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sábado, 22 de dezembro de 2018

Evangelho do dia 27 de dezembro quinta feira - São João Apóstolo e Evangelista


27 dezembro - Amemo-nos. São João Evangelista, velho e incapacitado para o ministério, fazia-se carregar nos braços pelos discípulos e não se cansava de repetir estas palavras: "Diligite vos alterutrum, ut salvemini: Amai-vos uns aos outros para que possais salvar-vos!" (L 8). São Jose marello

Leitura do santo Evangelho segundo São João 20,2-8
 "Domingo bem cedo, quando ainda estava escuro, Maria Madalena foi até o túmulo e viu que a pedra que tapava a entrada tinha sido tirada. Então foi correndo até o lugar onde estavam Simão Pedro e outro discípulo, aquele que Jesus amava, e disse:
- Tiraram o Senhor Jesus do túmulo, e não sabemos onde o puseram!
Então Pedro e o outro discípulo foram até o túmulo. Os dois saíram correndo juntos, mas o outro correu mais depressa do que Pedro e chegou primeiro. Ele se abaixou para olhar lá dentro e viu os lençóis de linho; porém não entrou no túmulo. Mas Pedro, que chegou logo depois, entrou. Ele também viu os lençóis colocados ali e a faixa que tinham posto em volta da cabeça de Jesus. A faixa não estava junto com os lençóis, mas estava enrolada ali ao lado. Aí o outro discípulo, que havia chegado primeiro, também entrou no túmulo. Ele viu e creu."
Meditação: 
 Parece até uma feliz e bonita coincidência litúrgica o fato de que hoje, a dois dias da grande festa do Natal, celebremos a memória de são João, o filho de Zebedeu, irmão de Tiago, pescador do lago de Genesaré, um dos primeiros chamados por Jesus a ser seu discípulo, a converter-se em seu apóstolo, mencionado nos evangelhos sinóticos.

A Igreja reconhece em João a fonte de uma tradição especial presente em vários escritos do Novo Testamento: o 4o. evangelho, três cartas e o livro do Apocalipse.

Hoje lemos o começo da 1a. Carta de João (1Jo 1,1-4), em perfeita consonância com o tempo do Natal que estamos vivendo.

O apóstolo nos diz, com palavras bem solenes, que ele e seus companheiros nos transmitiram sua própria experiência da Palavra da vida; experiência palpável, visível, seguramente referindo-se ao seguimento que fez de Jesus pelas estradas da Galiléia e de toda a Palestina, ouvindo sua pregação, sendo testemunhas de seus milagres de cura e libertação dos demônios, de suas controvérsias com diferentes grupos opositores, e da acolhida que sempre dispensava aos simples, aos pequenos e, em geral, aos pobres.

João nos transmite esta experiência para que também nós, como os apóstolos, estejamos unidos, pela fé, a Jesus Cristo e a Deus Pai que o enviou, e para que exultemos de alegria porque com a Palavra recebemos a vida eterna.

Mais adiante a 1a. Carta de João nos faz insistentes apelos à vida de fé e de caridade, porque nela essas duas virtudes (a fé comprometida, gozosa e valente, e o amor fraterno) compendiam toda a vida cristã.

No Evangelho de João encontramos um discípulo não identificado. Ele é mencionado cinco vezes como "o discípulo que Jesus amava", três vezes como "o outro discípulo" e uma vez como um dentre "dois de seus discípulos" (um, incógnito e outro, André).

Ao longo dos séculos os cristãos não tiveram dúvida sobre a identidade do “discípulo amado”. Sempre viram nesta figura o próprio João, que cala seu próprio nome por modéstia.

Somente a partir do século passado é que algumas vozes mais críticas começaram a manifestar sérias dúvidas sobre esta identificação tradicional, levantando-se a possibilidade de que o autor do evangelho pretendia, através deste discípulo anônimo, dirigir-se ao próprio leitor de seu texto. É ao leitor que Jesus ama e fala.

O que menos importa aqui é comprovar tal identificação. O mais importante é que a figura do discípulo amado pode ser a nossa, sempre e quando crermos firmemente em Jesus, que Deus, ao ressuscitá-lo dentre os mortos, o constituiu para nós Senhor e salvador, e que estamos chamados a ser sua presença no mundo, a levar aos outros o anúncio gozoso da Boa Notícia, do Evangelho.

A fé na Ressurreição será o eixo em torno do qual girará a pregação dos Apóstolos. E em nome desta fé aqueles que crêem em Jesus, serão obrigados a fazer de suas vidas um constante anúncio da intenção de Deus sobre a humanidade, expressa em seu enviado, Jesus

É bem provável que João tenha escrito de próprio punho e letra todas estas obras, mas elas têm um “ar de família”, uma série de elementos lingüísticos, literários e teológicos que revelam seu parentesco e sua dependência de uma tradição ou algumas fontes comuns que levaram a Igreja a atribuí-las a este personagem.

Na leitura de uma passagem do final do evangelho de são João, assistimos a uma cena singular: o descobrimento, por parte de Maria Madalena, de que o túmulo de Jesus estava vazio.

