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domingo, 18 de fevereiro de 2018

Evangelho do dia 20 de fevereiro terça feira feira


20 fevereiro - Alegremo-nos por não terem cessado as contradições e por não faltarem os adversários que fazem aumentar em nós a confiança em Deus.(L 253). São Jose Marello
Mateus 6,7-15

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- Nas suas orações, não fiquem repetindo o que vocês já disseram, como fazem os pagãos. Eles pensam que Deus os ouvirá porque fazem orações compridas. Não sejam como eles, pois, antes de vocês pedirem, o Pai de vocês já sabe o que vocês precisam. Portanto, orem assim:
"Pai nosso, que estás no céu, que todos reconheçam que o teu nome é santo. Venha o teu Reino.
Que a tua vontade seja feita aqui na terra como é feita no céu!
Dá-nos hoje o alimento que precisamos. Perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos as pessoas que nos ofenderam.
E não deixes que sejamos tentados, mas livra-nos do mal. [Pois teu é o Reino, o poder e a glória, para sempre. Amém!"
- Porque, se vocês perdoarem as pessoas que ofenderem vocês, o Pai de vocês, que está no céu, também perdoará vocês. Mas, se não perdoarem essas pessoas, o Pai de vocês também não perdoará as ofensas de vocês.
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 Meditação:

Mateus insere as instruções de Jesus sobre a oração no Sermão da Montanha. Neste Sermão temos um convite à conversão, a uma mudança de vida.

A proposta de mudança ameaça nossa identidade. Por insegurança, a ela resistimos. Aceitar o convite de Jesus à conversão supõe a ousadia de lançarmo-nos, em oração, nos braços do Pai.

Recorrendo ao evangelho de ontem, quando falta-nos esta intimidade com Deus, nossas orações são meros recados que enviamos através de fórmulas, e que no fundo não passam de exaltação pessoal e uma auto afirmação religiosa, quem reza todo dia deve sempre tomar cuidado para que isso não vire uma rotina religiosa, o cumprimento de um preceito, porque senão a oração vai nos tornando arrogantes e prepotentes, um filho ou filha, que na conversa com os pais sempre diz o que quer, exige e determina, cobra, certamente não consegue dizer quase em sussurro “Mãe, Pai, eu te amo…”

A oração do Fariseu, que aparece em outro evangelho, contrapõe-se a oração do Publicano, e é uma boa amostra do que não deve ser as nossas orações. Eu mereço ser amado por Deus, pois sou muito bom com as pessoas e na minha comunidade. Deus deve estar muito satisfeito comigo, sou demais. Essa é uma oração de ostentação, a oração do discurso, das palavras bonitas…

Que pena Deus não está “antenado” em orações desse tipo. E muito menos em orações determinantes, essas são “brabas”, são aquelas onde, por sentir-se merecedor, arroga-se o direito de determinar certas coisas para Deus e aí Dele se não atender….Conheci pessoas que até deixaram a Igreja, porque fizeram um Plano de Vida e Deus tinha outro.
A oração verdadeira é a oração do sussurro, do suspiro “Abá” Paizinho. No Pai Nosso encontramos tudo isso e a conclusão do evangelho mostra uma Verdade que nos assusta “Do mesmo modo com que tratamos o próximo, também seremos tratados por Deus”

Será que então, Deus é vingativo e nos paga na mesma moeda? Não ! É que só ele é Pai, nós somos todos FILHOS E FILHAS, e nossa relação de irmãos e irmãs devem ser fundamentada somente no amor, somos todos iguais, membros da mesma Igreja, que não nos falte a misericórdia, uns com os outros, senão, nossas orações nunca chegarão ao seu destino : o coração de Deus!

Reflexão Apostólica
(…) A eficácia da oração não é determinada pela quantidade de palavras nela presentes, pelo seu volume ou pela sua visibilidade, mas antes de tudo pela capacidade de estabelecer um relacionamento sério, profundo e filial com Deus. Quem fala muito, grita e fica repetindo palavras é pagão, que não é capaz de reconhecer a proximidade de Deus e ter uma intimidade de vida com ele. A oração também deve ter um vínculo muito profundo com o próprio desejo de conversão e de busca de vida nova, de modo que ela não seja discursiva, mas existencial e o falar com Deus signifique estabelecer um compromisso de vida com ele e para ele." (CNBB)

Como rezar? Como saber se nossa prece chegou ao Senhor? Como saber? Saibam que esse é um dos maiores dilemas dos cristãos. Sabemos que Ele nos ouve e que suas palavras não voltam sem cumprir seu destino, mas não sabemos se o tocamos. Como suprimir essa angustia?

