quarta-feira, 14 de maio de 2025

EVANGELHO DO DIA 18 MAIO 2025 - 5º DOMINGO DA PÁSCOA


 18 maio - Deus amou tanto Maria e a elevou a tamanho grau de santidade que nós nem o conseguimos compreender! (S 212). São José Marello

 


EVANGELHO: João 13,31-33a.34-35

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.

— Glória a vós, Senhor.

31Depois que Judas saiu do cenáculo, disse Jesus: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. 32Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo.

33aFilhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco. 34Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros.

35Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

 Reflexão para o 5º domingo da Páscoa Ano C João 13,31-35 18 maio 2025

Neste ano (C), a liturgia propõe o texto de João 13,31-35 para o evangelho do quinto domingo do tempo pascal. À medida em que avançamos nesse tempo, após lermos os diversos relatos das manifestações (aparições) do Ressuscitado junto aos seus discípulos(a), é interessante retornar à essência do que Ele ensinou, tendo em vista a proximidade da ascensão, para que essa não seja sinal de ausência, mas de presença e vivência dos seus ensinamentos. De fato, é através da vivência do que Jesus ensinou que se pode experimentar a sua presença de Ressuscitado ao longo do tempo. Nesse sentido, a liturgia de hoje chama a atenção para o que Ele ensinou e deixou de mais precioso para os seus seguidores e seguidoras de todos os tempos: o mandamento do amor, tema central do evangelho deste dia.

O contexto do evangelho de hoje é o da última ceia, ambientada no cenáculo, vivenciada por Jesus e os Doze às vésperas da páscoa. No Evangelho segundo João, especialmente, a ceia não é apenas o consumo de alimentos e nem a vivência de um rito, tampouco uma mera confraternização. A ceia é, acima de tudo, um momento forte de catequese e auto revelação de Jesus; é o momento de apresentação de seu testamento, como é considerado o seu longo discurso. Por isso, é um episódio que ocupa nada menos que cinco capítulos (13 – 17), totalizando cento e cinquenta e cinco versículos, o que corresponde a um quarto de todo o Evangelho. Desse total, a liturgia propõe para hoje somente cinco versículos (13,31-35), embora muito ricos, a ponto de serem considerados introdução e síntese do testamento de Jesus.

Ainda a nível de contexto, é importante recordar que o trecho utilizado pela liturgia de hoje está localizado entre os dois momentos mais dramáticos da ceia: o anúncio da traição de Judas (cf. Jo 13,21-30) e a predição da negação de Pedro (cf. Jo 13,36-38). Essa localização é proposital e corresponde às intenções catequéticas e teológicas do evangelista: não obstante às debilidades da comunidade, o que Jesus tem a oferecer é sempre o amor. Quer dizer que o amor oferecido por Jesus aos seus não se deve aos méritos da comunidade, mas porque o amor é a sua essência e, sendo Ele amor, não pode oferecer outra coisa senão o amor. Portanto, traição e negação, bem como as incoerências dos discípulos e discípulas de todos os tempos, não fazem Jesus diminuir o seu amor, embora isso comprometa a sua manifestação no mundo, como Ele mesmo adverte. O primeiro momento da ceia narrado por João foi o lava-pés (cf. Jo 13,1-15); com esse gesto surpreendente, Jesus já sinalizava aos discípulos que viriam novidades no seu ensinamento; sem dúvidas, a maior novidade foi o “novo mandamento”.

O texto é iniciado com uma introdução informativa do narrador, e em seguida é ocupado somente por palavras de Jesus: “Depois que Judas saiu, disse Jesus: ‘Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo” (vv. 31-32). A saída de Judas da sala onde estavam ceando é um ato demarcatório para a glorificação de Jesus, e não a sua causa. Judas saiu para traí-lo, rompendo a comunhão e rejeitando o amor que lhe estava sendo oferecido. Certamente, foi doloroso para Jesus ver um dos seus amigos deixar a comunidade para aliar-se aos poderosos que estavam prestes a condená-lo, trocando o amor gratuito por dinheiro. Ao sentir que nem diante de um fato tão lamentável o seu amor diminuía, Jesus confirmava que, tinha chegado a sua hora, o momento da glória.

Para falar da sua glória, Jesus aplica a si a imagem misteriosa do “Filho do Homem”, um título conhecido na literatura judaica, que na época de Jesus evocava um ser glorioso e potente. Geralmente, Jesus relaciona essa imagem ao seu sofrimento, tanto aqui em João quanto nos sinóticos (cf. Mt 17,22; 20,18; Mc 9,12.31; 10,33; Lc 9,22.44), contradizendo o uso recorrente no seu tempo. Em João, especialmente, glorificação e sofrimento são termos que se completam reciprocamente, quer dizer, glória e paixão estão intrinsecamente relacionadas. A certeza de que a traição não diminui o seu amor e nem lhe faz recuar dos seus propósitos de fidelidade incondicional ao Pai, faz Jesus concluir que a o momento da glorificação chegou. Inclusive, essa hora fora bastante esperada na dinâmica do Quarto Evangelho (cf. Jo 2,4; 7,30; 8,20). Somente agora, no drama da traição durante a ceia, Jesus confirma que é chegado o momento.

É importante a unidade existente entre Jesus e Deus, o Pai; ambos são glorificados simultaneamente: “foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele”. Ora, a glória do Filho é realizar os propósitos do Pai; a glória do Pai, por sua vez, é ver o Filho sendo-lhe fiel até as últimas consequências. Chama a atenção o fato de que a locução verbal “ser glorificado” aparece cinco vezes em apenas dois versículos (vv. 31-32), o que confirma ainda mais a importância do tema. Inclusive, o título que recebe a segunda parte do Evangelho joanino é “Livro da glória” (Jo 13 – 20). Essa glória compreende a paixão, morte e ressurreição de Jesus, e é motivada pelo amor incondicional e recíproco entre o Pai e o Filho; é esse o modelo de amor que a comunidade cristã deve reproduzir, o que Judas não assimilou e, por isso, saiu da sala.

Apesar do drama de ver um amigo disperso, fora da comunhão, e a certeza da cruz iminente, o amor e a ternura de Jesus se tornam cada vez mais fortes; Ele não se deixa abalar e, continuando seu discurso de despedida, afirma: “Filhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco” (v. 33a). Certamente, estava emocionado ao usar essa expressão de ternura, chamando os discípulos de filhos no diminutivo: “Filhinhos” (em grego: τεκνία=teknía); é a única vez em que essa palavra aparece no Evangelho segundo João, embora seja um termo comum do vocabulário da sua comunidade, pois aparece sete vezes na sua primeira carta (cf. 1Jo 2,1.12.28; 3,7.18 4,4; 5,21). É um termo afetuoso, usados aqui por quem está em clima de despedida e tem recomendações muito sérias para dar aos que devem continuar a sua obra, pois Ele tinha muita clareza de que lhe restava pouco tempo com os seus discípulos. Porém, estava dando uma alternativa para que, mesmo após sua morte, a comunidade continuasse tendo a sua presença. Essa alternativa é a vivência do amor.

