DIA 31 DE JULHO 2025 ANIVERSÁRIO
DO BLOG 13 ANOS NO AR, PROPAGANDO A PALAVRA DE DEUS
Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 1,39-56
"Alguns dias depois, Maria se aprontou e foi depressa para uma cidade que ficava na região montanhosa da Judéia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança se mexeu na barriga dela. Então, cheia do poder do Espírito Santo, Isabel disse bem alto:
- Você é a mais abençoada de todas as mulheres, e a criança que você vai ter é
abençoada também! Quem sou eu para que a mãe do meu Senhor venha me visitar?!
Quando ouvi você me cumprimentar, a criança ficou alegre e se mexeu dentro da
minha barriga. Você é abençoada, pois acredita que vai acontecer o que o Senhor
lhe disse.
A Canção de Maria
Então Maria disse:
- A minha alma anuncia a grandeza do Senhor. O meu espírito está alegre por
causa de Deus, o meu Salvador.
Pois ele lembrou de mim, sua humilde serva! De agora em diante todos vão me
chamar de mulher abençoada,
porque o Deus Poderoso fez grandes coisas por mim. O seu nome é santo, e ele
mostra a sua bondade a todos os que o temem em todas as gerações. Deus levanta
a sua mão poderosa e derrota os orgulhosos com todos os planos deles. Derruba
dos seus tronos reis poderosos. Dá fartura aos que têm fome e manda os ricos
embora com as mãos vazias. Ele cumpriu as promessas que fez aos nossos
antepassados e ajudou o povo de Israel, seu servo.
Lembrou de mostrar a sua bondade a Abraão e a todos os seus descendentes, para
sempre.
Maria ficou mais ou menos três meses com Isabel e depois voltou para casa."
O
Evangelho de hoje que costumamos chamar “a visita de Maria a Isabel”. Pertence aos relatos
do nascimento e infância de Jesus. Lucas não pretende, em primeiro lugar,
mostrar como isso aconteceu, mas reler esses acontecimentos à luz da
morte-ressurreição de Jesus, a fim de iluminar a caminhada das primeiras
comunidades cristãs. Não se trata, pois, de curiosidade histórica, mas de
leitura teológica. Dividiremos essa seção em dois momentos: o encontro entre
Maria (grávida de Jesus) e Isabel (grávida de João), e o Canto do Magnificat.
Para
entender o objetivo de Lucas em relatar os eventos ligados à concepção e
nascimento de Jesus, é essencial conhecer algo da sua visão teológica. Para
ele, o importante é acentuar o grande contraste, e ao mesmo tempo a
continuidade, entre a Antiga e a Nova Aliança. A primeira está retratada nos
eventos ligados ao nascimento de João, e tem os seus representantes em Isabel,
Zacarias e João; a segunda está nos relatos do nascimento de Jesus, com as
figuras de Maria, José e Jesus.
Para
Lucas, a Antiga Aliança está esgotada — os seus símbolos são Isabel, estéril e
idosa, Zacarias, sacerdote que não acredita no anúncio do anjo, e o nenê que
será um profeta, figura típica do Antigo Testamento. Em contraste, a Nova
Aliança tem como símbolos a virgem jovem de Nazaré que acredita e cujo filho
será o próprio Filho de Deus. Mais adiante, Lucas enfatiza este contraste nas
figuras de Ana e Simeão, no Templo, especialmente quando Simeão reza:"Agora,
Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar o teu servo partir
Na
anunciação, o anjo informara Maria a respeito da gravidez de Isabel, com a
garantia de que nada é impossível para Deus. Ao declarar-se serva do Senhor,
ela concebe Jesus e, como sinal de seu serviço, dirige-se apressadamente à casa
de Zacarias, ao encontro e a serviço de Isabel.
A
cena mostra o encontro de duas mães agraciadas com o dom da fecundidade e da
vida (Isabel era estéril e Maria não teve relações com nenhum homem); mostra
também o encontro de duas crianças, o Precursor e o Messias, ambos sob o
dinamismo do Espírito Santo.
