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domingo, 25 de fevereiro de 2018

Evangelho do dia 02 de março sexta feira


02 ,março 2018 - São José é sempre o “Dirigente de coroque dá os tons; embora, às vezes, permite alguma nota desafinada. Neste seu querido mês, porém, quer que todos os acordes fluam certos e melodiosos, de modo que arrebatem o nosso espírito para o alto, onde tudo é harmonia. (L 206). São Jose Marello
Mateus 21,33-43.45-46

"Escutem outra parábola: certo agricultor fez uma plantação de uvas e pôs uma cerca em volta dela. Construiu um tanque para pisar as uvas e fazer vinho e construiu uma torre para o vigia. Em seguida, arrendou a plantação para alguns lavradores e foi viajar. Quando chegou o tempo da colheita, o dono mandou alguns empregados a fim de receber a parte dele. Mas os lavradores agarraram os empregados, bateram num, assassinaram outro e mataram ainda outro a pedradas. Aí o dono mandou mais empregados do que da primeira vez. E os lavradores fizeram a mesma coisa. Depois de tudo isso, ele mandou o seu próprio filho, pensando: "O meu filho eles vão respeitar." Mas, quando os lavradores viram o filho, disseram uns aos outros: "Este é o filho do dono; ele vai herdar a plantação. Vamos matá-lo, e a plantação será nossa." Então agarraram o filho, e o jogaram para fora da plantação, e o mataram.
Aí Jesus perguntou: E agora, quando o dono da plantação voltar, o que é que ele vai fazer com aqueles lavradores?
Eles responderam: Com certeza ele vai matar aqueles lavradores maus e vai arrendar a plantação a outros. E estes lhe darão a parte da colheita no tempo certo. Jesus então perguntou: Vocês não leram o que as Escrituras Sagradas dizem? "A pedra que os construtores rejeitaram veio a ser a mais importante de todas. Isso foi feito pelo Senhor
e é uma coisa maravilhosa!" E Jesus terminou: Eu afirmo a vocês que o Reino de Deus será tirado de vocês e será dado para as pessoas que produzem os frutos do Reino. Os chefes dos sacerdotes e os fariseus ouviram as parábolas que Jesus contou e sabiam que ele estava falando a respeito deles. Por isso queriam prendê-lo, mas tinham medo da multidão porque o povo achava que Jesus era profeta.
"
 Meditação:

No Evangelho, Jesus fala-nos abertamente: o Reino nos será tirado e entregue à outros, se não nos convertermos das nossas ambições, orgulhos e vaidades. Se não abandonarmos a vida do pecado e não aprendermos a praticar a justiça e o bem!

Oxalá, não tenhamos a sorte dos vinhateiros retratados por Jesus neste evangelho. Mas sim a daqueles que, assumindo a sua vocação, se tornam realmente discípulos e missionários de Jesus Cristo com uma missão específica!

A parábola evangélica de hoje mostra a má vontade de uns lavradores que por avareza matam o filho do dono da vinha, filho em quem está figurado Cristo. A linha narrativa da parábola é clara por si mesma.

Tratando de assinalar quem é quem na parábola, torna-se evidente que a vinha é Israel; o dono, Deus; os arrendatários, os chefes do povo judeu; os criados, os profetas; o filho morto, Jesus Cristo, e o castigo de justiça, para além da destruição de Jerusalém e do templo, a entrega da vinha a outros, isto é, a admissão das nações pagãs no reino de Deus.

A reação dos sumos sacerdotes e dos fariseus mostra já em ação o que Jesus pré-anuncia em parábola: “compreenderam que falavam deles; e embora procurassem deitar-lhe a mão, temeram as pessoas, que o tinham por profeta”. À medida que avançamos para a Páscoa, vai adquirindo relevo o mistério da morte e ressurreição de Cristo, o Filho de Deus feito homem.

A parábola dos vinhateiros homicidas é um compêndio da história da salvação humana por deus, desde a sua aliança com o povo eleito, Israel, até a fundação da Igreja por Jesus como novo povo de Deus, passando pelos profetas e o próprio Cristo, que anunciou o reino de Deus e foi constituído pedra angular de todo o plano salvador, mediante o seu mistério pascal de morte e ressurreição.

