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quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

EVANGELHO DO DIA 08 DE DEZEMBRO SÁBADO 2018


08 DEZEMBRO - IMACULADA CONCEIÇÃO DA BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA.
Peçamos a Maria, concebida sem pecado, que nos torne imaculados.(S 194). São Jose Marello


Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 1,26-38
Quando Isabel estava no sexto mês de gravidez, Deus enviou o anjo Gabriel a uma cidade da Galiléia chamada Nazaré. O anjo levava uma mensagem para uma virgem que tinha casamento contratado com um homem chamado José, descendente do rei Davi. Ela se chamava Maria. O anjo veio e disse:
- Que a paz esteja com você, Maria! Você é muito abençoada. O Senhor está com você.
Porém Maria, quando ouviu o que o anjo disse, ficou sem saber o que pensar. E, admirada, ficou pensando no que ele queria dizer. Então o anjo continuou:
- Não tenha medo, Maria! Deus está contente com você. Você ficará grávida, dará à luz um filho e porá nele o nome de Jesus. Ele será um grande homem e será chamado de Filho do Deus Altíssimo. Deus, o Senhor, vai fazê-lo rei, como foi o antepassado dele, o rei Davi. Ele será para sempre rei dos descendentes de Jacó, e o Reino dele nunca se acabará.
Então Maria disse para o anjo:
- Isso não é possível, pois eu sou virgem!
O anjo respondeu:
- O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Deus Altíssimo a envolverá com a sua sombra. Por isso o menino será chamado de santo e Filho de Deus. Fique sabendo que a sua parenta Isabel está grávida, mesmo sendo tão idosa. Diziam que ela não podia ter filhos, no entanto agora ela já está no sexto mês de gravidez. Porque para Deus nada é impossível.
Maria respondeu:
- Eu sou uma serva de Deus; que aconteça comigo o que o senhor acabou de me dizer!
E o anjo foi embora. 

Meditação:

Em plena preparação para as celebrações do Natal, a liturgia nos apresenta a figura de Maria no mistério de sua Imaculada Conceição. Desde os primeiros séculos cristãos a igreja contemplou com amor e admiração a mãe de Jesus; tentou compreender seu papel na história da salvação e chegou a conhecer, iluminada pelo Espírito, que aquela mulher por quem nos foi dado o Salvador, a quem o arcanjo na anunciação chamou de “cheia de graça” ou “sumamente favorecida”, havia sido enriquecida por Deus com todos os dons necessários para fazer dela “digna morada” de seu Filho.

A leitura do evangelho de Lucas já é bastante conhecida. Hoje lemos a anunciação do arcanjo Gabriel a Maria de que será a mãe do Filho de Deus, o Messias, o Salvador do mundo.

O relato nos é familiar porque na Bíblia lemos muitas anunciações, muitas vocações. Podemos dizer que aqui não se trata só da anunciação a Maria, mas também de sua vocação. É chamada a colaborar decididamente no plano de Deus. Espera-se seu consentimento aos planos do Pai, sua inteira submissão à vontade divina.

O texto nos revela que Deus a amou e a dotou de uma graça superabundante por causa da missão que lhe está confiando: a de ser mãe do Messias. Lemos que Maria terminou manifestando total disponibilidade a essa missão. Suas palavras são exemplares: “Eis aqui a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo tua palavra”.

As maiores obras de Deus se realizam em silêncio. Chegou a plenitude dos tempos. O tempo messiânico. E seus sinais são: simplicidade, alegria, humildade e entrega.

O evangelho nos narra a familiar cena da Anunciação. Esta história começou há muito tempo na Judéia. Zacarias, sacerdote do Templo, e sua esposa, de idade avançada, conceberam um filho (Lc 1, 5-25). Agora, Deus se fixa numa jovem do outro extremo de Israel.
São dois contextos contrastantes: Zacarias recebe o anúncio na cidade, no templo, durante o ofício divino. Maria o recebe em casa, em meio a suas tarefas cotidianas. Ela, mulher de fé, tem um diálogo dinâmico com o mensageiro: inquieta-se, analisa, pergunta e escuta. Suas perguntas não são as de quem duvida, mas de quem deseja compreender o projeto de Deus para ela. Assim, acolhe o anúncio e se oferece confiadamente: Eu sou a servidora do Senhor.