Tendo preparado os discípulos, dispensando-lhes uma ternura única, Jesus lhes dá a sua maior herança: “Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros” (v. 34). Talvez os discípulos esperassem mais, como um conjunto de normas, ritos, etc. Mas Jesus deixou somente isso: um mandamento novo. Na língua original do Evangelho, há dois adjetivos que correspondem a “novo”: o primeiro deles (νέος=néos) significa algo novo que se soma ao que já existe; o segundo (καινός=kainós) significa algo novo que substitui o velho, superando-o e fazendo-o desaparecer. É essa segunda palavra que o evangelista usa aqui. Portanto, o mandamento novo dado por Jesus não vem a ser um acréscimo ao decálogo, mas a sua completa superação. Quer dizer que, vivendo esse mandamento, a comunidade não necessita de nenhum outro. Somente em João o mandamento do amor é dado com essa radicalidade, como veremos a seguir.

É claro que a lei já antiga já previa o amor ao próximo: “amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Lv 19,18). Na tradição sinótica, houve uma adaptação do primeiro mandamento do decálogo com esse do Levítico: “amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, com toda a tua alma, com todas as tuas forças, e ao teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22,37-38; Mc 12,33; Lc 10,27). Diante disso, a novidade apresentada por João se torna ainda mais evidente, pois Jesus não reivindica nada para si e nem para Deus, o Pai; pede apenas amor recíproco entre os membros da comunidade: “amai-vos uns aos outros”; nesse amor recíproco entre os discípulos, obviamente, estará o amor a Deus, pois é Ele a fonte do amor e, consequentemente, a Jesus, o revelador do amor do Pai. De acordo com o Levítico e os Sinóticos, o critério do amor ao próximo é o amor a si próprio; Jesus muda também essa perspectiva: o critério do amor que deve ser vivenciado na comunidade é o seu; o parâmetro é o amor de Jesus: “como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros”; e o seu não é um amor qualquer, mas é aquele amor capaz de dar a vida pelo próximo. A medida do amor ao próximo, portanto, deve ser somente o amor de Jesus, cuja expressão visível é o serviço, como Ele tinha demonstrado lavando os pés dos discípulos e também recomendando: “Eu vos dei um exemplo para que também vós façais o mesmo” (Jo 13,15).

O mandamento dado por Jesus é tão novo, que a vivência dele se torna o único critério de pertença à sua comunidade: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros” (v. 35). É a vivência recíproca desse amor que caracteriza uma comunidade como pertencente a Jesus, e que manifesta a presença do Ressuscitado nessa. Portanto, somente o amor é suficiente para alguém ser reconhecido como discípulo ou discípula de Jesus.

Dia 18

Diariamente, existem gestos que podem ser facilmente realizados por todos, como, por exemplo, dar um copo de água a alguém, atender uma pessoa necessitada, ser naturalmente simpático e tratar a todos sem distinção; ser


honesto, prestativo; trabalhar para viver e não viver para trabalhar; rir com gosto de uma piada ou das próprias tolices.Elogiar alguém e dar um conselho, quando solicitado. Tudo isso é fácil e não custa muito. Procure ser uma pessoa de valor, em vez de ser alguém de sucesso.

“Em tudo vos mostrei que, trabalhando desse modo, se deve ajudar os fracos, recordando as palavras do Senhor Jesus que disse: ´Há mais felicidade em dar do que em receber´”. (At 20,35).



Evangelho do dia 17 maio sábado 2025 da 4º semna da Páscoa

 


17 maio - Se devemos declarar excomungado quem ousa diminuir a devoção à Virgem Mãe, por outro lado, devemos multiplicar os nossos esforços para divulgar o seu culto. (S 32). São José Marello

 


Leitura do santo Evangelho segundo São João 14,7-14

"Se me conhecestes, conhecereis também o meu Pai. Desde já o conheceis e o tendes visto". Filipe disse: "Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta". Jesus respondeu: "Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me conheces? Quem me viu, tem visto o Pai. Como é que tu dizes: 'Mostra-nos o Pai'? Não acreditas que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; é o Pai que, permanecendo em mim, realiza as suas obras. Crede-me: eu estou no Pai e o Pai está em mim. Crede, ao menos, por causa destas obras. "Em verdade, em verdade, vos digo: quem crê em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas. Pois eu vou para o Pai. E o que pedirdes em meu nome, eu o farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes algo em meu nome, eu o farei."  

Meditação:

O diálogo de Jesus com os discípulos revela o contraste que há entre a imagem de Deus, recebida da oficialidade religiosa por estes homens e mulheres de seu tempo, e a que estão recebendo agora, por meio de Jesus. E fica o manifesto de que não é nada simples para eles estabelecerem com toda clareza de que lado se encontra a imagem genuína de Deus.
É que em todas as épocas da história humana e, especialmente no que concerne à dimensão religiosa, sucede sempre um fenômeno muito especial: enquanto Deus busca se revelar sempre de modo mais patente e claro, os “funcionários” da religião sempre encontraram a maneira de estabelecer barreiras e impedimentos que evitem essa aproximação direta e simples de Deus.
Pois bem, em Jesus se manifesta esse desejo terno de Deus caminhar ombro a ombro com seus filhos e filhas, de revestir-se de humanidade, sem temor de perder sua dignidade divina; mas é tão absolutamente humano que talvez por isso os discípulos não possam captar essa presença.

Senhor mostra-nos o Pai, e isso nos basta! Esta foi a preocupação de Filipe no Engelho de hoje e pode ser a de muitos diante de uma situação sem solução humanamente falando. Jesus, no quarto evangelho, fala frequentemente da sua relação com o Pai, da sua união com Ele, pelo fato de ter sido enviado por Ele.

Ontem como hoje, os discípulos, agora representados por Filipe, queriam algo mais: uma visão direta do Pai. E então respondendo Jesus Se lhes revela: Eu estou no Pai e o Pai está em mim! Sua essência com o Pai é a mesma. Ele é o eterno Filho de Deus. Nele, por ele e para ele, foram criadas todas as coisas.

Mas esse desejo estava em contradição com aquilo que já nos aparece no prólogo de João: A Deus jamais alguém o viu. O Filho Unigênito, que é Deus e está no seio do Pai, foi Ele quem o deu a conhecer (Jo 1, 18). Mas os discípulos não souberam reconhecer na presença visível do seu Mestre as palavras e as obras do Pai porque, para ver o Pai no Filho, é preciso acreditar na união recíproca que existe entre ambos.

Só pela fé se reconhece a mútua imanência entre o Jesus e o Pai. Por isso, a única coisa que havemos de pedir é a fé, esperando confiadamente esse dom. Jesus ao apelar para a fé, apoia os seus ensinamentos em duas razões: a sua autoridade pessoal, tantas vezes experimentada pelos discípulos, e o testemunho das suas obras.

A obra de Jesus, inaugurada pela sua missão de revelador, é apenas um começo. Os discípulos hão-de continuar a sua missão de salvação, farão obras iguais e mesmo superiores às suas. Jesus quer mesmo dar coragem, aos seus e a todos os que hão-de acreditar n´Ele, para que se tornem participantes convictos e decididos na sua própria missão.

