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quarta-feira, 1 de junho de 2016

EVANGELHO DO DIA 4 DE JUNHO SÁBADO

4 de junho sábado - IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA
              
04 de junho É a caridade que deve predominar sobre todas as nossas ações: ela consolida a fé,aumenta a esperança e nos une mais intimamente a Deus. (S 202). São Jose Marello.
Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 2,41-51

"Todos os anos, os pais de Jesus iam a Jerusalém para a festa da Páscoa. Quando completou doze anos, eles foram para a festa... Terminada a festa, enquanto eles voltavam, Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais percebessem... caminharam um dia inteiro. Começaram então a procurá-lo... Mas, como não o encontrassem, voltaram a Jerusalém... Depois de três dias, o encontraram no templo, ...entre os mestres, ouvindo-os e fazendo-lhes perguntas. Todos aqueles que o ouviam ficavam maravilhados com sua inteligência e suas respostas. Quando o viram... sua mãe lhe disse: "Filho, por que agiste assim conosco? Olha, teu pai e eu estávamos... à tua procura!" Ele respondeu: "Por que me procuráveis? Não sabíeis que eu devo estar naquilo que é de meu Pai?" Eles, porém, não compreenderam esta palavra. Jesus desceu, então, com seus pais para Nazaré e era obediente a eles. Sua mãe guardava todas estas coisas no coração." 

1º Meditação: 

Celebrar o Imaculado Coração de Maria é aproximar-se de uma pessoa maravilhosa, espaço onde Deus encontrou total transparência, santidade, beleza e doação total. Mas a nossa Mãe Imaculada não quer só que a admiremos, mas a imitemos procurando viver em total transparência, sinceridade, verdade e santidade diante de Deus e dos Homens.
A Palavra de Deus oferecida para esta celebração leva-nos ao Deus que tem coração, que ama. Ele faz coisas impensáveis para derramar sobre nós o seu amor e a sua misericórdia.
A sua relação conosco e a sua revelação é uma história de amor. Mas, é, sobretudo em Jesus Cristo seu Filho – no Seu Mistério Pascal – que todo o seu amor, jorra abundante e é derramado no coração da humanidade.
Lucas, no início de seu evangelho, com as narrativas de infância, apresenta a presença de Jesus em Jerusalém e, no fim, após a ressurreição, apresenta a recomendação da permanência dos discípulos em Jerusalém (Lc 24,49-52).

Sua intenção teológica é apresentar o cristianismo como um novo Israel, que se irradia a partir da velha Jerusalém. Para os demais evangelistas é a Galiléia, e não Jerusalém, o centro da retomada da missão depois da ressurreição.
Lucas nos conta neste trecho do Evangelho, que Jesus, Maria e José, como faziam todos os anos, foram à festa da Páscoa  em Jerusalém. Jesus já completara doze anos e subiram para comemorá-la com os Judeus.
Depois de três dias, terminada a festa todos que para lá se dirigiram, iniciaram  a viagem de volta à casa e, junto caminhavam José e Maria.
Depois de um dia andado, achando que Jesus vinha caminhando mais atrás, voltaram para procurá-lo e não o acharam e, aflitos, decidiram ir até Jerusalém, novamente, e o foram encontrar numa Sinagoga, sentado em meio aos doutores da Lei , que o ouviam e faziam-lhe perguntas e, ficavam assombrados com sua sabedoria e respostas.
Quando Maria o vê, emocionada, pergunta-lhe :- “ Eis que eu e teu pai  estávamos aflitos procurando-o “. Jesus respondeu-lhes :- “Porque me procuráveis? Não sabíeis que devo preocupar-me com as coisas de meu pai? Eles nada entenderam do que Ele quis dizer-lhes e voltaram para casa.

Assim , agimos nós ainda nestes dias, depois de dois mil anos. Tem muitas coisas que ouvimos que Jesus nos diz, através dos Evangelhos, através das pessoas, através de acontecimentos e, ficamos cegos e surdos, sem procurarmos entender os avisos que recebemos, através do Espírito Santo, que Jesus nos deixou para nos ajudar nos momentos difíceis, nos momentos de tentação, nos momentos de perigo.
Dizemos que cremos em Jesus, cremos na sua divindade, freqüentamos à Missa, participamos daqueles momentos felizes, por termos a magna oportunidade de encontrarmos com Ele e, recebê-lo na santa Eucaristia, onde comemos o seu corpo e bebemos o seu sangue, conforme sua promessa na última ceia que participou com os apóstolos e, que são momentos inesquecíveis e vivos no coração de todos aqueles que crêem em Deus e nas suas verdades, “ Tomai e comei todos vós, isto é o meu corpo, que será entregue por vós! Tomai e bebei isto é meu sangue! , o sangue da nova e eterna aliança que será derramado por vós e por todos em remissão dos pecados.  Fazei isto em memória de mim! “.