Jesus
havia sido concebido por obra do Espírito; João Batista exulta no seio de
Isabel que, cheia do Espírito Santo, proclama Maria bem-aventurada. Mas a cena
mostra, sobretudo, que a Trindade se revela aos pobres e faz deles sua morada
permanente. O Pai havia revelado a Maria o dom feito a Isabel, a marginalizada
porque estéril; o Espírito revela a Isabel que Maria, a serva do Pai, se tornou
“mãe do Senhor”.
Assim
a Trindade entra na casa dos pobres e humilhados que esperam a libertação. Os
nomes das personagens nos ajudam a ver melhor: Jesus (= Deus salva); João (=
Deus é misericórdia); Zacarias (= Deus se lembrou); Isabel (= Deus é
plenitude); Maria (= a amada). Maria se torna, assim, pioneira insuperável de
evangelização, pois leva Jesus-Messias às pessoas.
Duas
são as características mais importantes de Maria no relato da visita a Isabel.
E são exatamente as qualidades do discipulado no Evangelho de Lucas: atenção e
adesão absolutas à palavra de Deus e, como conseqüência disso, serviço
incondicional a quem necessita. Maria é discípula fiel (em relação a Deus) e
solidária (em relação ao próximo).
Por
isso, não devemos reduzir a história de hoje a um relato que pretende mostrar a
caridade de Maria em cuidar da sua parente idosa e grávida. Se a finalidade de
Lucas fosse somente mostrar Maria como modelo de caridade, não teria colocado
versículo 56, que mostra ela deixando Isabel na hora de maior necessidade: "Maria
ficou três meses com Isabel; e depois voltou para casa". Também não é
verossímil que uma moça judia de mais ou menos quatorze anos enfrentasse uma
viagem tão perigosa como a de Galiléia à Judéia!
A
intenção de Lucas é literária e teológica. Ele coloca juntas as duas gestantes,
para que ambas possam louvar a Deus pela sua ação nas suas vidas, e para que
fique claro que o filho de Isabel é o precursor do filho de Maria. Por isso,
Lucas tira Maria de cena antes do nascimento de João, para que cada relato
tenha somente as suas personagens principais: dum lado, Isabel, Zacarias e
João; doutro lado, Maria, José e Jesus.
O
fato que a criança "se agitou" no ventre de Isabel faz recordar algo
semelhante na história de Rebeca, quando Esaú e Jacó "pulavam" no seu
ventre. O contexto, salienta que João reconhece que Jesus é o seu Senhor.
Iluminada pelo o Espírito Santo, Isabel pode interpretar a "agitação"
de João no seu ventre — é porque Maria está carregando o Senhor.
A
expressão de alegria de Isabel ao acolher Maria recorda a surpresa de Davi ao
acolher a Arca (“Como é que a Arca de Javé poderá ser introduzida em minha
casa?”. Em base a esse paralelismo, alguns vêem em Maria a arca da nova
Aliança, por ser ela a mãe do menino que é chamado Santo, Filho de Deus. Mas o
elogio de Isabel a Maria vai além de sua maternidade física.
A
grande bem-aventurança de Maria é ter acreditado que as coisas ditas pelo
Senhor iriam cumprir-se. Isso está em perfeita sintonia com o Evangelho de
Lucas, no qual ela aparece como modelo do discípulo. O próprio Jesus afirma haver
uma bem-aventurança que supera a da maternidade física: “Felizes,
antes, os que ouvem a palavra de Deus e a observam”. Maria, a escrava do
Senhor, merece a bem-aventurança dos ouvintes cristãos a quem Lucas, chama de
servos e servas do Senhor.
As
palavras referentes a Maria: "Você é bendita entre as
mulheres, e bendito é o fruto do seu ventre" fazem
lembrar mais duas mulheres que ajudaram na libertação do seu povo, no Antigo
Testamento: Jael e Judite. Aqui Isabel louva a Maria que traz no seu ventre o libertador
definitivo do seu povo. Vale destacar o motivo pelo qual Isabel chama Maria de
"bem-aventurada": "Bem-aventurada aquela que
acreditou". Maria é bendita em primeiro lugar, não por sua
maternidade, mas pela fé - em contraste com Zacarias, que não acreditou.