Jesus falou muito do Pai. Filipe entusiasmou-se e pediu a Jesus que lhe mostrasse o Pai. Mas o Senhor respondeu-lhe: Quem me vê, vê o Pai. Filipe queria ver o Pai, mas não conseguiu vê-lo em Jesus. Ao contemplar o Mestre ficou pela realidade externa, não conseguindo atingir o interior, a sua realidade íntima, com o olhar penetrante da fé. O verbo «ver», para João, indica duas ordens de realidades: a do sinal visível e o da glória do Verbo.

Eu estou no Pai e o Pai está em mim. Jesus é a revelação de amor, de um amor generoso que quer espalhar-se sem limites, que não tem ciúmes: quem crê em mim também fará as obras que Eu realizo; e fará obras maiores do que estas.

Pai, que eu saiba reconhecer-te na pessoa de Jesus, expressão consumada de teu amor misericordioso por todos os que desejam estar perto de ti.

Reflexão Apostólica

Como vimos, no Evangelho de hoje, Jesus enfatiza aos seus discípulos que já conhecem o Pai porque o tinham visto e conhecido a ele. Esta afirmação provoca a intervenção de Felipe: “mostra-nos o Pai”.

Sabemos que se trata de um recurso pedagógico empregado pelo autor do quarto evangelho para aprofundar um tema teológico dando-lhe a relevância necessária.

Jesus interpela a Felipe com o mesmo tema que em passagens anteriores veio trabalhando: ele e seu Pai são uma mesma realidade.

Entre eles existe uma comunhão tão íntima, tão profunda que aquele que vir a Jesus – o Filho – vê o Pai. Mas o assunto é ainda mais profundo: crer em Jesus é crer nas obras que ele realiza como provenientes do Pai.

Por sua vez, quem crê em Jesus é chamado a realizar suas mesmas obras, e inclusive maiores. De tal forma que a fé em Jesus não é uma simples adesão, mas implica um modo de agir segundo a ação do Pai revelado na pessoa de Jesus.

A comunhão íntima de Jesus com seu Pai não é compreensível para Tomé e Filipe. Não entendem que conhecendo Jesus conhecem o Pai.

O verbo “conhecer” não se refere à ação de ver e gravar uma imagem na memória, mas, sobretudo, ao desejo profundo de experimentar Jesus em nossa vida e de aderirmos sem desculpas a seu projeto de anunciar o reino de Deus. Em outras palavras, conhece a Deus e a Jesus quem faz a vontade do Pai.

Do mesmo modo que Filipe são muitos os que pensam que conhecem Jesus porque o visitam nos templos e lá rezam. Na prática, porém, não o conhecem realmente porque sua vida é dominada por atitudes egoístas, injustas ou violentas.

Poderíamos dizer que a fé e as obras nos permitem conhecer Jesus e o Pai, mas também são nossas obras que permitem que Jesus e o Pai nos conheçam. A fé e as obras são o eixo em torno do qual deve girar a vida cristã.

Quando rezarmos, devemos fazê-lo em nome de Jesus. Assim sentiremos a glória de Deus como um cinzel que, com nossa colaboração, vai esculpindo sem descanso um mundo com rosto alegre, fraterno e justo.

Temos nosso olhar do coração fixo nas ações de Jesus, para que realizemos as obras do Pai? Agimos em nome do Pai, ou pretendemos fazer nosso próprio capricho utilizando o nome de Deus?

Propósito:

Pai, que eu saiba reconhecer-te na pessoa de Jesus, expressão consumada de teu amor misericordioso por todos os que desejam estar perto de ti.

Dia 17

Sempre haverá oportunidades e circunstâncias reveladoras de que Deus existe e está bem próximo de nós.

Cabe a todos perceberem sua presença no dia-a-dia.

É importante mostrar ao mundo que Deus existe, não tanto com as palavras, mas sim com obras, dando testemunho desse Deus vivo, presente em cada um de nós.

Você foi enviado por Deus para ser missionário da bondade, da compreensão e do perdão.

A partir de seu testemunho, a demais pessoas perceberão a presença de Deus e sentirão a paz que se origina dele.

“Que beleza, pelas montanhas, os passos de quem traz boas-novas, daquele que traz a notícia da paz, que vem anunciar a felicidade, noticiar a salvação, dizendo a Sião: ´Teu Deus começou a reinar! ´” (Is 52,7).

 


Evangelhoa do dia 16 maio sexta feira 2025 da 4º semana da Páscoa

 

16 maio - A Igreja nos dá Maria Santíssima como guia e mestra e quer que consideremos com frequência o seu coração, que é como um espelho nítido no qual se refletem todos os afetos de Jesus. (S 341). São José Marello


Evangelho: João 14, 1-6

Naquele tempo, Jesus disse aos seus discípulos: «Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus; crede também em mim. 2Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, como teria dito eu que vos vou preparar um lugar? 3E quando eu tiver ido e vos tiver preparado lugar, virei novamente e hei-de levar-vos para junto de mim, a fim de que, onde eu estou, vós estejais também. 4E, para onde eu vou, vós sabeis o caminho.» 5Disse-lhe Tomé: «Senhor, não sabemos para onde vais, como podemos nós saber o caminho?» 6Jesus respondeu-lhe: «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém pode ir até ao Pai senão por mim».

 Na ceia, momento em que se vive a alegria do encontro e da partilha, Jesus lavou os pés de seus discípulos, deixando-lhes bem clara a sua prática de serviço amoroso, e não de poder e dominação.

O Evangelho de hoje nos apresenta o início de uma seção que os eruditos chamam de “discursos de despedida”. Estes discursos (três ao todo) devemos lê-los à luz de toda a obra de Jesus, sua vida e seu ministério. No capítulo treze encontramos uma cena que sintetiza o que até o momento foi o ministério de Jesus. Durante a última ceia, ele a assumiu com o gesto do lava-pés o ponto máximo e a razão de ser de sua missão: o serviço aos outros que terá seu ponto culminante na cruz.

Toda a história da salvação poderia se definir como a atitude de um Pai que busca servir os seus filhos pondo-lhes todos os meios possíveis de acesso a Ele. No momento em que Jesus assume também esta atitude de serviço, põe como último e definitivo elemento toda a obra de seu Pai.

Se o discípulo está em sintonia com esta onda, não há porque ter medo. Os discursos de despedida nos deixam entrever a atitude de decepção dos discípulos. Em termos humanos Jesus está consciente de que seus amigos mais íntimos lamentarão a sua ausência física, mas suas palavras carregadas de consolo são um chamado a se colocar acima deste sentimento humano normal. O verdadeiro discípulo deve chegar a interiorizar de tal maneira a doutrina e a obra de Jesus até que chegue a se sentir sempre imerso em sua companhia, realizando cada uma das palavras de seu mestre. Em tal sentido a presença atual de Jesus se manifesta agora como o caminho para ser andado em companhia dos outros; verdade que deve ser mantida em meio a tantas meias verdades, e vida que desmascara as situações de morte que surgem em cada instante de nossa existência.

