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segunda-feira, 6 de maio de 2019

Evangelho do dia 09 de maio quinta feira

09 maio - Imitemos Maria no seu grande amor ao silêncio, não falando mais do que o necessário. (L 198). São Jose Marello
João 6,44-51
"Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrair. E eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos Profetas: 'Todos serão discípulos de Deus'. Ora, todo aquele que escutou o ensinamento do Pai e o aprendeu vem a mim. Ninguém jamais viu o Pai, a não ser aquele que vem de junto de Deus: este viu o Pai. Em verdade, em verdade, vos digo: quem crê, tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. Aqui está o pão que desce do céu, para que não morra quem dele comer. "Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne, entregue pela vida do mundo"."  
1º Meditação:
Continuamos a nossa meditação de um texto que foi cortado em pedacinhos. Talvez a intenção seja que nos fixemos bem em cada versículo. Os de hoje estão centrados no Pai de Jesus, que ele chamava carinhosamente de “Papai”. Como queria Jesus que conhecêssemos seu Pai, que soubéssemos que ao segui-lo estávamos sendo atraídos pelo Pai. Profetas, homens e mulheres, transformados em grito, testemunhas do projeto de Deus, anunciaram desde o passado que “todos serão discípulos de Deus”. Quer dizer, todos escutarão sua voz e aprenderão e lhe darão atenção.

Jesus reafirma que ele é o pão da vida. Se os antepassados que comeram o maná no deserto morreram, agora quem come deste novo pão da vida plena participará da ressurreição. Aqui a ressurreição não se entende com na mentalidade dos fariseus, um prêmio pelo estrito cumprimento a lei. Com Jesus a vida em abundância é fruto da configuração com ele e com seu projeto histórico.
Participar do projeto de Jesus é assimilar os valores de sua mensagem, as razões de sua luta, a obediência incondicional ao projeto salvador de Deus, os riscos que se corre como conseqüência de um compromisso radical. Não se pode ir atrás de Jesus somente por conveniência ou simples tradição; essa é a característica de uma fé desencarnada, distante de toda opção autenticamente cristã.

Hoje, quando a vida no mundo se vê ameaçada e se levantam estruturas injustas que a maioria das vezes se baseiam na mentira e na morte dos pobres, é necessário optar abertamente e com radicalidade pela causa de Jesus: O reino de Deus, em que os seres humanos, especialmente os pobres, tenham vida em abundância.
O que acontece pois por mais que escutemos não aprendemos nada? Deus deve ser “acreditado e praticado”. Talvez por isso nossas celebrações religiosas não nos alimentam para a vida do reino. Escutamos e dizemos crer, mas não “praticamos Deus”. Somo como o filho daquela parábola que diz que ia, mas não foi.

Ponhamos nas mãos do Senhor tantos milhões de seres humanos que vivem em condições de miséria extrema, e os que morrem de fome diante da indiferença do mundo. Eles são o motivo no horizonte para optar pelo compromisso cristão em favor da vida, a justiça e a paz.

Peçamos ao Senhor que nos faça voltar a ele; que sejamos atraídos pelo Pai, como pequenas partículas de ferro atraídas pelo poderoso imã de seu amor, pela fascinação que brota de seu amor sem medida: a mesma experiência vivida por Jesus.

Reflexão Apostólica: 

A Palavra pregada por Jesus deve ser recebida, acolhida, comida e ruminada pois ela é Palavra de vida eterna. Assim, a humanidade alimentada pela Palavra viva que é Jesus, com a alegria e a fé nascida do alimento que Deus lhe deu reconhece que Ele é o pão da vida, que lhe conduz à comunhão com o Pai e por isso lhe dá a vida divina. Por sua vez com alegria e entusiasmo deve comprometer-se com ela e anunciá-la aos seus irmãos fazendo com ela uma única realidade.

Pois assim como Jesus e o Pai são um só, assim também a humanidade deve ser uma só com Ele. Este foi, é deverá ser sempre o conteúdo da mensagem de Jesus. É fundamental que nós cristãos lutemos pela unidade e não pela desunião.
Para nós o ditado segundo o qual, “cada um por si Deus por todos”, não tem lugar. Mesmo entre os aqueles que não se conhecem ou são de outras confissões religiosas.

Quando você se encontra com os que não são católicos qual tem sido o teu comportamento? De que tem falado ou discutido? 

Muitas vezes nós nos julgamos os melhores e os sabedores de tudo. Mas nos esquecemos que o nosso Deus também é o Deus daqueles que julgamos ruins.
Hoje Jesus volta a nos ensinar. Mostra-nos que Ele e o Pai estão unidos pelo mesmo amor. A mesma união com o Pai deve acontecer com os discípulos que estão unidos a Jesus. Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrai.

Viver em comunhão com Deus e entre nós deve ser nosso desejo e nossa missão de cristãos. Fomos feitos para a comunhão de irmãos, jamais para a divisão e separação. Portanto se você estiver vivendo isso, hoje mesmo levante-se vai ter com a pessoa com quem você não fala, com quem você brigou ou discutiu. Vai pedir perdão e reconcilie-se com ela.

