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domingo, 3 de maio de 2020

Evangelho do dia 05 de maio terça feira


05 abril - Em todas as vossas necessidades, lançai-vos com plena confiança nos braços de Maria, vossa afetuosa Mãe; porque, embora sejam grandes os perigos e as tentações, vós havereis de sair sempre vitoriosos. (S 353). São Jose Marello

João 10,22-30
"Em Jerusalém celebrava-se a festa da Dedicação. Era inverno. Jesus andava pelo templo, no pórtico de Salomão. Os judeus, então, o rodearam e disseram-lhe: "Até quando nos deixarás em suspenso? Se tu és o Cristo, dize-nos abertamente!" Jesus respondeu: "Eu já vos disse, mas vós não acreditais. As obras que eu faço em nome do meu Pai dão testemunho de mim. Vós, porém, não acreditais, porque não sois das minhas ovelhas. As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna. Por isso, elas nunca se perderão e ninguém vai arrancá-las da minha mão. Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior do que todos, e ninguém pode arrancá-las da mão do Pai. Eu e o Pai somos um"."  

Meditação:

O que fez Jesus para que acreditassem nele? Curou muitas pessoas, colocou a mulher em igualdade com o homem; fez com que o povo experimentasse alegria da liberdade e da solidariedade na organização e partilhar dos bens. Expulsou demônios e fanatismos nacionalismos estreitos que estavam envenenando a alma do povo.
Com tudo isso, Jesus havia desmascarado a religião do Templo e questionado sua autoridade. Assim Jesus é como uma espada de dois gumes, que corta para todos os lados. Jesus conhece seu povo.
Na Bíblia o verbo conhecer tem o mesmo sentido de união íntima dos esposos. É nessa aliança de amor que se descobre a identidade de Jesus e de seu Pai.
A vida eterna não é a salvação depois da morte, mas é entrar desde agora nesse ministério de amor transformador que é presente vindo das mãos do Deus Pai e que é um com Jesus e, para nossa alegria.

Dessas mãos benditas que fizeram aliança com o povo pobre, não há poder político, econômico, militar ou religioso que possa arrancar nada. Absolutamente nada!
Celebrava-se em Jerusalém a festa da Dedicação. Esta recordava a purificação e consagração do Templo, liderada por Judas Macabeu depois de sua profanação pelo exército grego (1Macabeus 4,36-59).

Durante a festa, os judeus interrogam Jesus não porque desconhecessem a resposta, mas porque não queriam aceitar o modelo de messias que Jesus representava, radicalmente diferente do que eles esperavam: um messias rei, guerreiro, vingativo e autoritário. O problema, portanto, não era que não soubessem, mas que não queriam crer nele.
Com muitos cristãos, costuma-se passar o mesmo; sabem quem é Jesus, mas não se atrevem a viver como ele quer que vivam. De que serve ao ser humano saber que existe remédio contra uma doença, se não crê nele e não o toma?

Para reconhecer o verdadeiro Messias, é preciso crer nas obras que Jesus faz em favor da humanidade; crer em Jesus como protetor e Deus da vida, e acreditar que Jesus e o Pai são um. E para fazer parte do rebanho guiado por Jesus, é necessário segui-lo não somente de palavra, mas com obras e de coração. Portanto, com uma vida cristã caracterizada pela fé, testemunho e compromisso

 Jesus é um personagem incômodo, ontem, hoje e sempre. A motivação desta incomodidade é que Jesus fala, diz a verdade, e a verdade é exigente, interessa a vida e incide sobre o comportamento humano: “Eu e o Pai somos um”.
Ele, revela que o povo que acorrendo participava das festas judaicas em torno do Templo, na realidade, faz parte de suas ovelhas, chamadas a escutar as suas palavras e o seguir.
Foi Deus seu Pai quem lhas deu, e ninguém as arrancará da mão do Pai. Assim, Jesus desautoriza os chefes religiosos de Israel, com seu Templo e suas sinagogas, a se considerarem verdadeiros pastores. Eles ao oprimirem explorarem o povo estão rejeitando Jesus, conseqüentemente se excluindo do dom que o Pai comunica por Jesus.
A única verdade que Jesus trouxe que é novidade, é que Jesus é o Filho de Deus. Sua identidade é de origem divina.