O texto de João deve ser compreendido no contexto do discurso de despedida pronunciado por Jesus, dirigido a seus discípulos: Jesus os prepara para o futuro imediato, ou seja, para a sua cruz e sua ressurreição. Ao mesmo tempo, ele os prepara ao futuro supremo, quando vier para os levar com ele na glória. Vendo que o anúncio de sua próxima partida os mergulhou na confusão, Jesus os chama a terem uma fé mais firme em Deus e nele mesmo. Em seguida, ele lhes revela a grandeza de Deus, cuja "casa", embora seja única, contém moradas para todos aqueles que crêem. Jesus completa esta revelação lhes assegurando que voltará em pessoa para os conduzir a sua casa. O exemplo que Jesus lhes dá no decorrer do seu jantar de despedida mostrou aos discípulos que sua vida deveria vivida no amor, a serviço uns dos outros e do mundo.

Jesus acaba de fundar sua comunidade dando a ela por estatuto o encargo encarecido do amor. Agora vai explicar a ela qual sua relação com o Pai e com ela, que ficará estabelecida quando ele se for. Os seus serão membros da família do Pai, e este estará entre eles como entre seus filhos. Mas essa presença não será estática, em um templo, senão dinâmica, acompanhando-os em seu êxodo, em sua saída de si mesmo até dar a vida, se fosse necessário por amor aos demais. O caminho é Jesus; a meta é o Pai.

Eles, não obstante, ficam inquietos. Por isso Jesus os convida a não perder a calma praticando seu estilo de vida. Desse modo poderão ser filhos de Deus. Eles, os que o seguem, serão integrados na família do Pai; Jesus vai preparar-lhes o caminho. Tal será o fruto de seu caminho, que é sua morte, pela qual comunicará o Espírito. Jesus voltará para acolher aos seus; ou seja, através da união com ele, produzida pelo Espírito, seus discípulos entram no lugar do Pai. A frase onde estou eu assinalo a esfera de Deus, na qual Jesus estava desde o princípio pela comunicação plena do Espírito a ele. Os demais homens a alcançarão graças ao novo nascimento. A partir daí crescerão, recorrendo, pela prática do amor, um caminho de semelhança com o Pai. Esse é o êxodo que os distanciam do mundo injusto. Quando chegarem ao dom total de si, ficará realizado neles todo o projeto divino. Como no caso de Jesus, o caminho até o Pai é a prática do amor. Tomé, sem dúvida, estava disposto a morrer com Jesus (cf. 11,16), pensa que o caminho termina na morte; para ele, está não é um caminho, senão um fim. Daí que não saiba aonde vai Jesus nem compreenda aonde eles têm que ir.

Jesus responde a ele: ele é o único caminho, porque só sua vida e sua morte mostram à pessoa humana o itinerário que o leva a realizar-se, a plenitude da vida. O caminho supõe uma meta, e esta é o Pai; a verdade implica um conteúdo e pode comunicá-la. Por ser a vida plena é a verdade total, que expressa a plena realidade do ser humano e de Deus.

Desde o ponto de vista do discípulo, Jesus é a vida porque dele a recebe pelo novo nascimento; esta nova vida experimentada e consciente é a verdade que ele percebe sobre si mesmo e sobre Deus, que manifesta seu amor; o caminho, que é a assimilação progressiva a Jesus, dá um caráter dinâmico de crescimento a sua vida e verdade. Desde o princípio, a vida se revela no discípulo como verdade, mas, à medida que progride nela, vai descobrindo-a cada vez mais.

Com sua palavra e com seu testemunho, Jesus é, pois, "o caminho, a verdade e a vida". O caminho ficou expresso no mandamento de Jesus; a verdade, no “barro” que pôs nos olhos do cego; a vida é o Espírito que comunica. Permanecendo n'Ele se tem a vida plena, em comunhão com o Pai, no Amor.

O destino da caminhada de Jesus voltar para o Pai. Jesus fez o trajeto para nós o seguirmos. Nosso destino é estar com o Pai assim como Jesus está. Ele nos chama para tomarmos nossa cruz, passarmos pela morte de nós mesmos, e caminharmos na direção do Pai. Nosso destino é estar onde Jesus está.

Não raras as vezes, fazemos do nosso cristianismo um fim em si mesmo. O tornamos uma religião que serve aos nossos interesses. É preciso redescobrir o destino, o alvo principal das nossas vidas. Ir para o Pai exige: Caminho, Verdade e Vida. O Pai não está distante; sua presença é imediata uma vez que o ser humano nasceu do Espírito. A aproximação ao Pai que cada um há de efetuar é o da semelhança, da realização em si mesmo do ser de filho, seguindo as pegadas de Jesus.

A vida do cristão neste mundo consiste numa peregrinação cuja meta é Deus Pai. Somos todos “peregrinos do absoluto”. Mas esse caminho passa necessariamente por Jesus, que hoje se nos apresenta como Caminho, Verdade e Vida. Ele já está à direita do Pai, e é para lá que ele constantemente nos chama.

Na caminhada conjunta para a unidade, nós, como seres humanos, às vezes perdemos de vista o objetivo e ficamos inseguros com relação ao caminho. Jesus responde a isto nos lembrando que Ele é o caminho, e que nós só poderemos atingir o fim caminhando unidos junto com Ele.

Pode haver um maior número de razões para se elevarem mãos cansadas e se fortalecerem os espíritos fracos? Que Deus nos abençoe e que conheçamos e vivamos a beleza que é a esperança em Cristo.

As dificuldades, preocupações, medos, inseguranças e obstáculos existem. Mas, você também existe, sendo o único responsável e capaz de derrotar estas adversidades, com a graça de Deus. Lute sempre, nunca desanime, pois o seu objetivo não deve ser a terra, mas sim o "Céu". A nossa ida para o céu é tão certa que Cristo prepara-nos um lugar. A beleza dessa verdade é que um dia estaremos onde Ele está agora pois Ele prometeu vir outra vez para nós estarmos junto d'Ele e "assim estaremos sempre com o Senhor".

Nessa caminhada rumo ao Pai somos frequentemente afligidos por todos os lados, mas é Jesus quem nos diz: “não se perturbe o vosso coração”. Se estamos decididos a segui-lo no Caminho, ninguém nos arrebatará da sua mão.

Vê-se, pelo exposto, que a tomada de consciência segundo a doutrina cristã esclarece ao homem quem ele é, de onde vem, qual é o seu papel na Terra, qual é a sua diretriz de vida e para onde vai após a morte.

Oração: Pai, nosso coração anseia por estar em comunhão convosco, em vossa casa, lugar que Jesus preparou para nós. Que nós perseveremos sempre no caminho que nos leva a Vós. Guardai, ó Deus, no vosso constante amo, aqueles que salvastes, para que, redimidos pela paixão do vosso Filho, nos alegremos por sua ressurreição. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

Dia 16

Tudo o que possuímos é concedido gratuitamente por Deus.