Assim,
Lucas apresenta Maria principalmente como modelo de fé. Já no relato da
Anunciação, Maria expressou essa fé quando disse: "Faça-se
em mim segundo a tua palavra". Assim, ela aceita, não somente ser a
mãe do Senhor, mas a protagonista da construção duma sociedade de solidariedade
e justiça, tão almejada por Deus.
Por
isso, Lucas faz uma releitura do Canto de Ana e coloca nos lábios de Maria o
canto do Magnificat,
em sintonia com a espiritualidade secular dos Pobres de Javé, que, desprovidos de
qualquer poder, põem a sua esperança em Deus, que "dispersa os soberbos de
coração, derruba do trono os poderosos e eleva os humildes; aos famintos enche
de bens, e despede os ricos de mãos vazias".
Longe
de ser uma figura passiva, a Maria deste capítulo é modelo para todos que
assumem a luta em favor duma sociedade alternativa, de partilha, solidariedade
e fraternidade. No Magnificat, Deus realiza a esperança dos pobres.
Algumas
observações preliminares ajudarão a entender melhor o texto. Em primeiro lugar,
devemos perguntar se foi Maria quem pronunciou esse hino de louvor que chamamos
de Magnificat. Alguns manuscritos atribuem esse hino a Isabel. O Magnificat se
inspira fortemente no canto de Ana, mãe de Samuel, depois que Deus a livrou da
humilhação da esterilidade. Nesse sentido, o hino está mais para Isabel do que
para Maria. Porém, a idéia de serva e a expressão “todas as gerações me
chamarão de bem-aventurada” se adaptam melhor a Maria.
Em
segundo lugar, os estudiosos são concordes em afirmar que o Magnificat,
assim como se encontra, não foi composto por Maria. Uma prova disso são os
verbos no passado: agiu com a força de seu braço, dispersou, depôs, exaltou,
cumulou, despediu etc. Esses verbos no passado revelam que o hino é lido à luz
da vida, morte e ressurreição de Jesus. “Deus inverteu o estado de coisas que a
crucifixão havia criado”.
Em
terceiro lugar, trata-se de descobrir quem compôs esse hino. É bem provável que
fosse um hino das primeiras comunidades cristãs, onde se louva a intervenção de
Deus em favor dos pobres, humilhados e famintos, contra os orgulhosos,
poderosos e ricos (característica dos hinos de louvor).
O
contraste de sortes ressalta o poder de Deus e as maravilhas que realiza em
favor dos pobres, coroando suas esperanças. Lucas atribuiu esse hino a Maria
porque ela, mais que todos, expressava os sentimentos e atitudes de
compromisso, esperança e confiança no poder de Deus.
Lucas
foi muito corajoso ao atribuir esse hino a Maria, ressaltando-lhe o valor e a
importância enquanto figura representativa de uma coletividade. Ela, portanto,
é porta-voz qualificada dos discípulos cristãos, dos pobres que anseiam por
libertação. É porta-voz dos oprimidos, pobres, aflitos, viúvas e órfãos.
Opostos a esses estavam os ricos, mas também os orgulhosos e auto-suficientes
que punham suas esperanças nos próprios recursos, não sentindo qualquer
necessidade de Deus.
É
um texto profético. Não no sentido de previsão do futuro, mas no sentido
genuíno da profecia, que pode ser traduzida como denúncia de algo errado e
anúncio de uma transformação. Maria é profetisa porque, movida pelo Espírito,
encarna os ideais dos profetas do Antigo Testamento, do qual também ela faz
parte.
O
espírito do Magnificat combina
com o da comunidade de Jerusalém, na qual provavelmente o hino tomou corpo,
tornando-se canto de louvor pela libertação. Pondo-o nos lábios de Maria, Lucas
atribui a ela um papel importante na história da salvação, “um papel
representativo que, partindo do relato da infância, penetrará no mistério de
Jesus e chegará finalmente à Igreja primitiva”.
O Magnificat,
como os salmos do tipo “hino de louvor”, contém uma introdução onde se louva
Deus; um corpo, que enumera os motivos de louvor, e uma conclusão, que ressalta
por que Deus agiu assim, cumprindo as promessas feitas aos antepassados.
