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domingo, 3 de maio de 2020

João 14, 1 - 6 - Evangelho do dia 08 de maio sexta feira 2020


08 maio - Tornemo-nos pequenos discípulos de Maria e peçamos a ela a graça de poder imitála; imitar não nas virtudes grandes e sublimes, mas nas virtudes humildes e ocultas, que são próprias de Maria e que tão bem se encaixam na vida comum. (S 232) .São Jose Marello
João 14,1-6
""Não se perturbe o vosso coração! Credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fosse assim, eu vos teria dito. Vou preparar um lugar para vós. E depois que eu tiver ido e preparado um lugar para vós, voltarei e vos levarei comigo, a fim de que, onde eu estiver, estejais vós também. E para onde eu vou, conheceis o caminho". Tomé disse: "Senhor, não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?" Jesus respondeu: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim."  

Meditação:
O diálogo entre Jesus e seus discípulos se dá no contexto dos discursos de despedida, na véspera de sua Paixão. Está cheio de mal-entendidos e interrogações a fim de rechear o texto com dinamismo.
Jesus diz a seus discípulos que se mantenham firmes na fá. Ele irá lhes preparar uma morada na casa do Pai, e logo voltará para levá-los para que possam estar sempre juntos numa profunda e eterna comunhão.
Porém, os discípulos, representados em Tomé, não conseguem entender o sentido das palavras do Mestre. Apesar de terem tido um longo tempo de convivência, escutando e sendo testemunhas de Jesus, ainda não conseguiram compreender a profundidade de sua mensagem.
Parece que sua mentalidade imediatista, seu messianismo triunfalista, os impedem de ver que o projeto de Jesus transcende as coordenadas espaço - temporais.
Jesus é caminho, quer dizer, processo de crescimento e amadurecimento da experiência de fé; é verdade, porque é transparência de Deus; é vida, porque participa da fonte suprema da vida inesgotável.

Também nós tendemos a materializar e minimizar o projeto de Deus. Esquecemo-nos facilmente de que o reino de Deus é o próprio Jesus, que se converte em força transformadora das pessoas e de todas as realidades criadas.
O nosso Deus é um Deus presente. É preciso vivermos a certeza de que Ele está no meio de nós dando-nos forças e coragem para que cada dia avancemos seguindo rumo à meta.
Sabemos que o caminho é duro de mais. E Muitas vezes parece infindo. E o melhor e sentar e desistir. Todavia, o mérito, a vitória, o segredo ou seja o trunfo de tudo isto está saber que enquanto caminhamos ouçamos e sintamos ecoar dentro de nós as santas palavras de Jesus: Não se perturbe o vosso coração. Creiam em Deus e creiam também em mim.
Com Jesus e por Jesus nós somos mais do vencedores. Ele é a única solução da nossa vida. Ele é o caminho que nos conduz à casa do seu e nosso Pai. Quero relembrar a figura da porta. Jesus é a porta de entrada para a casa do Pai.

Se com fé, confiança e perseverança clamares por Ele. Virá erguê-lo ainda que estejas no fundo do poço. Por com Jesus e pela força da oração tudo pode ser mudado.
Isto não são falácias, sofismas. Quem nos garante é ele mesmo: quando eu for e preparar um lugar para vocês, voltarei e os levarei comigo para que onde eu estiver vocês estejam também.
Na dúvida de Tomé, Jesus já respondeu a minha e a sua dúvida. Portanto, creia, acredite, professe a sua fé em Jesus que é o caminho, a verdade e a vida que nos conduz até Deus nosso Pai.

Reflexão Apostólica:

O anúncio da partida de Jesus cria um ambiente de preocupação entre os discípulos. Tinham posto suas vidas nas mãos do Mestre e agora temem ficar sozinhos. Tomé não compreende a mensagem do caminho porque não aceita que este passe pela paixão e morte de Jesus; menos ainda entenderá nem aceitará sua ressurreição.
A ida de Jesus para a casa do Pai não significa abandonar o barco da humanidade; ao contrário. É sinal do amor do Filho que une a terra ao céu. Enquanto Jesus prepara nossa morada no céu, devemos trabalhar por um mundo mais humano e mais irmão.

Bem dizem que o céu se conquista com o que somos e fazemos aqui na terra. Jesus compara o céu a uma casa de família onde há amor e espaço para todos.
O problema de Tomé e de muitos no mundo de hoje consiste em confundir o caminho que leva ao céu que não é outro que o próprio Jesus com sua Palavra e seu testemunho de vida.
Ele é o caminho seguro para chegar ao Pai, a verdade que nos faz livres, a vida que nos resgata da morte e nos faz uma única família na terra e no céu.
Não precisamos ficar perturbados (as) colocando dúvidas nos nossos pensamentos, buscando segurança em outros caminhos. Pelo contrário, devemos seguir os conselhos do Mestre: “Tendes fé em Deus, tende fé em mim também” e confiarmos em que a nossa morada já está preparada no céu e, que hoje, o céu é o nosso coração, casa de Deus, lugar onde Jesus habita pelo poder do Espírito Santo. 

