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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Evangelho do dia 9 de fevereiro sexta feira

09 fevereiro - Preparemos as armas, fortaleçamos o espírito, purifiquemos os afetos, treinemo-nos para qualquer tipo de luta, para que, na hora do aperto, a nossa coragem não vacile e não vacilem as nossas forças no confronto com as armas do inimigo. (L 31).São Jose Marello


Marcos 7,31-37
Naquele tempo, 31Jesus saiu de novo da região de Tiro, passou por Sidônia e continuou até o mar da Galileia, atravessando a região da Decápole. 32Trouxeram então um homem surdo, que falava com dificuldade, e pediram que Jesus lhe impusesse a mão. 33Jesus afastou-se com o homem, para fora da multidão; em seguida, colocou os dedos nos seus ouvidos, cuspiu e com a saliva tocou a língua dele. 34Olhando para o céu, suspirou e disse: “Efatá!”, que quer dizer: “Abre-te!” 35Imediatamente seus ouvidos se abriram, sua língua se soltou e ele começou a falar sem dificuldade.
36Jesus recomendou com insistência que não contassem a ninguém. Mas, quanto mais ele recomendava, mais eles divulgavam. 37Muito impressionados, diziam: “Ele tem feito bem todas as coisas: Aos surdos faz ouvir e aos mudos falar

1º Meditação

Voltamos aqui, a propósito do aspecto particular das curas de mudos na Bíblia, ao tema da fé, que é o ponto principal desta passagem. A maioria das narrativas que tratam da vocação de profetas, quer dizer, de personagens que foram portadores da Palavra de Deus, narram ao mesmo tempo curas de surdos ou mudos (Ex 4,10-17; Jr 1).
Trata-se de um procedimento literário cuja finalidade é dar a entender que o profeta apoiado tão-somente em suas faculdades naturais não é capaz sequer de começar a falar, mas que recebe de “Outro” uma palavra que deve transmitir. Por isso a cura de um mudo que proclama a Palavra é considerada como um sinal evidente do que é a fé: uma virtude infusa que não depende das qualidades humanas.
A cura de um mudo quer nos dar, portanto, a entender que devemos ter consciência de que a fé é um bem messiânico. Mas, ao relatar esta cura, Marcos quer tornar como seu o tema do Antigo Testamento que relaciona mutismo e falta de fé.

O evangelista sublinha repetidas vezes que a multidão tinha ouvidos e não ouvia, tinha olhos e não via. Somos chamados a profetizar e evangelizar, e somente de Deus procedem nossas capacidades.
Jesus encontra com uma comunidade surda e muda. Isto é algo que simboliza o personagem que nos apresenta o relato evangélico. Esse homem representa a comunidade que tem que ser curada espiritualmente. Essa cura, que é produto do amor gratuito de Deus, levará a comunidade a entender as palavras de Jesus e chegar a confessá-lo como o "Filho de Deus Crucificado e Ressuscitado".
Este relato evangélico tem muitos sinais libertadores que são necessários para compreender, para poder assimilar o conteúdo profundo desta perícope. Este milagre, antes de tudo, estabelece uma gratidão na qual a humanidade total de Jesus se encontra comprometida. Jesus utiliza suas mãos, a utilização das mãos manifesta a aproximação de Deus que Jesus possui.
Esta aproximação se faz necessária, para que o povo volte a escutar e seja capaz de proclamar. A religião oficial havia distanciado Deus da esfera popular e por isso eles sentiam-no distante e abstrato.
Jesus emprega também a saliva: é símbolo que recria o indivíduo novamente e torna-o apto para que possa continuar a história, pela nova história de liberdade inaugurada por Jesus.
Outro sinal: os olhos levantados para o céu: são expressão com a qual o evangelista manifesta o desejo intenso de Jesus de curar a comunidade que padece de surdez e de mudez e esse desejo se converte em oração que o Pai misericordioso escuta para o bem do povo.

