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domingo, 3 de maio de 2020

Evangelho do dia 06 de maio quarta feira 2020


06 maio - À imitação de São João, conservemo-nos sempre unidos a Maria, nossa afetuosa Mãe; sejamos devotos e fiéis a ela, ouçamos assiduamente as suas palavras e façamos
dela a Rainha de nossos corações. (S 343). São Jose Marello
João 12,44-50

"Jesus disse bem alto:
- Quem crê em mim crê não somente em mim, mas também naquele que me enviou. Quem me vê vê também aquele que me enviou. Eu vim ao mundo como luz para que quem crê em mim não fique na escuridão. Se alguém ouvir a minha mensagem e não a praticar, eu não o julgo. Pois eu vim para salvar o mundo e não para julgá-lo. Quem me rejeita e não aceita a minha mensagem já tem quem vai julgá-lo. As palavras que eu tenho dito serão o juiz dessa pessoa no último dia.
- Eu não tenho falado em meu próprio nome, mas o Pai, que me enviou, é quem me ordena o que devo dizer e anunciar. E eu sei que o seu mandamento dá a vida eterna. O que eu digo é justamente aquilo que o Pai me mandou dizer.
"
Meditação:

O Evangelho de hoje nos apresenta a parte final do Livro dos Sinais, em que o evangelista faz uma avaliação. Muitos acreditaram em Jesus e tiveram a coragem de manifestar a própria fé, publicamente. Outros discípulos acreditaram, mas não tiveram a coragem de manifestar publicamente sua fé.

Tiveram medo de serem expulsos da sinagoga. E muitos não acreditaram: "Apesar de ter feito tantos sinais diante deles, ele não creram nele. Foi assim que se cumpriu a palavra do profeta Isaías, quando diz: ‘Senhor, quem acreditou na nossa palavra? E o braço forte do Senhor a quem se revelou?” (Jo 12,37-38). Após esta constatação, João retoma alguns temas centrais de seu evangelho.

"Quem crê em mim crê não somente em mim, mas também naquele que me enviou.". Esta frase é um resumo do evangelho de João. É o tema que aparece e reaparece de muitas maneiras. Jesus está unido ao Pai que jamais fala em seu nome, mas sempre em nome do Pai.

João retoma o que já tinha afirmando no prólogo: "O Verbo era a luz verdadeira que ilumina todo homem” (Jo 1,9). "A luz brilha nas trevas, mas as trevas não a receberam " (Jo 1,5). Aqui ele repete: "Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas".

Jesus é uma resposta viva aos grandes questionamentos que movimentam e inspiram a busca do ser humano. É uma luz que ilumina o horizonte. Faz descobrir o lado luminoso da obscuridade da fé.

Chegando ao final de uma etapa, nasce a pergunta: "Como será o juízo? Nestes dois versículos o evangelista esclarece o tema do juízo.

O juízo não se dá com as ameaças das maldições. Jesus afirma: se alguém ouve as minhas palavras e não as observa, eu não o condeno; porque não vim para condenar o mundo, mas para salvar o mundo.

Quem me rejeita e não aceita minhas palavras, já tem quem o condena: a minha palavra, o condenará no último dia. O juízo consiste no modo com o qual a pessoa se define diante da própria consciência.

As últimas palavras do Livro dos Sinais são um resumo de tudo o que Jesus disse e fez até agora. Reafirma o que disse desde o começo: "Não falei por mim mesmo, mas o Pai que me enviou ele é quem me ordenou o que eu devia dizer e falar. Eu sei que o seu mandamento é vida eterna. Portanto, o que eu digo, eu o digo conforme o Pai me falou".

Jesus é o reflexo fiel do Pai. Por isso, não oferece prova nem argumentos àquele que o provocam para legitimar suas credenciais.

É o Pai que o legitima através das obras que ele realiza. E dizendo obras, não se refere aos grandes milagres, mas a tudo o que ele disse e fez, até nas mínimas coisas.

