quinta-feira, 3 de julho de 2025

Evangelho do dia 05 julho sábado 2025

 


05 julho Vós estareis no mundo, mas não pertencereis ao mundo, nem o mundo poderá reclamar direito algum sobre vós. Vós vos achareis rodeados pelas perversidades da terra, mas vos conservareis sempre puros e sem mancha. (S 355). São Jose Marello


Mateus 9,14-17
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Então os discípulos de João Batista chegaram perto de Jesus e perguntaram:
- Por que é que nós e os fariseus jejuamos muitas vezes, mas os discípulos do senhor não jejuam?
Jesus respondeu:
- Vocês acham que os convidados de um casamento podem estar tristes enquanto o noivo está com eles? Claro que não! Mas chegará o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; então sim eles vão jejuar!
- Ninguém usa um retalho de pano novo para remendar uma roupa velha; pois o remendo novo encolhe e rasga a roupa velha, aumentando o buraco. Ninguém põe vinho novo em odres velhos. Se alguém fizer isso, os odres rebentam, o vinho se perde, e os odres ficam estragados. Pelo contrário, o vinho novo é posto em odres novos, e assim não se perdem nem os odres nem o vinho.
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Meditação: 

Ninguém põe remendo de pano novo em roupa velha (Mt 9, 16)
A reclamação era porque os discípulos de Jesus não estavam jejuando. Os discípulos de João Batista jejuavam, porque não os seus? Reclamação de fariseu. E Jesus: “Ninguém põe um remendo de pano novo numa roupa velha”. Que roupa velha é essa? Que remendo de pano novo é esse?
Tudo que Jesus estava ensinando era como um pano novo. Sua presença era uma novidade sem precedentes. Seu Evangelho era a roupa nova. São Paulo falou clarinho numa carta: “Tirem essa roupa velha. Vistam-se do homem novo, que renasceu em Cristo”. A roupa velha é o homem velho, o ser humano segundo o pecado, a pessoa humana representada por Adão. Com Jesus, chegou o tempo do homem novo. Nele, qualquer um, qualquer uma que crer renasce, ressurge, é nova criatura. Na segunda carta aos Coríntios, o apóstolo Paulo ensinou: “Quem está em Cristo é nova criatura. Tudo novo. O que era antigo já passou”. Não é mais tempo de roupa velha. É tempo de revestir-se de Cristo, do homem novo, do ressuscitado.
Falando em roupa, vem logo à lembrança aquela história do cidadão que foi tirado da sala da festa porque não estava com a roupa apropriada. Que roupa seria essa? Ainda não tinha se revestido de Cristo. Não estava revestido do homem novo. Não tinha se convertido ao Evangelho do Senhor. Vejam que Evangelho quer dizer boa nova, quase dá pra dizer: roupa nova.
Claro, não dá para por remendo de pano novo em roupa velha. O Evangelho é esse pano novo. O evangelho é o próprio Jesus, nos diz claramente o evangelista João. Querer por remendo de pano novo em roupa velha, sabe o que é? É não entender a novidade do Evangelho que renova e restaura cada um e cada uma e toda a realidade humana. É usar o Evangelho como remendo no seu modo velho de viver. É claro que isso não dá certo.
Acolher Jesus e seu Evangelho é vestir-se com a roupa nova que o Pai da parábola do filho pródigo revestiu seu filho arrependido. Encontrar-se com Jesus, crer nele, aderir ao seu Evangelho é reencontrar a vida nova, a salvação. É vestir a roupa nova. 

João Batista, cujo ministério tinha por finalidade preparar o povo para a chegada do Messias, tinha discípulos que ainda haviam ficado com ele durante o princípio do ministério do Senhor Jesus.

Eles observavam os discípulos do Messias, alguns dos quais também haviam sido de João, e vieram perguntar porque eles não jejuavam como os de João e os fariseus faziam? Era uma crítica, pois o ritual do jejum representava muito para eles.

Para compreendermos melhor o que se passou naquela ocasião, devemos lembrar que João Batista fora ainda um profeta do Velho Testamento, e ele e os seus discípulos ainda estavam presos à lei de Moisés, com seus preceitos e rituais. Ele apresentara o Messias, e foi Este que deu início a uma nova era, ou dispensação, introduzindo o Novo Testamento entre Deus e a humanidade com a propiciação feita com o Seu sangue.

O curto ministério do Messias aqui na terra foi um intervalo durante o qual Ele anunciou o início do Seu reino e preparou os Seus discípulos para a nova dispensação.

Os “filhos das bodas” mencionados na resposta são uma expressão idiomática da época significando os convidados a um casamento. O jejum entre os judeus era um ato de abnegação devido a tristeza e contrição. Assim como os convidados não podem demonstrar tristeza na presença de um noivo no seu casamento, também não era próprio para os discípulos demonstrarem tristeza enquanto o seu Salvador estivesse junto com eles.

