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domingo, 16 de maio de 2021

evangelho do dia 17 de maio segunda feira 2021

 17 maio - Se devemos declarar excomungado quem ousa diminuir a devoção à Virgem Mãe, por outro lado, devemos multiplicar os nossos esforços para divulgar o seu culto. (S 32). São Jose Marello

 EVANGELHO DO DIA

João 16,29-33

"Os seus discípulos disseram: "Agora, sim, falas abertamente, e não em figuras. Agora vemos que conheces tudo e não precisas que ninguém te faça perguntas. Por isso acreditamos que saíste de junto de Deus!" Jesus respondeu: "Credes agora? Eis que vem a hora, e já chegou, em que vos dispersareis, cada um para seu lado, e me deixareis sozinho. Mas eu não estou só. O Pai está sempre comigo. Eu vos disse estas coisas para que, em mim, tenhais a paz. No mundo tereis aflições. Mas tende coragem! Eu venci o mundo"."  

Meditação: 

Os discípulos percebem que a forma de Jesus se expressar se torna mais clara, agora já não fala somente em linguagem figurada.

 O certo é que não se encontram mais próximos do verdadeiro conhecimento do que quando faziam perguntas ingênuas. “Agora crêem?” expressa certa dúvida sobre a fé dos discípulos, sua fé, ainda que não seja completa, pelo menos não é vacilante. Jesus se manteve sereno porque está seguro de que o Pai não o abandonaria, ainda que seus discípulos o fizessem.

Diante de tudo o que o Senhor já havia lhes revelado os discípulos de Jesus, agora, já afirmavam: “cremos que viestes da parte de Deus”. Eles achavam que já estavam bem firmes na fé, no entanto, Jesus lhes disse: “Credes agora?” Vocês têm certeza disso? “eis que vem a hora em que vos dispersareis, cada um para seu lado, e me deixareis só”.

 O Senhor sabe do que o homem é capaz! Nunca poderemos estar convictos (as), inabaláveis na fé. Às vezes diante de qualquer problema nós sucumbimos.

 Jesus conhece verdadeiramente a nossa humanidade e sabe de que nós somos capazes sem o Seu auxílio, mas no encoraja a vencer o mundo, apesar de todas as tribulações. 

 Jesus proclamou a Sua Vitória, mesmo antes da Sua ressurreição porque Ele sabia em quem podia confiar. “Mas eu não estou só. Porque o Pai está comigo!” Nós também somos vitoriosos, porque já possuímos o Espírito de Jesus.

Sem o Espírito Santo nós agiremos conforme o que Jesus falou sobre os apóstolos: dispersar-nos-emos, nos acovardaremos e não enfrentaremos os desafios, as provas, os testes, que a vida nos impõe. Tenhamos, pois a paz em Jesus. Ele venceu o mundo e, com Ele, nós seremos mais que vencedores, seremos felizes.

No versículo 32 a expressão “se dispersam, cada um para um lado” pode ser percebida como uma advertência da dor que aguarda os cristãos dispersos em um mundo hostil.

 O fato de que a paz possa dar-se junto com a dor, demonstra que não se trata de uma paz no sentido ordinário do mundo, mas a paz brota da fé em Jesus e da adesão ao seu projeto; esta não se ganha sem esforço, pois se alcança através da vitória sobre o mundo.


Se Jesus venceu o mundo, cada discípulo terá que vencê-lo também; conseqüentemente, o mandato a ter animo é muito necessário: recorda à comunidade que seu dever de escolher entre Jesus e o mundo nunca terá fim.

 Não tenha receio, Jesus é o vencedor do mundo, o Espírito Santo o (a) ajudará a vencer as tribulações. Faça um exercício diário na sua vida: peça a ajuda do Espírito Santo antes de decisão, a toda hora, diante de todos os seus empreendimentos.

Reflexão Apostólica:

  Os discípulos crêem ter entendido o que o Mestre lhes ensinou até agora, mas Jesus recorda que será tamanha a contradição e incredulidade que o deixarão só e fugirão covardemente, como bem mostram os evangelhos.

 Muitas vezes fugimos covardemente ante os compromissos assumidos como cristãos no dia do nosso Batismo, porque não entendemos verdadeiramente os ensinamentos de Cristo.

Jesus vê chegar a sua hora do triunfo final do bem sobre o mal deste mundo, da vida sobre a morte. E por isso fala abertamente aos seus discípulos que lhe reconhecem o fato.

 Mas infelizmente não sob o mesmo ponto de vista de Jesus. Assim, vendo a fraqueza, a debilidade, a limitação dos discípulos em apreender a sua mensagem, apesar dos três anos de caminhada com o Mestre da Vida, alerta-os pelo que vai acontecer: eis que vem a hora… em que vos dispersareis, cada um para o seu lado e me deixareis só.

 Que hora é essa? Jesus faz alusão ao processo da sua Paixão e Morte. Abandonado por todos os seus, Ele é condenado, pregado na Cruz  e morre entre os ladrões, deixando-se passar por criminoso mais temido do mundo até mesmo por Barrabás.