O próprio Jesus é o Sinal do Pai. É o milagre vivo, a transparência total. Ele não se pertence, mas é inteiramente propriedade do Pai. As credenciais de um embaixador não vêem dele, mas daquele que representa. Veem do Pai.

 João faz uma avaliação da atividade reveladora de Deus. Se eu fizesse uma avaliação da minha vida, o que haveria se positivo em mim? O que há em mim que me condena?
  
Reflexão Apostólica:

(…) Ser cristão significa ouvir as palavras de Jesus, reconhecer o caráter divino que está presente nela, sentir-se apelado por ela para não mais viver nas trevas do erro, do pecado e da morte, mas sim na luz da verdade, da vida e do amor e responder de forma positiva a este apelo para que, CRENDO NAS PALAVRAS DE JESUS, CREIAMOS FIRMEMENTE NAQUELE QUE O ENVIOU PARA A NOSSA SALVAÇÃO”. (CNBB)

Em que momentos somos sequestrados pela escuridão? Quais são as situações que enfrentamos que nos levam a perder por completo a esperança? O que faz alguém se negar a acreditar?

Na traição, na falta de compreensão, na angústia, na perca, no isolamento, na indiferença, nas grandes batalhas, em meio a dívidas, [...], mas noto que mesmo nessa hora somos convidados ou imbuídos a não esmorecer. Em meio a uma tempestade de problemas, tendo às vezes nenhum horizonte visível, somos DESAFIADOS a continuar lutando.

Num embate sempre existirá um perdedor e um vencedor, por mais equilibrada que sejam os oponentes, alguém vai cedera vitória.
  • (…) Um perdedor
É aquele que não crê, que desiste, que não enfrenta, que recusa a ouvir conselhos, o que persiste por orgulho, o teimoso, aquele que entrega os pontos. Aquele que confia somente em si, não partilha, não colabora, que aponta, (…).

Aquele que pensa ser forte, mas é o fraco! “(…) Se alguém ouvir a minha mensagem e não a praticar, eu não o julgo. Pois eu vim para salvar o mundo e não para julgá-lo. Quem me rejeita e não aceita a minha mensagem já tem quem vai julgá-lo”.
  • (…) Um vencedor
Aquele que levanta, que insiste, não desiste e persiste. É aquele que tem um motivo nobre, uma benção na fronte, um olhar para o horizonte e um sentimento forte.
É aquele que põe sua confiança no céu sem tirar os olhos dos que estão no chão; é o que junta e não espalha, é o que agrega e não o que segrega; é o que consegue ver o projeto ainda na planta; é aquele que a luz sempre o acompanha…

Esse, por mais que pareça fraco, é o forte! “(…) Quem crê em mim crê não somente em mim, mas também naquele que me enviou. Quem me vê, vê também aquele que me enviou. Eu vim ao mundo como luz para que quem crê em mim não fique na escuridão”.

É gratificante olhar nos olhos dos que escolheram a simplicidade e poder ver Deus neles. Chego a conclusão que o reino de Deus para eles foi sussurrado e não insistido aos berros. Nossa religiosidade cristã é complicada para esse mundo tão materialista, ou melhor, é um grande paradoxo: O maior de todos os servos virou senhor pela simplicidade e não pela força.

A fé faz-nos entender que a grande força que brota dos filhos de Deus é da própria luz que emana do Espírito Santo que habita em cada um de nós.

A questão agora não é mais se acredito ou não, mas se rejeito que a mensagem da Boa Nova seja de vida e que liberte, como aqueles que se dizem alheios a ela. O que parece é que essas pessoas não renegam a Jesus e sim as regras e dogmas que temos como igreja.

É comum vê-las citar frases e expressões ensinadas por Jesus como referencia e também participando de debates “calorosos” quando o assunto é religião…

Aquele que vive no sítio, onde não há luz elétrica, se encanta o ver a luz do luar, das estrelas, dos faróis dos carros que passam na estrada. O lavrador dá bom dia ao sol e começa o seu trabalho.