Este anúncio revela a novidade de Deus em Jesus, que em lugar de limitar o sagrado ao templo e aos ofícios religiosos, deseja santificar a vida com suas tarefas, lutas, festas e fadigas. Somente uma mulher de fé podia dar este salto.
Hoje se precisa de pessoas de fé, capazes de libertar Deus dos estreitos muros do ritualismo e que saibam ver o Espírito, impulsionando homens e mulheres de bem que, dia a dia, constroem o mundo justo e fraterno com que Deus sonha.

Na Anunciação, Maria tem um papel relevante, e responde comovida, mas sem medo, “eu sou a servidora do Senhor”. Assim, com a fé de Maria, começa a nova aliança. Ela foi eleita para ser sinal da presença de Deus. Levará em seu ser o Salvador. Diante da proposta do anjo, Maria só obedece, com uma entrega e abandono absolutos.

Somente a preocupa uma coisa: “eu sou virgem”. Então o anjo lhe dissipa todas as dúvidas e a nós também: “para Deus nada é impossível”. Deus não necessitava de uma criatura para dar a seu Filho um corpo humano, mas, em seu imenso amor à humanidade, buscou uma mãe, e para que Maria fosse essa mãe, necessariamente Deus a teve que olhar com amor, antes que a qualquer outra criatura. Por isso lhe foi dito e sempre se dirá “cheia de graça”.

Agora Maria espera o nascimento do filho concebido em seu seio com a graça e o poder criador de Deus, da mesma forma que nós também esperamos que chegue o Natal para poder adora-lo e bendize-lo.
Somos chamados a assumir neste Advento as atitudes de Maria: humilde disponibilidade à vontade de Deus sobre nós, gozosa acolhida de sua palavra, fidelidade à nossa vocação de cristãos e à tarefa que Deus dispôs para cada um de nós em sua Igreja, certos de que participamos também da graça superabundante com que Maria foi dotada.

O mundo espera de nós e da Igreja que, como Maria, façamos nascer a Cristo no coração de tantos e tantos que ainda não o conhecem e que não ouviram sua palavra de salvação.

Reflexão Apostólica:

Quanto mais nós meditamos sobre esta passagem do Evangelho mais nós nos conscientizamos da grande participação de Maria no Projeto Salvífico do Pai. Conforme prometera Deus escolheu Aquela de cuja descendência sairia o Salvador dos homens.
Porque conhecia as Escrituras e confiava na promessa do Pai, Maria submeteu-se a ação do Espírito Santo e deu o seu Sim a fim de que a humanidade fosse redimida. O anjo Gabriel anunciou a Maria o advento do Filho do Altíssimo o qual reinaria eternamente, segundo o plano de Deus, sobre toda a humanidade.

O anjo anuncia da parte de Deus a Zacarias e depois a Maria o nascimento de João e Jesus, respectivamente, que se relacionam com outros nascimentos no Antigo Testamento. Os anúncios a Zacarias, mesmo não sendo mulher, e a Maria, dão continuidade ao projeto de Deus na história da salvação.

Lucas apresenta os personagens e os lugares que preparam a chegada de Jesus: Gabriel, Zacarias, Maria, José, Isabel, João Batista, os pastores, Simeão, Ana, Nazaré, o Templo. Descreve o que está acontecendo: a ajuda de Deus a cada um deles, e mostra a forma como é recebido Jesus na vida de cada um desses personagens.

Ainda que todos tenham uma importância dentro do relato, o personagem central é Maria: ela recebe o chamado do Senhor, experimenta a certeza da bondade de Deus e responde com generosidade ao chamado. Maria nos apresenta uma forma concreta de acolher e tornar viva a Palavra de Deus que se manifesta de forma concreta na nossa vida.

No Evangelho de hoje três aspectos nos chamam a atenção: a Fé de Maria que não questiona a vontade de Deus transmitida pelo anjo, o conteúdo da mensagem do anjo e a obediência expressa na resposta: “Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.”
Maria recebeu o dom da divina maternidade porque teve fé e pela fé se torna felizarda. O nascimento de Jesus é obra da intervenção de Deus, pois Maria concebe sem conhecer homem algum. Aquele que vai iniciar nova história surge dentro da história de maneira totalmente inédita.