Ele não cobra nada por isso; ao contrário, enviou seu único filho para morrer pela salvação da humanidade.

Jesus nos confiou a missão de evangelizar.

Isso significa transmitir o amor ensinado por ele a todas as pessoas para que todos tenham a oportunidade de

conhecê-lo, amá-lo e segui-lo.



segunda-feira, 12 de maio de 2025

Evangelho do dia 15 maio quinta feira da 4º semana da Páscoa

 


15 - Deus concedeu ao mundo um dom incalculável ao lhe dar Maria. E pensar que, se tivesse sido necessário para a minha alma, Ele a teria concedido a mim somente! (S 193). São José Marello


 
João 13,16-20

"Em verdade, em verdade, vos digo: o servo não é maior do que seu senhor, e o enviado não é maior do que aquele que o enviou. Já que sabeis disso, sereis bem-aventurados se o puserdes em prática. Eu não falo de todos vós. Eu conheço aqueles que escolhi. Mas é preciso que se cumpra o que está na Escritura: 'Aquele que come do meu pão levantou contra mim o calcanhar'. Desde já, antes que aconteça, eu vo-lo digo, para que, quando acontecer, acrediteis que eu sou. Em verdade, em verdade, vos digo: quem recebe aquele que eu enviar, a mim recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou"."  

A Bíblia é a palavra inspirada de Deus, escrita pelos santos homens de Deus, movidos pelo Espírito Santo. Por isso, devemos aceitar a infalibilidade das Escrituras como nosso guia de conduta e doutrina.

O Evangelho de hoje (João 13,16-20) convida-nos a repensar a nossa forma de nos situarmos, quer na sociedade, quer dentro da própria comunidade cristã. A instrução de Jesus aos discípulos que o Evangelho nos apresenta é uma denúncia dos jogos de poder, das tentativas de domínio sobre os irmãos, dos sonhos de grandeza, das manobras para conquistar honras e privilégios, da busca desenfreada de títulos, da caça às posições de prestígio… Esses comportamentos são ainda mais graves quando acontecem dentro da comunidade cristã: trata-se de comportamentos incompatíveis com o seguimento de Jesus. Nós, os seguidores de Jesus, não podemos, de forma alguma, pactuar com a “sabedoria do mundo”; e uma Igreja que se organiza e estrutura tendo em conta os esquemas do mundo, não é a verdadeira Igreja.

Os discípulos relutavam em aceitar que o Mestre Jesus lhes lavasse os pés. Este gesto foi interpretado como uma quebra de hierarquia e esvaziamento da autoridade. É que eles pensavam a sociedade organizada em camadas sociais, sobrepostas segundo a importância de cada uma, num sistema de precedências e privilégios.

 Jesus recusou-se a pactuar com esta mentalidade, oferecendo-lhes pistas para compreenderem a realidade de maneira diferente. Ele parte do princípio que "o servo não é maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou". Isto vale tanto para o Mestre quanto para os discípulos.

Entretanto, trata-se de saber que senhor é aquele que enviou Jesus, segundo a afirmação do Mestre. Sem dúvida, ele está falando do Pai, que fez de Jesus Servo e enviado, e que acolhe também os discípulos do Filho como servos e os envia em missão. Se é possível falar em hierarquia, convém saber que só existe uma: a que sobrepõe Deus ao ser humano, o Criador à sua criatura. Além desta, qualquer tentativa de classificar as pessoas em mais ou em menos importantes será sem cabimento. Quem se imagina superior aos demais está usurpando o lugar de Deus. Só ele é o Senhor; todos nós somos irmãos e irmãs.

 Jesus terminou de lavar os pés de seus discípulos e quer explicar a eles o que realizou, citando um provérbio conhecido: “Não é o servo maior que seu senhor nem o enviado mais do que quem o envia”. Com este provérbio os convida a seguir seu comportamento. Ser senhor significa servir e estar disposto a dar vida por amor, porque no amor o ser humano alcança a verdadeira vida, sua plenitude. Não é o poder o que faz feliz, senão o amor. Não é ser superior senão ser igual: Jesus nos chama a isso. Lamentavelmente dentro do grupo de Jesus há um – Judas – que não está disposto a seguir este caminho e elegeu o amor ao dinheiro mais que a adesão a Jesus e a sua mensagem de amor.

 Jesus ensinou sobre a humildade, dizendo que aquele que servia aos outros, era o maior de todos e que dali em diante deviam lavar humildemente os pés uns aos outros; tocou ainda na discussão sobre qual deles havia de ser o maior, dizendo muitas coisas que se encontram também no Evangelho. Ele é o maior exemplo de alguém que serviu a Deus. Ele próprio afirmava, que não fazia nada por Ele mesmo, a não ser o que o Pai lhe indicava. Todos, os que temos conhecimento de Deus, sabemos que Jesus teve que se abnegar a sua vida para pôr em prática o plano do Pai. A abnegação foi difícil, ele teve que passar por injúrias, vergonha, chicotadas e crucificação.

 Nesta perspectiva, o gesto de humildade de Jesus é perfeitamente compreensível. Ele agiu como servo, por ser servo. E, como ele, todos devem agir, pois também são servos. Portanto, o gesto de Jesus só é incompreensível para quem não pensa como Deus cujo objetivo principal é que todos possam viver com Ele na eternidade. Contudo, antes mesmo da vinda de Cristo ao mundo, Ele sabia que nem todos aproveitariam esta oportunidade. Que muitos iriam desprezar a obra que seu Filho ia fazer na cruz. No entanto, grande parte das escrituras do velho testamento relatam e apontam o interesse por parte de Deus, para este plano de salvação mediante Cristo.

 “Quem recebe a qualquer um que eu enviei, recebe a mim, e quem recebe a mim, recebe aquele que me enviou”. Jesus e Deus se manifestam em quem acolhe o outro. Não há melhor expressão de igualdade: receber a um enviado de Jesus é como recebê-lo, e recebê-lo é como receber a Deus. Se seus enviados põem em prática sua mensagem de amor, quando estes forem recebidos, estarão refletindo o estilo de vida de Jesus, e vendo o estilo de vida de Jesus poderão entender melhor que Deus é também amor e quer a solidariedade e o serviço para experiência de amar e ser amado. Jesus efetua uma inversão total da concepção tradicional de Deus e, em conseqüência, de sua relação com o ser humano e das pessoas entre si. Contra tudo o que ensinava as religiões, Jesus revela que o atributo principal de Deus não é o poder, senão o amor, doador de vida. E se Deus, o Pai, não exerce domínio, nenhum poder nem domínio humano está legitimado. De fato, a idéia de um Deus soberano, com seu trono no céu, fundava o paradigma das grandezas humanas; os mais poderosos entre os humanos criam ser os que mais se pareciam com Ele. Mas, com Jesus, Deus deixou seu trono; manifesta-se como amor ao serviço de cada um (como lavando os pés). A palavra “servir” significa: estar ao serviço de; consagrar-se ao serviço de; viver como servo.