Quem tem a graça de enxergar só não vê a luz se por vontade própria fechar os olhos, mas mesmo assim a luz aos poucos surge e a total escuridão passa, ficando a penumbra. Só vive por completo na escuridão aquele que por orgulho mente pra si próprio ou desistiu.

Portanto, não desista de ver a luz!

Levanta! É mais fácil olhar pela janela ficando de pé!

Seja luz! Pode me chamar de sonhador, mas Deus me chama de forte!

Propósito: Manter meu olhar iluminado pela luz de Jesus, hoje e todos os dias. 

Meditação 2
Orígenes afirmou que, assim como os Evangelhos são a fina flor de toda a Sagrada Escritura, o Evangelho de S. João é "a fina flor dos Evangelhos". Salta logo à vista que este Evangelho nos aparece dotado de características muito próprias, que o distinguem dos restantes três, justamente chamados Sinóticos por serem muitos paralelos. A tradição primitiva classificou a obra joanina de "espiritual" e o seu autor de "teólogo", pois, desde o princípio, nos deixa ver Jesus em toda a sua grandeza de perfeito Deus incarnado num Homem perfeito, irradiando a glória divina até mesmo quando preso e crucificado.
 Jesus é aclamado pelo povo ao chegar Jerusalém por ocasião da festa da Páscoa dos judeus. Neste contexto (João 12,44-50), o evangelista nos apresenta a última fala pública de Jesus; é a terceira e última vez que faz uma declaração gritando, como foi dito da sabedoria: “A Sabedoria clama nas ruas, eleva sua voz nas praças, clama nas esquinas da encruzilhada, à entrada das portas da cidade ela faz ouvir sua voz: e até quando os que zombam se comprazerão na zombaria? Até quando insensatos, amareis a tolice, e os tolos odiarão a ciência? Convertei-vos às minha admoestações, espalharei sobre vós meu espírito, ensinar-vos-ei minhas palavras”. Jesus apresenta-se continuamente como o enviado do Pai, como luz para a humanidade. E sua palavra é critério para julgamento da humanidade: “a palavra que falei o julgará.".
 A partir de agora Jesus falará no evangelho de João somente com seus discípulos ou com os que o interrogarem. Nesta última intervenção Jesus oferece um compêndio feito por ele mesmo do significado e conseqüências de sua atividade. A idéias central é a origem divina de sua  mensagem. A adesão a ele é adesão ao Pai. Nessa adesão, o ser humano reconhece o amor do Pai ao gênero humano e expressão sua gratidão por esse amor. Estar com Jesus é estar com o ser humano e com Deus; não estar com Jesus é opor-se à pessoa humana e a Deus. Não existe diferença entre Jesus e o Pai, pois a pessoa e atividade de Jesus explicam o que é Deus. É necessário renunciar a toda idéia pré-concebida de Deus. Este se manifestou plenamente em Jesus, a quem comunicou a plenitude de sua glória-amor.
 Jesus é a luz da vida e tira das trevas da morte, ou seja, do âmbito dominado pelos inimigos do ser humano; em Israel, do sistema político-religioso judeu. A adesão a Jesus é a alternativa à opressão, cujo instrumento é a ideologia (trevas), que extingue na pessoa humana a aspiração à plenitude. Ele veio ao mundo não para fazer a própria vontade, mas veio como enviado do Pai para realizar as obras de Deus, e ele foi fiel à sua missão.
 A missão que o Pai atribuiu a Jesus é uma missão salvífica: a missão de retirar a humanidade do reino das trevas e introduzi-la no reino da luz. Jesus não dá sentença, porque sua missão é salvar comunicando vida. O amor que vivifica se converte em norma de conduta para as pessoas que o experimentam: essa é a exigência de Jesus. Quem não faz sua essa exigência, ou seja, quem não se compromete a amar, a ser solidário com os demais, ao mesmo tempo se perde, porque não se realizará nunca como pessoa; frustra em si o projeto de Deus. Essa é sua sentença, ditada por si mesmo.