Diante de tantas dificuldades pelo que passamos: situação de traições, abandono, desconfiança, injustiças, calúnias, fofocas, doenças, desemprego, complicada situação financeira.
Assim como ontem ante a sua partida para o Céu, Jesus confortou os seus discípulos para que não se preocupassem, assim também hoje e neste evangelho acontece. Dirige-nos palavras de conforto. Ele mostra-nos que não nos deixa abandonados.

Por que buscamos outros caminhos? Por que acreditamos nos contos que o mundo nos prega? Por que não assumimos a vida nova de Cristo pra valer? O que está nos faltando: fé, disposição, coragem, humildade, oração, conhecimento da Palavra? Responda por você e a você!

Propósito:
Pai, meu coração anseia por estar em comunhão contigo, em tua casa, lugar que Jesus preparou para mim. Que eu persevere sempre no caminho que me leva a ti.
Na ceia, momento em que se vive a alegria do encontro e da partilha, Jesus lavou os pés de seus discípulos, deixando-lhes bem clara a sua prática de serviço amoroso, e não de poder e dominação.
 Meditação 2
O Evangelho de hoje nos apresenta o início de uma seção que os eruditos chamam de “discursos de despedida”. Estes discursos (três ao todo) devemos lê-los à luz de toda a obra de Jesus, sua vida e seu ministério. No capítulo treze encontramos uma cena que sintetiza o que até o momento foi o ministério de Jesus. Durante a última ceia, ele a assumiu com o gesto do lava-pés o ponto máximo e a razão de ser de sua missão: o serviço aos outros que terá seu ponto culminante na cruz.

Toda a história da salvação poderia se definir como a atitude de um Pai que busca servir os seus filhos pondo-lhes todos os meios possíveis de acesso a Ele. No momento em que Jesus assume também esta atitude de serviço, põe como último e definitivo elemento toda a obra de seu Pai.

Se o discípulo está em sintonia com esta onda, não há porque ter medo. Os discursos de despedida nos deixam entrever a atitude de decepção dos discípulos. Em termos humanos Jesus está consciente de que seus amigos mais íntimos lamentarão a sua ausência física, mas suas palavras carregadas de consolo são um chamado a se colocar acima deste sentimento humano normal. O verdadeiro discípulo deve chegar a interiorizar de tal maneira a doutrina e a obra de Jesus até que chegue a se sentir sempre imerso em sua companhia, realizando cada uma das palavras de seu mestre. Em tal sentido a presença atual de Jesus se manifesta agora como o caminho para ser andado em companhia dos outros; verdade que deve ser mantida em meio a tantas meias verdades, e vida que desmascara as situações de morte que surgem em cada instante de nossa existência.

O texto de João deve ser compreendido no contexto do discurso de despedida pronunciado por Jesus, dirigido a seus discípulos: Jesus os prepara para o futuro imediato, ou seja, para a sua cruz e sua ressurreição. Ao mesmo tempo, ele os prepara ao futuro supremo, quando vier para os levar com ele na glória. Vendo que o anúncio de sua próxima partida os mergulhou na confusão, Jesus os chama a terem uma fé mais firme em Deus e nele mesmo. Em seguida, ele lhes revela a grandeza de Deus, cuja "casa", embora seja única, contém moradas para todos aqueles que crêem. Jesus completa esta revelação lhes assegurando que voltará em pessoa para os conduzir a sua casa. O exemplo que Jesus lhes dá no decorrer do seu jantar de despedida mostrou aos discípulos que sua vida deveria vivida no amor, a serviço uns dos outros e do mundo.

Jesus acaba de fundar sua comunidade dando a ela por estatuto o encargo encarecido do amor. Agora vai explicar a ela qual sua relação com o Pai e com ela, que ficará estabelecida quando ele se for. Os seus serão membros da família do Pai, e este estará entre eles como entre seus filhos. Mas essa presença não será estática, em um templo, senão dinâmica, acompanhando-os em seu êxodo, em sua saída de si mesmo até dar a vida, se fosse necessário por amor aos demais. O caminho é Jesus; a meta é o Pai.

