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terça-feira, 25 de maio de 2021

EVANGELHO DO DIA 29 DE MAIO SÁBADO 2021

 29 maio - A santa pureza é guardada pela virtude da humildade, sua irmã. Ah! Ninguém pode ser puro se não for humilde! E a Virgem Santíssima foi enriquecida por uma pureza tão singular e resplandecente porque foi sumamente humilde. (S 358). São Jose Marello

 EVANGELHO DO DIA

Marcos 11,27-33

Depois voltaram para Jerusalém. Quando Jesus estava andando pelo pátio do Templo, chegaram perto dele os chefes dos sacerdotes, os mestres da Lei e os líderes dos judeus que estavam ali e perguntaram:
- Com que autoridade você faz essas coisas? Quem lhe deu autoridade para fazer isso?
Jesus respondeu:
- Eu também vou fazer uma pergunta a vocês. Se me derem a resposta certa, eu direi com que autoridade faço essas coisas. Respondam: quem deu autoridade a João para batizar? Foi Deus ou foram pessoas?
Aí eles começaram a dizer uns aos outros:
- Se dissermos que foi Deus, ele vai perguntar: "Então por que vocês não creram em João?" Mas, se dissermos que foram pessoas, ai de nós!
Eles estavam com medo do povo, pois todos achavam que, de fato, João era profeta. Por isso responderam:
- Não sabemos.
- Então eu também não digo com que autoridade faço essas coisas! - disse Jesus.

Meditação: 

 O Sinédrio era composto por sumos sacerdotes, letrados e anciões. Dessa instituição é que vinha o questionamento: “Jesus, com que autoridade fazes isso? Quem te deu tal autoridade para fazê-lo?” Jesus foi enviado pelo Pai para levar Boas Novas aos pobres.

Portanto sua autoridade provêm do Pai e Jesus a exerce através do serviço aos mais pobres. O Sinédrio que o questiona, tampouco acreditara em João Batista; por outro lado, o povo o considerava um profeta autorizado por Deus.

O profeta é o homem de Deus, sua vida é resposta que surge do escutar a Deus em sua Palavra e no clamor doloroso de seu povo. Esta capacidade de escutar o adentra cada vez mais no conhecimento do projeto que Deus tem, e se consagra a ele servindo aos pobres.

O profeta é chamado a dar toda sua vida para que os pobres vivam. A autoridade não é reconhecida quando as pessoas a vêem como privilégio ou um título, mas quando se torna serviço, doação da própria vida. Assim o fez Jesus, assim devem ser seus discípulos.

Uma das características dos evangelhos é registrar os diversos conflitos provocados pelas elites religiosas de Israel contra Jesus por causa de sua solidariedade e promoção dos marginalizados e oprimidos por estas elites.

Jesus volta ao Templo de Jerusalém depois de, no dia anterior, ter expulsado aqueles que ali comerciavam. Esta ação de Jesus provocou a ira dos chefes do Templo, os quais eram coniventes com este comércio. Jesus está presente entre a multidão de peregrinos que vêm de longe, não como um devoto entre os demais, mas para anunciar-lhes o Reino de Deus, diferenciado do culto interesseiro praticado naquele templo.

Reconhecer a origem divina do batismo de João implica em reconhecer o caráter divino de Jesus, do qual João foi precursor. Diante da negativa dos dirigentes judeus em lhe responder, Jesus também não lhes responde diretamente. Contudo, a seguir, lhes dirigirá a "parábola dos vinhateiros homicidas".

Como Jesus ensina todos os que nele nascem, através do batismo, com Ele caminharão para sempre. O Batismo verdadeiro vem do céu é este que eu estou apresentando ao mundo e a vós, através destas palavras.

Nascemos diferentes, pois nascemos pelo Espírito, depois de sermos batizados com a Santíssima Trindade. Não somos nós que fazemos as palavras que aqui estão sendo postas para o resto da humanidade.

É desse Espírito Santo, que acompanha o trabalho santo por ordem de Deus, enviado por Jesus por conta de um chamado para a apostasia. É triste ver que as pessoas trocaram o Evangelho e o seu caminho, preparado por Deus, por outros "evangelhos" e por caminhos criados por homens ou espíritos. Jesus não abandona aquele que a Ele ama.

