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domingo, 11 de fevereiro de 2018

Evangelho do dia 12 de fevereiro segunda feira


12 fevereiro - A todo instante encontramos de que nos humilhar, a todo instante sentimos agravarse o nosso mal de origem... Ousaremos, por acaso, levantar ainda com ridícula altivez a nossa cabeça orgulhosa? Por que não confessar, ao contrário, as nossas fraquezas? (L8). São José Marello

Marcos 8,11-13
Naquele tempo, 11os fariseus vieram e começaram a discutir com Jesus. E, para pô-lo à prova, pediam-lhe um sinal do céu. 12Mas Jesus deu um suspiro profundo e disse: “Por que esta gente pede um sinal? Em verdade vos digo, a esta gente não será dado nenhum sinal”. 13E, deixando-os, Jesus entrou de novo na barca e se dirigiu para a outra margem.

Meditação
Os fariseus voltam outra vez a atacar Jesus e sua mensagem. Desta vez pedem um sinal para crer. Não era suficiente tudo o que tinham visto? Não é verdade que às vezes também nós pedimos sinais a Jesus? E que sejam "sinais do céu"! Em todos os tempos a dureza, a soberba, a vaidade, o orgulho, a auto-suficiência e o egoísmo atrapalham o reconhecimento de Jesus como Messias, o Filho de Deus (tema central do Evangelho de Marcos, chamado o Segredo Messiânico). Tudo isso era e é feito para colocar em prova a divindade, com o agravante de que, ainda que realize o sinal, não consiga credibilidade.

É preciso cuidado para não acontecer conosco o mesmo que acontecia com os fariseus: o perigo é perder tudo e ficar de mãos vazias enquanto a graça e o Messias passam longe. Além de perder a oportunidade, perdemos tudo e ficamos com as mãos e a vida vazias. Se não queremos que Jesus passe longe, basta ter uma fé simples, sensível e viva; crer naquele que tem palavras de vida eterna; tenhamos, pois, um pouco de fé e busquemos descobrir os milagres do cotidiano pela presença de Jesus. E para nossa maior edificação, recordemos que hoje somos depositários dessa bem aventurança expressa em outro evangelho: "Bem aventurados os que crêem sem ter visto!".
O texto bíblico nos coloca frente à negativa de Jesus de manifestar aos fariseus os sinais e os milagres que ele realizava no meio do povo simples e pobre. Jesus sabia que os fariseus jamais entenderiam o seu modo de agir, nem o ato libertador de seu ministério.
Jesus sabe que o projeto do Reino de Deus não deve basear-se no poder nem nos portentos extraordinários, antes pelo contrário, para que o Reino chegue a sua máxima expressão é necessário que seja gerado na simplicidade, no ordinário da vida e no anonimato.
Com a atitude que toma frente aos que lhe põe a prova, Jesus está negando abertamente o poder de domínio. Sabe que a via para que Deus aconteça na vida dos simples, não é o protagonismo nem a demonstração de poder para ficar bem perante aqueles que o detêm.
O projeto de Deus se realiza em outra esfera e com outros parâmetros. A misericórdia e o amor são as formas mais concretas e reais para que o plano-projeto de Deus seja assumido por aqueles que escutam a palavra de Jesus e para os que coerentemente adequaram o seu agir com essa mesma palavra.
O Reino de Deus não tem porque favorecer aos grandes desta terra e desta história. O Reino de Deus sempre deve estar a serviço dos pequenos, dos que não tem poder, dos que não tem autoridade nem voz neste mundo em convulsão. Por isso também nós somos chamados a abandonar o poder, as estruturas de poder em que estamos montados, tornando-nos capazes de abraçar os valores do Reino em nossa vida e com todas as suas conseqüências.

 Reflexão Apostólica:
Depois da multiplicação dos pães e ter feito uma viagem de barco, Jesus inicia uma viva discussão com os fariseus ‘cegos’ que lhe pedem um sinal. O fio condutor desse episódio é, uma vez mais, a incredulidade dos interlocutores de Jesus.
Da parte dos fariseus é cegueira. Marcos se mantém, portanto, fiel a seu propósito inicial: acentuar a falta de autêntica acolhida à mensagem de Jesus. Com esse propósito não reluta em introduzir algumas modificações na narrativa.
A discussão com os fariseus deve ter girado provavelmente em torno do sinal de Jonas (Mateus 16, 1-4), sinal da Ressurreição mediante a qual Jesus triunfaria, por sua vez, do mar da morte. Mas Marcos suprimiu a alusão a Jonas, porque ainda não tem a preocupação de sublinhar as alusões à Paixão de Jesus, e, sobretudo, porque quer atrair a atenção de seus leitores somente para a cegueira dos fariseus.

