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segunda-feira, 20 de maio de 2019

Evangelho do dia 25 de maio sábado

25 MAIO  - Procuremos colocar tudo nas mãos de Maria para que Ela tudo apresente a Jesus. (S 193) .São Jose Marello
João 15,18-21
""Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro odiou a mim. Se fôsseis do mundo, o mundo vos amaria como ama o que é seu; mas, porque não sois do mundo, e porque eu vos escolhi do meio do mundo, por isso o mundo vos odeia. Recordai-vos daquilo que eu vos disse: 'O servo não é maior do que o seu senhor'. Se me perseguiram, perseguirão a vós também. E se guardaram a minha palavra, guardarão também a vossa. Eles farão tudo isso por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou.

1º Meditação:

O mundo simboliza aqui a injustiça institucionalizada, imposta pelas autoridades religiosas e políticas, em clara oposição aos planos de Deus em Jesus.
Ao sentimento de amor que mutuamente Jesus e seus discípulos vivenciavam, contrapõe-se o ódio que lhes tem o mundo.
A sorte dos discípulos, e posteriormente de todos os que crêem e seguem o Mestre, poderá ser a mesma de Jesus. O mundo os perseguirá porque crê que sem eles o projeto de Jesus desaparecerá.

João deixa claro que o ódio do mundo aos cristãos não será um fenômeno passageiro; persistirá enquanto estes se mantiverem coerentes com os ensinamentos de Jesus e forem contrários aos que impuserem ao mundo seus interesses egoístas.

Numa série de quatro sentenças condicionais se repete que o ódio do mundo aos cristãos é basicamente uma rejeição ao próprio Jesus. O amor de Jesus fez que o verdadeiro cristão se parecesse tanto com Jesus, que o mundo não terá outra solução do que tratar aos dois por igual.
Devemos nos lembrar que quando o quarto evangelho recebeu sua forma definitiva, os cristãos estavam sendo expulsos das sinagogas pelos chefes do judaísmo e presos e mortos pelos romanos.
A partir dessa passagem, o evangelho de João muda o tom da linguagem. Até aqui vinha falando do amor como valor supremo da vida cristã. Agora Jesus falará do ódio e da perseguição de que seriam objeto seus seguidores.

Começa afirmando que o ódio do mundo a seus discípulos tem como causa o ódio do mesmo mundo para com ele. Esse mundo (o ambiente cultural, político, religioso, social...) o tinha rechaçado redondamente.

Como conseqüência lógica, rejeitaria também a seus seguidores. Não se pode pretender ser discípulo de Jesus se não se assume a rejeição e a perseguição.

O rechaço se baseia no desconhecimento a respeito do Pai de quem procede Jesus, e em cuja comunhão vivem os discípulos.

Seguir a Jesus, escutar sua Palavra, deixar-se amar por ele, abrir-se para que Deus habite no próprio coração, amar-se mutuamente, cumprir a vontade do Pai com suas exigências de justiça e respeito à dignidade de todos os seres humanos, tudo isso será a causa fundamental da perseguição.

O Evangelho de João realça a importância fundamental da união a Cristo, a fim da missão ser fecunda: O segredo da coragem e eficácia da missão do Apóstolo está na sua confiança inabalável na Palavra no Espírito Santo que o anima e capacita.

O evangelizador não pode ignorar que terá de enfrentar muitas dificuldades e oposições.
Paulo fala-nos dos muitos sofrimentos que teve de passar para anunciar o Evangelho: Trazemos, porém, este tesouro em vasos de barro, a fim de que se veja que o nosso poder extraordinário é de Deus e não nosso.

Em tudo somos atribulados, mas não esmagados. Somos confundidos, mas não desesperados. Somos perseguidos, mas não abandonados. Somos abatidos, mas não aniquilados (2Cor 4, 8-9; 11, 22-29).

Os discípulos de Jesus terão de enfrentar o ódio do mundo, tal como Ele o enfrentou. Esse ódio caracteriza o mundo, tal como o amor caracteriza a comunidade cristã.

Os discípulos serão perseguidos pelo mundo, porque ele não suporta aqueles que se opõem aos seus princípios. Os que optaram por Cristo são considerados estranhos e inimigos pelo mundo. A sua vida é uma acusação permanente às obras perversas do mundo.

