terça-feira, 27 de maio de 2025

EVANGELHO DO DIA 31 MAIO SÁBADO 2025 - VISITAÇÃO DE NOSSA SENHORA

 


DIA 31 DE JULHO 2025 ANIVERSÁRIO DO BLOG 13 ANOS NO AR, PROPAGANDO A PALAVRA DE DEUS

 31 Maio – Que a Mãe Santíssima nos guarde sempre debaixo do seu manto! (L 17). São Jose Marello


Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 1,39-56

 "Alguns dias depois, Maria se aprontou e foi depressa para uma cidade que ficava na região montanhosa da Judéia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança se mexeu na barriga dela. Então, cheia do poder do Espírito Santo, Isabel disse bem alto:

- Você é a mais abençoada de todas as mulheres, e a criança que você vai ter é abençoada também! Quem sou eu para que a mãe do meu Senhor venha me visitar?! Quando ouvi você me cumprimentar, a criança ficou alegre e se mexeu dentro da minha barriga. Você é abençoada, pois acredita que vai acontecer o que o Senhor lhe disse.
A Canção de Maria
Então Maria disse:
- A minha alma anuncia a grandeza do Senhor. O meu espírito está alegre por causa de Deus, o meu Salvador.
Pois ele lembrou de mim, sua humilde serva! De agora em diante todos vão me chamar de mulher abençoada,
porque o Deus Poderoso fez grandes coisas por mim. O seu nome é santo, e ele mostra a sua bondade a todos os que o temem em todas as gerações. Deus levanta a sua mão poderosa e derrota os orgulhosos com todos os planos deles. Derruba dos seus tronos reis poderosos. Dá fartura aos que têm fome e manda os ricos embora com as mãos vazias. Ele cumpriu as promessas que fez aos nossos antepassados e ajudou o povo de Israel, seu servo.
Lembrou de mostrar a sua bondade a Abraão e a todos os seus descendentes, para sempre.
Maria ficou mais ou menos três meses com Isabel e depois voltou para casa.

 Maria “proclama que Deus realizou um tríplice inversão das falsas situações humanas, para restaurar a humanidade na salvação, obra de Cristo. No campo religioso, Deus derruba as auto-suficiências humanas; confunde os planos dos que nutrem pensamentos de soberba, erguem-se contra Deus e oprimem os homens. No campo político, Deus destrói os injustificáveis desníveis humanos, abate os poderosos dos tronos e exalta os humildes; repele aqueles que se apoderam indevidamente dos povos, e aprova os que os servem para promover o bem das pessoas e da sociedade, sem discriminações… No campo social, Deus transtorna a aristocracia estabelecida sobre ouro e meios de poder, cumula de bens os necessitados e despede de mãos vazias os ricos, para instaurar uma verdadeira fraternidade na sociedade e entre os povos”

 O Evangelho de hoje que costumamos chamar “a visita de Maria a Isabel”. Pertence aos relatos do nascimento e infância de Jesus. Lucas não pretende, em primeiro lugar, mostrar como isso aconteceu, mas reler esses acontecimentos à luz da morte-ressurreição de Jesus, a fim de iluminar a caminhada das primeiras comunidades cristãs. Não se trata, pois, de curiosidade histórica, mas de leitura teológica. Dividiremos essa seção em dois momentos: o encontro entre Maria (grávida de Jesus) e Isabel (grávida de João), e o Canto do Magnificat.

Para entender o objetivo de Lucas em relatar os eventos ligados à concepção e nascimento de Jesus, é essencial conhecer algo da sua visão teológica. Para ele, o importante é acentuar o grande contraste, e ao mesmo tempo a continuidade, entre a Antiga e a Nova Aliança. A primeira está retratada nos eventos ligados ao nascimento de João, e tem os seus representantes em Isabel, Zacarias e João; a segunda está nos relatos do nascimento de Jesus, com as figuras de Maria, José e Jesus.

Para Lucas, a Antiga Aliança está esgotada — os seus símbolos são Isabel, estéril e idosa, Zacarias, sacerdote que não acredita no anúncio do anjo, e o nenê que será um profeta, figura típica do Antigo Testamento. Em contraste, a Nova Aliança tem como símbolos a virgem jovem de Nazaré que acredita e cujo filho será o próprio Filho de Deus. Mais adiante, Lucas enfatiza este contraste nas figuras de Ana e Simeão, no Templo, especialmente quando Simeão reza:"Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar o teu servo partir em paz. Porque meus olhos viram a tua salvação".