Sua filiação divina se torna difícil aceitar para todo aquele que, humana e racionalmente quer entender e para tal não se abre a transcendência. Por isso, a inquietação e pergunta do Chefe do Sinédrio: “És tu o Messias, o Filho de Deus Bendito?
Ante esta pergunta, Jesus respondeu: “Eu sou” (Mc 14, 61b-62a), afirmando que o Messias é o Filho de Deus, o mundo religioso judaico, com seus chefes, pareceu acabar por causa de um terremoto tal, que provocou nos detentores o pânico total de perder o poder religioso e político, seu estado social e familiar. A reação foi chata, a morte.
Jesus provoca terremotos também hoje, nas pessoas e nos povos, enfrentando-se com as ideologias e o pensamento pós-moderno, na sociedade com suas denúncias contra o permissivismo e relativismo, com seus fortes chamamentos a reconhecer a dignidade do homem, feito à imagem e semelhança de Deus e redimido por Jesus Cristo, Salvador e Redentor.

Pela primeira vez em todos os evangelhos Jesus faz uma auto-proclamação expressiva de sua união com o Pai. A obra de Jesus é feita em unidade com o Pai. Esta obra, à qual somos chamados, é o dom do amor e da vida eterna. Seja meu irmão, minha irmã, um com Jesus. Converta-se em dádiva, graça no amor pela vida.

Reflexão Apostólica:

Jesus já manifestara de todas as maneiras que era o enviado de Deus através dos prodígios e milagres que realizava e das curas que aconteciam, porém, os judeus Lhe cobravam um sinal claro de que Ele era o Messias.
Eles não acreditavam em Jesus porque não eram ovelhas do seu redil. “As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço, elas me seguem”! Em outras palavras Ele queria dizer: “por mais que Eu dê sinais, por mais que Eu faça vocês não acreditarão, porque não Me escutam.
Vocês têm os ouvidos e o coração fechados para perceber”. A voz do Senhor fala no nosso coração, e só quando temos intimidade com Ele nós a poderemos escutar. A voz de Jesus irradia paz, amor, alegria e nos ensina a viver segundo os planos do Pai.
Jesus nos fala de coisas que edificam a nossa caminhada como a entrega, a renúncia, compreensão, a paciência, brandura, bondade, que são frutos do Seu Espírito Santo.
Escutar a voz significa identificar-se, ter intimidade, acreditar, ter os mesmos anseios. Só seguimos a quem nós confiamos.

Aquele que não pára para escutar a voz do Senhor nunca poderá entendê-Lo e ficará sempre na dúvida. Ainda hoje nós encontramos as pessoas descrentes, desconfiadas, que não se rendem nem seguem a Jesus.
No entanto, ficam correndo de uma religião para outra ou procuram outras pessoas que lhes adivinhem o futuro, em busca de respostas para os acontecimentos da sua vida, tendo-as como gurus.
Elas buscam um Deus que se adapte às suas carências e não conseguem ter um só pastor. Chegou o tempo em que nós precisamos nos firmar sob a direção do Pastor das ovelhas a quem o Pai as entregou. O Pastor é Jesus e nós somos as Suas ovelhas.
O Pai nos entregou a Ele para que tenhamos a vida eterna em abundância. Porém, necessitamos urgentemente escutar Sua voz que fala na intimidade do nosso coração.
Assim fazendo nós também poderemos ficar seguros de que ninguém poderá nos arrebatar da mão do Pai, pois temos um Pastor que nos garante proteção. Não temamos, portanto, o Senhor é o nosso pastor.

Você se considera ovelha do redil de Jesus? Você tem escutado a Sua voz no seu coração, você a tem entendido? O que Ele tem lhe sugerido nesses tempos atuais? A sua confiança no plano do Pai para a sua vida tem aumentado? De quem você tem seguido os conselhos, de Deus ou dos “gurus” do mundo?

Propósito:

Pai, dá-me um coração de discípulo que se deixa guiar docilmente pelo Mestre Jesus, tornando-se, assim, apto para reconhecer sua condição de Messias de Deus.
MELHOR DIREÇÃO
A direção que você toma na vida determina o seu destino. Eis aqui a questão que você tem que perguntar a si mesmo: “O tempo, energia e recursos financeiros, nos quais estou engajado, estão me levando para a direção que realmente desejo? 

“É essa a direção que desejo para a minha vida?” Ou essa rota reflete a direção de uma outra pessoa? Esse é um alvo que meus pais, meu cônjuge, meu patrão e meus filhos desejam que eu alcance ou é um alvo que DEUS deseja que eu alcance? 

Faça a si mesmo essas perguntas e debata-as em seu coração. Um outra pergunta pertinente neste momento é: “O que é que estou fazendo que parece estar ou não funcionando?” Essas perguntas devem ser levadas a Deus numa conversa com Ele de coração aberto. Deus tem um ministério diretivo para as nossas vidas. Em meio a tantas vozes, tantos ruídos, ouvir a voz Dele é fará toda a diferença em sua vida. Você está disposto a ouvi-LO?

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