Eles, não obstante, ficam inquietos. Por isso Jesus os convida a não perder a calma praticando seu estilo de vida. Desse modo poderão ser filhos de Deus. Eles, os que o seguem, serão integrados na família do Pai; Jesus vai preparar-lhes o caminho. Tal será o fruto de seu caminho, que é sua morte, pela qual comunicará o Espírito. Jesus voltará para acolher aos seus; ou seja, através da união com ele, produzida pelo Espírito, seus discípulos entram no lugar do Pai. A frase onde estou eu assinala a esfera de Deus, na qual Jesus estava desde o princípio pela comunicação plena do Espírito a ele. Os demais homens a alcançarão graças ao novo nascimento. A partir daí crescerão, recorrendo, pela prática do amor, um caminho de semelhança com o Pai. Esse é o êxodo que os distanciam  do mundo injusto. Quando chegarem ao dom total de si, ficará realizado neles todo o projeto divino. Como no caso de Jesus, o caminho até o Pai é a prática do amor. Tomé, sem dúvida, estava disposto a morrer com Jesus (cf. 11,16), pensa que o caminho termina na morte; para ele, está não é um caminho, senão um fim. Daí que não saiba aonde vai Jesus nem compreenda aonde eles têm que ir.

Jesus responde a ele: ele é o único caminho, porque só sua vida e sua morte mostram à pessoa humana o itinerário que o leva a realizar-se, a plenitude da vida. O caminho supõe uma meta, e esta é o Pai; a verdade implica um conteúdo e pode comunicá-la. Por ser a vida plena é a verdade total, que expressa a plena realidade do ser humano e de Deus.

Desde o ponto de vista do discípulo, Jesus é a vida porque dele a recebe pelo novo nascimento; esta nova vida experimentada e consciente é a verdade que ele percebe sobre si mesmo e sobre Deus, que manifesta seu amor; o caminho, que é a assimilação progressiva a Jesus, dá um caráter dinâmico de crescimento a sua vida e verdade. Desde o princípio, a vida se revela no discípulo como verdade, mas, à medida que progride nela, vai descobrindo-a cada vez mais.

Com sua palavra e com seu testemunho, Jesus é pois "o caminho, a verdade e a vida". O caminho ficou expresso no mandamento de Jesus; a verdade, no “barro” que pôs nos olhos do cego; a vida é o Espírito que comunica. Permanecendo n'Ele se tem a vida plena, em comunhão com o Pai, no Amor.

O destino da caminhada de Jesus voltar para o Pai. Jesus fez o trajeto para nós o seguirmos. Nosso destino é estar com o Pai assim como Jesus está. Ele nos chama para tomarmos nossa cruz, passarmos pela morte de nós mesmos, e caminharmos na direção do Pai. Nosso destino é estar onde Jesus está.

Não raras as vezes, fazemos do nosso cristianismo um fim em si mesmo. O tornamos uma religião que serve aos nossos interesses. É preciso redescobrir o destino, o alvo principal das nossas vidas. Ir para o Pai exige: Caminho, Verdade e Vida. O Pai não está distante; sua presença é imediata uma vez que o ser humano nasceu do Espírito. A aproximação ao Pai que cada um há de efetuar é o da semelhança, da realização em si mesmo do ser de filho, seguindo as pegadas de Jesus.

A vida do cristão neste mundo consiste numa peregrinação cuja meta é Deus Pai. Somos todos “peregrinos do absoluto”. Mas esse caminho passa necessariamente por Jesus, que hoje se nos apresenta como Caminho, Verdade e Vida. Ele já está à direita do Pai, e é para lá que ele constantemente nos chama.

Na caminhada conjunta para a unidade, nós, como seres humanos, às vezes perdemos de vista o objetivo e ficamos inseguros com relação ao caminho. Jesus responde a isto nos lembrando que Ele é o caminho, e que nós só poderemos atingir o fim caminhando unidos junto com Ele.

Pode haver um maior número de razões para se elevarem mãos cansadas e se fortalecerem os espíritos fracos? Que Deus nos abençoe e que conheçamos e vivamos a beleza que é a esperança em Cristo.

TENTE
Tudo o que você conseguir nesta vida vem como decorrência e resultado de algo que você tentou realizar. Portanto, vá em frente e continue tentando. Óbvio que algumas das suas tentativas não irão fruir e nem trazer o resultado que você espera. Porém, cada uma dessas tentativas lhe traz para mais perto da realização que você deseja alcançar. 

Todo atleta sabe que a prática é a semente da vitória. A prática nada mais é do que um processo de fazer uma tentativa em cima de outra tentativa e persistir através de cada resultado. 

Aqueles que mais realizam são aqueles que mais tentam alcançar os seus alvos. Àqueles que mais são ditos “sim,” mais frequentemente, são os mesmos que também, mais freqüentemente, foram ditos “não”. Óbvio também que o fracasso é uma possibilidade em qualquer uma de suas tentativas. Porém, o fracasso é absolutamente certo quando você deixa de tentar completamente. São as tentativas que trazem a possibilidade da real vitória. Continue com as tentativas e a realização e vitória serão suas.


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