Nesta perspectiva histórico-salvífica há dois momentos altos que a parábola realça na redação de Mateus que hoje lemos:

a) O filho do dono é arrastado da vinha e morto fora da mesma pelos arrendatários malvados e avarentos. Alusão manifesta à morte de Jesus no Gólgota, fora das muralhas de Jerusalém.

b) A menção final da pedra, primeiro rejeitada e logo convertida em pedra angular do edifício, segundo o salmo 118, foi uma passagem preferida pelo Novo Testamento para se referir a Cristo, o Senhor ressuscitado e glorioso.

Por isso é provável que este ponto seja uma edição posterior da comunidade, tradição consignada pelos três sinóticos.

A projeção eclesial é o segundo ponto culminante com que Mateus enriquece, com marcada intenção, à lição da parábola. Fiel ao seu objetivo catequético sobre o novo povo de Deus que é a comunidade cristã, enfatiza a missão da Igreja dentro do marco da história da salvação: “O Reino dos céus vos será tirado e será dado a um povo que produza frutos”.

Desta forma, desloca a atenção desde a imagem inicial da vinha até ao reino de Deus, que é confiado à Igreja. A vinha que começou representando Israel, conclui significado tanto o novo Israel, a Igreja, como o reino de Deus.

Na sua reflexão pascal a comunidade cristã primitiva entendeu a parábola como uma advertência de Cristo também para ela própria.

Trata-se de um convite do Senhor a dar fruto segundo Deus, uma vez que se nos confiou a vinha, o Reino, para um serviço fiel e fecundo.

A fé, o culto e a oração devem plasmar-se em frutos para não frustrar as esperanças que o Senhor pôs em nós nesta hora do mundo, um tempo de vindima e colheita de Deus.

A nossa eleição como povo consagrado a Ele não deve ser motivo de orgulho puritano e estéril, mas de fértil responsabilidade cristã.

É assim como devemos hoje aplicar-nos esta parábola para que a escritura seja eficaz em nós: com espírito de revisão e conversão quaresmal. Assim seremos um povo que produz fruto.

O Senhor quer receber de nós a colheita e, se não estamos plantando, nada teremos para entregar ao Senhor que vem.  

Se lhe pedissem hoje contas a você qual seria a colheita que você teria para entregar ao proprietário? O que você entende por pedra angular?  Quem é Jesus na sua vida?

Reflexão Apostólica:  
Tenho oportunidade de conversar com muita gente e durante essas conversas surgem tremendos desabafos que acabam me motivando ainda mais a continuar caminhando.

São pessoas felizes, tristes, esperançosas, magoadas, vivendo turbulências, alguns jubilosos, mas as que mais me chamam a atenção são aquelas que são perseguidas, menosprezadas, deixadas num canto, não pelo sofrimento, mas por não terem feito nada de errado.

Sabemos que Jesus em sua inigualável sabedoria usava de situações e exemplos que transpunham as pessoas a se por no lugar da história e dela, a partir de uma opinião, traçar uma resposta ou conclusão.

Quem por ventura era o filho do dono da vinha?

Nossa fé nos faz acreditar que um dia Jesus voltará e de forma gloriosa, no entanto, e se Ele optar pelo vento suave e não pelo vendaval, conseguiremos vê-lo ou reconhecê-lo?

Quantas pessoas de nossa comunidade, serviço, faculdade também são assim. Trabalham, trabalham, se empenham, se prontificam, ajudam, dão suor, mas quando apontam uma situação nossa errada ou pelo menos equivocada são taxadas como “causadores de tumulto”, “sabichões”. Fico imaginando o pobre filho do dono da vinha… Cheio de boas intenções, mas feriu o interesse daqueles que querem ficar com que não é deles.

E quando a justificativa é a experiência? O tempo de casa, comunidade? (hunf) Outra briga! E o vento sopra e mais uma vez não é ouvido pelo orgulho.

Acredito que os que têm mais tempo de casa deveriam ser os primeiros a denunciar o que é errado ou equivocado. A idéia de não querer se indispor já nos fez perder muitas lideranças.