0 título Filho de Deus, associado à ostentação de poder, foi atribuído aos faraós e a outros chefes de nações ou impérios, além de ao próprio rei Davi. Muitos discípulos de Jesus se inclinaram a essa interpretação. Jesus, contudo, sempre se colocou em relação de filiação com o Deus Pai, misericordioso e todo amoroso. Filho de uma jovem pobre e de um carpinteiro, Jesus revela-se como o Filho de Deus humilde e solidário com os pobres e excluídos, aos quais deseja comunicar a vida divina.

Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra. Palavras muito simples mais que atraem responsabilidade. Pois doravante aquela pobre menina vai ser depositária dos desígnios de Deus. Deus entra no tempo por meio do sim de Maria que se coloca como escreva ao serviço do seu senhor 24 horas por dia.

O sim de Maria mostra a confiança no projeto de Deus. A promessa feita atraves dos profetas, agora vai se realizar na pequena jovem, que com o seu sim, vai se tornar a mãe do salvador.
Maria é um exemplo de humildade e obediência ao Pai. Devemos aprender com Maria a darmos sempre o sim a Deus acolhendo com humildade a Sua vontade sobre nós e nossas comunidades.  
       
As mesmas palavras que o anjo dirigiu à Mãe de Jesus nos são dirigidas também, hoje, quando somos escolhidos (as) para cooperar na edificação do reino de Deus aqui na terra: “Não tenhas medo,…porque encontraste graça diante de Deus”.

Também nós somos chamados a todo o momento a dar o nosso sim ao projeto de Deus. Como esta sendo nossa resposta? Um sim sincero e confiante, ou um talvez, quem sabe, mais tarde!!! Maria deu o seu sim, e deixou que Deus realizasse maravilhas. Assim, também se dermos nosso sim, as maravilhas de Deus podem acontecer através de cada um de nós. 
Maria do Sim me ensina a dizer e viver o meu sim a Deus.

Propósito:
Senhor Jesus, que a contemplação da concepção imaculada de tua mãe desperte em mim o desejo de romper, definitivamente, com o pecado que maculou a humanidade.

2 º Meditação: 
A comunidade fraterna dos discípulos não é uma comunidade de santos, isenta de faltas. Quando o irmão peca, quando peca contra seu irmão, este não deve permanecer impassível; trata-se, com efeito, da salvação do irmão pecador. O primeiro que se deve fazer é repreendê-lo. Aquele que o deixa agir sem se preocupar com seu pecado, se torna culpável: “Não odiarás o teu irmão no teu coração, mas repreende-o para que não incorras em pecado por causa dele (Lv 19,17).
A palavra de admoestação induzirá o irmão a se corrigir. Se este reconhecer sua culpa e se converter, então o irmão deverá perdoar a seu irmão.

A comunidade dos discípulos se santifica quando um irmão perdoa ao outro, perdoa-o uma e outra vez apesar das recaídas, sete vezes ao dia, sempre que haja falta, sem limite algum. Se o discípulo perdoar ao irmão, também Deus lhe perdoará a culpa.
Com a solicitude de todos pela salvação do irmão, e com o perdão de todas as ofensas pessoais e de todas as ofensas recebidas, virá o povo de Deus a ser santo. Também aqui, como no caso do perdão de Deus, o arrependimento e conversão são a base de tudo.
Lucas nos apresenta hoje três situações de vida comunitária. A primeira para a qual o Senhor chama a atenção dos discípulos é a impossibilidade de que desapareçam os escândalos. O pior não é que existam, mas quem os produz.

Trata-se daqueles líderes religiosos que por causa de seu mau comportamento são motivo de escândalo para a comunidade, sobretudo para aqueles que estão começando a caminhar na fé. Jesus condena com tanta força essa conduta, que até usa a metáfora de atirá-los ao mar com uma pedra no pescoço.

A segunda situação é a correção fraterna. Se um irmão errar, somos obrigados a corrigi-lo; e, caso se arrependa, devemos perdoá-lo, sem exceção. Se voltar arrependido sete vezes, devemos perdoá-lo “sete vezes”, quer dizer, sempre; sem exceção. A correção assim compreendida é o caminho de reconciliação e de paz; fica excluído o rancor.
A terceira situação sobre a qual nos chama a atenção o evangelho é a fé. Os discípulos pedem ao Mestre que lhes aumente a fé, e este lhes responde com uma chamada à atenção: se eles tivessem fé como um grão de mostarda, diriam a uma amoreira que se arrancasse e se transplantasse no mar, e ela lhes obedeceria.
Jesus lhes está dizendo que mesmo com sua fé tão pequena podem anunciar o reino e realizar em seu nome sinais assombrosos (Lucas 9,6), se tivessem fé como um grão de mostarda, que é uma das menores sementes, poderiam fazer prodígios extraordinários. Mas não se trata de buscar prodígios sobrenaturais. Com os recursos ao nosso alcance e a fé posta no Senhor, podemos chegar a realizar verdadeiras maravilhas. Muitos santos comprovaram isso.