Hoje, o Evangelho pede-nos que pensemos com que intenção vemos Jesus. Há quem vá sem fé, sem reconhecer sua autoridade: por isso, «os sumos sacerdotes, os escribas e os anciãos, lhe perguntaram: “Com que autoridade fazes essas coisas? Quem te deu autoridade para fazer isso?”(Mc 11,27-28).

Se não tratamos a Deus na oração, não teremos fé. Mas, como diz são Gregório Magno, «quando insistimos na oração com toda veemência, Deus se detém no nosso coração e recobramos a vista perdida».

 Se tivermos boa disposição, apesar de estar no erro, vendo que a outra pessoa tem razão, acolheremos suas palavras. Se tivermos boa intenção, apesar de arrastar o peso do pecado, quando façamos oração Deus nos fará compreender nossa miséria, para que nos reconciliemos com Ele, pedindo perdão de todo coração e, por meio do sacramento da penitência.

A fé e a oração vão juntas. Diz-nos Santo Agostinho que, «se a fé falta, a oração é inútil. Depois, quando oremos, criemos e oremos para que não falte a fé. A fé produz a oração e, a oração produz também a firmeza da fé».

 Se tivermos boa intenção e, acudimos a Jesus, descobriremos quem é e, entenderemos sua palavra, quando nos pergunte: «O batismo de João era do céu ou dos homens?» (Mc 11,30). Pela fé, sabemos que era do céu e, que sua autoridade vem-lhe do seu Pai, que é Deus e, Dele mesmo porque é a segunda Pessoa da Santíssima Trindade.

Porque sabemos que Jesus é o único salvador do mundo, acudimos a sua Mãe que também é nossa Mãe, para que desejando acolher a palavra e a vida de Jesus, com boa intenção e boa vontade, para ter a paz e a alegria dos filhos de Deus.

 Reflexão Apostólica:

 Jesus operava com sabedoria, porque tinha conhecimento da falsidade daqueles que o inquiriam. Por isso, muitas vezes Ele respondia aos seus interlocutores fazendo-lhes também uma pergunta. Assim, Ele confundia ainda mais àqueles que armavam ciladas contra Ele.

Seria fácil para Jesus dar uma resposta correta, porém Ele sabia que por mais que Ele esclarecesse as dúvidas, eles nunca iriam entendê-Lo, porque Ele falava das coisas que O Pai lhe revelara, coisas que os homens não entendem por si mesmos.

Quantas vezes nós também fazemos perguntas a Jesus e não recebemos as respostas? Quantas vezes nós também abrimos a Bíblia querendo um retorno para as nossas indagações? E sabe por que também isso acontece conosco?

Quantas vezes também nós não queremos responder para não nos comprometer? Com Deus não podemos ser falsos, ele conhece o nosso íntimo, sabe quando queremos nos esconder atrás de falsas desculpas.
 
A sinceridade perante os homens é sempre um bem, não sendo sempre compreendida e reconhecida, contudo não podemos nos esconder e mentir para Deus. O Pai sabe tudo, reconhece o bem que fazemos assim como os nossos pecados.
 
Não devemos ter medo em abrir nosso coração para Deus, nem reconhecer humildemente os nossos pecados, porque ele não nos condena, mas nos mostra a saída e, onde está o bem. Dando- nos compreensão da verdade para que sejamos capazes de sair do erro e mudar de vida.

Porque nós também não entenderemos quando Jesus nos falar de coisas que nós não queremos aceitar porque já temos uma opinião formada e não nos afastamos dela. Porque nós não nos abrimos ao Espírito Santo para compreender os mistérios de Deus e aceitá-Los, porque a mentalidade do mundo ainda é muito poderosa nas nossas ações.

Precisamos desistir das nossas próprias opiniões para que as respostas de Jesus ecoem dentro de nós de uma forma convincente.

Você tem dado abertura ao Espírito Santo para que Ele elucide as suas dúvidas? Quais as perguntas que você tem feito a Jesus? Ele tem respondido? Você tem entendido o que Ele fala? Você é daquelas pessoas que abrem a Palavra esperando logo uma resposta que lhe seja agradável? Você acredita que Deus fala com você?

Propósito:

Senhor, Jesus, tu conheces o íntimo de todos nós, dá-nos a coragem e a liberdade de abrir-nos totalmente a ti para que possamos conhecer a verdade sobre Ti e sobre nós para nos purificar e viver na verdade.

 

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