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sábado, 22 de dezembro de 2018

Evangelho do dia 30 de dezembro - DOMINGO - SAGRADA FAMÍLIA: JESUS, MARIA, E JOSÉ


SAGRADA FAMILIA; JESUS, MARIA E JOSÉ.

30 dezembro - Associemos ao abundante, precioso e real derramamento de sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo o pobre derramamento místico do nosso sangue que jorra do coração nas horas de sofrimento; e este, que é pobre, insignificante e miserável, se tornará rico, abundante e precioso aos olhos de Deus. (S 230). São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 2,41-52
 "Todos os anos os pais de Jesus iam a Jerusalém para a Festa da Páscoa. Quando Jesus tinha doze anos, eles foram à Festa, conforme o seu costume. Depois que a Festa acabou, eles começaram a viagem de volta para casa. Mas Jesus tinha ficado em Jerusalém, e os seus pais não sabiam disso. Eles pensavam que ele estivesse no grupo de pessoas que vinha voltando e por isso viajaram o dia todo. Então começaram a procurá-lo entre os parentes e amigos. Como não o encontraram, voltaram a Jerusalém para procurá-lo. Três dias depois encontraram o menino num dos pátios do Templo, sentado no meio dos mestres da Lei, ouvindo-os e fazendo perguntas a eles. Todos os que o ouviam estavam muito admirados com a sua inteligência e com as respostas que dava. Quando os pais viram o menino, também ficaram admirados. E a sua mãe lhe disse: 
- Meu filho, por que foi que você fez isso conosco? O seu pai e eu estávamos muito aflitos procurando você. 
Jesus respondeu: 
- Por que vocês estavam me procurando? Não sabiam que eu devia estar na casa do meu Pai? 
Mas eles não entenderam o que ele disse. 
Então Jesus voltou com os seus pais para Nazaré e continuava a ser obediente a eles. E a sua mãe guardava tudo isso no coração. 
Conforme crescia, Jesus ia crescendo também em sabedoria, e tanto Deus como as pessoas gostavam cada vez mais dele."
 Meditação:
 O  evangelho de Lucas, acompanhando o evangelho de Mateus, narrará o nascimento do menino Jesus em Belém de Judá, como sendo o cumprimento da profecia de Miqueias (Mq 5,1-4a). Por aquela que aceita conceber o Filho de Deus, nascerá aquele que traz a paz.
 Atualmente, continua sendo de vital importância que nossa preparação para o nascimento de Jesus seja também uma ação missionária. O mundo de hoje clama pela paz, solidariedade e fraternidade. No evangelho lido, encontramos Maria em atitude missionária.

A visita a Isabel se caracteriza por uma série de ações que revelam o anúncio da Boa Nova. Maria viaja desde o Norte, até a região da Judéia, para visitar Isabel; esse ato de desprendimento é um gesto que mostra o poder de envio de Deus.

É a materialização de sua generosidade. A saudação de Maria a Isabel é uma festa da maternidade de Deus. O menino João, dando saltos de alegria no ventre em reação às palavras de Maria, é um símbolo do poder da Palavra divina que vai semeando alegria e gozo por todas as partes.

No evangelho de hoje, Lucas relata o encontro de Isabel e Maria. As duas mulheres: uma, idosa, esposa de um sacerdote, que encarna as tradições da Judéia e outra, jovem, do campo, que reflete as tradições da Galiléia.
 Ambas confiaram plenamente nele e assumiram conscientemente a novidade de sua vontade. Nelas, Deus convoca Israel a inaugurar um novo tempo onde toda diferença ou exclusão fiquem superadas pela fraternidade.

Encontram-se no meio de júbilo intenso. O filho de Isabel salta de alegria, sinal do reconhecimento da presença de Deus em Maria. Sem dúvida, o projeto de Jesus é diferente do de João, mas são convergentes na busca de uma conversão real na solidariedade e na justiça.

Em nossas igrejas, existem muitos grupos que, de diferentes maneiras, colaboram no plano de Deus. Este encontro é um convite para superar as tentações de exclusividade, ao acreditarmos que somos os únicos a ter compreensão sobre Deus ou sobre seu projeto.