2º Reflexão Apostólica:

No Evangelho de hoje, Jesus nos exorta a tomarmos atitudes concretas de fé. A nossa fé é medida e provada pelas ações que praticamos em favor do nosso próximo e que os ajudam a levantar-se.

Por isso, é nos atos mínimos que a nossa fé, mesmo pequenina, pode ser cultivada e exercitada e assim cresça e se torne firme. Quem crê em Jesus para as pequenas coisas tornar-se-á forte para enfrentar os grandes desafios.

Provocar escândalos, promover desunião, levantar falso testemunho, são atitudes que negam o nosso estágio de Fé. Os escândalos são inevitáveis, porém estejamos atentos para que eles não aconteçam por nossa causa!

Quando nós advertimos, exortamos e repreendemos as pessoas a quem nós amamos e torcemos por elas, nós precisamos crer que agimos assim, em nome de Deus.

Jesus também nos ensina que é necessário, não somente repreender, ensinar, corrigir o nosso próximo, mas, sobretudo, perdoá-lo sempre. Perdoar sete vezes, significa perdoar todos os dias e nunca deixar de assim fazê-lo.

Contudo, para por em prática o que Jesus nos recomenda, nós necessitamos cada vez mais nos apossar do dom da fé. Somente pela fé é que nós poderemos exercitar o perdão, a reconciliação, a serenidade diante das dificuldades, a firmeza para não provocar escândalo e a esperança de fazer muito mais do que nós próprios temos capacidade.

Por isso, quando Jesus falava sobre essas coisas aos Seus discípulos, eles o pediam “Senhor, aumenta a nossa fé!” Todavia, o importante para nós, não é possuir uma fé grande demais, mas, tomar posse do dom da fé que já recebemos do Senhor no nosso Batismo, a fim de que sejamos capazes de tomar atitudes concretas de fé, com amor.

Reflexão pessoal: Em que tem se baseado a sua fé? Na sua capacidade de acreditar ou no seu abandono ao Amor de Deus? Você tem sido sinal de tropeço para alguém? Qual tem sido o seu comportamento, diante das pessoas que esperam algo de você? Jesus nos manda repreender o irmão e perdoá-lo. Como você tem feito isto? Você tem sabido admoestar as pessoas que causam escândalo, com amor? O que você faz quando vê um irmão, ou uma irmã no erro?

Propósito:
Pai, concede-me uma fé robusta que me predisponha ao perdão e me previna contra as atitudes que possam levar meu semelhante a se afastar de ti.
OS SEUS PRÓXIMOS SEGUNDOS
Pessoas superficiais acreditam na sorte...pessoas fortes acreditam na causa e no efeito.  Emerson
Em apenas alguns segundos, nasce uma criança. Em apenas alguns segundos, uma celebridade ou uma pessoa desconhecida enfrenta a sua mortalidade. Em apenas alguns segundos, um atleta obtém a sua medalha de ouro. Em apenas alguns segundos, a história é feita por alguma coisa que alguém fez ou deixou de fazer.

Quero encorajá-lo a retirar o melhor desses próximos segundos que você tem à sua frente; a vivê-los no melhor do seu potencial em vez de lamentar o passado ou simplesmente ficar sonhando com um radiante futuro. Quero encorajá-lo a desenvolver a curiosidade e a energia como de uma criança e viver o seu melhor, nesses seus próximos segundos de vida.

De todas as sabedorias, a mais importante é o reconhecimento de que o tempo e saúde são os dois mais preciosos tesouros que Deus tem nos dado. São dádivas raramente apreciadas até que se ausentem. Assim como a saúde, o tempo é a matéria crua da vida. Você pode usá-lo com sabedoria, desperdiçá-lo ou até mesmo, matá-lo. Tome a decisão de agarrar esses preciosos próximos segundos com alegria, fé e gratidão a Deus; e passe a contar as suas bênçãos em vez de enumerar os seus lamentos e, ao agir assim, você irá retirar o melhor dos seus próximos segundos.

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