 Nós que nos consideramos discípulos de Jesus e queremos cumprir o plano de Deus, temos que ter consciência que a palavra serviço é a base para tudo. Dizer, que se é discípulo, mas continuar a ter uma vida baseada nas mesmas vidas antes de se conhecer e aceitar Jesus, é estar em desacordo com a palavra de Deus, em renunciar o mundo e as suas paixões. Jesus é claro. Ele deu o exemplo. Perdeu a sua vida. Todos nós que queremos ser discípulos de Jesus, devemos renunciar as coisas do mundo e andar em novidade de vida. Devemos servir a Deus com intensidade, com amor, com vida, renunciando o pecado, murmurações, pensamentos da velha vida. Neste sentido, a frase final do Evangelho de hoje: "[...] quem receber aquele que eu enviar estará também me recebendo; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou.", própria dos evangelhos sinóticos, identifica o missionário com Jesus e o Pai.

 "Missão é partir, caminhar, deixar tudo, sair de si, quebrar a crosta do egoísmo que nos fecha no nosso Eu. É parar de dar volta ao redor de nós mesmos como se fossemos o centro do mundo e da vida. É não se deixar bloquear nos problemas do pequeno mundo a que pertencemos: a humanidade é maior. Missão é sempre partir, mas não devorar quilômetros. É, sobretudo, abrir-se aos outros como irmãos, descobri-los e encontrá-los. E, se para descobri-los e amá-los, é preciso atravessar os mares e voar lá nos céus, então missão é partir até os confins do mundo". (Dom Hélder Câmera)

 A Páscoa de Jesus convida-nos, pois, a renovar nossa condição de povo de Deus. Então, se nós vamos chamar a gente o povo de Deus, se a gente responde ao chamado de Deus para ser “o povo de Deus”, temos que apreender a viver em solidariedade uns com os outros e com todos os povos de Deus em todo o mundo e com a Criação. Qualquer coisa menor vai, sem dúvida nenhuma, trazer o julgamento de Deus sobre nós como Nação, como “povo” desobediente. Que Deus tenha misericórdia de nós e nos mostre o sentido de solidariedade no mundo de hoje. Para isso, é imperativo que reconheçamos o valor de uma alma humana, para que nunca desistamos de um de Seus preciosos filhos.

Oração: Ó Deus, que restaurais a natureza humana, dando-lhe uma dignidade ainda maior, considerai o mistério do vosso amor, conservando para sempre os dons da vossa graça naqueles que renovastes pelo sacramento de uma vida: Inculcai em nossos corações a certeza de que só tu és Senhor, e que entre os seres humanos deve reinar igualdade e solidariedade, sem opressão. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Dia 15

Algumas vezes, talvez você seja acometido por sentimentos de inferioridade em relação aos demais.

No entanto, jamais permita que o pessimismo invada o seu íntimo.

Se acreditar no bom resultado de seus empreendimentos, você vai adquirir autoconfiança e sairá vencedor.

Nunca julgue inferior aos demais.

Em seu interior, existem sentimentos que o impelem a seguir em frente.

“Mas também eu, como vós, tenho entendimento, e não sou inferior a vós; quem ignora aquilo que sabeis?” (Jó 12,3).

 


Evangelho do dia 14 maio quarta feeira da 4º semana da páscoa 2025

 


14 - Maria é a Mãe de Deus. A dignidade de Mãe de Deus tem algo de infinito: nem mesmo os Anjos conseguem compreendê-la; para bem compreende-la, seria necessário antes compreender quem é Deus. Pois bem, a Mãe de Deus é também nossa Mãe! (S 261). São José Marello


João 15,9-17

"Como meu Pai me ama, assim também eu vos amo. Permanecei no meu amor. Se observardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu observei o que mandou meu Pai e permaneço no seu amor. Eu vos disse isso, para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa. Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi e vos designei, para dardes fruto e para que o vosso fruto permaneça. Assim, tudo o que pedirdes ao Pai, em meu nome, ele vos dará. O que eu vos mando é que vos ameis uns aos outros."  

Meditação:

Jesus continua se despedindo dos seus discípulos. No texto de hoje ele insiste que permaneçamos no Seu amor. E propõe como mandamento novo o amor. Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos. Vós sois meus amigos, se fazeis o que vos mando.

Assim como Ele por amor se tornou nosso amigo de verdade, assim nos convida a fazer o mesmo. Que todos continuemos unidos à Ele por meio do Seu próprio amor. E nele e por ele, a sermos amigos uns dos outros, a amar-nos uns aos outros. É importante lembrar que amar uns aos outros não é apenas em palavras.

A iniciativa, porém, é de Jesus: “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi”. A afirmação se refere à proposta mais do que ao mandamento. Isto é: o amor partiu de mim, não de vocês. Desse amor se desprende a vitalidade e a amplidão da sua missão. Baseada nisso, a resposta dos discípulos se torna fecunda em frutos duradouros.

Assim como os discípulos, a nossa oração ao Pai também será ouvida, porque é feita em nome de Cristo, isto é, na circulação desse seu amor-dom, e não na estreiteza egoísta das nossas visões e intenções.

Por isso, precisamos acolher o apelo de São Tiago 2,17: se alguém tivesse o dom da profecia, falasse a língua dos anjos, penetrasse todos os mistérios, tivesse toda a fé ao ponto de transportar montanhas, desse seu corpo para ser queimado em praça pública ou distribuísse toda sua fortuna entre os pobres, se não tivesse caridade, nada disso lhe serviria. Portanto exige-se de todos nós sermos cristãos de verdade.

Precisamos estabelecer uma relação VERTICAL, assim como abraça seu irmão que está ao seu lado na HORIZONTAL, formando uma cruz.

O Cristão é uma pessoa diferente, porque tem um sorriso sincero, sua forma de agir e reagir é autêntica. Sem exageros, sem bajulações, sem falsidade, sem nenhum interesse, sem medir esforço quando vai prestar uma ajuda, sempre correto nas suas considerações ou avaliações.

O seu “NÃO” é sempre um “não”. E o seu “SIM” é sempre um “sim”, pois nunca promete o que não pode cumprir. Ou seja, é aquele verdadeiro amigo não apenas da hora da festa, mas também da hora do velório. Ele é parecido com os nossos pais.

Ele observa nossos defeitos, nos alerta sobre os mesmos, mas em seguida nos perdoa, pois nos aceita como nós somos na realidade, mas não poupa esforço para nos ajudar e nos corrigir.

O cristão é aquele que sempre deseja para o outro o mesmo que deseja para si, não se preocupando com lucro, ou glória pessoal.

Se hoje dizemos ser cristãos muito mais que por opção, que em muitos casos começou sendo de nossos pais, é também porque ele nos escolheu desde muito antes para nos comunicar a vida que vem por seu Filho.

Temos de chegar a ser cristãos que comuniquem esta profunda experiência de sentir-se plenamente vinculados com Deus pela íntima relação que se estabelece a partir do cumprimento do mandamento do amor.

