Seguidores

terça-feira, 14 de maio de 2019

Evangelho do dia 16 de maio quinta feira 2019


16 maio - A Igreja nos dá Maria Santíssima como guia e mestra e quer que consideremos com freqüência o seu coração, que é como um espelho nítido no qual se refletem todos os afetos de Jesus. (S 341) .São Jose Marello

João 13,16-20
"Em verdade, em verdade, vos digo: o servo não é maior do que seu senhor, e o enviado não é maior do que aquele que o enviou. Já que sabeis disso, sereis bem-aventurados se o puserdes em prática. Eu não falo de todos vós. Eu conheço aqueles que escolhi. Mas é preciso que se cumpra o que está na Escritura: 'Aquele que come do meu pão levantou contra mim o calcanhar'. Desde já, antes que aconteça, eu vo-lo digo, para que, quando acontecer, acrediteis que eu sou. Em verdade, em verdade, vos digo: quem recebe aquele que eu enviar, a mim recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou"."  
Meditação: 
Esta passagem se situa no contexto do lava-pés, na véspera do sacrifício supremo do Senhor. É fora de dúvida que esse gesto, apresentado somente pelo evangelho de João, tem um profundo significado no contexto da Paixão, Morte e Ressurreição do Salvador.
O serviço generoso aos irmãos não torna superior quem o pratica. Tampouco quem realiza a missão encomendada é superior a quem a encomendou.
Jesus quer deixar claro que sua entrega por amor a todos os seus é a máxima expressão do serviço salvador. Certamente não se pode separar a Paixão de Jesus de seu ministério. Além disso, a Paixão é o ato culminante de sua missão.
Este gesto foi interpretado como uma quebra de hierarquia e esvaziamento da autoridade. É que eles pensavam a sociedade organizada em camadas sociais, sobrepostas segundo a importância de cada uma, num sistema de precedências e privilégios.

Jesus recusou-se a pactuar com esta mentalidade, oferecendo-lhes pistas para compreenderem a realidade de maneira diferente. Ele parte do princípio que “o servo não é maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou”. Isto vale tanto para o Mestre quanto para os discípulos.

Diante da resistência em acreditar nas suas palavras Ele reagem e diz: “Se compreenderdes estas coisas, sereis felizes, sob condição de as praticardes.” Mais uma vez Jesus insiste na prática dos seus ensinamentos. Faz-nos um puxão de orelha.

É preciso não somente crer, mais sim crer e praticar. Senão podemos nos tornar um novo Judas que acabou praticando ao contrário, ou seja, traindo o próprio Filho de Deus. “Aquele que come o pão comigo levantou contra mim o seu calcanhar.”

Somos nós que comemos o pão com Cristo, que comemos o pão que é o Cristo vivo, que proclamamos sua palavra a outros, e depois levantamos contra Ele o nosso calcanhar? Não! Isso não pode acontecer!

Vamos rezar mais, se preciso jejuar, para que não cedamos às seduções do maligno que não cessa de tentar nos arrastar para longe Deus. Nós somos os mais visados por ele porque somos da linha de frente, somos missionários, somos escolhidos.

Por isso nos constituiu em sal da terra. Isto exige de nós muito cuidado para não perdermos o nosso sabor. Para não perdermos a nossa essência que é o de acolher, viver todos os seus ensinamentos.

Por outro lado, Ele nos escolheu e envia para anunciar a sua palavra. Pois nos assegura: “Em verdade, em verdade vos digo: quem recebe aquele que eu enviei recebe a mim; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou.”

Entretanto, trata-se de saber que senhor é aquele que enviou Jesus, segundo a afirmação do Mestre. Sem dúvida, ele está falando do Pai, que fez de Jesus servo e enviado, e que acolhe também os discípulos do Filho como servos e os envia em missão.

Se for possível falar em hierarquia, convém saber que só existe uma: a que sobrepõe Deus ao ser humano, o Criador à sua criatura.

Além desta, qualquer tentativa de classificar as pessoas em mais ou em menos importantes será sem cabimento. Quem se imagina superior aos demais está usurpando o lugar de Deus. Só ele é o Senhor; todos nós somos irmãos e irmãs.

Nesta ordem de idéias, o gesto de humildade de Jesus é perfeitamente compreensível. Ele agiu como servo, por ser servo. E, como ele, todos devemos agir, pois também somos servos. Portanto, o gesto de Jesus só é incompreensível para quem não pensa como Deus.

Reflexão Apostólica: 
O evangelho de hoje é precedido pelo relato do “lava-pés”. Com aquele gesto Jesus não somente dá testemunho de serviço, mas insiste com seus discípulos para assumirem com generosidade o verdadeiro significado de servir aos destinatários de sua mensagem e com eles vivenciarem a partilha. Jesus continua seu ensinamento a partir de um típico provérbio da época: Não é o servo mais que seu senhor, nem o enviado mais do que aquele que o enviou.
A mensagem é clara: quem segue a Jesus não se pode deixar levar pela vaidade, julgando-se superior aos outros. Pelo contrário, deve ser o servidor pronto e humilde. Bem sabemos que é fácil ler tais ensinamentos, mas o difícil é praticá-los.
O que fazer para que o serviço, a humildade, a generosidade, a ternura, vençam o orgulho, a prepotência, o egoísmo, a humilhação, a traição...? Jesus chama felizes ou bem-aventurados aqueles que conseguem vencer, e judas aos que são derrotados.
O texto termina com uma expressão (v.20) que assegura a continuidade de um projeto, colocado por Deus nas mãos de Jesus e que este agora nos põe nas mãos. Estamos dispostos a continuá-lo?
Agora é o momento dos discípulos: assim como quem recebe o Filho recebe o Pai, por sua vez quem recebe seus enviados, recebe o Filho. Profunda comunhão entre Pai, Filho e discípulos! Que alento imensamente consolador para nossa missão evangelizadora!
Propósito:
Pai, inculca no meu coração a certeza de que só tu és Senhor, e que entre os seres humanos deve reinar igualdade e solidariedade, sem opressão.

EM SUA COMPANHIA?
As pessoas que estão ao seu redor têm uma enorme influência sobre as suas atitudes. Essa influência se refletirá na qualidade da sua vida - e talvez muito mais do que você imagina. Possivelmente não seja sua intenção deliberada transmitir-lhe mau humor e azedar o seu dia. Contudo isso não significa que tal não poderá acontecer. 

As pessoas de um modo geral têm três atitudes básicas quando confrontadas com uma atitude negativa. Elas podem alterar a situação com um comentário positivo; podem manter uma atitude de indiferença; ou podem se juntar numa conversa negativa. Infelizmente o terceiro cenário é o caminho mais fácil de seguir. 

Entretanto, em situações como essa é necessário tão-somente usar o bom senso. Se você sabe de antemão que uma determinada pessoa ou um grupo nada mais irá lhe acrescentar do que desânimo e negativismo, a melhor coisa que você pode fazer – para seu próprio bem – é evitar tais situações.

Nenhum comentário:

Postar um comentário