Ela corre contar a Pedro e a outro discípulo, aquele mais amado de Jesus, e eles, por vez, correm ao sepulcro para verificar a notícia.

A Igreja tradicionalmente identificou esse discípulo anônimo, caracterizado como o título significativo de “discípulo amado de Jesus”, que aparece a partir do relato da cena de despedida, nos momentos significativos dos últimos dias e instantes de Jesus, com João, o suposto autor do 4o. evangelho.

Todo o evangelho de João deixa perceber, a fé penetrante que reconhece a eternidade de Jesus presente em sua humanidade, sem a necessidade de visões do ressuscitado para crer.

Para o cristão, a figura do evangelista é “exemplar”, como já dissemos. É uma figura estimulante.

Com quanto amor deve ter escrito o seu texto! Com quanta paixão deve ter anunciado o evangelho!

Nesta festa de São João, somos chamados a acreditar em Jesus Cristo. Os discípulos que viveram com ele, viram e acreditaram nele.

Nós que não o vimos em sua existência terrena somos convidados a vê-lo e acreditar nele em seu projeto. A Bíblia, os irmãos, a Igreja são mediações para esse encontro com o ressuscitado

Assim, nós que estamos celebrando tão gozosamente o Natal do Senhor Jesus, devemos nos comprometer a proclamá-lo e anunciá-lo a todos, com a mesma alegria e coragem. 
Reflexão Apostólica:
 Não é preciso dizer o porquê o evangelho mudou para João não é? Realmente temos um bom motivo para “fugirmos” da seqüência das leituras. Hoje é dia de são João Evangelista.
Para falar um pouco desse apóstolo me permitam usar alguns jogos de palavras e analogias que no fim ficará bem entendido a intenção.
Primeiramente… Segundo o site das Paulinas “(…) João era um dos mais jovens apóstolos de Cristo, irmão do discípulo Tiago Maior, ambos filhos de Zebedeu, rico pescador da Betsaida, e de Salomé, uma das mulheres que colaboravam com os discípulos de Jesus. Assim como seu pai, João era pescador, e teve como mestre João Batista, o qual, depois, o enviou a Jesus. João, Tiago Maior, Pedro e André foram os quatro discípulos que mais participaram do cotidiano de Jesus”. E isso, quem acompanha ou estuda os evangelhos é bem claro, mas o que esse evangelista tem de diferenciado dos outros?
Alguns estudiosos (será que são estudiosos mesmo?) não dão muito valor nos escritos de João em virtude de ter sido alguém com pouca formação ou instrução em relação aos outros três  evangelistas, mas ele vence o próprio pré-conceito dos estudiosos quando deparam com situação de sua vida que profundamente o marcaram.
João esta presente nos grandes milagres do seu mestre, mas de forma especial é o único deles presente no último instante aos pés da cruz.
Quantos de nós também já foram ou ainda são vistos como pessoas sem valor, pouco talentosos ou habilidosos num campo de atuação ou trabalho, mas Deus nos escolheu para presenciar ou ser Seu instrumento em grandes obras?
Conta a tradição popular que após sofrer tantas perseguições, João foi condenado a ser banhado num caldeirão de óleo quente, mas diz a tradição que nada aconteceu com ele ao ser imputado a esse martírio. Homem de fé e passivo foi a ele que Jesus confiou a guarda de sua mãe, portanto não seria difícil de acreditar que o “discípulo muito amado” e guardião do sacrário vivo de Jesus (Maria), resistisse sem flagelos ao óleo quente.
O que vejo nessa situação é a repetição dos fatos no dia-a-dia: Os que eram vistos como os primeiros, habilidosos, superiores, (…), somem aos pés da cruz, mas os que realmente amam a Deus permanecem. Não estou dizendo que esses são os santos, mas talvez possam ser até mesmo os de “gênio” mais difíceis, mas não se afastam de Deus nas dificuldades, alegrias ou quando impostos a fervura dos óleos da inveja, da arrogância, do orgulho, (…).
Todos que amam a Deus, possivelmente, um dia serão impostos a fervura do mundo. Serão perseguidos, difamados, caluniados e não por que Deus fique feliz, ou seja, um observador passivo nisso, mas como um processo integrante de um crescimento individual que cada cristão deverá passar. Ninguém verá um filho se formar numa faculdade se não acompanhar de perto ano a ano na escola, nas provas, avaliações e vestibulares da vida.
Quem ama a Deus esta sempre perto pra ver os milagres acontecer, portanto não é prudente fugir dos seus olhos e todo aquele que resolve ter a coragem de ficar, recebe de Deus a proteção de Maria.
Quem está na fervura creia que profundamente que sairá ileso ou mais forte após tudo isso.
Que São João Evangelista nos abençoe!
Reze sempre !
A oração é o maior milagre, porque nos unimos ao nosso Deus por Jesus e seus santos, em especial Maria e São José.

Tudo que pedir ao meu Pai em meu nome, Ele nos concederá...

Na imensa bondade, Deus nos concede o que precisamos.

Ele sabe de nossa necessidade.

Oração é um ato de humildade: uma entrega à vontade de Deus, como Jesus sempre fez. 

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