Este é o pão do qual Jesus redundantemente quer que comamos: Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer desse pão, viverá para sempre. E o pão que eu darei para que o mundo tenha vida é a minha carne.
Estamos diante da continuação do longo discurso sobre o pão, pronunciado após a partilha dos pães com a multidão, na montanha.

Um dos aspectos que Jesus vem salientando é que a iniciativa da salvação vem do Pai. Ninguém se faz discípulo de Jesus se não for designado por Deus seu Pai. E todo aquele escuta a sua palavra e procura fazer a vontade daquele que o enviou é introduzido na vida que nunca mais terá fim. Visto que: aqui está o pão que desce do céu; e quem comer desse pão nunca morrerá.

Nos nossos dias alimentar-se de Jesus é ter vida é contemplá-lo e seguir seus passos. No serviço, na fraternidade e na solidariedade social, na busca da justiça e da paz, entra-se em comunhão de vida eterna com Jesus.
Deixemo-nos tocar pelo convite que Jesus. Vinde convidados do meu Pai, a mesa está posta vinde. Participemos plena, consciente e ativamente; comamos e bebamos o corpo e o sangue de Jesus.

Esta mesa é a mesa da compreensão, do diálogo, do perdão, da reconciliação. Ninguém deve se aproximar dela se não perdoar de todo o coração a seu irmão, irmã, marido, esposa, esposo, filhos, colegas amigos e até os seus inimigos.

"O que ele (a) me fez foi muito duro e dolorido. Sinto as feridas até agora." Busquemos em primeiro lugar o Reino dos céu e a sua justiça e o resto nos será dado por acréscimo! É Jesus quem está dizendo isso para nós.

Corramos atrás daquilo que chamamos de prejuízo. Deus é maior, Ele pode tudo! Alias o verdadeiro cristão não deve ser inimigos e a ninguém deve ter dívida senão a dívida do amor!

Propósito:

Espírito de docilidade ao Pai, reforça minha disposição para acolher os ensinamentos divinos e colocar-me, resolutamente, na busca do Ressuscitado.