Na anunciação, o anjo informara Maria a respeito da gravidez de Isabel, com a garantia de que nada é impossível para Deus. Ao declarar-se serva do Senhor, ela concebe Jesus e, como sinal de seu serviço, dirige-se apressadamente à casa de Zacarias, ao encontro e a serviço de Isabel.

A cena mostra o encontro de duas mães agraciadas com o dom da fecundidade e da vida (Isabel era estéril e Maria não teve relações com nenhum homem); mostra também o encontro de duas crianças, o Precursor e o Messias, ambos sob o dinamismo do Espírito Santo.

Jesus havia sido concebido por obra do Espírito; João Batista exulta no seio de Isabel que, cheia do Espírito Santo, proclama Maria bem-aventurada. Mas a cena mostra, sobretudo, que a Trindade se revela aos pobres e faz deles sua morada permanente. O Pai havia revelado a Maria o dom feito a Isabel, a marginalizada porque estéril; o Espírito revela a Isabel que Maria, a serva do Pai, se tornou “mãe do Senhor”.

Assim a Trindade entra na casa dos pobres e humilhados que esperam a libertação. Os nomes das personagens nos ajudam a ver melhor: Jesus (= Deus salva); João (= Deus é misericórdia); Zacarias (= Deus se lembrou); Isabel (= Deus é plenitude); Maria (= a amada). Maria se torna, assim, pioneira insuperável de evangelização, pois leva Jesus-Messias às pessoas.

Duas são as características mais importantes de Maria no relato da visita a Isabel. E são exatamente as qualidades do discipulado no Evangelho de Lucas: atenção e adesão absolutas à palavra de Deus e, como conseqüência disso, serviço incondicional a quem necessita. Maria é discípula fiel (em relação a Deus) e solidária (em relação ao próximo).

Por isso, não devemos reduzir a história de hoje a um relato que pretende mostrar a caridade de Maria em cuidar da sua parente idosa e grávida. Se a finalidade de Lucas fosse somente mostrar Maria como modelo de caridade, não teria colocado versículo 56, que mostra ela deixando Isabel na hora de maior necessidade: "Maria ficou três meses com Isabel; e depois voltou para casa". Também não é verossímil que uma moça judia de mais ou menos quatorze anos enfrentasse uma viagem tão perigosa como a de Galiléia à Judéia!

A intenção de Lucas é literária e teológica. Ele coloca juntas as duas gestantes, para que ambas possam louvar a Deus pela sua ação nas suas vidas, e para que fique claro que o filho de Isabel é o precursor do filho de Maria. Por isso, Lucas tira Maria de cena antes do nascimento de João, para que cada relato tenha somente as suas personagens principais: dum lado, Isabel, Zacarias e João; doutro lado, Maria, José e Jesus.

 O fato que a criança "se agitou" no ventre de Isabel faz recordar algo semelhante na história de Rebeca, quando Esaú e Jacó "pulavam" no seu ventre. O contexto, salienta que João reconhece que Jesus é o seu Senhor. Iluminada pelo o Espírito Santo, Isabel pode interpretar a "agitação" de João no seu ventre — é porque Maria está carregando o Senhor.

A expressão de alegria de Isabel ao acolher Maria recorda a surpresa de Davi ao acolher a Arca (“Como é que a Arca de Javé poderá ser introduzida em minha casa?”. Em base a esse paralelismo, alguns vêem em Maria a arca da nova Aliança, por ser ela a mãe do menino que é chamado Santo, Filho de Deus. Mas o elogio de Isabel a Maria vai além de sua maternidade física.

A grande bem-aventurança de Maria é ter acreditado que as coisas ditas pelo Senhor iriam cumprir-se. Isso está em perfeita sintonia com o Evangelho de Lucas, no qual ela aparece como modelo do discípulo. O próprio Jesus afirma haver uma bem-aventurança que supera a da maternidade física: “Felizes, antes, os que ouvem a palavra de Deus e a observam”. Maria, a escrava do Senhor, merece a bem-aventurança dos ouvintes cristãos a quem Lucas, chama de servos e servas do Senhor.