Uma palavra: "Effatá". Com esta palavra Jesus convida a comunidade a se abrir, para que o projeto de Deus se faça efetivo no meio da comunidade. Todos esses sinais externos que Jesus realiza para que o milagre seja possível na vida do povo, são um Dom gratuito de Deus e este Dom gratuito do Pai é que tornará possível que a comunidade confesse a Jesus como o Senhor da história.
A surdez impossibilitava a comunidade seguidora de Jesus a compreender mesmo o que Jesus dizia. Hoje também nós, em nossas comunidades, padecemos de surdez que nos impossibilita de escutar o projeto libertador de Deus em nossas vidas.

1º Reflexão Apostólica:

O milagre que nedutanis no texto de hoje está vinculado com a compreensão universal do Evangelho. A salvação chega a todos os povos, os limites se ampliam com o anúncio da Boa Nova aos pagãos. O surdo-mudo representa o povo pagão, e expressa simbolicamente o silencio e a negação dessa palavra salvadora para os não judeus.

Curando o surdo mudo Jesus abre a possibilidade aos pagãos. Eles devem ser participantes ativos da salvação. Concede a eles a capacidade de escutar e falar a Palavra de Deus.

Jesus cura o surdo-mudo com sinais muito expressivos. Eles ilustram a ternura e a compaixão de Deus pelos que são excluídos da comunidade. Jesus é apresentado como aquele que restaura todas as coisas, dando-lhes um novo alento de vida.

Com a cura do surdo-mudo, Jesus torna presente o projeto de uma nova humanidade e de uma nova criação. Essa nova humanidade e criação estão fundamentadas na Palavra de vida e no amor de Deus Pai, que defende e protege a vida. A escuta da Palavra deve nos conduzir a uma verdadeira mudança de vida.
Jesus levou o homem para fora da multidão, colocou os dedos nos seus ouvidos e tocou a sua língua. Assim Ele quer fazer conosco: tirar-nos do mundo, da multidão e nos levar para um lugar onde nós possamos escutá-lo, onde Ele possa nos tocar.
Ele quer abrir os nossos ouvidos e a nossa boca porque nós só conseguiremos deixar de ser mudos quando deixarmos de ser surdos à Sua Palavra que são ensinamentos preciosos para nós. Como pode falar de Deus aquele que não escuta a Deus?

Um coração surdo, é um coração que não sabe se expressar, não sabe contagiar, não sabe atrair as pessoas. Jesus quer fazer também em nós esse grande milagre: abrir os nossos ouvidos para que possamos falar com facilidade as coisas lindas que o Espírito Santo nos revelar.
Primeiramente Jesus quer nos afastar do meio da multidão para poder tocar com os dedos nos nossos ouvidos, depois disso tornar-se-á mais fácil para nós soltar a nossa língua a fim de divulgar as coisas que o Senhor tem feito bem na nossa vida.
“Efatá”, (Abre-te), é a palavra chave que Jesus ordena aos nossos ouvidos e boca espirituais. – Jesus já tocou os seus ouvidos ou você continua no meio da multidão daqueles que não “ouvem”, por isso, não entendem a Palavra de Deus? 

Você acha que não fala em nome de Deus porque você é tímido (a) ou porque você não pára para escutar o que Ele tem a lhe dizer? Você precisa ser tocado por Jesus em relação a isso? 
Jesus “fazia bem todas as coisas”. Isto revela o empenho que colocava no exercício de sua missão. Ele não fazia as coisas pela metade, não concedia benefícios parcelados e condicionados, nem se contentava com ações malfeitas. Pelo contrário, seus gestos poderosos traziam a marca da plenitude.
No caso do surdo-mudo, a plenitude do gesto de Jesus deve ser entendida para além da cura física. O fato de abrir-lhe os ouvidos, possibilitando-lhe ouvir perfeitamente, e da libertação da mudez, de modo a poder falar sem dificuldade, já é, por si, formidável. Contudo, isto ainda seria insuficiente para que a ação de Jesus fosse declarada bem-feita.
Era necessário possibilitar ao surdo-mudo um “abrir-se” ainda mais radical: desfazer-lhe as outras prisões, e num nível tal de profundidade, de forma a colocá-lo em plena sintonia com Deus e com os seus semelhantes.

