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terça-feira, 25 de maio de 2021

Evangelho do dia 26 de maio quarta feira 2021

 26 maio - Paraíso! Ah! que essa palavra nos comunique aquela serenidade de espírito que transparecia no rosto de São Filipe Néri ao pronunciá-la! (L 52). São Jose Marello

 

EVANGELHO DO DIA

Marcos 10,32-45

Naquele tempo, os discípulos estavam a caminho, subindo para Jerusalém. Jesus ia na frente. Os discípulos estavam espantados, e aqueles que iam atrás estavam com medo. Jesus chamou de novo os Doze à parte e começou a dizer-lhes o que estava para acontecer com ele: “Eis que estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do Homem vai ser entregue aos sumos sacerdotes e aos doutores da Lei. Eles o condenarão à morte e o entregarão aos pagãos. Vão zombar dele, cuspir nele, vão torturá-lo e matá-lo. E depois de três dias ele ressuscitará”. Tiago e João, filhos de Zebedeu, foram a Jesus e lhe disseram: “Mestre, queremos que faças por nós o que vamos pedir”. Ele perguntou: “Que quereis que eu vos faça?” Eles responderam: “Deixa-nos sentar um à tua direita e outro à tua esquerda, quando estiveres na tua glória!”
Jesus então lhes disse: “Vós não sabeis o que pedis. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber? Podeis ser batizados com o batismo com que vou ser batizado?” Eles responderam: “Podemos”. E ele lhes disse: “Vós be­bereis o cálice que eu devo beber e sereis batizados com o batismo com que eu devo ser batizado. Mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. É para aqueles a quem foi reservado”.
Quando os outros dez discípulos ouviram isso, indignaram-se com Tiago e João. Jesus os chamou e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações as oprimem e os grandes as tiranizam. Mas, entre vós, não deve ser assim: quem quiser ser grande seja vosso servo; e quem quiser ser o primeiro seja o escravo de todos. Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate para muitos.”

Meditação:

Pela terceira vez Jesus anuncia que a Sua Paixão Morte e ressurreição. A primeira vez que o fez foi em Mc, 8,27-38, a segunda em 9,30-37 e agora em 10,32-45. Todos eles são proclamados ao longo do caminho para Jerusalém a capital da fé judaica. Com a paixão de Jesus ao longo do caminho, podemos compreender e dar razão à nossa fé na pessoa e na missão de Jesus de Nazaré.

A paixão de Jesus está presente nas paixões de tantas pessoas que vivem nas comunidades, nas pastorais e nos movimentos sociais que testemunham radicalmente o projeto libertador de Jesus de Nazaré. Assim, os anúncios da paixão se tornam o centro, o núcleo da fé cristã na perspectiva da ressurreição. A ressurreição de Cristo é a força motivadora para nós superarmos as contradições, as dificuldades e os desafios da caminhada.

Estão subindo para Jerusalém e, embora já saibam qual seria o destino de Jesus, acontece o anuncio: “…o Filho do Homem vai ser entregue aos chefes dos sacerdotes e aos doutores da Lei. Eles condenarão à morte e o entregarão aos pagãos. Vão caçoar dele, cuspir nele, vão torturá-lo e matá-lo. E depois de três dias ele ressuscitará

Esse último anúncio mostrará claramente que o seguimento de Jesus não tem privilégios como pensavam os discípulos, porque a caminhada é marcada não só de glória. Passa pela coragem de deixar tudo para suportar a opção de vida que levará ao longo do caminho. O caminho de Jesus será marcado de rejeição, de perseguição, de luta e de sofrimento. Essas são as condições para se chegar à glória.

E para, definitivamente, mostrar que para segui-lo é preciso muitas vezes ser curado da surdez e da cegueira, estas estavam presentes durante todo o caminho. Por isso estava difícil que os discípulos compreendessem a mensagem de Jesus a respeito da sua paixão como condição de segui-lo.

Portanto, Jesus nos anuncia que o seu seguimento deverá passar pela cruz. Seguimento e cruz são inseparáveis. Porém, os discípulos não compreenderam, e entre si, discutiam quem era o maior (9,34). Jesus mostrará que o maior é aquele que serve, o primeiro deve ser o último, mudando assim, completamente, a lógica da caminhada. Infelizmente os discípulos estavam presos aos velhos moldes de ver a caminhada como um privilégio ao lado de um Messias que iria transformar a presente sociedade. Daí a razão de ser do pedido dos dois irmãos: Quando o senhor sentar-se no trono do seu Reino glorioso, deixe que um de nós se sente à sua direita, e o outro, à sua esquerda.

No entanto, o caminho de Jesus passa pela humildade e pelo serviço. Adverte-nos que a luta pelo poder não mudará a relação opressor e oprimido. A transformação fundamental é o assumir a prática do serviço à vida na comunhão fraterna com os excluídos, na luta pela justiça na sociedade e pela partilha dos bens da criação, retidos nas mãos de minorias opulentas. O caminho é por aí! Esta é minha e tua tarefa.

Reflexão Apostólica:

O evangelho de hoje traz o terceiro anúncio da paixão e, novamente, como nas vezes anteriores, mostra a incoerência dos discípulos (Mc 8,31-33 e Mc 9,30-37). Enquanto Jesus insistia no serviço e na doação entregando sua vida, eles continuavam discutindo os primeiros lugares no Reino, um à direita e outro à esquerda do trono.