Deus se compraz em amar, e espera também ser amado. E não é porque precise disso; é porque o amor é uma experiência que se realiza em comunidade e espera ser correspondida.

Portanto, ser cristão é tentar imitar a Cristo, seguindo seus ensinamentos. Ser cristão é estar na amizade com Cristo.

Mas, sem querer guardar Cristo só para si. Pois o Cristão de verdade é aquele que leva Cristo até o seu irmão através de bons exemplos, através da explicação da mensagem de Jesus, através da correção fraterna e de mãos estendidas.

É amando o próximo como a nós mesmos que estaremos cumprindo o mandamento do amor de Deus.

Reflexão Apostólica: 

Na experiência de fé cristã é fundamental a presença de Deus; não pode ficar de fora. É ele quem penetra o coração.

Lá permanece, muitas vezes esperando, mas não desaparece. É como o sol, que apesar das espessas nuvens que se levantam e escurecem o dia, permanece lá, comunicando vida.

Deveríamos fazer um exame de consciência para finalizar cada dia, para nos questionarmos acerca de nossa relação com ele: se o experimentamos como Pai ou como alguém distante. Recordando as palavras de Jesus neste evangelho de são João, se permanecermos no amor, Deus permanecerá em nós.

Como vimos, o tema central desta passagem é, sem dúvida nenhuma, o amor. Jesus declara que o amor que recebe do Pai é o mesmo amor que ele comunica a seus discípulos.

Permanecer unido a Jesus como os galhos ao tronco é permanecer em seu amor. Cumprir seus mandamentos é transformar sua Palavra em Vida. Jesus é a Palavra viva do Pai.

Sua estrita vinculação com o Pai tem a ver necessariamente com a Palavra anunciada e testemunhada por ele mesmo. O amor entre o Pai, Jesus e os discípulos se deve traduzir também no amor entre eles. Nisto está baseada a verdadeira felicidade: em ser capaz de amar intensamente, até a entrega radical.

O amor verdadeiro consiste em estar disposto a entregar a vida pelos que se ama. Jesus ensinou-o com seu próprio testemunho: e deu a Vida não somente por seus discípulos, mas por toda a humanidade. Em sua entrega tão assombrosamente generosa encontra a humanidade um caminho e uma oferta de salvação.

Você conhece pessoas em seu ambiente que tenham dado a vida por amor aos demais? Que ensinamentos lhe deixa essa enorme generosidade? Em que medida você está disposto/a a dar a vida pelos outros?

Jesus está nos convidando a sermos seus amigos. A sermos amigos de verdade uns dos outros, a amar-nos uns aos outros. E é importante lembrar que amar uns aos outros não é apenas dar beijinhos e abraços. Trata-se de ser cristão. 

Afinal, o que é ser um cristão? 

O cristão ama a Deus e a seu irmão. Ele, pela oração, se liga em Deus, acima dele, na VERTICAL, assim como abraça seu irmão que está ao seu lado na HORIZONTAL, formando uma cruz.

O Cristão é uma pessoa diferente, porque tem um sorriso sincero, sua forma de agir e reagir é autêntica. Sem exageros, sem bajulações, sem falsidade, sem nenhum interesse, sem medir esforço quando vai prestar uma ajuda, sempre correto nas suas considerações ou avaliações.

O seu "NÃO" é sempre um "não". E o se "SIM" é sempre um "sim", pois nunca promete o que não pode cumprir. Ou seja, é aquele verdadeiro amigo não apenas da hora da festa, mas também da hora do velório.

Ele é parecido com os nossos pais. Ele observa nossos defeitos, nos alerta sobre os mesmos, mas em seguida nos perdoa, pois nos aceita como nós somos na realidade, mas não poupa esforço para nos ajudar a nos corrigir.

O cristão é aquele que sempre deseja para o outro o mesmo que deseja para si, não se preocupando com lucro, ou glória pessoal. Ser cristão é tentar imitar a Cristo, seguindo seus ensinamentos. Ser cristão é estar na amizade com Cristo.

Sem querer guardar Cristo só para si. Pois o Cristão de verdade é aquele que leva Cristo até o seu irmão através de bons exemplos, através da explicação da mensagem de Jesus, através da correção fraterna, da mão estendida, e até mesmo através de abraços e beijinhos sinceros.

Propósito:

Senhor Jesus, agradecido(a) por ter sido escolhido(a) e enviado(a) por ti, prometo entregar-me totalmente à missão que me confiaste.

Dia 14

A vida passa rápido.

Por isso, faça um balanço das oportunidades perdidas.

A partir de agora, aproveite cada momento, para que seu futuro seja de paz, prosperidade, segurança e alegria.

Lembre-se de que nunca é tarde demais para ser feliz.

Busque uma vida interior de oração, renovando-se sempre em Deus.

Aproveite o momento presente, para não perder nenhuma ocasião de fazer o bem.

Trabalhe, lute, ore, estude, assuma responsabilidades. Aproveite também os momentos de lazer e diversão.

“O Senhor firma os passos do homem, sustenta aquele cujo caminho lhe agrada”. (Sl 37[36],23).

 


Evangelho do dia 13 maio terça feira da 4º semana da da páscoa 2025

 

13 - Maria estreitou-nos todos ao seu peito aos pés da cruz e quanto mais lhe custamos tanto mais ela resolveu amar-nos: a medida da sua dor foi a medida do seu amor. (S 343) São Jose Marello

 


João 10,22-30

"Em Jerusalém celebrava-se a festa da Dedicação. Era inverno. Jesus andava pelo templo, no pórtico de Salomão. Os judeus, então, o rodearam e disseram-lhe: "Até quando nos deixarás em suspenso? Se tu és o Cristo, dize-nos abertamente!" Jesus respondeu: "Eu já vos disse, mas vós não acreditais. As obras que eu faço em nome do meu Pai dão testemunho de mim. Vós, porém, não acreditais, porque não sois das minhas ovelhas. As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna. Por isso, elas nunca se perderão e ninguém vai arrancá-las da minha mão. Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior do que todos, e ninguém pode arrancá-las da mão do Pai. Eu e o Pai somos um"."  

 Meditação:

O que fez Jesus para que acreditassem nele? Curou muitas pessoas, colocou a mulher em igualdade com o homem; fez com que o povo experimentasse alegria da liberdade e da solidariedade na organização e partilhar dos bens. Expulsou demônios e fanatismos nacionalismos estreitos que estavam envenenando a alma do povo.

Com tudo isso, Jesus havia desmascarado a religião do Templo e questionado sua autoridade. Assim Jesus é como uma espada de dois gumes, que corta para todos os lados. Jesus conhece seu povo.

Na Bíblia o verbo conhecer tem o mesmo sentido de união íntima dos esposos. É nessa aliança de amor que se descobre a identidade de Jesus e de seu Pai.

A vida eterna não é a salvação depois da morte, mas é entrar desde agora nesse ministério de amor transformador que é presente vindo das mãos do Deus Pai e que é um com Jesus e, para nossa alegria.

Dessas mãos benditas que fizeram aliança com o povo pobre, não há poder político, econômico, militar ou religioso que possa arrancar nada. Absolutamente nada!