Sem esta passagem da cura física à cura espiritual, a primeira não teria muita importância. Vale a pena alguém ser curado da surdez e da mudez para levar uma vida egoísta, sem solidarizar-se com os necessitados? Tem sentido ser privilegiado com um gesto de misericórdia de Jesus, e recusar-se a ser misericordioso com o próximo?
Só uma cura radical possibilitaria àquele homem ser misericordioso com os demais. E era isto que interessava a Jesus.

Hoje é comum vermos nas ruas muitas pessoas com fones de ouvidos, ouvindo música ou mesmo programas do mundo, alienando-se dos acontecimentos que o cercam.
Vemos também muitos jovens passeando em seus automóveis com o som ligado no último volume e também muitos em suas próprias casas gostam de ouvir música no volume máximo.
Entretanto para ouvir o que seus pais têm a dizer ou a Palavra de Deus eles viram as costas e preferem não ouvir. Somos rebeldes à nossos pais e não queremos ouvir a Palavra de Deus. Por isso, há entre nós tantos enfermos do corpo e da alma.
O Senhor nos fez com dois ouvidos e uma boca para que saibamos mais ouvir do que falar. A nossa fé vem pelo ouvir, se quisermos aumentar a nossa fé devemos ouvir mais.

Propósito:
Senhor queremos ser tuas ovelhas e ouvir a Tua voz!

2º Meditação

Na tradição profética, a menção aos cegos que vêem, surdos que ouvem, mudos que falam, aleijados que pulam, "águas vão correr no deserto... e o seco vai se encher de minas d'água", é uma simbologia literária que indica uma nova situação do povo que é erguido de sua exclusão e de seu abatimento e recupera sua dignidade, com novo ânimo de vida.

Com este mesmo caráter simbólico teriam sido elaboradas as diversas narrativas de cura encontradas nos evangelhos. Não são transformações milagrosas mas resultam do empenho em promover a vida, restaurando a justiça e a paz no mundo.

O Evangelho nos relata a história de um homem que não ouvia, por isso, falava com dificuldade. Quando o apresentaram a Jesus para que Ele lhe impusesse as mãos, a primeira coisa que Jesus fez foi afastá-lo para fora da multidão.

Jesus teve condições de colocar os dedos nos seus ouvidos e tocar a língua daquele homem com a sua saliva. Depois que os ouvidos daquele homem se abriram a sua língua se soltou e ele começou a falar sem dificuldade, diz a Palavra.

Nós também somos como esse homem que quase não conseguimos falar e expressar as nossas ideias porque também não conseguimos ouvir Jesus.

Não conseguimos falar nem entender as coisas de Deus porque não costumamos ouvi-Lo nem nos deixamos ser tocados por Ele, uma vez que vivemos, no meio da multidão, mas às voltas com os nossos problemas, nossos interesses, nossos planos e, na verdade, não sabemos nem expressar o que queremos e desejamos.

A nossa surdez também nos impede de nos comunicar uns com os outros e entramos no mutismo, nós conosco mesmos, não conseguimos interagir. Jesus quer nos tirar do meio do burburinho do mundo, abrir os nossos ouvidos espirituais e dar livre acesso ao Espírito Santo que é quem sopra nos nossos ouvidos as mensagens de Deus para nossa vida e para aqueles a quem queremos ajudar.

Ele deseja nos levar para um lugar onde possamos escutá-lo, onde Ele possa nos tocar e nos fazer sentir o Seu amor, a Sua essência.
  
Como aquele homem nós também precisamos nos afastar com Jesus do meio da multidão e ter um encontro e uma experiência pessoal com Ele por meio da Sua Palavra.

