13 junho - Quando o Espírito Santo
nos vê definhar em nossa fraqueza, logo se insinua em nosso coração e, com
santas inspirações, com luzes celestiais, com movimentos internos, procura
despertar-nos, reforçar a nossa fé, dilatar o nosso coração, devolvendo a paz e
a alegria à nossa alma. (S 346). São
José Marello
Sexta-feira da 10ª Semana do Tempo Comum
EVANGELHO DO DIA
Mateus 5,27-32 13 jun 2025
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 27“Ouvistes o que foi dito:
‘Não cometerás adultério’. 28Eu, porém, vos digo: Todo aquele que olhar para
uma mulher, com desejo de possuí-la, já cometeu adultério com ela no seu
coração. 29Se o teu olho direito é para ti ocasião de pecado, arranca-o e
joga-o para longe de ti! De fato, é melhor perder um de teus membros, do que
todo o teu corpo ser jogado no inferno.
30Se a tua mão direita é para ti ocasião de pecado, corta-a e joga-a para longe
de ti! De fato, é melhor perder um dos teus membros, do que todo o teu corpo ir
para o inferno.
31Foi dito também: ‘Quem se divorciar de sua mulher, dê-lhe uma certidão de
divórcio’. 32Eu, porém, vos digo: Todo aquele que se divorcia de sua mulher, a
não ser por motivo de união irregular, faz com que ela se torne adúltera; e
quem se casa com a mulher divorciada comete adultério”.
Meditação:
Não cometerás adultério (Mt 5, 27)
Nós, seguidores de Jesus, acolhemos, com gratidão, a Lei da Aliança que Deus
deu a Israel. No Sermão da Montanha, Jesus tomou alguns pontos da Lei e os
explicou, aprofundando o nível de exigência no seu cumprimento. Na observância
dos mandamentos, ele acentuou duas coisas: que seja expressão de nossa aliança
com Deus e do respeito e do amor que devemos ao nosso próximo.
Não cometer adultério. É um dos mandamentos da
Lei que Deus deu ao seu povo, no Sinai. Nesse assunto do adultério, que toca
tanto o homem como a mulher, Jesus, de maneira especial, tomou a defesa da
mulher. A Lei ordena: “Não cometerás adultério”. Perfeito. Mas, não
cometer adultério é também não desrespeitar a mulher com um olhar malicioso ou
expor a esposa ao adultério ao mandá-la embora de casa.
O evangelho de Jesus exalta o casamento, como
participação no amor de Cristo e da Igreja. Anuncia a indissolubilidade desse
laço que une homem e mulher, segundo o propósito de Deus. Abençoa o esforço de
fidelidade dos esposos e o seu compromisso com a geração e a educação cristã
dos seus filhos. Repreende, portanto, o adultério, a traição e a vida conjugal
sem entrega e sem compromisso.
Vivemos hoje em uma sociedade pluralista, com
muitas opções sendo pregadas e defendidas. Nem todo mundo acredita nas mesmas
coisas que nós acreditamos. O nosso modo de ver a família, o casamento, a vida
sexual, como também a vida social, a economia, o trabalho, tudo isso encontra
cada dia mais resistência e oposição. O ensinamento de Jesus e da Igreja é
criticado, desprezado, rejeitado, por vezes.
Os valores que defendemos estão alicerçados na
Palavra de Deus e na Tradição viva da fé. Não são invenções do Papa, dos padres
ou de algum movimento religioso tradicional. Defendemos a vida, desde sua
concepção até a sua morte natural. Não estamos de acordo com a promiscuidade
sexual. Pregamos a castidade de solteiros e casados. Não temos dúvida que o
verdadeiro casamento só pode acontecer entre homem e mulher. São valores, são
princípios, são bandeiras que nascem de nossa fé, enraizados na revelação
bíblica e no ensinamento dos apóstolos de ontem e de hoje.
Que não pensem igual a nós, tudo bem. O desastre
será se nós, por conta de opiniões contrárias, renunciarmos ao modo cristão de
ver a vida e o mundo. Triste será se os cristãos esquecerem sua fé, desprezarem
os ensinamentos de Cristo e embarcarem na onda forjadora de opinião dos grandes
meios de comunicação e de grupos de pressão social. Já pensou se os cristãos
trocarem o evangelho pela pregação que fazem hoje as novelas contra a família,
contra o casamento, contra a santidade da vida sexual?
Um seguidor de Jesus, nesta sociedade em plena
crise de valores, não pode ser uma pessoa que pensa com a cabeça dos outros e
edita sua opinião, segundo os ventos da moda ou da pressão social. São Paulo
foi bem claro: "Não se conformem com esse mundo, mas transformem-se,
renovando sua maneira de pensar e julgar, para que possam distinguir o que é da
vontade de Deus, a saber, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito"
(Romanos 12,2). Está claro demais. Não se conformar a esse mundo, isto é, não
assimilar suas fraquezas e seus defeitos, não se moldar à sua imagem, mas
antes, transformar-se, assimilando uma maneira de pensar e de agir de Deus. E
isso vale particularmente para a nossa compreensão do casamento, o dom da
sexualidade e a santidade da vida conjugal.
Não cometerás adultério (Mt 5, 27)
Senhor Jesus,
ser cristão da porta da Igreja pra dentro até que não é tão difícil. Agora, ser
cristão da porta da Igreja pra fora, aí a coisa se complica. O mundo tem uma
pregação sobre a família: cada dia mais destrói as suas bases e os seus
fundamentos. E muitos cristãos casados embarcam no mundo da infidelidade ao leito
conjugal, no adultério. E jovens cristãos aventuram-se a coabitar, em completo
desrespeito à sua vocação de esposos e pais. Tu, Senhor, nos alertaste que o
adultério começa com o olhar malicioso, o linguajar obsceno, o desrespeito à
mulher. Dá, Senhor, que os irmãos e irmãs unidos pelo matrimônio, santifiquem o
seu leito conjugal, procurando, na tua graça, viver o amor verdadeiro, que pede
comunhão, paciência, diálogo, perdão. Seja bendito o teu santo nome, hoje e
sempre. Amém.
*Não vão lhe faltar oportunidades, hoje, pra você
conversar com alguém sobre este tema do evangelho, a santidade da vida
conjugal.
Dia 13
Na
parábola do bom pastor, Jesus exemplifica sua missão: após descer do céu, ele
se encarnou no seio da Virgem Maria.
Embora
fosse Deus, assumiu a condição humana para salvar a todos, para tirar-nos das
trevas, dando-nos a luz.
Quando
afirma: “Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo
10,10), ele deixa claro que veio procurar as ovelhas perdidas.
Com
toda confiança, simplicidade e humildade, entregue-se aos cuidados do bom
pastor.
Deus
não concorda com o pecado, mas ama o pecador.
Cuida
dele com ternura e o perdoa com amor.
“Encontrei
a minha ovelha que estava perdida”. (Lc 15,6b).
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