Como Maria, é preciso ir ao encontro do outro, e como Isabel, recebê-lo em casa, reconhecendo o dom de Deus que se expressa de maneira plural nos diferentes apostolados, trabalhos ou teologias que testemunham a fé no serviço e cuidado da Vida.
Reflexão Apostólica:
 E acabou o ano…
Quem dera Deus que toda criança ou jovem que se perdesse fosse encontrada numa igreja… Na verdade, mas ao contrário, muita gente anda propagando a idéia que uma pessoa se perde quando é encontrada numa igreja.
Alguém que ama ver apenas os erros das pessoas poderia ler esse evangelho sob a ótica da falta de zelo de Maria e José ao perder Jesus em meio a caravana que partia, mas esquecem que esse menino desde cedo parecia ser orientado por algo divino. Não creio que Jesus fez uma traquinagem, mas parecia estar seguindo algo dentro de si que começava a pulsar e incomodá-lo: a vontade do Pai. “(…) Por que me procuráveis? Não sabeis que devo estar na casa de meu Pai? “.
Temos um pais que sua grande maioria pessoas que acreditam e dão importância Deus (quase 90%), em contrapartida a França está em “primeiro lugar” com 39% da população de descrentes, seguida da Suécia em “segundo lugar”, com 37%, e da Bélgica, com 36%. Coloquei propositalmente a colocação entre aspas, pois não vejo mérito nenhum nesse pódio.
Claro e evidente que cada um tem o direito (direito internacional) de acreditar no que quiser e ser respeitado, mas é preocupante o índice crescente desse que não acreditam. Mas em que sentido? Será que estamos fazendo nossa parte direito? Será que nossa parte consiste apenas em catequizar as pessoas sem ter que mudar de fato?
Qual é a vontade do pai? Qual seria essa vontade de Deus a qual Jesus foi chamado?
Uma pesquisa recente  feita pelo instituto internacional LEGATUM apontou os dez países mais felizes (sob alguns critérios e dentre os 10, nós não estamos lá) do mundo. Eles levaram em conta o acesso à educação e a saúde básica, a liberdade política e religiosa, estabilidade financeira, nível de emprego, poder aquisitivo, grau de burocracia, facilidade de abrir seu próprio negócio, número de casamentos e divórcios, dentre outras, onde a Noruega é o top
Catequizar é a primeira das missões que temos que fazer, mas a luta pela igualdade de condições para as pessoas TAMBÉM É. Muita gente deixou de acreditar em Deus, pois parou de acreditar no ser humano e cada vez mais pensa em si mesmo e não nos outros.
Olhar pessoas no chão dos pronto-socorros morrendo e preferir assistir jogo do time na sala de repouso deve nos indignar ; ver o portador da lei se vendendo e mandando o inocente para cadeia; o policial que se alia ao criminoso do morro também não os orgulha… Ver a corrupção que graça no país, acobertada pelo próprio governo... Talvez sejam bem menos os que de fato acreditam em Deus.
Isso é motivo para deixar de acreditar em 2019? Não!
Infelizmente muita gente ficou torcendo para que o mundo acabasse e o tal do Nostradamus, ou astecas ou maias estivessem certos, mas eu prefiro continuar a ver de outra forma…
Nós ainda temos um povo cristão que mais teme (respeito) a Deus; o povo que é o nono mais feliz do mundo no que se diz a estar feliz com que tem e com a preservação do meio ambiente ao seu redor (prefiro dizer o povo que preserva o paraíso), onde essa mesma Noruega esta em 88º lugar. Um povo que crê em Deus e é feliz, contrapondo-se a “feliz” França que vive em guerras internas por desrespeito aos imigrantes, ao aposentado, aos diferentes e que preferem não crer em nada.
Sim! Eu vejo o lado bom das coisas… Maria não perdeu Jesus em meio à multidão, tudo era parte de um grande e meticuloso projeto divino do qual sou um dos 89% que acreditam e são felizes.
Feliz 2019 para todos!

30/12/2018
Às portas de um novo ano, levo comigo sete reflexões que pretendo implementar em 2019, o qual espero possa ser algo benéfico também a você. 
É melhor ganhar a confiança e respeito dos meus filhos do que ganhar notoriedade e adulação das massas.

A não ser que o que vou dizer beneficie a outros, é melhor ficar calado.

Não é o que eu penso que conta, nem o que você pensa que conta. É o que eu penso o que você pensa e o que você pensa que eu penso que realmente conta.

Ninguém ouve uma pessoa que age baseada apenas em seu próprio interesse.

Moderação no temperamento é sempre uma virtude; moderação em princípio é sempre catastrófico.

Relacionamento conjugal não significa total concordância; significa olhar para a mesma direção.

Ouvir sem preconceito é um grande valor que posso acrescentar à vida de uma pessoa.

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