Mas haveria ocasião para jejum quando Ele voltasse para o céu, completada a obra de redenção que viera fazer, quando então estaria fisicamente ausente dos seus discípulos.

Não existe um mandamento para jejuar como havia no Velho Testamento. O jejum é encontrado junto com a oração na igreja primitiva, em ocasiões em que a direção de Deus era pedida para a tomada de grandes decisões. Também, nas versões mais antigas, aparece com a oração em 1 Coríntios 4:5. É um ato de abnegação diante de Deus, aprovado aqui pelo Senhor Jesus.

Em seguida o Senhor usa duas ilustrações para mostrar a mudança da dispensação do Velho Testamento para a do Novo Testamento, e para ensinar que os seus princípios não devem ser misturados: Ninguém usa um retalho de pano novo para remendar uma roupa velha; pois o remendo novo encolhe e rasga a roupa velha, aumentando o buraco.

Ninguém põe vinho novo em odres velhos. Se alguém fizer isso, os odres rebentam, o vinho se perde, e os odres ficam estragados. Pelo contrário, o vinho novo é posto em odres novos, e assim não se perdem nem os odres nem o vinho

A utilidade do Velho Testamento, com a lei de Moisés, estava no fim, e o Senhor Jesus não veio para lhe dar continuidade mediante alguns remendos pois estes só podiam piorar a sua situação. O Velho Testamento não podia conter o Evangelho da salvação unicamente mediante a fé na obra redentora de Cristo.

O Senhor Jesus veio para introduzir uma veste totalmente nova, um vinho completamente novo, para substituir de uma só vez o que existia naquela época. O apóstolo João abrevia isso assim “a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo”.

Pelo jejum devemos proclamar que temos fome de Deus e significar que só encontramos sentido para nós na verdadeira liberdade face a tudo que é terreno e material. O nosso coração só encontra felicidade quando repousa em Deus.

Reflexão Apostólica:

No Evangelho notamos que o destaque maior é o jejum. Jesus é questionado por discípulos de João Batista: "Por que jejuamos, nós e os fariseus, ao passo que os teus discípulos não jejuam?".  Isso nos leva a refletir sobre a importância do jejum para a nossa espiritualidade. Principalmente para aqueles que encontram muita dificuldade em se manter puros por causa da idade, e das tentações em sua volta. 
Nós também temos todo direito de nos regalar de vez em quando com um bom prato de nossa preferência, porque ninguém é de ferro. Por outro lado, não podemos esquecer a importância do jejum enquanto temos saúde para isso, e estamos nessa caminhada cheia de tropeços e perigos a cada passo.
O jejum é uma negação de nós mesmos.  É dizer não ao nosso corpo quando ele quer o sim. Fazendo isso, nós teremos mais força para dizer NÃO, quando naquele momento de tentação, o nosso corpo reclama a satisfação do prazer.
Adestrada e treinada, essa fera aparentemente indomável que é a nossa carne, vai obedecer à voz de comando da nossa alma, e com a ajuda de Deus se acalmará, exatamente naquele momento de perigo maior para a manutenção da nossa santidade, e aproximação maior com Deus, para que possamos aproximar as pessoas também de Deus através do nosso sacerdócio.
Vós sois o sal da terá, e o sal não pode estar estragado senão não vai salgar coisa alguma. Mas um jejum não terá tanta força para a nossa santificação se ele não for acompanhado de oração, na qual estaremos não só oferecendo aquele sacrifício a Deus Pai, pelo perdão dos nossos pecados, como também pela conquista das graças que almejamos receber.
Experimente assim que poder, fazer um jejum acompanhado de oração. Você não precisa falar para ninguém que está jejuando, nem ficar com cara de moribundo para que todos tenham pena de você, como faziam os líderes judaicos que Jesus criticou. Comece fazendo meio jejum.
Uma vez por mês você vai almoçar bem tarde, lá pelas quatro ou cinco horas da tarde. Ou, futuramente, ficar sem almoçar, ou se aguentar, sem almoço e sem janta, só com o café da manhã.

Propósito:

Usar o bom senso e o discernimento em todas as ações.

Por mais inteligente sábio e importante que seja, ninguém é tão livre para fazer o que bem entender, sem se importar com os semelhantes.
Cada pessoa tem uma missão a cumprir.
Ao término da jornada, todos serão chamados para a casa do Pai.
De certo modo, estão definitivamente comprometidos com a vida eterna.

A vida terrena é um tempo de salvação.

Dia 05

Em seus ensinamentos, Jesus disse que todos devem se amar e “amar ao próximo como a eles mesmos” (cf Mt 22,39).

Com essas palavras, ele transmitiu o princípio fundamental: antes de amar alguém, é importante amar a si mesmo.

Se houver dúvidas sobre esse aspecto, significa falta de valorização pessoal.

É preciso trabalhar a auto-aceitação; somente assim será possível investir em algo construtivo.

Para ficar bem com os demais, é preciso se sentir satisfeito com você mesmo.

“Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos

uns aos outros”. (Jo 13,34).

 


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