos dos judeus”.

Mas Pilatos quer uma resposta mais clara, um sim ou um não, e mais uma vez interroga: “Então, tu és rei?”. De novo, São João põe nos lábios de um pagão a expressão que confirma a realeza de Jesus. Pilatos o disse e assim é. Mas, em seguida, Jesus corrige a característica dessa realeza: “para isso vim, não para dominar nem para infundir terror, mas para servir a verdade”.

Assim, pois, o evangelista deixa claro em que consiste a dimensão messiânica e real de Jesus. Não se trata de um rei ao estilo dos reinos temporais, mas ao estilo do que já se havia entrevisto no Antigo Testamento: a entrega, o serviço ao projeto do Pai, que é, antes de tudo, a justiça. Isso é a verdade para João, o projeto do Pai encarnado em Jesus.

Infelizmente, com o correr do tempo, usou-se de subterfúgios com o conteúdo desse interrogatório, especialmente a resposta de Jesus sobre a origem de sua realeza.
 Algumas correntes cristológicas, que subsistem até hoje, defendem uma dimensão “espiritual” do reino de Jesus. Conforme isso, “meu reino não é deste mundo” desconecta Jesus e seu Evangelho de todo compromisso e de todo o contato com a ordem temporal, dessa realidade concreta em que vivemos, e o transfere para um mundo “espiritual”.

Mundo, para João, é uma forma sintética de referir-se a tudo o que contradiz o projeto divino, e que pode equiparar-se ao que ele deseja descrever também com a expressão “trevas” em oposição à “luz”.
 Assim, pode-se entender “meu reino não é deste mundo”, como “não é desses reinos que se opõem ao querer de Deus” e, nesse sentido, Jesus realizou toda a sua ação, não contradisse em nada a vontade do Pai.

Como me posiciono a respeito das ideologias e tendências que pretendem manipular a figura de Jesus, como se Ele fosse um chefe monárquico? Em meu trabalho apostólico, reforço essa ideologia ou a descarto? Com base em quais passagens da Escritura, sustento minha posição?
Reflexão Apostólica:
 O que significa aclamar Cristo como Rei? Escutá-lo, obedecê-lo, amá-lo.
 Escutar Cristo, Rei da verdade - Pilatos tinha ouvido falar da realeza de Cristo, mas não está satisfeito. Quer ouvir da sua própria boca, uma proclamação real. 
 Jesus concorda, se proclama abertamente Rei. A resposta “Tu o dizes” é um modo de dizer, em aramaico, a língua falada por Cristo: o que me perguntas é totalmente certo, tua afirmação sobre se sou rei é verdadeira. Sou Rei; mais ainda, para isso nasci.
 Este rei não se apresenta como um ditador. A base de seu reinado está na verdade. “Vim para dar testemunho da verdade”. Cristo Rei não se apresenta a nós como um ser autoritário, que deprecia ou pisa na liberdade do homem e exige um seguimento cego.
 Ele nos criou livres, e sempre respeitará nossa liberdade. Quer que decidamos aderir a Ele tal como somos, encontrando nesta generosa adesão a entrega à verdade, à Verdade.

Obedecer a Cristo, Rei do amor - Temos diante de nós um Rei, um soberano, diante dele temos que tomar uma atitude de escuta e obediência.
 Na idade média, os pobres lavradores se colocavam a serviço de um senhor feudal. Viam nele um protetor para suas vidas, uma força em quem apoiar, e não temiam renunciar uma parte da sua liberdade e bens contando que garantissem proteção e cuidado.
 Agora, diante de Deus devemos nos aproximar como de um grande Rei, que nos oferece proteção e cuidado, que venceu o mundo, o demônio, o mal; devemos nos colocar confiadamente a seu serviço, escutando sua palavra e colocando-a em prática. Em grego escutar e obedecer se diz com um mesmo verbo: hypakuo.
 No fundo, é uma mesma ação: o que escuta, aceitando a grandeza dessa Palavra, não pode fazer nada menos que obedecer.
Sabe que ali está o melhor para Ele, o que lhe dá força e vigor, e por isso obedece com confiança, não como a um senhor feudal, mas sim como a um Pai que nos ama.

Amar Cristo Rei - A terceira atitude que devemos cultivar diante deste Rei Universal é a de louvá-lo. Não estamos diante de um rei qualquer, diante de um homem que, como nós, morrerá. Estamos diante de um Rei muito especial, um Rei que nos criou do nada, que nos mantém vivos, que nos amou a ponto de morrer crucificado por cada um de nós.
 É um Rei que morreu por seus servos, que nos acompanha dia e noite, que ficou perto de nós na Eucaristia, que quer transformar nosso coração na comunhão.
 A atitude diante deste Rei, portanto, não pode se limitar a uma escuta fria, nem a uma mera obediência. Devemos chegar ao amor.
 Amar quem tem nos amado. A partir desta perspectiva se entende a atitude destes mártires que preferiram entregar a vida a negar Cristo Rei. São homens e mulheres loucos, sim, loucos de amor por Cristo, o louco de amor pelo homem.
EVAPORADORES DE ENERGIA
Nós não temos o luxo de gastar nossa energia em qualquer coisa que não leve a nós e a nossa família para Cristo. 
Se parece que lhe falta a energia necessária de seguir em frente, faça a si mesmo essa pergunta: "O que é que está me exaurindo?" "O que é que está drenando a minha energia?" São hábitos negativos ou padrões de pensamentos que lhe roubam a energia? Faça o esforço de identificá-los e tome o compromisso de mudá-los. 

Existem pessoas em sua vida que consomem a sua energia com o seu constante negativismo? Ame essas pessoas, mas mantenha-se a uma saudável distância (veja o imperativo de Salomão abaixo.) Tome a decisão de andar ao lado de gente positiva, entusiástica e com foco positivo na vida. Tem você constantemente focado apenas nas situações difíceis e desafiadoras? Desafie-se a si mesmo a identificar as positivas possibilidades que estão sempre presentes em cada difícil situação e lembre-se, a si mesmo, que o futuro depende em grande parte daquilo que você faz com ele. 

Você pode reconhecer que muito da sua energia está sendo consumida por alguma inabilidade da sua parte? Separe um tempo para crescer nessa inabilidade e transforme a sua fraqueza num ponto forte. Seja lá o que for que esteja drenando a sua energia, você pode – pela graça de Deus – buscar a solução e lidar de maneira bem sucedida com essa situação. E uma vez assim agindo, você terá tudo o que é necessário para realizar aquilo que você decidir.


Nenhum comentário:

Postar um comentário