Celebrava-se em Jerusalém a festa da Dedicação. Esta recordava a purificação e consagração do Templo, liderada por Judas Macabeu depois de sua profanação pelo exército grego (1Macabeus 4,36-59).

Durante a festa, os judeus interrogam Jesus não porque desconhecessem a resposta, mas porque não queriam aceitar o modelo de messias que Jesus representava, radicalmente diferente do que eles esperavam: um messias rei, guerreiro, vingativo e autoritário. O problema, portanto, não era que não soubessem, mas que não queriam crer nele.

Com muitos cristãos, costuma-se passar o mesmo; sabem quem é Jesus, mas não se atrevem a viver como ele quer que vivam. De que serve ao ser humano saber que existe remédio contra uma doença, se não crê nele e não o toma?

Para reconhecer o verdadeiro Messias, é preciso crer nas obras que Jesus faz em favor da humanidade; crer em Jesus como protetor e Deus da vida, e acreditar que Jesus e o Pai são um. E para fazer parte do rebanho guiado por Jesus, é necessário segui-lo não somente de palavra, mas com obras e de coração. Portanto, com uma vida cristã caracterizada pela fé, testemunho e compromisso
Jesus é um personagem incômodo, ontem, hoje e sempre. A motivação desta incomodidade é que Jesus fala, diz a verdade, e a verdade é exigente, interessa a vida e incide sobre o comportamento humano: “Eu e o Pai somos um”.

Ele, revela que o povo que acorrendo participava das festas judaicas em torno do Templo, na realidade, faz parte de suas ovelhas, chamadas a escutar as suas palavras e o seguir.

Foi Deus seu Pai quem lhas deu, e ninguém as arrancará da mão do Pai. Assim, Jesus desautoriza os chefes religiosos de Israel, com seu Templo e suas sinagogas, a se considerarem verdadeiros pastores. Eles ao oprimirem explorarem o povo estão rejeitando Jesus, conseqüentemente se excluindo do dom que o Pai comunica por Jesus.

A única verdade que Jesus trouxe que é novidade, é que Jesus é o Filho de Deus. Sua identidade é de origem divina.

Sua filiação divina se torna difícil aceitar para todo aquele que, humana e racionalmente quer entender e para tal não se abre a transcendência. Por isso, a inquietação e pergunta do Chefe do Sinédrio: “És tu o Messias, o Filho de Deus Bendito?

Ante esta pergunta, Jesus respondeu: “Eu sou” (Mc 14, 61b-62a), afirmando que o Messias é o Filho de Deus, o mundo religioso judaico, com seus chefes, pareceu acabar por causa de um terremoto tal, que provocou nos detentores o pânico total de perder o poder religioso e político, seu estado social e familiar. A reação foi chata, a morte.

Jesus provoca terremotos também hoje, nas pessoas e nos povos, enfrentando-se com as ideologias e o pensamento pós-moderno, na sociedade com suas denúncias contra o permissivismo e relativismo, com seus fortes chamamentos a reconhecer a dignidade do homem, feito à imagem e semelhança de Deus e redimido por Jesus Cristo, Salvador e Redentor.

Pela primeira vez em todos os evangelhos Jesus faz uma auto-proclamação expressiva de sua união com o Pai. A obra de Jesus é feita em unidade com o Pai. Esta obra, à qual somos chamados, é o dom do amor e da vida eterna. Seja meu irmão, minha irmã, um com Jesus. Converta-se em dádiva, graça no amor pela vida.

Reflexão Apostólica: 

Jesus já manifestara de todas as maneiras que era o enviado de Deus através dos prodígios e milagres que realizava e das curas que aconteciam, porém, os judeus Lhe cobravam um sinal claro de que Ele era o Messias.

Eles não acreditavam em Jesus porque não eram ovelhas do seu redil. “As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço, elas me seguem”! Em outras palavras Ele queria dizer: “por mais que Eu dê sinais, por mais que Eu faça vocês não acreditarão, porque não Me escutam.

Vocês têm os ouvidos e o coração fechados para perceber”. A voz do Senhor fala no nosso coração, e só quando temos intimidade com Ele nós a poderemos escutar. A voz de Jesus irradia paz, amor, alegria e nos ensina a viver segundo os planos do Pai.

Jesus nos fala de coisas que edificam a nossa caminhada como a entrega, a renúncia, compreensão, a paciência, brandura, bondade, que são frutos do Seu Espírito Santo.

Escutar a voz significa identificar-se, ter intimidade, acreditar, ter os mesmos anseios. Só seguimos a quem nós confiamos.

Aquele que não pára para escutar a voz do Senhor nunca poderá entendê-Lo e ficará sempre na dúvida. Ainda hoje nós encontramos as pessoas descrentes, desconfiadas, que não se rendem nem seguem a Jesus.

No entanto, ficam correndo de uma religião para outra ou procuram outras pessoas que lhes adivinhem o futuro, em busca de respostas para os acontecimentos da sua vida, tendo-as como gurus.

Elas buscam um Deus que se adapte às suas carências e não conseguem ter um só pastor. Chegou o tempo em que nós precisamos nos firmar sob a direção do Pastor das ovelhas a quem o Pai as entregou. O Pastor é Jesus e nós somos as Suas ovelhas.

O Pai nos entregou a Ele para que tenhamos a vida eterna em abundância. Porém, necessitamos urgentemente escutar Sua voz que fala na intimidade do nosso coração.

Assim fazendo nós também poderemos ficar seguros de que ninguém poderá nos arrebatar da mão do Pai, pois temos um Pastor que nos garante proteção. Não temamos, portanto, o Senhor é o nosso pastor.

Você se considera ovelha do redil de Jesus? Você tem escutado a Sua voz no seu coração, você a tem entendido? O que Ele o tem sugerido nesses tempos atuais? A sua confiança no plano do Pai para a sua vida tem aumentado? De quem você tem seguido os conselhos, de Deus ou dos “gurus” do mundo?

Propósito:

Pai, dá-me um coração de discípulo que se deixa guiar docilmente pelo Mestre Jesus, tornando-se, assim, apto para reconhecer sua condição de Messias de Deus.

Dia 13

A cada novo dia, surgem desafios que precisam ser enfrentados.

Por esse motivo, ninguém pode fechar os olhos para a realidade.

Na vida, existem muitas oportunidades de felicidade, nos negócios, no trabalho, na vida social e no amor.

Mesmo em meio a sofrimentos e dificuldades, é possível encontrar algo positivo.

A cada novo dia, surgem bons motivos para que a vida seja valorizada.

“Mas, como está escrito, ‘o que Deus preparou para os que o amam é algo que os olhos jamais viram, nem os ouvidos ouviram, nem coração algum jamais pressentiu´”. (1Cor 2,9).

 


EVANGELHO DO DIA 18 MAIO 2025 - 5º DOMINGO DA PÁSCOA

  18 maio - Deus amou tanto Maria e a elevou a tamanho grau de santidade que nós nem o conseguimos compreender! (S 212). São José Marello ...