É por isso que o homem de fé é odiado. O ódio do mundo manifesta-se na perseguição contra a comunidade dos discípulos de Cristo. Mas estes não devem desanimar na sua vida de fé e no cumprimento da missão de evangelizar.

A perseguição e o sofrimento hão-de ser vividos em união com o Senhor. A sorte dos discípulos é idêntica à de Cristo: Se me perseguiram a mim, também vos hão-de perseguir a vós.
O discípulo de Cristo sabe que, ao realizar a sua missão, encontra a resistência do mundo. O evangelizador sabe que apesar de estar no mundo ele não é do mundo, pois os seus critérios não são os do mundo, mas os do Evangelho.

Se o mundo vos odeia, reparai que, antes que a vós, me odiou a mim. Se viésseis do mundo, o mundo amaria o que é seu. Mas, vós não vindes do mundo, pois fui eu que vos escolhi do meio do mundo…

Como vemos Jesus, ao mesmo tempo em que prepara os discípulos para enfrentarem perseguições, dá-lhes a garantia de que sua missão será eficaz.

As perseguições dos discípulos são as confirmações de que fazem parte dos discípulos de Jesus: Felizes sereis quando vos insultarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o gênero de calúnias contra vós, por minha causa.

Segundo Paulo, como cristãos devemos nos manter firmes, tendo os rins cingidos com a verdade e a couraça da justiça vestida.

É interessante ver como Paulo faz de nós valorosos guerreiros. A nossa espada ou facão que devemos trazer na mão é a Palavra de Deus. Ela é eficaz e penetrante, pois chega ao mais fundo do espírito humano.

O evangelho lembra-nos que o servo não é mais que o seu senhor. Não deves ficar assustado ou preocupado se ao teu lado, verificares indiferença e hostilidade. É sinal de que estamos fiel a Cristo perseguido e à sua palavra de cruz.

Não devemos entrar em crise se muitos não pensam como tu, se te atacam por todos os meios antigos e modernos. A fé é sempre algo fora de moda. Por isso, há-de ser procurada e vivida na oblatividade, que consiste no apelo à cruz, ao sacrifício, a saber, amar, à justiça paga com a própria pele.
No mundo contemporâneo, têm sido muitos os cristãos que sofreram e sofrem perseguição e o martírio por serem coerentes com o Evangelho de Jesus.

Por isso, fortalecidos pela presença de Cristo, e dóceis ao seu Espírito, devemos empenhar-nos, como discípulos de Cristo, em denunciar o pecado, em trabalhar para que o mundo dos homens, o nosso mundo atual, com as suas forças, os seus dramas, se abra ao Reino de Deus.

Busquemos as forças na Palavra de Deus e no Espírito Santo, pois eles são as forças que nos capacitam para desfazer as distorções dos corações retorcidos pelas mentiras do homem velho, ou seja, do pai da mentira.

Reflexão Apostólica:
 
Jesus primeiro nos aconselha o amor verdadeiro e fraterno para com os outros. Depois nos apresenta, agora, o tema do ódio do mundo. Esse mundo que está sob o domínio dos poderosos, ricos e opressores e, quando aparece alguém que denuncia  toda essa injustiça, esse poderá ser odiado e perseguido. Após a criação, Deus viu que tudo era bom. Porém, esta criação foi submetida à opressão.

Os cristãos que dão testemunho de amor e criticam todo tipo e abuso são odiados por aqueles que estão no poder, que usufruem das estruturas injustas nas quais aquele que é honesto é considerado "trouxa" e "otário".

Ser do mundo é fazer o jogo dos poderosos opressores  no sistema opressor que garante os privilégios, as riquezas e o poder de uma minoria, e o relativo bem-estar dos que a ela se submetem. Eles até acreditam que estão salvando suas vidas.

A nossa missão poderá encontrar resistência e adversidades da parte de alguns, mas, em contrapartida, terá acolhida e adesão de muitos, porque temos a proteção divina: "Eis que estarei convosco até o fim dos tempos."

Os tempos atuais não nos apresentam grandes perigos por dizer a verdade de Jesus. Se estivéssemos em tempos passados em que correríamos o risco de ser enquadrados como subversivos, poderíamos até estar preocupados.