Nossa humanidade requer respostas. Viramos o volante, esperamos que o carro mude de direção; pisamos no freio, esperamos que pare; compramos um bilhete de rifa, esperamos pelo menos saber o número sorteado. Precisamos dessa alimentação, que chamam de feedback para saber se a atitude que tomamos correspondeu ao desejado. Importante salientar: tudo isso faz parte de um conjunto de atos instintivos, primitivos e bem normais.

Um bebê chora esperando assim chamar atenção para algo; uma criança rola no chão esperando a mesma coisa; rezamos esperando ser ouvidos… Será que somos ouvidos?

É claro que sim! Mas essa angústia é tão remota que os mais antigos queimavam suas ofertas, imaginando assim, ao ver a fumaça subir ao seu, levava consigo as suas preces. A fumaça era um sinal visível da oração. Ela reforçava a sua fé. Ela ainda é muito usada ainda hoje só que na forma de incenso, mas em nossas orações diárias não vemos fumaça (graças a Deus! risos), mas então o que nos faz ter a certeza que elas chegaram a Deus? Uma resposta simples – A fé!!

Jesus nos deu a matiz de todas as orações – O Pai Nosso – partindo dela saem e originam as outras orações. Decoradas ou espontâneas o que as diferencia é a fé de quem as proclama. Celina Borges sintetizou numa canção como devemos evocar a Deus em nossa oração: “(…) Vou te buscar com todo o meu coração. E além do véu te encontrar. Face a face te ver, te tocar te sentir. E dizer tudo aquilo, que eu tenho em mim. Hoje eu vou tocar no Senhor, COM MINHA FÉ, VOU RASGAR O CÉU COM A MINHA ORAÇÃO E te ver face a face”. (Hoje eu vou tocar no Senhor – Celina Borges)

A oração é uma busca por Deus. É não se contentar de vê-lo passar sem o tocá-LO. Portanto O FOCO DA ORAÇÃO NÃO É O PEDIDO OU O QUE É VISÍVEL E SIM A CONVERSA.

O Apostolo Paulo alertava que não sabemos pedir e em virtude disso o Espírito Santo vem para pedir por nós (Rm 8, 26). Esse mesmo Espírito faz-se agitar pela fé, confiança esta que fez o cego saber que Jesus passava por ali mesmo sem vê-lo ou quando moveu a mulher que sofria de Hemorragia a enfrentar as cotoveladas e empurrões da multidão para pelo menos tocar a orla de seu manto.

Saiba que a oração termina, mas a amizade não! Ele não é um Deus injusto ou insensível (Romanos 6, 10); precisamos ter paciência, não precisamos ver a fumaça, os sinais, os milagres… A confiança daqueles que crêem esta, como diz o Dunga da Canção Nova, em se aproximar corajosamente do Trono de Graça.

Como já afirmei o PAI NOSSO é a matriz das orações, mas ele muda de acordo com a fé de quem reza…

VIDA EXCEPCIONAL
Se eu tivesse seis horas para cortar e colocar abaixo uma grande árvore eu gastaria as primeiras quatro horas amolando o meu machado.   Abrãao Linconl
Se você quer se perder no meio da multidão, faça apenas aquilo que já tem sido feito. Se você quer uma grande competição paralela, faça apenas o que é fácil fazer. Se, por outro lado, você quer sobressair-se no meio da multidão, esteja disposto a enfrentar difíceis desafios. 

Você quer que as pessoas preste atenção no que você está dizendo? Então fale do seu próprio coração, fale com paixão e fale a verdade de uma maneira como nunca foi falada anteriormente. 

Você sempre tem todos os dias a oportunidade de viver uma vida excepcional. Com a sua atitude, com seus pensamentos, com suas ações a vida excepcional pode se tornar uma realidade incrivelmente palpável.

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