A
introdução vê realizadas as expectativas de Ana e do profeta Habacuc, que
traduzem as esperanças dos pobres (“anawim). Atribuindo a Maria este hino,
Lucas a torna intérprete dos anseios dos humilhados que vêem, finalmente,
realizadas suas esperanças.
O
corpo do Magnificat ressalta
a ação de Deus em favor dos humilhados. Essa ação é descrita como maravilha,
termo que, na Bíblia, marca as grandes intervenções de Deus em vista da
libertação (por exemplo, o êxodo). A maravilha divina é libertar os que sofrem
e esperam nele, exaltando-os e cumulando-os de bens. Os aspectos político e
econômico estão bem representados (poderosos destronados; ricos despedidos de
mãos vazias).
A
conclusão salienta que a ação de Deus em favor dos pobres é fruto da memória de
sua misericórdia, renovando hoje os benefícios e opções feitos no passado,
mantendo assim a fidelidade prometida a Abraão e a seus descendentes.
Podemos
também acrescentar que neste capítulo primeiro, nós encontramos — na Bíblia —
as frases da primeira parte da oração da "Ave Maria": "Ave
Maria" (Lc 1,28), "Cheia de graça" "O Senhor é
convosco"(Lc 1,28), "Bendita sois vós entre as mulheres."
"Bendito o fruto do vosso ventre" (Lc 1,42), que demonstra que,
quando tratado com fundamento bíblico, a figura de Maria não é empecilho para
uma caminhada ecumênica, pois a Escritura a aponta como modelo de fé para todos
nós!
Maria,
casada com um carpinteiro da Galiléia, vive com fidelidade o projeto
vivificante de Deus. Ao saber que sua parenta, Isabel, casada com um sacerdote
do Templo de Jerusalém, estava com uma gravidez mais avançada que a sua, vai
servi-la. Temos o encontro da periférica Galiléia com a elitizada Judéia.
Maria, oriunda da periferia, já vive a dimensão do serviço, característica
dominante na prática de Jesus, que "não veio para ser servido, mas para
servir".
A
presença do Reino entre os pobres é destacada por Maria em seu cântico:
"Ele... derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Encheu
de bens os famintos e mandou embora os ricos de mãos vazias".
Assumindo
responsavelmente o projeto de Deus, Maria é figura e esperança de quantos
aspiram por liberdade e vida. Ela vem reforçar a confiança dos pobres, ao
mostrar que neles o Poderoso opera maravilhas de libertação. Serva fiel,
bem-aventurada porque acreditou nas promessas, solidária com os necessitados, é
mãe das comunidades que lutam contra os dragões que procuram matar as sementes
do Reino e roubar-lhes as esperanças. Associada intimamente a Jesus por sua
maternidade e mais ainda pela prática da Palavra, participa da vitória de
Cristo, primícia da vida em plenitude.
As
palavras de Maria refletem a alegria do espírito, difícil de exprimir: Meu
espírito se alegrou em Deus, meu Salvador. Porque a verdade profunda, tanto a
respeito de Deus como a respeito da salvação dos homens, manifesta-se a nós em
Cristo, que é, simultaneamente, o mediador e a plenitude de toda a revelação.
No
arroubo de seu coração, Maria confessa ter-se encontrado no próprio âmago dessa
plenitude de Cristo. Está consciente de que em si está sendo cumprida a
promessa feita aos pais e, em primeiro lugar, em favor de Abraão e de sua
descendência para sempre: que para si, portanto, como Mãe de Cristo, converge
toda a economia salvífica, na qual de geração em geração se manifesta
aquele que, como Deus da Aliança, se lembra de sua misericórdia.
O
“canto de Maria” retrata sua gratidão a Deus e o reconhecimento de ser
escolhida para se tornar a mãe do Salvador. O canto de Maria nos estimula a
lutar pelo mundo novo já iniciado com a ressurreição de Jesus. Esse mundo novo
irá se tornando realidade concreta se formos cidadãos conscientes e
responsáveis.