Hoje, as tendências políticas são democráticas (???). Devemos estar atentos para outras realidades, como por exemplo, a libertinagem e "opção" sexual que invadiu a mente da juventude através dos meios de comunicação inclusive do governo, através de suas "cartilhas" e "kits" bastante liberais.

Não vamos pensar que seremos perseguidos. Sejamos firmes na fé, constantes na oração, e nos aproximemos cada dia mais de Deus através da freqüência à missa e a Eucaristia.

Vamos pedir a Deus que proteja, abençoe e converta  os nossos jovens para que não tenhamos uma Igreja de crianças e idosos.

Ainda bem que as crianças ao contrário dos jovens, estão presentes na catequese e na missa. Porque é essa a idade mais fértil para semearmos a palavra de Deus.

Propósito:
Pai, faze-me forte para enfrentar o ódio e a perseguição do mundo, sem abrir mão de minha fidelidade a ti e a teu Reino, a exemplo de Jesus.

2º MEDITAÇÃO
O Evangelho de João dá acentuado relevo à revelação pelos fortes contrastes empregados. No prólogo vemos a contraposição "a luz brilha nas trevas e as trevas não a apreendem". Agora, ao amor contrapõe-se o ódio. Em seguida ao "amai-vos uns aos outros como eu vos amei", Jesus refere-se ao ódio do mundo.

Não se deve esquecer que, entre os muitos conceitos e categorias utilizadas por João, encontra-se esta do “mundo”, com a qual o evangelista quer ilustrar tudo aquilo que se opõe ao plano de Deus e à missão de Jesus.
 Não se trata de condenar o mundo porque é mundo, pois afinal de contas trata-se de uma obra de Deus; com o conceito “mundo”, João qualifica tudo o que constitui a antítese do amor com que Deus o criou e com o qual hão de relacionar-se seus filhos e filhas entre si.

Essa antítese do amor é a que se encarregou de pôr resistências e obstáculos ao plano do Pai, à pregação e à ação de Jesus, e é a mesma força que fará também oposição aos discípulos. Jesus, pois, não vaticina uma mudança favorável nessas relações; pelo contrário, previne seus discípulos sobre as rejeições que vão ter da parte do mundo.
 Contudo, os discípulos terão como segurança o permanecer sempre unidos ao tronco, que é a idéia geral do capítulo 15 de João. No momento em que os discípulos se “desprenderem” do tronco, que é Jesus, começam a assemelhar-se em seu comportamento ao mundo.

A união com Jesus implica continuar a atividade que ele realizou, denunciando e desmascarando tudo aquilo que no mundo se opõe à sua proposta de vida e de amor.
 Não podemos estar em Jesus a menos que suas palavras estejam em nós. Quando as suas palavras permanecem em nós, somos absorvidos pelo aprender e pelo obedecer seu ensinamento. Temos freqüentemente nossas Bíblias na mão. Entregamo-nos a uma serena leitura do seu ensinamento, parando para meditar, permitindo à verdade "penetrar". Encontramo-nos numa disposição para refletir, interrogando-nos onde poderíamos estar deixando de fazer sua vontade.

Quando as palavras de Jesus permanecem em nós, tomamos uma nova identidade, deixando nossa velha identidade em favor daquela de Jesus. Jesus habita em nós. Quando outros observam nossa conduta vêem o reflexo de Jesus. Somos compassivos para com os necessitados, pacientes nos sofrimentos, atentos às crianças pequenas, tranqüilos com a perseguição, enraivecidos contra o pecado, preocupados com os perdidos, humildemente submissos à vontade de Deus, buscando primeiramente o reino de Deus e sua justiça em nossas vidas. O mundo não nos compreende, assim como ele não compreendeu Jesus.

Quando as palavras de Jesus permanecem em nós, desejamos que a vontade de Deus esteja feita na terra como no céu. Enquanto expressamos a Deus o que é nossa vontade em várias circunstâncias, não buscamos impor a ele nossa vontade. Antes, oramos para que sua vontade seja feita em tudo, submetendo nossa vontade à sua, deste modo recebendo "o que desejamos" em resposta às nossas orações.