As palavras referentes a Maria: "Você é bendita entre as mulheres, e bendito é o fruto do seu ventre" fazem lembrar mais duas mulheres que ajudaram na libertação do seu povo, no Antigo Testamento: Jael e Judite. Aqui Isabel louva a Maria que traz no seu ventre o libertador definitivo do seu povo. Vale destacar o motivo pelo qual Isabel chama Maria de "bem-aventurada": "Bem-aventurada aquela que acreditou". Maria é bendita em primeiro lugar, não por sua maternidade, mas pela fé - em contraste com Zacarias, que não acreditou.

Assim, Lucas apresenta Maria principalmente como modelo de fé. Já no relato da Anunciação, Maria expressou essa fé quando disse: "Faça-se em mim segundo a tua palavra". Assim, ela aceita, não somente ser a mãe do Senhor, mas a protagonista da construção duma sociedade de solidariedade e justiça, tão almejada por Deus.

Por isso, Lucas faz uma releitura do Canto de Ana e coloca nos lábios de Maria o canto do Magnificat, em sintonia com a espiritualidade secular dos Pobres de Javé, que, desprovidos de qualquer poder, põem a sua esperança em Deus, que "dispersa os soberbos de coração, derruba do trono os poderosos e eleva os humildes; aos famintos enche de bens, e despede os ricos de mãos vazias".

Longe de ser uma figura passiva, a Maria deste capítulo é modelo para todos que assumem a luta em favor duma sociedade alternativa, de partilha, solidariedade e fraternidade. No Magnificat, Deus realiza a esperança dos pobres.

Algumas observações preliminares ajudarão a entender melhor o texto. Em primeiro lugar, devemos perguntar se foi Maria quem pronunciou esse hino de louvor que chamamos de Magnificat. Alguns manuscritos atribuem esse hino a Isabel. O Magnificat se inspira fortemente no canto de Ana, mãe de Samuel, depois que Deus a livrou da humilhação da esterilidade. Nesse sentido, o hino está mais para Isabel do que para Maria. Porém, a idéia de serva e a expressão “todas as gerações me chamarão de bem-aventurada” se adaptam melhor a Maria.

Em segundo lugar, os estudiosos são concordes em afirmar que o Magnificat, assim como se encontra, não foi composto por Maria. Uma prova disso são os verbos no passado: agiu com a força de seu braço, dispersou, depôs, exaltou, cumulou, despediu etc. Esses verbos no passado revelam que o hino é lido à luz da vida, morte e ressurreição de Jesus. “Deus inverteu o estado de coisas que a crucifixão havia criado”.

Em terceiro lugar, trata-se de descobrir quem compôs esse hino. É bem provável que fosse um hino das primeiras comunidades cristãs, onde se louva a intervenção de Deus em favor dos pobres, humilhados e famintos, contra os orgulhosos, poderosos e ricos (característica dos hinos de louvor).

O contraste de sortes ressalta o poder de Deus e as maravilhas que realiza em favor dos pobres, coroando suas esperanças. Lucas atribuiu esse hino a Maria porque ela, mais que todos, expressava os sentimentos e atitudes de compromisso, esperança e confiança no poder de Deus.

Lucas foi muito corajoso ao atribuir esse hino a Maria, ressaltando-lhe o valor e a importância enquanto figura representativa de uma coletividade. Ela, portanto, é porta-voz qualificada dos discípulos cristãos, dos pobres que anseiam por libertação. É porta-voz dos oprimidos, pobres, aflitos, viúvas e órfãos. Opostos a esses estavam os ricos, mas também os orgulhosos e auto-suficientes que punham suas esperanças nos próprios recursos, não sentindo qualquer necessidade de Deus.

É um texto profético. Não no sentido de previsão do futuro, mas no sentido genuíno da profecia, que pode ser traduzida como denúncia de algo errado e anúncio de uma transformação. Maria é profetisa porque, movida pelo Espírito, encarna os ideais dos profetas do Antigo Testamento, do qual também ela faz parte.