Um coração surdo à voz de Deus é um coração que não sabe se expressar, não sabe contagiar, não sabe atrair as pessoas, não sabe dialogar e será sempre alguém de poucos amigos.

Alguém que não pode ajudar nem aconselhar ninguém ou dizer alguma palavra de conforto àqueles que necessitam. Depois desse encontro, então, tornar-se-á mais fácil para nós soltarmos nossa língua a fim de divulgar as coisas que o Senhor tem feito bem na nossa vida. “Efatá”, (Abre-te), é a palavra chave que Jesus ordena aos nossos ouvidos e boca espirituais.

Só conseguiremos deixar de ser mudos quando deixarmos de ser surdos à Palavra de Deus que são os ensinamentos de Jesus.

Você é alguém que escuta mais a multidão ou que sabe escutar mais a Deus? O que a sua boca tem falado mais: de Deus ou dos homens? Você precisa ser tocado por Jesus em relação a isso? Jesus já tocou os seus ouvidos ou você continua no meio da multidão daqueles que não “ouvem”, por isso, não entendem a Palavra de Deus? Você acha que não fala em nome de Deus porque você é tímido (a) ou porque você não para pra escutar o que Ele tem a lhe dizer?
  
2º Reflexão Apostólica:

Interessante perceber que Jesus se encontrava em território pagão, ou seja, de pessoa excluídas, marginalizadas pelos Romanos, pelos sacerdotes, enfim, pela sociedade em geral, mas isto não O impede de realizar curas, de ensinar, porque o que importa na verdade é a fé das pessoas que Jesus encontrava, afinal a cura só é possível para quem acredita verdadeiramente que pode ser curado.

Bastou uma palavra para que isto acontecessem: "Efatá!" que quer dizer: "Abra-se!". E como podemos levar isso pra nossa vida!

Quantos de nós ainda têm o coração fechado, os olhos, a mente, os ouvidos? E mesmo assim, exigimos, pedimos, gritamos pela voz de Deus, pelas curas, pelos milagres, mas se quer acreditamos que isto pode ser possível. Simplesmente estamos fechados para Ele.

Hoje, Cristo vem humildemente pedir; ABRA-SE. Para o Amor, para o serviço, para o perdão. Abra seu coração para que Ele possa entrar e fazer as maravilhas que somente Jesus é capaz.

Nosso coração é Sacrário inviolável, mas muitas vezes nos trancamos de uma forma que não conseguimos perceber a ação de Deus na nossa vida, mas hoje Ele diz: ABRA-SE. Porque se você deixar, tudo que desejas vai acontecer se for para seu bem, se for para sua salvação.

Peçamos a graça de não nos fecharmos em nossos mundos, alheios aos nossos irmãos, como se não fosse de "nossa conta". Estamos no mundo, mas não somos do mundo, devemos cuidar para que este pedaço de terra seja um céu para todos. E principalmente, que Deus nos dê a graça de termos o coração, olhos, ouvidos, mentes abertos para Seu Imenso Amor.
OLHE AO SEU REDOR

Você é aquilo que você é. Mas você é também um produto do seu ambiente. Os seus pensamentos, suas ações, suas atitudes, suas ambições são – em grande escala – dependente das pessoas e das circunstâncias que estão se passando aos seu redor. 
Olhe para as pessoas as seu redor. O que é que elas lhe tem feito pensar? Para onde elas estão te levando? O que é que você está se tornando em função da sua associação com elas? O bom senso só pode lhe conduzir a estar perto de pessoas que irão lhe impulsionar rumo à concretização dos seus sonhos. Pessoas que irão lhe desafiar a ser e a dar o seu melhor. O oposto disto só resta a desastrosa influência rumo a mediocridade. 
Busque por pessoas e por situações que lhe inspire. Esteja consciente que o seu ambiente tem uma sutil e poderosa influencia sobre a sua vida e talvez muito mais do que você imagina. Certifique-se de ao seu redor está presente uma força multiplicadora de positivas influencias.

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