 Nada se pode crer a respeito de Deus, descobrir ou saber a não ser aquilo que foi revelado a respeito dele. Aqui temos que nos ater ao que diz o ditado: Aquilo que está acima de nós não nos afeta! São totalmente diabólicas essas formas de conhecimento que vêem coisas muito elevadas além e fora da revelação de Deus. De nada servem a não ser para lançar-nos na perdição, pois ocupam-se com um assunto que não pode ser investigado, a saber, o Deus oculto. Se Deus oculta suas decisões e mistérios, por que então nos esforçamos tanto assim para que nos sejam revelados? Desde o início, Deus sempre se opôs a esse tipo de curiosidade.
 Costuma-se dizer que a vida é cheia de incoerências, de contradições. Dar uma olhada ao nosso redor pode comprovar isso. Nossos discursos e práticas parecem tão distantes que chegamos ao nível do absurdo. Falamos em preservar o mundo, mas só o que fazemos é destruí-lo em velocidade alarmante. Falamos em valorização da vida, mas o que fazemos com mais freqüência é matar o semelhante, desde formas mais sutis às mais terríveis. Acreditamos em Deus, mas o negamos a todo o instante. Negamos a Deus, mas acreditamos em espiritualidade sem Ele. Para ilustrar, até de maneira um pouco grosseira essa nossa incoerência, lembramo-nos das propagandas de cigarros, quando ainda eram exibidas na televisão. Depois de se fazer uma defesa apoteótica do fumo, exibindo todo o charme, riqueza e conquistas de quem fumava determinadas marcas de cigarros, entrava a famosa frase do Ministério da Saúde que dizia: “O Ministério da Saúde adverte: fumar faz mal a saúde”.
 Por fim, devemos ter a certeza que nosso trabalho não é vão. Precisamos viver com integridade e dignidade diante de Deus e dos homens ou seja praticar a coerência entre fé e vida. Ao invés de fugirmos, devemos aproveitar as oportunidades que o Senhor nos dá para trabalhar na sua obra e ministério. O Senhor se agrada e estima nosso serviço, pois este servir cria em nós o caráter que levaremos para a eternidade. Deus conta com a nossa adesão na fé e com o nosso dom de amor a serviço da vida, a qual, assumida em Deus, é eterna.
 Ser cristão significa ouvir as palavras de Jesus, reconhecer o caráter divino que está presente nela, sentir-se apelado por ela para não mais viver nas trevas do erro, do pecado e da morte, mas sim na luz da verdade, da vida e do amor e responder de forma positiva a este apelo para que, crendo nas palavras de Jesus, creiamos firmemente naquele que o enviou para a nossa salvação. Existimos para alcançar vidas, incentivando-as a um relacionamento pessoal com Deus e ensinando-as a serem discípulos de Jesus, a adorarem verdadeiramente ao Senhor, caminhando pela fé, juntos com os outros cristãos no serviço a Jesus Cristo, para a glória de nosso Deus.
NA RAIZ DO PROBLEMA
Cuidado com as soluções fáceis que acabam se transformando num problema maior do que aquele que você está tentando resolver. Não há nada a ganhar com uma cura que venha a ser pior do que a doença. E certamente que não existe nada a ganhar de uma solução que meramente apenas mascara ou retarda o desconforto sem – realmente – ir na raiz do problema. 

Quanto mais cedo você começar a trabalhar no problema, mais rapidamente o problema irá ficar para trás de você. Quanto mais cedo você lidar com a raiz do problema, mais eficientes os seus esforços se tornarão. 

Verdadeiramente eliminar a causa do problema, realmente demanda mais trabalho do que simplesmente tentar eliminar os sintomas. Porém, quando o trabalho – ainda que difícil - é feito para remover o problema, ele é removido para sempre. Vá à raiz do problema e os seus esforços serão _ decididamente – recompensados.

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