O espírito do Magnificat combina com o da comunidade de Jerusalém, na qual provavelmente o hino tomou corpo, tornando-se canto de louvor pela libertação. Pondo-o nos lábios de Maria, Lucas atribui a ela um papel importante na história da salvação, “um papel representativo que, partindo do relato da infância, penetrará no mistério de Jesus e chegará finalmente à Igreja primitiva”.

O Magnificat, como os salmos do tipo “hino de louvor”, contém uma introdução onde se louva Deus; um corpo, que enumera os motivos de louvor, e uma conclusão, que ressalta por que Deus agiu assim, cumprindo as promessas feitas aos antepassados.

A introdução vê realizadas as expectativas de Ana e do profeta Habacuc, que traduzem as esperanças dos pobres (“anawim). Atribuindo a Maria este hino, Lucas a torna intérprete dos anseios dos humilhados que vêem, finalmente, realizadas suas esperanças.

O corpo do Magnificat ressalta a ação de Deus em favor dos humilhados. Essa ação é descrita como maravilha, termo que, na Bíblia, marca as grandes intervenções de Deus em vista da libertação (por exemplo, o êxodo). A maravilha divina é libertar os que sofrem e esperam nele, exaltando-os e cumulando-os de bens. Os aspectos político e econômico estão bem representados (poderosos destronados; ricos despedidos de mãos vazias).

A conclusão salienta que a ação de Deus em favor dos pobres é fruto da memória de sua misericórdia, renovando hoje os benefícios e opções feitos no passado, mantendo assim a fidelidade prometida a Abraão e a seus descendentes.

Podemos também acrescentar que neste capítulo primeiro, nós encontramos — na Bíblia — as frases da primeira parte da oração da "Ave Maria": "Ave Maria" (Lc 1,28), "Cheia de graça" "O Senhor é convosco"(Lc 1,28), "Bendita sois vós entre as mulheres." "Bendito o fruto do vosso ventre" (Lc 1,42), que demonstra que, quando tratado com fundamento bíblico, a figura de Maria não é empecilho para uma caminhada ecumênica, pois a Escritura a aponta como modelo de fé para todos nós!

Maria, casada com um carpinteiro da Galiléia, vive com fidelidade o projeto vivificante de Deus. Ao saber que sua parenta, Isabel, casada com um sacerdote do Templo de Jerusalém, estava com uma gravidez mais avançada que a sua, vai servi-la. Temos o encontro da periférica Galiléia com a elitizada Judéia. Maria, oriunda da periferia, já vive a dimensão do serviço, característica dominante na prática de Jesus, que "não veio para ser servido, mas para servir".

A presença do Reino entre os pobres é destacada por Maria em seu cântico: "Ele... derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Encheu de bens os famintos e mandou embora os ricos de mãos vazias". 

Assumindo responsavelmente o projeto de Deus, Maria é figura e esperança de quantos aspiram por liberdade e vida. Ela vem reforçar a confiança dos pobres, ao mostrar que neles o Poderoso opera maravilhas de libertação. Serva fiel, bem-aventurada porque acreditou nas promessas, solidária com os necessitados, é mãe das comunidades que lutam contra os dragões que procuram matar as sementes do Reino e roubar-lhes as esperanças. Associada intimamente a Jesus por sua maternidade e mais ainda pela prática da Palavra, participa da vitória de Cristo, primícia da vida em plenitude.

As palavras de Maria refletem a alegria do espírito, difícil de exprimir: Meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador. Porque a verdade profunda, tanto a respeito de Deus como a respeito da salvação dos homens, manifesta-se a nós em Cristo, que é, simultaneamente, o mediador e a plenitude de toda a revelação.

No arroubo de seu coração, Maria confessa ter-se encontrado no próprio âmago dessa plenitude de Cristo. Está consciente de que em si está sendo cumprida a promessa feita aos pais e, em primeiro lugar, em favor de Abraão e de sua descendência para sempre: que para si, portanto, como Mãe de Cristo, converge toda a economia salvífica, na qual de geração em geração se manifesta aquele que, como Deus da Aliança, se lembra de sua misericórdia.

O “canto de Maria” retrata sua gratidão a Deus e o reconhecimento de ser escolhida para se tornar a mãe do Salvador. O canto de Maria nos estimula a lutar pelo mundo novo já iniciado com a ressurreição de Jesus. Esse mundo novo irá se tornando realidade concreta se formos cidadãos conscientes e responsáveis.