Limita-se, então, à análise das reações negativas das diferentes camadas da população ante a mensagem de Jesus. Diante da incredulidade de seus interlocutores, Jesus se retira dando  por terminado o diálogo que não produz resposta positiva em relação a ele. Porque o único sinal válido é sua própria pessoa. E nós, necessitamos de sinais ou de milagres para apoiar nossa fé? Basta-nos a própria pessoa de Jesus?

Pedir sinal é prova de falta de fé e de desconfiança na pessoa que nos fala. Quem crê em Jesus não precisa de sinais para assumir as Suas promessas como verdadeiras.
Só a Sua Palavra já é motivo para que permaneçamos firmes na fé. Nós também gostamos de pedir “um sinal do céu” para as nossas inquietações! Jesus também depois de dar um suspiro profundo nos diz: “Por que você pede um sinal”? Jesus veio definitivamente cortar em nós o costume do “só vou vendo”, do “quero um sinal para poder acreditar.” A Cruz é o sinal.
A Palavra de Deus é a prova fiel do Seu amor por nós e o Espírito Santo é o grande motivador da nossa fé! O sinal do céu que nós pedimos demonstra também a nossa falta de paciência e de esperança nas promessas do Senhor que já morreu por nós, pagou as nossas dívidas e ressuscitou para nos dar a vida nova. Isto nos basta! 
Você também tem pedido sinais a Deus? Qual é o grande sinal do amor de Deus por você? Você confia em Jesus sem que precise de algum sinal? Você tem sofrido as demoras de Deus?
A necessidade de sinais vindos do céu revela uma atitude de fechamento, incredulidade desafiante dos fariseus frente a ação de Jesus. A exigência de sinais expressa também o desagrado das autoridades do povo de Israel pela maneira de viver e sentir Deus por parte de Jesus, concretizada em uma solidariedade total pelos marginalizados da sociedade.

Os milagres que ele realiza têm como finalidade última tornar presente o reinado de Deus, e demonstrar a proximidade amorosa do Pai que vem libertar os pobres da opressão. Desperta atenção o fato de os fariseus pedirem sinais, se todo o anúncio da Boa Nova, proclamada por Jesus, está ligado intimamente aos milagres, à prática do Reino em seu momento histórico.

De modo que os milagres não são sinais realizados por Jesus para produzir admiração na multidão ou para aumentar seu grupo de seguidores, mas uma resposta efetiva à fé dos cristãos. Enfim, são sinais de esperança a favor dos que crêem.

  Propósito: Pai, dá-me sensibilidade para reconhecer a messianidade de teu filho Jesus manifestada no bem que ele fez ao povo e no seu modo simples de ser.

AS BOAS PROMESSAS
Sem um rico coração, a riqueza é apenas um feio mendigo.   Ralph Waldo Emerson
Prometa a si mesmo que você não irá desperdiçar o seu valioso tempo com a inutil ira e com destruidor ressentimento, inveja ou preocupação. 
Prometa a si mesmo que você fará o melhor deste precioso e incalculável momento que você está vivendo. 
Prometa a si mesmo que você irá dirigir a sua atenção e seus esforços para as coisas que tenham real propósito e significado. 
Prometa a si mesmo que você irá agir de forma amorosa, autêntica e de maneira eficiente em tudo o que você se propuser a fazer. 
Prometa a si mesmo que você verá cada novo dia com uma dádiva e um magnífico presente que Deus está acrescentando à sua vida. 
Prometa a si mesmo que você verá os dias aparentemente comuns à sua frente como uma extraordinária oportunidade para fazer uma diferença neste mundo. 
Prometa dar a si mesmo apaixonantes razões para viver uma vida que venha a deixar um marcante legado a vidas que você irá tocar.

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