Devem ser ouvidos e não se calar. Conheço também muita gente que por falta de humildade e demasiadamente animado pela juventude (ou seria infantilidade) não se permite a ouvir, mas, ha de se convir, que devemos sempre abrir um precedente em todas as discussões: E SE ELE ESTIVER CERTO e EU ERRADO?

O vento sopra suave, mas se torna quase impossível ouvi-lo ou senti-lo quando gritamos.

Já participei de reuniões que quase viraram "barraco". Já presenciei também discussões homéricas por causa de uma coisa banal esquecida durante a missa. Ah!! E aquelas discussões por causa da música, do glória, do ato penitencial… 

Tenho conhecidos que se tornaram especialistas em assistir a missa como se fosse aquele jogo dos sete erros. Vão correndo na Liturgia, no pároco, no bispo e, se fosse fácil, até no papa, pra dizer aquilo que ninguém na missa percebeu e só ele (a), pois na verdade ainda não notou que , mais uma vez, não ouviu a palavra.

Já ia esquecendo… E os irmãos (inclusive eu já me peguei fazendo isso) que sentam pra ouvir a homilia ou reflexão ou a pregação do colega ou do sacerdote, só pra anotar as coisas erradas (ao seu entender) que são ditas no calor de uma emocionada fala?

Descobri que quando fazemos isso estamos revelando um lado imaturo nosso que se sacia com o erro do outro, ou seja, quanto mais imaturos, mais procuramos defeitos nos outros para me sentir melhor que ele (a). Ah! É inveja mesmo!
Concluindo: A Bíblia não é um livro de historinhas, e não conta só coisas boas, e por isso sabemos que a Sagrada Escritura é um livro verdadeiro, inspirado, porque ela não está para convencer as pessoas a respeito de uma vida perfeita, alienada, “desencarnada”.

Na Palavra de Deus você encontra a vitória da luz sobre as trevas. Eles estavam prontos para matar Jesus, mas Deus não se deixa vencer pelo mal e por qualquer desgraça, pois tem o poder de tirar um bem muito maior de tudo.

Existem duas coisas que a Palavra diz para nós: As perseguições, incompreensões e o desprezo vão sempre acompanhar aqueles que querem fazer a vontade de Deus.

Você quer fazer a vontade de Deus? Então você vai ser desprezado; isso faz parte. Essa é a primeira coisa, e talvez você esteja vivendo esse tempo agora; mas há uma segunda coisa que você não pode esquecer jamais: a vitória pertence ao Senhor, a vitória é sempre de Deus.
Se o filho do dono voltasse hoje pra ver como tratamos o que Ele nos confiou, poderia ter o mesmo fim que aqueles que são perseguidos. O Todo-poderoso pode converter em vitória a pior das desgraças e fracassos de nossas vidas.

Ouçamos mais os outros! Eles podem estar representando o Dono. Lembrem do evangelho de ontem… "Se eles não escutarem Moisés nem os profetas, não crerão, mesmo que alguém ressuscite.". (Lc 16, 31)

 Propósito: Deixar-me tocar pelos apelos de Deus e me converta sinceramente para Ele.
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FAZENDO DIFERENÇA
Eu descobri um paradoxo: se eu amar até doer, então não haverá dor, mas apenas mais amor.  Teresa de Calcutá
Quando as coisas saem erradas, não se desespere. Você pode fazer uma diferença; apenas movimente-se e faça o que você tem que fazer. Não tenha medo de reconhecer e aceitar o que já aconteceu. Ao fazer isso, você estará aceitando as coisas como elas são, poderá fazer uma positiva diferença e impactar o mundo ao seu redor. 

Não há necessidade de se preocupar e gastar a sua energia mental para entender se você está no lugar certo ou na hora certa. Sempre é a hora certa de estar no lugar certo e na hora certa para fazer uma diferença. Tudo que lhe acontece é uma oportunidade para fazer uma diferença. Em vez de gastar sua preciosa energia em remorsos e pesares, coloque essa energia no propósito de fazer uma diferença. 

Cada uma das suas habilidades – que Deus graciosamente lhe concedeu – lhe dá a habilidade de fazer uma diferença. Firme-se na visão do melhor que a vida pode ser e faça uma diferença onde você estiver.

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