segunda-feira, 19 de maio de 2025

Evangelho do dia 22 maio quinta feira 2025 da 5º Semana da Páscoa

 

22 maio - Fiquemos tranquilos: o Senhor tem seus olhos abertos sobre nós e a nossa Mãe Maria Imaculada está sempre pronta para vir ao nosso encontro na hora do perigo. (S 353). São José Marello

 


João 15,9-11

"Como meu Pai me ama, assim também eu vos amo. Permanecei no meu amor. Se observardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu observei o que mandou meu Pai e permaneço no seu amor. Eu vos disse isso, para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa.

Meditação:

Fazendo uma revisão geral ao Evangelho de João, verificamos que demoradamente Jesus dialoga com os seus discípulos abrindo-lhes horizontes para melhor entenderem o mistério do Deus presente na história da humanidade.

Sua vinda entre nós e a máxima prova de amor por nós. Deus Pai mostrou o seu amor a Jesus comunicando-lhe a plenitude de seu Espírito a quando do Batismo no rio Jordão. Deus-amor desceu sobre Jesus como uma pomba a seu ninho, convertendo Jesus no ninho do Deus-amor.

No trecho de hoje demonstra o seu amor aos discípulos da mesma maneira, comunicando-lhes o Espírito que está nele, esse rio de vida que fluirá do interior do cristão e que sacia a sede do coração humano. A fonte do amor é o amor entre o Pai e o Filho. É o amor apropriado ao Espírito Santo.

Permanecer no amor de Jesus é inserir-se nesta dinâmica de amor e vida entre o Pai e o Filho. Partindo de uma adesão pessoal, o permanecer no amor de Jesus significa uma inserção na comunidade de discípulos. É irradiar envolvendo a outros, ampliando a comunidade de amor e prolongando-a no tempo. Jesus permanece no amor do Pai e isso significa que ele observa e cumpre o que o Pai mandou. Não se trata de uma obediência cega como a de um inferior a um superior, mas de uma união amorosa de vontades.

Portanto, a união, a permanência em Jesus – videira, no evangelho de ontem, é a garantia do nosso amor para com Ele. É preciso permanecer no seu amor, assim como Ele permanece no amor de seu Pai.

Jesus, como resposta permanente ao amor de seu Pai e que nos revelou, pede-nos que vivamos no âmbito do amor à Ele e na prática do amor ao próximo. Tal é a atmosfera gozosa em que se move o seguidor de Jesus. Assim como o meu Pai me ama, eu vos amo; permanecei no meu amor.

Este amor deve traduzir-se em alegria, numa visão positiva da vida, em gozo, em taxativo não à desesperança, ao pessimismo, ao medo e ao temor. Não há realidade alguma que não possa ser mudada com amor e pelo amor. Lembremos sempre que o amor é o vínculo da perfeição. O amor que gera a vida proporciona a alegria.

 Como cristãos, devemos viver alegre, porque a alegria é o resultado de uma vida vivida com amor, de uma vida que gera amor e vida. Esta foi a alegria de Jesus e ele deseja que também seja nossa.

Reflexão Apostólica:

O evangelho nos situa no significado da “alegria messiânica” experimentada por Jesus, ao comunicar o amor do Pai a todos e a cada um de seus discípulos. O segredo está em amar com o mesmo amor do Pai. A realidade deste amor para com os discípulos fundamenta-se em que tenham sido acolhidos no amor e devam permanecer no amor.

Ao serem escolhidos e acolhidos, Jesus lhes transmite o amor do Pai, o qual os invade e impulsiona a propagá-lo entre aqueles que acolherão posteriormente a mensagem do Evangelho.

O amor se deve manifestar no “guardar” os mandamentos. Não basta o amor “teórico”; é necessário “cumprir” os preceitos divinos. Isto se converte numa motivação que levará os discípulos fiéis a ser “guardiães” do amor de Deus.

Esta promessa de permanecer no amor não somente será motivo de alegria, mas deverá impulsionar os discípulos à prática do amor fraterno. É uma experiência que dará sentido ao amor unitário entre o Pai, o Filho e os seguidores de Jesus.

Permanecer no amor de Jesus é viver na alegria do tempo pascal, na contínua presença de Jesus no meio de seu povo.

O tema central desta passagem é, sem duvida nenhuma, o amor. Jesus declara que o amor que recebe do Pai é o mesmo amor que ele comunica a seus discípulos.

Permanecer unido a Jesus como os galhos ao tronco é permanecer em seu amor. Cumprir seus mandamentos é transformar sua Palavra em Vida.

Jesus é a Palavra viva do Pai. Sua estrita vinculação com o Pai tem a ver necessariamente com a Palavra anunciada e testemunhada por ele mesmo. O amor entre o Pai, Jesus e os discípulos se deve traduzir também no amor entre eles. Nisto está baseada a verdadeira felicidade: em ser capaz de amar intensamente, até a entrega radical.

O amor verdadeiro consiste em estar disposto a entregar a vida pelos que se ama. Jesus ensinou-o com seu próprio testemunho: e deu a Vida não somente por seus discípulos, mas por toda a humanidade. Em sua entrega tão assombrosamente generosa encontra a humanidade um caminho e uma oferta de salvação.

Você conhece pessoas em seu ambiente que tenham dado a vida por amor aos demais? Que ensinamentos lhe deixa essa enorme generosidade? Em que medida você está disposto(a) a dar a vida pelos outros?

Propósito:

Pai, completa a alegria que o Espírito Santo faz brotar em mim, pois estou disposto a permanecer unido a ti e a teu Filho, e a ser fiel aos teus mandamentos, apesar das adversidades.

Dia 22

Deus criou os seres humanos à sua imagem e semelhança.

Essa afirmação é repleta de significados.

A imagem e a semelhança de Deus devem refletir-se nas atitudes, gestos e ações exteriores e interiores de cada pessoa, de maneira que o próprio Deus possa refletir-se e contemplar-se a si mesmo.

Nas ações realizadas, é importante ser semelhante a Deus, para que todos os que se aproximarem de você sintam sua presença.

Cada ato praticado deve conter um pouco de beleza, do amor e da bondade de Jesus.

Como disse o apóstolo Paulo, “Não somos nós que vivemos, mas sim Cristo que vive em nós” (Cf. 2,20).

Aqui, fica a questão: seus atos e atitudes refletem a presença de Jesus?

Cada ação praticada no cotidiano deverá estar interligada a Jesus.

“E vos revestistes do homem novo, o qual vai sendo sempre renovado à imagem do seu criador, a fim de alcançar um conhecimento cada vez mais perfeito”. (Cl 3,10).

 


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