No Evangelho (João 6,44-51), continuamos hoje com o longo discurso sobre o pão, pronunciado após a partilha dos pães com a multidão, na montanha. Recordemos que São João dedica todo o capítulo sexto a este discurso. Através da figura do pão, Jesus se coloca como ponto de chegada ao qual todas as expectativas e aspirações do ser humano podem ser realizadas. Contudo, não se trata somente da imagem do pão: Jesus se auto-definiu também como o caminho, a verdade, a vida, pão vivo descido do céu. Imagens todas que servem que ajudam o discípulo a estabelecer o ponto de contato efetivo e real com seu Mestre. O discípulo de Jesus há de ser sempre movido pelo Pai, a iniciativa em última instância é sempre do Pai. O evangelho de João se caracteriza pela repetição didática de um tema central, reapresentado sob diversas formas. O tema é o dom da vida eterna por Jesus.
 Jesus se dirige aos judeus. Procura convencê-los de que diante deles se abre um novo futuro, um futuro de vida e esperança. Basta que abram os ouvidos e escutem sua mensagem. Entenderão então que é a vida eterna, a grandeza do amor de Deus. Hoje se dirige a nós e nos lança a mesma mensagem. Teremos futuro, vida, salvação contanto que abramos os ouvidos, saiamos de nosso pequeno mundo, sejamos menos egoístas e escutemos sua voz. Porque "aquele que crê tem a vida eterna". Dia após dia precisamos abrir os ouvidos, escutar Jesus e colocar em prática sua mensagem de amor. Então teremos a vida eterna. “Quem escuta o ensinamento do Pai, e dele aprende, vem a mim”, porque o que Jesus ensina é o que ele ouviu do Pai. E quem ouve e crê em Jesus, ou seja, quem come do pão da sua palavra, viverá para sempre pois a incredulidade configura-se como rebeldia contra o Pai. Não se trata de mera oposição a Jesus, numa atitude sem maiores conseqüências. Nem, tampouco, pode ser considerada como uma fatalidade na vida das pessoas, numa espécie de anulação de sua liberdade.
 Tal como vimos na reflexão de ontem, a repressão e perseguição contra os fiéis de Jerusalém não são motivos de derrota. Pelo contrário, é a via que os evangelizadores aproveitam para ir dando início à expansão do Evangelho que pouco a pouco se abrirá aos gentios.
 O evangelista João mostra  Jesus como o caminho para chegar a Deus. Desde que abaixou o Espírito de Deus sobre Jesus no batismo, como pomba que pousa em seu ninho - com a inclinação da pomba até seu ninho-Deus já não está no céu- que ficou rasgado para sempre- senão em Jesus. De modo que o lugar preferido de Deus não é mais o céu nem o templo, senão Jesus como protótipo da pessoa humana que tem percorrido o caminho  da plenitude humana, até a filiação divina.
 Fica bem claro também que Jesus não se proclama a si mesmo; em definitivo ele proclama o projeto do Pai, e para chegar a encarnar o projeto do Pai, o discípulo deve buscar uma plena e total semelhança com Jesus, alimentar-se dele, encarná-lo com tudo o que isso implica.
 O Pai e Jesus são da mesma natureza, um amor capaz de comunicar a quem os adere a vida definitiva, a ressurreição. Porém a ressurreição não é um premio da observância da lei, como acreditavam os fariseus. Jesus afirma que a ressurreição não depende desta observância, senão da adesão a ele, ou seja, da prática do amor pelos outros. O amor de Deus que se manifesta em Jesus fará de um mundo composto por judeus e pagãos, de um mundo desunido, um novo mundo em que todos (não só os filhos de Jerusalém, como dizia o texto do profeta Isaias) serão discípulos do Senhor, de um Deus que chama “Pai”. Deus não é mais o Deus de Israel, mas o Pai universal.
 É o Pai quem tem a iniciativa na dinâmica da fé dos cristãos. No seu amor, elege o ser humano para ser objeto de sua revelação, e o convida a aderir ao Filho Jesus. Só vai a Jesus quem é escolhido e impelido pelo Pai. Só se entrega a Jesus quem se deixa guiar pelo Pai. E tudo quanto o Pai realiza está em função de guiar a humanidade para o Filho. O ato de fé no Senhor Jesus é, portanto, indício de obediência ao ensinamento do Pai e de submissão à sua vontade.
 No ato de fé, está implicada a liberdade humana. Instruído pelo Pai, cabe ao ser humano acolher ou não a instrução recebida. Se a acolhe, sem dúvida será capaz de reconhecer em Jesus o enviado do Pai. Se a rejeita, não somente se tornará um adversário do Filho, mas também do Pai. Não é possível acolher a moção do Pai, mas fechar-se para o Filho. Ou seja, não dá para ficar no meio do caminho. Quem recebeu o ensinamento do Pai, necessariamente, irá a Jesus
 O evangelho de hoje nos coloca dentro desta perspectiva. O povo precisa de Deus, fonte da verdadeira felicidade. Jesus é o único Caminho que leva ao Pai. Mas não um caminho pra caminhar, mas um caminho para se comungar, nele diluir-se, nele se entregar por inteiro no serviço, na fraternidade e na solidariedade social, na busca da justiça e da paz, entrar em comunhão de vida eterna com Jesus. Eis o verdadeiro sentido de comungar o “pão da vida”.
 Meditar na vida, nos exemplos e nos ensinamentos de Jesus é beber da água viva, é comer o pão do céu. “Embora o homem exterior vá caminhando para a sua ruína, o homem interior se renova dia a dia”. O mistério pascal é essencialmente dinâmico, pois onde não há movimento não há vida. A meditação nos mistério de Cristo é o que nos faz crescer à altura do próprio Cristo ressuscitado, que vive eternamente. Isto, é o Cristianismo.
 A propósito, falar de Cristianismo é uma coisa diferente do que falar de outras sistemas religiões, como: Judaísmo, Islamismo, Hinduísmo, Taoísmo, Budismo, etc embora todas ela sejam concordantes num ponto, embora se lhe refiram de maneira diferenciada: através do cumprimento de determinados princípios e de determinadas práticas é possível, digamos assim, a conquista de níveis de existência mais evoluídos, ou, como nós, cristãos, professamos: a salvação da alma, a vida eterna em Jesus.
Para terminar, a comunidade cristã não pode conformar-se apenas com o fato de ter a Jesus como caminho, verdade e vida, como único pão verdadeiro. Em seu estilo de vida, a comunidade deve encarnar o autêntico espírito de Jesus. Não se trata, portanto, de encher os muros de nossas cidades com frases do Evangelho ou com chamativos murais que representam as românticas figuras de Jesus. Trata-se antes de "comê-lo", digeri-lo e transmiti-lo aos demais através de obras que visem fazer brilhar cada vez com maior claridade o projeto do Pai encarnado por Jesus, único alimento para a vida do mundo.
 “Discípulos e missionário de Jesus Cristo, para que, n’Ele, os nossos povos tenham vida. Jesus Caminho, Verdade e Vida” (V CELAM). Este tema nos chama a reassumirmos a nossa vocação de seguidores de Jesus Cristo. Mas com um adendo: missionários.
SER FORTE
Ser forte é construir consistentes atitudes. Ser forte é ser confiante e, ao mesmo tempo, humilde. Ser forte é sonhar os sonhos de Deus e ter paciência na concretização dos mesmos. 

Ser forte é ser persistente; é continuar seguindo em frente apesar dos imensuráveis e constantes desafios. Ser forte é ser flexível; é ajustar-se às mudanças ambientais sem jamais comprometer o seu intento original. 

Ser forte é não ter necessidades de se vangloriar e “mostrar serviço.” Isso porque a verdadeira força é serena e ao mesmo tempo intensamente eficiente. Ser forte é ser equilibrado, é ser amoroso e verdadeiro. Ser forte é quando você de

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