Fazer memória é reviver momentos passados e acontecidos em nossa vida, avivando nosso coração  na confirmação da realidade maior que é a presença real de Jesus na Eucaristia.
Este ato de Jesus que deixou os apóstolos espantados, para  que nós em nossos dias, não  pudéssemos duvidar, pois conhecemos também, através dos apóstolos, o que ocorreu após a ressurreição de Jesus
Tudo o que Ele falou, tudo o que Ele prometeu, os discípulos confirmaram no convívio diário que tinham com Ele, até a sua subida aos céus, também presenciada por eles.
Importante que nos atenhamos às palavras de Mateus, Marcos, Lucas, João, Pedro e, Paulo, todos evangelizadores que conviveram  com Ele  Mateus, Pedro, João e,  outros que o seguiram mesmo sem  estar juntos, como Marcos, Lucas e Paulo. E tudo confirmaram sobre a sua vida , a sua morte e sua ressurreição e volta ao pai.

Quando lemos e meditamos as palavras do apóstolo João, ficamos emocionados quando vemos no final do seu Evangelho :- “ Este é o discípulo que dá testemunho de todas estas coisas e as escreveu e sabemos que seu testemunho é verdadeiro. Há , porém muitas outras coisas que Jesus fez e que se fossem escritas uma por uma, nem o mundo inteiro  poderia conter os livros que seriam escritos."

É um testemunho muito forte que João nos deixa, que se nos voltarmos para o modo como ele morreu por acreditar em tudo isso, só podemos Ter a nossa fé aumentada a cada vez que o lermos.
A Fé está muito acima da nossa sabedoria, da nossa razão, da nossa inteligência :- “A Fé é a certeza daquilo que não vemos".

1º Reflexão Apostólica:

Celebrar a festa do Imaculado Coração de Maria é saborear a insondável misericórdia de Deus que quis amar com coração humano, a partir do Coração de Maria de Nazaré.
O Evangelho de Lucas convida-nos a ser discípulos do amor. Convida-nos a subir a Jerusalém para tocarmos os sinais do seu amor, a realização das promessas, a verificarmos a certeza da sua ressurreição ao «terceiro dia», e a comunicá-Lo com entusiasmo e alegria.
Cristo nossa Páscoa é o centro do amor de Deus e da nossa busca, procura, aceitação e compromisso. É a partir daqui que todos nascemos e devemos viver.
Devemos viver na e da fé. E esta fé é tanto mais autêntica quanto mais se compromete em mistério pascal: encontro com Cristo ressuscitado. 
A partir desse Acontecimento a dar a vida, a fazer-se doação. Há, pois, um chamamento à nossa identificação com a Cruz de Cristo, isto é, quando «tiverem passado os dias festivos», os sinais da festa, do entusiasmo e nos parecer ter perdido tudo ou se transformarem os acontecimentos em dor, tristeza e desilusão.
Maria de Nazaré, feliz porque acreditou, aparece como referência do autêntico discípulo que acredita e vive todos os acontecimentos, sobretudo os mais dolorosos e difíceis. Ela vive em confiança e doação total. Ele sabe permanecer e sabe estar de pé na firmeza do poder do amor de Cristo morto e ressuscitado.
Hoje o seu Imaculado Coração é forte sinal para toda a Humanidade. Convite a aceitarmos o amor, a voltarmos ao amor, a dizermos não à tentação e sedução do mundo da violência, da morte, da arrogância e do poder do mal.
Maria é voz de Boa-Nova a anunciar que Cristo está vivo. Ela continua a ser presença da força do mistério pascal de Cristo que vence o pecado e a morte. Na sedução enganosa da construção do mundo à margem do amor de Deus, importa acatar a mensagem do Seu Coração.
Todos aprendemos a amar. É, sobretudo com os pais e na família, a melhor e mais importante universidade, que aprendemos vários sinônimos e sinais do amor.
A Palavra de Deus convida-nos à arte de amar: «Exulto de alegria no Senhor, a minha alma rejubila no Senhor». O salmo traduz a pessoa enamorada que canta a beleza da bondade e misericórdia de Deus, das maravilhas que opera. Maria, no Evangelho, aparece como a mais bela docilidade amorosa diante do projeto de Deus.
Maria quer ensinar-nos a arte mais importante: a arte de amar. Amar é fácil de dizer, mas difícil de viver. Maria vive-a como ninguém.
Ao mostrar o seu Coração Imaculado é, sobretudo a vida que Ela mostra. Ela quer ensinar-nos que o amor repara os pecados, reanima a esperança, leva à vida, une, constrói, perdoa, santifica, defende os pequeninos e liberta os humilhados.
O Seu Coração Imaculado sofre de maneira incalculável tantos crimes, pecados e ofensas. É preciso travar o mal com o amor incondicional a Deus e por Ele a todos os Homens.
O Seu Coração Imaculado é um convite de forma especial a todos os seus filhos para que Deus «brilhe» com mais transparência em todo o seu ser e vida.