Mas porque Ele não está sozinho, seu Pai é testemunha ocular da sua fidelidade garra e coragem, ao terceiro dia Ressuscita dos mortos e dá definitivamente por vencida a morte.

Foi pela Fidelidade, Confiança e Esperança no Deus presente na Sua vida que Cristo jamais desanimou ante os seus algozes.

 Como bom atleta que se prepara para uma maratona observou disciplinadamente as regras, como bom soldado soube ser perseverante e como excelente camponês trabalhou duramente e no final veio a bonança, o triunfo e a vitória.

 O Jesus que tem por perto o seu Pai também está perto de nós. Ele sonda nos nossos passos. Assim como ele confiou a seu Pai e foi atendido assim seremos nós se a Ele confiarmos a nossa causa! Precisamos confiar plenamente no Cristo, que venceu o mundo por sua fidelidade ao Pai e por sua ressurreição.

 Confiar é entregar-se a Ele sem reservas, e por Ele deixar-se guiar. Ele é a luz que ilumina nosso caminhar muitas vezes obscuro e difícil.

 A fé não se confirma pelas manifestações de poder, mas pelas manifestações de amor principalmente entre os pequeninos e fracos. O grande ato de fé é perceber a presença de Jesus entre os pobres e excluídos comunicando-lhes e sustentando-lhes a vida.

 Virá a hora de tristeza, de angústia. Mas ela não prevalecerá sobre nós! Em comparação com o que está para vir na Gloria de Deus não temos como medir. A Gloria que Deus nos reserva é imensamente grande. É incomparável. Aliás tudo está submetido à Cristo.

 Por Ele e com Ele não há situação sem solução. Todos os obstáculos são resolvidos. As contas nos cartórios são sanadas. As dívidas pagas. Problemas grandes ou pequenos se convertem em realizações, felicidade e alegria. O único elemento que Ele exige de nós é: tende fé, coragem! Se assim for, como Eu venci o mundo, vós também comigo sereis vencedores porque eu estou convosco até a consumação dos séculos.

 Qual é nosso compromisso? O ser humano vive submerso na dor, no sofrimento, na morte, causada pelos sistemas injustos que imperam em nossa sociedade. Portanto, nosso compromisso é gerar vida em abundancia, de maneira especial para os que sofrem e não têm esperança alguma.

O Senhor nos convida a termos os mesmos valores que ele praticou, pois Ele venceu o mundo, aqui entendido como o mundo da violência, da injustiça, da corrupção, da morte e de tudo que ela gera.

 O significado de “mundo” que João apresenta engloba todos que estão contra a vida, os que negam por todos os meios o crescimento humano-social da pessoa: é a esses que o Senhor venceu.

Realmente o mundo que vivemos cada vez mais nos apresenta a solidão, a depressão, o medo. Se trabalharmos, temos que nos “acostumar” com a inveja, as perseguições, os “puxões de tapete”; se queremos crescer ou mudar o mundo ao nosso redor e fugir na inércia, precisamos aprender a filtrar os novos adjetivos que surgirão: como “arrogantes”, “prepotentes”, “exibicionistas” (…).

 No trabalho social e comunitário NUNCA teremos sossego, mas em Deus SEMPRE teremos paz. “(…) No mundo vocês vão sofrer; mas tenham coragem. Eu venci o mundo”.

 Talvez esse seja o grande conforto que precisamos ter ao levantar para um novo dia. Nossas discussões comunitárias, no trabalho, na escola, devem nos monitorar e nos fazer crescer. As posições contrárias devem existir para que eu não cometa o pecado de acreditar que estou sempre certo e fazer sempre o que quero e do jeito que quero.

 Ao discutir e apresentar nossas opiniões deve culminar num consenso que seja orientado pela razão. Não podem trazer problemas pessoais com eles, digo isso que por vezes, no nosso dia-a-dia tomamos decisões motivadas ou carregadas de sentimentos pessoais.

 Nossa humanidade às vezes se “desapega” do que Deus quer ai temos algo que chamamos de INTERESSE ÚNICO E PESSOAL.

Agindo assim não desistimos da caminhada, mas passamos a lutar desamparados e sozinhos somos mais susceptíveis as quedas e fracassos.

Propósito:

Pai, fica comigo, assim como estiveste com Jesus, e sê meu protetor quando se levantarem contra mim as forças hostis a teu Reino. E que eu seja capaz de vencê-las! “Espírito Santo, vem, vem – acompanha-me, converte-me, toma a minha vida! Santifica-me consola-me, Espírito Santo vem!”

 Reflexão:

Às vezes, no dia-a-dia, é difícil manter a calma, pois nem sempre os semelhantes estão receptivos e bem-dispostos.
Nesses momentos, é importante pedir que Deus lhe conceda o dom da paciência.
Procure compreender as pessoas, tratando-as com calma e serenidade.

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