09 junho - Não se deve mover a língua, o coração ou o pé sem antes invocar o Espírito Santo. (S 173). São José Marello
Memória
da Bem-aventurada Maria, Mãe da Igreja.
Segunda-feira depois
de Pentecostes
EVANGELHO DO DIA
João 19,25-34 09 jun 2025
Naquele tempo, 25perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena.
26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, este é o teu filho”. 27Depois disse ao discípulo: “Esta é a tua mãe”. Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo.
28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse: “Tenho sede”.
29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 30Ele tomou o vinagre e disse: “Tudo está consumado”. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz.
32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus.
33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
Meditação:
Daquela hora em diante, o discípulo a
acolheu consigo (Jo 19, 27)
Nesta segunda-feira, estamos celebrando a memória de Maria, Mãe da Igreja. Essa
comemoração é nova na Igreja e se deve à iniciativa do Papa Francisco.
Celebrada após Pentecostes, recordamos como Maria deixou-se habitar pelo
Espírito Santo. Como João a acolheu aos pés da cruz, também nós a acolhamos
como mãe da comunidade dos seguidores de Jesus.
Vamos prestar bem atenção ao texto de hoje, em João capítulo 19. “Perto da
cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e
Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele
amava, disse à mãe: “Mulher, este é o teu filho”. Depois disse ao discípulo:
“Esta é a tua mãe”. Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo”.
Vamos observar com cuidado a cena. Quem estava de pé, perto da cruz de Jesus?
Você disse ‘Maria?’ Acertou. Mas, não disse tudo... Do texto se deduz que
estavam de pé quatro pessoas: Maria, sua mãe; a irmã de sua mãe, Maria de
Cléofas; Maria Madalena; e João, o discípulo amado. O número quatro é um número
simbólico, indicando totalidade, tudo, todos. É a Igreja toda que está aos pés
da cruz do Senhor. Ali é o nosso lugar.
O número quatro também está presente na partilha que os soldados fizeram das
roupas de Jesus. Dividiram suas vestes em quatro partes, uma para cada soldado.
É a sua herança que se espalha pelos quatro cantos do mundo.
Então, aos pés da cruz de Jesus, de pé, estão Maria, sua mãe; a irmã de sua
mãe, Maria de Cléofas; Maria Madalena e João. Nestes quatro, podemos sentir uma
representação da comunidade que nasceu da morte redentora de Jesus. Sua mãe, os
parentes que aderiram ao evangelho representados por sua tia ou parente de sua
mãe, os discípulos libertados do mal representados em Madalena e os discípulos do
seu grupo menor de apóstolos representados por João. Ali, aos pés da cruz está
a Igreja. Igreja unida a Jesus, no seu sacrifício. Igreja que nasce do seu
sacrifício redentor. Igreja de pé, em atitude oferente e vitoriosa sobre a
morte. Igreja que acolhe a graça que desce da cruz como um rio de água viva, o
Espírito Santo, que escorre do seu coração aberto pela lança. Igreja de
ressuscitados e vitoriosos com Cristo sobre o mal, o pecado e a morte.
Aos pés da cruz, Maria torna-se mãe da comunidade gerada no sacrifício da cruz.
Na anunciação, tinha se tornado mãe de Jesus. No calvário, tornou-se mãe da
Igreja. “Mulher, eis aí o teu filho. Filho, eis aí a tua
mãe”. Curiosamente, Jesus não a chama de mãe, mas de ‘mulher’. Ela é a
nova Eva, mãe da nova humanidade redimida na cruz.
A memória de Maria, Mãe da Igreja é a
celebração da maternidade de Maria, mãe da nova comunidade nascida do
sacrifício redentor de Jesus e da efusão do seu Espírito, derramado como água
viva do seu coração. Ela está aos pés da cruz, unida ao sacrifício redentor do
Filho, oferecendo-se com ele, em completa obediência ao Pai, fazendo-se assim
mãe da comunidade redimida pelo sangue redentor. Suas dores são as dores do
parto da nova humanidade que nasce aos pés da cruz. Os quatro, ali no Calvário,
nos representam. Somos a Igreja do Senhor, com Maria. Ela é nossa mãe.
Daquela hora em diante, o discípulo a
acolheu consigo (Jo 19, 27)
Senhor Jesus,
hoje, contemplamos tua Mãe aos pés da cruz. Tu a entregaste como mãe a João, o
discípulo amado. Ele nos representa, nós somos os teus discípulos amados.
Obrigado pela boa mãe que nos deste. Igualmente entregaste à tua mãe o teu
discípulo João como seu filho. Queremos ser bons filhos de tua santa Mãe. Ela
nos guie, nos conforte, nos sustente no caminho da fidelidade ao teu evangelho.
Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Dia 09
Em
cada um de nós deve haver a certeza de que Deus ama seus filhos, e tão
profundamente, como ninguém jamais amou até hoje.
Porém,
como o pai corrige seus filhos, ele permite que sejam provados, para que a
lição seja assimilada.
Deus
apresentou seu plano de salvação, que tem como objetivo principal conhecer e
vivenciar sua Palavra no dia-a-dia.
Por
isso, mesmo com suas limitações, cabe a cada pessoa cumprir os desígnios de
Deus para sua vida.
Deus
nutre um amor infinito pela humanidade.
“E
Jesus disse-lhes:
'Ide
pelo mundo inteiro e anunciai a Boa-Nova a toda criatura!'”.
(Mc
16,15).
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