Propósito:
Espírito que orienta nossa vida para Deus, ajuda-me a crescer, cada dia, em sabedoria e graça, buscando, como Jesus, adequar minha vida ao querer do Pai.
Clementíssimo Deus, que para salvação de pecadores e refugio de desgraçados, quisestes que o Coração Imaculado de Maria fosse o mais parecido em caridade e misericórdia ao divino Coração de seu Filho Jesus Cristo:
Concedei-nos, pela intercessão e méritos do dulcíssimo e amantíssimo Coração que agora comemoramos, o chegar a sermos semelhantes ao Coração de Jesus.

2º Meditação

A festa do Coração de Maria nos dá a dimensão de um traço essencial na vida cristã: a memória do martírio. Em um mundo que não admite qualquer tipo de dor, muitos de nós temos dificuldade de aceitar essa dimensão de sofrimento da existência humana, porém, são duas realidades que estão intimamente ligadas. A palavra recordar significa literalmente “voltar a colocar algo no coração”.

De fato, a cada momento acrescentamos novas vivencias em nós: memória de alegrias, mas também de feridas que necessitam ser compreendidas e curadas. O evangelho propõe a figura de Maria como aquela que, mesmo em meio ao sofrimento, consegue apaziguar a dor que sente. Nesse sentido, somos convidados a contemplar o testemunho martirial do Coração de Maria.

Ela foi testemunha excepcional da vida, morte e ressurreição de seu filho. O coração de Maria é a sede onde habita a memória do crucificado e, sobretudo, o lugar do encontro para uma humanidade reconciliada na justiça e no amor.

Hoje celebramos a excepcional capacidade desta mulher não só de perdoar os agressores, mas também de conservar o testemunho de justiça e verdade. Nesse sentido, Maria é espelho, consolo e esperança para todos nós. Na dor, no sofrimento, olhe para ela e, com ela, busque um novo sentido para a sua vida.

Maria tem lugar na minha casa, os meus relacionamentos, no meu trabalho? Ela me orienta a "fazer tudo que Jesus disser"?

2º Reflexão Apostólica
"Guardando tudo em seu coração, na meditação e na oração, Maria irá percebendo a missão libertadora e vivificante de seu filho Jesus."

Quem já teve uma filha ou um filho perdido sabe ou entende o desespero de Maria ao perceber que seu menino Jesus não estava mesmo com nenhum dos parentes. Para ela, ele tinha se perdido! É um estado de pânico daqueles que você começa a rezar o Pai Nosso um atrás do outro e não termina nenhum. Pais. Quando saírem com seus pequeninos, principalmente em uma viagem, cuidem bem para que não se percam. Garanto-lhes que é uma experiência horrível!

Mas o Menino Jesus estava bem tranqüilo, dando um verdadeiro show de poder divino aos doutores, os quais estavam de boca aberta, sem entender o que viam, e ouviam. Um menino que sabia tudo. E o pior, sabia mais do que eles. Se de um lado estavam maravilhados, por outro estavam preocupados, pois não suportavam nenhuma concorrência. Eles eram os doutores e então como pode ter surgido alguém que sabe mais do que eles? Ainda mais, esse alguém nada mais era do que uma criança.  E como pode saber tudo aquilo sem ter estudado? Só que não se tratava de um menino qualquer. Ele era homem e Deus.

Pouco ou quase nada sabemos da infância de Jesus. Mas esta passagem é muito rica, dando-nos muitas pistas para refletir.

Jesus, o menino, não foi malcriado ao dar esta resposta à sua mãe. Ele só estava justificando o seu comportamento. Maria, apesar de saber que seu Filho era especial, movida da emoção própria de uma mãe, por um instante ficou sem saber o que dizer depois da resposta do seu querido filho. O evangelista afirma que ela ficou sem entender o porquê daquela resposta.

Nós também não entendemos algumas palavras de Jesus. Confesso que, às vezes, leio o evangelho do dia e fico parado, pensando. Finalmente uma reflexão que eu vou ter de pular, pois não vejo nada para comentar ou refletir nesta passagem.

Só que, como acontece com a Santíssima Trindade, que só pode ser entendida com os olhos da fé, nem sempre entendemos Jesus com a nossa inteligência, mas sim com os olhos da nossa fé, e com a ajuda do Espírito Santo.

Então, eu fecho os olhos, peço ajuda, e a ajuda sempre vem. Aí eu escrevo o que o Espírito de Deus faz brotar em minha mente. Dias depois, leio o que escrevi e penso: Fui eu mesmo quem escreveu isto?

O espanto se justifica porque não sou capaz de escrever nenhum comentário sobre a Palavra de Deus. Eu apenas empresto meus dedos para digitá-los.
Doce coração de Maria, sede nossa salvação!

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