Martinho
Lutero escreveu um belo comentário do Magnificat de
Maria, em que repetidamente ele se refere à “doce Mãe de Deus” e
exalta a Virgem Maria nestes termos:
“Ela nos ensina como devemos amar e louvar a Deus, com alma despojada e de modo
verdadeiramente conveniente, sem procurar nele o nosso interesse. Ora, ama e
louva a Deus com o coração simples e como convém a quem o louva simplesmente
porque é bom; quem não considera mais que a sua pura bondade e só nela encontra
o seu prazer e a sua alegria. Eis um modo elevado, puro e nobre de louvar: é
bem próprio de um espírito alto e nobre corno o da Virgem. Aqueles que amam com
coração impuro e corrompido, aqueles que, de maneira semelhante à dos exploradores,
procuram em Deus o seu interesse, não amam e não louvam a sua pura bondade, mas
pensam em Si mesmos e só consideram quanto Deus é bom para eles mesmos. A religiosidade
verdadeira, portanto, é louvor a Deus incondicionado e desinteressado.”
“Maria — escreve a seguir Lutero — não se orgulha da sua dignidade nem da sua
Indignidade, mas unicamente da consideração divina, que é tão superabundante de
bondade e de graça que Deus olhou para uma serva assim tão insignificante e
quis considerá-la com tanta magnificência e tanta honra... Ela não exaltou nem
a virgindade nem a humildade, mas unicamente o olhar divino repleto de graça.
(...) De fato não deve ser louvada a sua pequenez, mas o olhar de Deus” (Do
livro “Maria Mãe dos homens”, p.561).
A
propósito, é interessante lembrar que, além de Lutero, outros mestres da
Reforma, no século XVI, como Calvino e Zuínglio, foram muito fiéis a Maria
deixaram belas expressões de estima e louvor a Maria Santíssima.
Calvino,
em alguns aspectos, foi mais radical. Suprimiu as festas Marianas, aceita
o título “Mãe de Deus” definido pelo Concílio de Éfeso em 431 mas prefere a
expressão “Mãe de Cristo”. Sustenta a perpétua virgindade de Maria, afirmando
que “os irmãos de Jesus” citados em (Mateus 13,55) não são
filhos de Maria, e sim parentes. Professar o contrário, segundo Calvino,
significa “ignorância”, louca sutileza e “abuso da Sagrada Escritura”.
Zuínglio,
o reformador em Zurich, conservou três festas Marianas e a recitação da Ave
Maria durante o culto sagrado. Os seus testemunhos, aos quais outros
se poderiam acrescentar, dão suficientemente a ver como a crença em Maria ocupa
lugar eminente no conjunto das verdades que a fé cristã sempre professou.
E
para nós: O que representa Maria? Em que o Magnificat influencia
em nosso modo de viver o cristianismo hoje?
Que
saibamos estar atentos aos que estão à nossa volta! Que os sofrimentos e as
dificuldades que envolvem as famílias, façam parte de nossa oração! Confiemos
estas famílias a Maria, para que encontrem em seu caminho as graças da
esperança e da alegria profunda. Que nosso Pai que está nos céus nos guie na
sua Paz!
Oração: Obrigado Senhor por
mais um mês vivido e pelos acontecimentos que marcaram a as nossas vidas neste
período. Pai, conduzi-nos pelos caminhos de Maria, vossa fiel servidora, cuja
vida se consumou, sendo exaltada por vós. Conservai-nos no bom caminho para
que, no meio de tantas dificuldades ão caiamos no desespero nem na
exaltação. Que, como Maria, saibamos nos preparar para a comunhão plena
convosco. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo. Amém.
Dia 31
Retire de
sua mente preconceitos, medos, inseguranças, angústias, rancores, enfim, todo
sentimento negativo.
Saiba que
Deus envia seu Espírito Santo para renovar, transformar e curar todas as áreas
de sua vida.
Que ele
limpe renove sua memória e purifique seus sentimentos, libertando-o de todas as
amarras.
Com isso,
você será curado, restaurado e regenerado pelo Espírito Santo de Deus.
Todos os
dias, peça que Deus renove, cure, liberte e modifique seus pensamentos.
“Por outro
lado, precisais renovar-vos, pela transformação espiritual de vossa mente, e
vestir-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, na verdadeira justiça e
santidade”. (Ef 4,23-24).
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