Ao que tudo indica, os discípulos continuavam cegos! Sinal de que a ideologia dominante da época tinha penetrado profundamente na mentalidade deles. Apesar da convivência de vários anos com Jesus, eles ainda não tinham renovado sua maneira de ver as coisas. Olhavam para Jesus com o olhar antigo. Queriam uma retribuição pelo fato de seguir a Jesus. 

Jesus reúne os Doze e lhes anuncia com realismo o que vai ocorrer em Jerusalém: as autoridades religiosas e políticas o matarão e depois de três dias ressuscitará.

 

Os filhos de Zebedeu pedem privilégios, não querem aceitar o sofrimento que supõe o seguimento de Jesus. O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate de muitos, é o Servidor, sofredor, não o Messias triunfador.

Não é próprio dos discípulos de Jesus buscar prestigio, poder e riquezas. O discípulo autêntico é o servidor que deve tomar distância das práticas de poder próprias “dos governantes que dominam as nações como se fossem seus donos”.

O caminho da cruz é também o caminho do discípulo, quem busca atalhos, nega-se a amar apaixonadamente como o fez Jesus. Somente ressuscita o que soube dar a vida.

Jesus alguém que poderia facilitar as suas vidas e nem atentavam no fato de que Jesus pudesse passar por dificuldades. Nós também agimos assim, não nos importamos com os meios, queremos apenas receber de Deus a solução para os problemas que precisamos encarar.

Jesus, então, nos dá consciência de como nós devemos assumir o papel de cristãos autênticos. Primeiramente, nos mostra que Ele, o Enviado de Deus, o Messias, o Mestre, também teve que enfrentar os desafios para cumprir a Sua missão.

Depois, ele nos adverte e diz a cada um de nós que pretendemos galgar posição perto de Deus: “vós bebereis o cálice que eu devo beber e sereis batizados com o batismo com que eu devo ser batizado.”

O lugar que o Pai reservou a cada um cabe somente a Ele nos indicar. E o que mais vai chamar a atenção do Pai em nós é que sejamos parecidos com o Seu Filho Jesus o qual veio ao mundo não para ser servido, mas para servir e dar a sua vida por nós Jesus então nos diz: “ Mas, entre vós não deve ser assim: quem quiser ser grande seja vosso servo e quem quiser ser o primeiro seja o escravo de todos”.

O seguimento de Cristo implica em assumir a regra do amor ao próximo. Tudo por amor. O amar nos traz conseqüências que muitas vezes não desejamos, mas só assim, nós poderemos dizer que somos cristãos autênticos.

Você quer ser grande? O que você entende por ser grande, segundo as palavras de Jesus? Você também ousa pedir a Jesus um lugar privilegiado? Você aceita pagar o ônus de ser o primeiro? Você acha que seguir a Jesus é fácil ou difícil? Você tem sido servido pelos outros ou tem servido aos outros?

O Evangelho de hoje nos guia pelos caminhos da sabedoria de DEUS. O SENHOR mostra aos discípulos que não é ELE quem decide o desígnio do homem, mas O PAI. Por isso saibamos reconhecer em nós que o designio de cada um já esta preparado, conforme o desejo daquele que nos enviou.

 

O SENHOR, já sabedor daquele desígnio que o espera, passa a informar o que aconteceria com ELE, preparando os discípulos para sua partida. Nos mostra que também receberemos o mesmo batismo que ELE recebeu e passaremos pelas nossas cruzes cotidianas assim como ELE.

 

O BATISMO DE CRISTO é o ESPÍRITO SANTO e por isso este batismo vem acompanhado de sofrimento por parte de quem o recebe. O PAI é JUSTO e já sabe quem é merecedor de receber este batismo. É por isso que estamos aqui, para aprender com o SENHOR como sermos SANTOS.

 

Vejamos o que nos ensina o SENHOR: "Mas, entre vós, não deve ser assim: quem quiser ser grande seja vosso servo; e quem quiser ser o primeiro seja o escravo de todos. Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate para muitos.”

 

É o que buscamos falando a VERDADE, salvar milhares, o máximo possível, de homens e mulheres com o que escrevemos através do ESPÍRITO SANTO.

 

Não deixemos a SANTA IGREJA em hipótese nenhuma. É o único CAMINHO, deixado pelos APÓSTOLOS. Se enriqueçam enquanto podem com a PALAVRA DE DEUS, os ensinamentos de JESUS e pratiquem esta PALAVRA.

 

Sirvamos a DEUS, pois O PAI lhes serve todos os dias mesmo sem saberdes. Sirvamos a nós mesmos em primeiro lugar com as PALAVRAS SANTAS e depois sirvamos os outros ensinando o que aprendeu. Isso é praticar.

 

Propósito:

Pai, a exemplo de Jesus, transforma-me em servidor de meus semelhantes, e não me deixes ter medo de colocar minha vida a serviço de quem precisa de mim. Fazei, ó Deus, que os acontecimentos deste mundo decorram na paz que desejais, e a vossa Igreja vos possa servir, alegre e tranquila.

 

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