Martinho Lutero escreveu um belo comentário do Magnificat de Maria, em que repetidamente ele se refere à “doce Mãe de Deus” e exalta a Virgem Maria nestes termos:
“Ela nos ensina como devemos amar e louvar a Deus, com alma despojada e de modo verdadeiramente conveniente, sem procurar nele o nosso interesse. Ora, ama e louva a Deus com o coração simples e como convém a quem o louva simplesmente porque é bom; quem não considera mais que a sua pura bondade e só nela encontra o seu prazer e a sua alegria. Eis um modo elevado, puro e nobre de louvar: é bem próprio de um espírito alto e nobre corno o da Virgem. Aqueles que amam com coração impuro e corrompido, aqueles que, de maneira semelhante à dos exploradores, procuram em Deus o seu interesse, não amam e não louvam a sua pura bondade, mas pensam em Si mesmos e só consideram quanto Deus é bom para eles mesmos. A religiosidade verdadeira, portanto, é louvor a Deus incondicionado e desinteressado.”
“Maria — escreve a seguir Lutero — não se orgulha da sua dignidade nem da sua Indignidade, mas unicamente da consideração divina, que é tão superabundante de bondade e de graça que Deus olhou para uma serva assim tão insignificante e quis considerá-la com tanta magnificência e tanta honra... Ela não exaltou nem a virgindade nem a humildade, mas unicamente o olhar divino repleto de graça. (...) De fato não deve ser louvada a sua pequenez, mas o olhar de Deus” (Do livro “Maria Mãe dos homens”, p.561).

A propósito, é interessante lembrar que, além de Lutero, outros mestres da Reforma, no século XVI, como Calvino e Zuínglio, foram muito fiéis a Maria deixaram belas expressões de estima e louvor a Maria Santíssima.

Calvino, em alguns aspectos, foi mais radical. Suprimiu as festas Marianas, aceita o título “Mãe de Deus” definido pelo Concílio de Éfeso em 431 mas prefere a expressão “Mãe de Cristo”. Sustenta a perpétua virgindade de Maria, afirmando que “os irmãos de Jesus” citados em (Mateus 13,55) não são filhos de Maria, e sim parentes. Professar o contrário, segundo Calvino, significa “ignorância”, louca sutileza e “abuso da Sagrada Escritura”.

Zuínglio, o reformador em Zurich, conservou três festas Marianas e a recitação da Ave Maria durante o culto sagrado. Os seus testemunhos, aos quais outros se poderiam acrescentar, dão suficientemente a ver como a crença em Maria ocupa lugar eminente no conjunto das verdades que a fé cristã sempre professou.

E para nós: O que representa Maria? Em que o Magnificat influencia em nosso modo de viver o cristianismo hoje?

Que saibamos estar atentos aos que estão à nossa volta! Que os sofrimentos e as dificuldades que envolvem as famílias, façam parte de nossa oração! Confiemos estas famílias a Maria, para que encontrem em seu caminho as graças da esperança e da alegria profunda. Que nosso Pai que está nos céus nos guie na sua Paz!

Oração: Obrigado Senhor por mais um mês vivido e pelos acontecimentos que marcaram a as nossas vidas neste período. Pai, conduzi-nos pelos caminhos de Maria, vossa fiel servidora, cuja vida se consumou, sendo exaltada por vós. Conservai-nos no bom caminho para que, no meio de tantas dificuldades ão caiamos no desespero nem na exaltação.  Que, como Maria, saibamos nos preparar para a comunhão plena convosco. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Dia 31

Retire de sua mente preconceitos, medos, inseguranças, angústias, rancores, enfim, todo sentimento negativo.

Saiba que Deus envia seu Espírito Santo para renovar, transformar e curar todas as áreas de sua vida.

Que ele limpe renove sua memória e purifique seus sentimentos, libertando-o de todas as amarras.

Com isso, você será curado, restaurado e regenerado pelo Espírito Santo de Deus.

Todos os dias, peça que Deus renove, cure, liberte e modifique seus pensamentos.

“Por outro lado, precisais renovar-vos, pela transformação espiritual de vossa mente, e vestir-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, na verdadeira justiça e santidade”. (Ef 4,23-24).

 


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