A progressão seguinte se torna clara: As palavras de Jesus estão em nós, capacitando-nos a estar em Jesus e capacitando-nos, em seguida, a orar eficazmente, confiantes em que será feito o que desejamos. Orar é acessar as riquezas de Deus, não mais apenas como alvos da misericórdia e graça de seu Filho, Jesus, mas também como amigos, parceiros solidários e cooperadores em sua obra de redenção. Através da oração Deus nos concede o privilégio de participarmos ativa e criativamente em seu propósito eterno. Enquanto calados, somos passivos beneficiários dos favores do céu. Quando ajoelhados, orando em nome de Jesus, somos administradores responsáveis das riquezas dos céus para benefício do maior número possível de pessoas. Orar é aventurar-se a sacar da conta de Jesus, para abençoar pessoas em nome de Jesus, para a glória do Pai de Jesus. Bendita a hora de oração.

Acreditamos que o cristão deveria consagrar-se ao Senhor, ou seja, entregar e dedicar sua vida inteiramente a Ele; não apenas cumprir seus deveres para com Deus, também não nos enaltecermos aos nossos próprios olhos nem tentar impressionar os outros. Devemos, porém, "apresentar os nossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o nosso culto racional", para que Ele possa operar através de nós e em nós "tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa vontade.". Nós nos consagramos ao Senhor porque O amamos, e isso, porque Ele nos amou primeiro, e temos o máximo prazer em pertencer a Ele.

Os verdadeiros Cristãos sempre foram perseguidos em qualquer época e lugar que tenham vivido. Algumas vezes a perseguição será mais forte outras vezes menos forte, mas a perseguição haverá sempre. Agora, por exemplo, aqui em Itália a perseguição contra os santos não é mais aquela que havia sob o regime fascista, ou como a que houve séculos atrás por mão da Inquisição, mas sempre existe alguma forma de perseguição contra os santos. Por exemplo, somos escarnecidos, injuriados, caluniados, e recebemos injustiças de vários gêneros, por causa da nossa fé em Cristo.

Em outras nações, em particular nas nações onde os Muçulmanos são a maioria da população e onde o governo é um governo fundamentalista muçulmano a perseguição contra os santos é muito feroz, e causa-lhes muitas dores e sofrimentos, e causa a morte de muitos nossos irmãos.
 A Igreja verdadeira não pode de maneira alguma desfrutar dos favores e da boa vontade do mundo. Cremos e trememos à Palavra de Deus ou não? Quando será que vamos enfrentar o que Jesus preveniu que aguardaria aqueles que negam a si próprios, tomam a sua cruz e O seguem?

Admiramo-nos com aqueles que questionam a resposta de Deus à oração. Ouviu-se um irmão dizer que nenhuma de suas orações tinha sido jamais respondida. Palavras estranhas, na verdade! Nenhuma oração que seja feita com o espírito justo, por uma pessoa justa, foge da atenção de Deus. Ele ouve e responde a cada uma delas.
 Admiramo-nos, por outro lado, com aqueles que rejeitam o ensinamento de Jesus, calcam aos pés seu nome e sua palavra e ainda pensam que, em momentos de crise e de pânico, podem orar eficazmente. As orações de tais são uma abominação

Estejamos em Jesus; que as palavras dele estejam conosco; então, oremos com absoluta confiança e certeza de que Deus proverá o que nós desejamos.

TANTO A SEU FAVOR
A tendência de concentrar a atenção naquilo que lhe falta é tremenda, se comparada com a atenção dada àquilo que você já possui. A questão, entretanto, não diz respeito a quão poucos são os recursos que você tem nas mãos. O que realmente importa é o que você vai fazer com aquilo que hoje você tem à sua disposição. 

Encare o dia de hoje como um novo marco na sua vida, e saiba que existe um caminho real e perfeitamente alcançável, capaz de levá-lo em direção aos seus mais acalentados sonhos. A melhor coisa que você pode fazer hoje é dar o primeiro passo em direção a esse caminho. 

Os primeiros passos podem parecer pequenos demais, muito diminutos aos seus olhos, mas são ainda assim passos positivos. Você hoje – quer creia nisso ou não – já tem muito a seu favor. Uma vez que você se apossa daquilo que Deus graciosamente lhe deu e se torna um bom administrador dessa preciosa dádiva, os resultados não poderão ser outros, a não ser levá-lo a um nível muito mais elevado de vida. Veja o que você já tem, focalize-se no positivo em vez de no negativo, e a sua trajetória de vida irá surpreendê-lo – para muito melhor

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